Coletivo da zona leste cria jogo de tabuleiro para ensinar história de SP


Jogo Passeando Pelas Ruas traz informações sobre monumentos, personalidades, ruas e atividades tipicamente paulistanas

Por Priscila Mengue

SÃO PAULO - O jogo está prestes a começar. A peça escolhida para percorrer o tabuleiro não é, contudo, de um formato genérico como costumeiro, mas de uma construção icônica da cidade de São Paulo: Sítio Morrinhos, Capela de São Miguel, Museu do Ipiranga, Edifício Martinelli e Memorial da América Latina

Philippe Artur Reis é um dos criadores do jogo Passeando Pelas Ruas Foto: Werther Santana/Estadão

Com o nome de Passeando Pelas Ruas, a criação é do professor de História Philippe Arthur dos Reis, de 29 anos, da historiadora Renata Geraissati, de 28, e da pedagoga Paloma Reis, de 24. Eles formam um coletivo de mesmo nome, datado de 2014, que realiza passeios guiados semanais e gratuitos em diferentes locais, sempre com saída de São Miguel Paulista, na zona leste.

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“Cada peça leva para uma zona da cidade. A Capela de São Miguel sai da zona oeste até a zona leste”, exemplifica Philippe. Para se movimentar, o jogador precisa acertar uma pergunta sobre uma personalidade, um logradouro, um patrimônio imóvel ou um tipo de entretenimento tipicamente paulistano. 

Um exemplo é uma questão sobre uma cantora de rock nascida na Vila Mariana, cuja resposta é Rita Lee. Outro é sobre uma rua comercial do centro, a 25 de Março. Para Philippe, a brincadeira permite “democratizar” o contato com a memória de São Paulo. “O jogo também é uma forma de pensar o patrimônio além da região central do Município, o que passa despercebido”, aponta. “Tem gente que vai achar difícil porque muita gente não conhece a história da cidade.”

Edifício Martinelli e Capela de São Miguel estão entre as peças do jogo Passeando Pelas Ruas Foto: Werther Santana/Estadão
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Com fomento do Município, o jogo tem tiragem de cem unidades e será majoritariamente distribuído em escolas públicas. Além disso, os criadores também estudam a possibilidade ampliar o número de tabuleiros e peças para comercialização por preço popular. Só que o custo de produção é considerado alto.

O primeiro local a receber o jogo foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Virgílio de Mello Franco, no Jardim Helena, zona leste da cidade. Cerca de 50 professores de diferentes áreas e alguns alunos do EJA participaram de dois passeios de formação, no centro e em São Miguel Paulista. “Temos um projeto chamado ‘Conhecendo São Paulo’, que a ideia é ter contato com a cidade. Este ano, vamos utilizar o jogo, adaptando um pouco para ficar acessível para a molecada de 9, 10 anos”, conta o diretor Edison Silva, de 31 anos. 

 Segundo o diretor, além do conteúdo do jogo em si, esse tipo de atividade também estimula as habilidades cognitivas das crianças. “Permite fazer a leitura do jogo, do lúdico como um recurso de aprendizagem.”

SÃO PAULO - O jogo está prestes a começar. A peça escolhida para percorrer o tabuleiro não é, contudo, de um formato genérico como costumeiro, mas de uma construção icônica da cidade de São Paulo: Sítio Morrinhos, Capela de São Miguel, Museu do Ipiranga, Edifício Martinelli e Memorial da América Latina

Philippe Artur Reis é um dos criadores do jogo Passeando Pelas Ruas Foto: Werther Santana/Estadão

Com o nome de Passeando Pelas Ruas, a criação é do professor de História Philippe Arthur dos Reis, de 29 anos, da historiadora Renata Geraissati, de 28, e da pedagoga Paloma Reis, de 24. Eles formam um coletivo de mesmo nome, datado de 2014, que realiza passeios guiados semanais e gratuitos em diferentes locais, sempre com saída de São Miguel Paulista, na zona leste.

“Cada peça leva para uma zona da cidade. A Capela de São Miguel sai da zona oeste até a zona leste”, exemplifica Philippe. Para se movimentar, o jogador precisa acertar uma pergunta sobre uma personalidade, um logradouro, um patrimônio imóvel ou um tipo de entretenimento tipicamente paulistano. 

