Relógio do Conjunto Nacional vai parar


Marco tombado da Avenida Paulista, sistema deve ter manutenção, hoje paga por uma instituição financeira, paralisada em fevereiro

Por Luisa Alcalde

Marco na paisagem urbana da capital, o relógio que está há 49 anos no topo do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, região central, já tem data para ser desligado: fevereiro.Quem mantém o equipamento funcionando há 35 anos é o Itaú. Em troca, o banco exibiu ali durante todos esses anos sua marca, ao custo de R$ 350 mil mensais pagos ao condomínio. Só que a instituição entrou na Justiça para cancelar o contrato publicitário, depois que a Prefeitura entendeu que o letreiro fere a Lei Cidade Limpa. Por esse motivo, o Itaú já foi autuado cinco vezes. A última multa foi dada há duas semanas - as infrações já somam R$ 19 milhões.Desde setembro, o banco começou a retirar o logo de cima da estrutura metálica que pertence ao condomínio. Em fevereiro, quando a obra for concluída, o relógio será apagado - porque a empresa que faz a manutenção do relógio, também paga pelo banco, já foi comunicada de que o contrato será rescindido.Dessa forma, a estrutura metálica, o relógio e o termômetro no topo do edifício passarão a ser responsabilidade do condomínio, dono do espaço. À Prefeitura, cabe fiscalizar se não oferecem riscos e se a manutenção está sendo feita. Isso porque os três equipamentos são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). A pendência sobre o futuro do relógio começou em setembro de 2010, quando a Prefeitura notificou pela primeira vez o banco de que a publicidade deveria ser retirada, o que só começou a acontecer há dois meses, segundo um executivo do banco que pediu anonimato, porque o Itaú teve de entrar na Justiça para poder entrar no Conjunto."Só exigimos que nos mostrassem o projeto da obra, feito por engenheiros, porque é uma intervenção complexa que vai levar meses e não podíamos colocar a população em risco", afirma a síndica do Conjunto Nacional, Vilma Paremezza, que já pensa em oferecer o espaço ao mercado. "Quem sabe não aparecem outros interessados?", disse. Sem acordo. Em junho, o Itaú havia firmado um pré-acordo com a Prefeitura para retirar sua logomarca do relógio e sinalizado a intenção de continuar pagando a manutenção do equipamento pelos próximos três anos. O custo mensal pela manutenção do relógio é de R$ 80 mil. A ideia, na época, era modernizar o equipamento. As lâmpadas de néon seriam trocadas por LED e a manutenção baixaria para R$ 20 mil. Mas o condomínio e o banco não chegaram a um acordo e hoje discutem na Justiça a rescisão do contrato.

Marco na paisagem urbana da capital, o relógio que está há 49 anos no topo do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, região central, já tem data para ser desligado: fevereiro.Quem mantém o equipamento funcionando há 35 anos é o Itaú. Em troca, o banco exibiu ali durante todos esses anos sua marca, ao custo de R$ 350 mil mensais pagos ao condomínio. Só que a instituição entrou na Justiça para cancelar o contrato publicitário, depois que a Prefeitura entendeu que o letreiro fere a Lei Cidade Limpa. Por esse motivo, o Itaú já foi autuado cinco vezes. A última multa foi dada há duas semanas - as infrações já somam R$ 19 milhões.Desde setembro, o banco começou a retirar o logo de cima da estrutura metálica que pertence ao condomínio. Em fevereiro, quando a obra for concluída, o relógio será apagado - porque a empresa que faz a manutenção do relógio, também paga pelo banco, já foi comunicada de que o contrato será rescindido.Dessa forma, a estrutura metálica, o relógio e o termômetro no topo do edifício passarão a ser responsabilidade do condomínio, dono do espaço. À Prefeitura, cabe fiscalizar se não oferecem riscos e se a manutenção está sendo feita. Isso porque os três equipamentos são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). A pendência sobre o futuro do relógio começou em setembro de 2010, quando a Prefeitura notificou pela primeira vez o banco de que a publicidade deveria ser retirada, o que só começou a acontecer há dois meses, segundo um executivo do banco que pediu anonimato, porque o Itaú teve de entrar na Justiça para poder entrar no Conjunto."Só exigimos que nos mostrassem o projeto da obra, feito por engenheiros, porque é uma intervenção complexa que vai levar meses e não podíamos colocar a população em risco", afirma a síndica do Conjunto Nacional, Vilma Paremezza, que já pensa em oferecer o espaço ao mercado. "Quem sabe não aparecem outros interessados?", disse. Sem acordo. Em junho, o Itaú havia firmado um pré-acordo com a Prefeitura para retirar sua logomarca do relógio e sinalizado a intenção de continuar pagando a manutenção do equipamento pelos próximos três anos. O custo mensal pela manutenção do relógio é de R$ 80 mil. A ideia, na época, era modernizar o equipamento. As lâmpadas de néon seriam trocadas por LED e a manutenção baixaria para R$ 20 mil. Mas o condomínio e o banco não chegaram a um acordo e hoje discutem na Justiça a rescisão do contrato.

Marco na paisagem urbana da capital, o relógio que está há 49 anos no topo do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, região central, já tem data para ser desligado: fevereiro.Quem mantém o equipamento funcionando há 35 anos é o Itaú. Em troca, o banco exibiu ali durante todos esses anos sua marca, ao custo de R$ 350 mil mensais pagos ao condomínio. Só que a instituição entrou na Justiça para cancelar o contrato publicitário, depois que a Prefeitura entendeu que o letreiro fere a Lei Cidade Limpa. Por esse motivo, o Itaú já foi autuado cinco vezes. A última multa foi dada há duas semanas - as infrações já somam R$ 19 milhões.Desde setembro, o banco começou a retirar o logo de cima da estrutura metálica que pertence ao condomínio. Em fevereiro, quando a obra for concluída, o relógio será apagado - porque a empresa que faz a manutenção do relógio, também paga pelo banco, já foi comunicada de que o contrato será rescindido.Dessa forma, a estrutura metálica, o relógio e o termômetro no topo do edifício passarão a ser responsabilidade do condomínio, dono do espaço. À Prefeitura, cabe fiscalizar se não oferecem riscos e se a manutenção está sendo feita. Isso porque os três equipamentos são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). A pendência sobre o futuro do relógio começou em setembro de 2010, quando a Prefeitura notificou pela primeira vez o banco de que a publicidade deveria ser retirada, o que só começou a acontecer há dois meses, segundo um executivo do banco que pediu anonimato, porque o Itaú teve de entrar na Justiça para poder entrar no Conjunto."Só exigimos que nos mostrassem o projeto da obra, feito por engenheiros, porque é uma intervenção complexa que vai levar meses e não podíamos colocar a população em risco", afirma a síndica do Conjunto Nacional, Vilma Paremezza, que já pensa em oferecer o espaço ao mercado. "Quem sabe não aparecem outros interessados?", disse. Sem acordo. Em junho, o Itaú havia firmado um pré-acordo com a Prefeitura para retirar sua logomarca do relógio e sinalizado a intenção de continuar pagando a manutenção do equipamento pelos próximos três anos. O custo mensal pela manutenção do relógio é de R$