Um exemplo é uma questão sobre uma cantora de rock nascida na Vila Mariana, cuja resposta é Rita Lee. Outro é sobre uma rua comercial do centro, a 25 de Março. Para Philippe, a brincadeira permite “democratizar” o contato com a memória de São Paulo. “O jogo também é uma forma de pensar o patrimônio além da região central do Município, o que passa despercebido”, aponta. “Tem gente que vai achar difícil porque muita gente não conhece a história da cidade.”

Edifício Martinelli e Capela de São Miguel estão entre as peças do jogo Passeando Pelas Ruas Foto: Werther Santana/Estadão

Com fomento do Município, o jogo tem tiragem de cem unidades e será majoritariamente distribuído em escolas públicas. Além disso, os criadores também estudam a possibilidade ampliar o número de tabuleiros e peças para comercialização por preço popular. Só que o custo de produção é considerado alto.

O primeiro local a receber o jogo foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Virgílio de Mello Franco, no Jardim Helena, zona leste da cidade. Cerca de 50 professores de diferentes áreas e alguns alunos do EJA participaram de dois passeios de formação, no centro e em São Miguel Paulista. “Temos um projeto chamado ‘Conhecendo São Paulo’, que a ideia é ter contato com a cidade. Este ano, vamos utilizar o jogo, adaptando um pouco para ficar acessível para a molecada de 9, 10 anos”, conta o diretor Edison Silva, de 31 anos. 

 Segundo o diretor, além do conteúdo do jogo em si, esse tipo de atividade também estimula as habilidades cognitivas das crianças. “Permite fazer a leitura do jogo, do lúdico como um recurso de aprendizagem.”

SÃO PAULO - O jogo está prestes a começar. A peça escolhida para percorrer o tabuleiro não é, contudo, de um formato genérico como costumeiro, mas de uma construção icônica da cidade de São Paulo: Sítio Morrinhos, Capela de São Miguel, Museu do Ipiranga, Edifício Martinelli e Memorial da América Latina

Philippe Artur Reis é um dos criadores do jogo Passeando Pelas Ruas Foto: Werther Santana/Estadão

Com o nome de Passeando Pelas Ruas, a criação é do professor de História Philippe Arthur dos Reis, de 29 anos, da historiadora Renata Geraissati, de 28, e da pedagoga Paloma Reis, de 24. Eles formam um coletivo de mesmo nome, datado de 2014, que realiza passeios guiados semanais e gratuitos em diferentes locais, sempre com saída de São Miguel Paulista, na zona leste.

“Cada peça leva para uma zona da cidade. A Capela de São Miguel sai da zona oeste até a zona leste”, exemplifica Philippe. Para se movimentar, o jogador precisa acertar uma pergunta sobre uma personalidade, um logradouro, um patrimônio imóvel ou um tipo de entretenimento tipicamente paulistano. 

Um exemplo é uma questão sobre uma cantora de rock nascida na Vila Mariana, cuja resposta é Rita Lee. Outro é sobre uma rua comercial do centro, a 25 de Março. Para Philippe, a brincadeira permite “democratizar” o contato com a memória de São Paulo. “O jogo também é uma forma de pensar o patrimônio além da região central do Município, o que passa despercebido”, aponta. “Tem gente que vai achar difícil porque muita gente não conhece a história da cidade.”

Edifício Martinelli e Capela de São Miguel estão entre as peças do jogo Passeando Pelas Ruas Foto: Werther Santana/Estadão

Com fomento do Município, o jogo tem tiragem de cem unidades e será majoritariamente distribuído em escolas públicas. Além disso, os criadores também estudam a possibilidade ampliar o número de tabuleiros e peças para comercialização por preço popular. Só que o custo de produção é considerado alto.

O primeiro local a receber o jogo foi a Escola Municipal de Ensino Fundamental Virgílio de Mello Franco, no Jardim Helena, zona leste da cidade. Cerca de 50 professores de diferentes áreas e alguns alunos do EJA participaram de dois passeios de formação, no centro e em São Miguel Paulista. “Temos um projeto chamado ‘Conhecendo São Paulo’, que a ideia é ter contato com a cidade. Este ano, vamos utilizar o jogo, adaptando um pouco para ficar acessível para a molecada de 9, 10 anos”, conta o diretor Edison Silva, de 31 anos. 

 Segundo o diretor, além do conteúdo do jogo em si, esse tipo de atividade também estimula as habilidades cognitivas das crianças. “Permite fazer a leitura do jogo, do lúdico como um recurso de aprendizagem.”

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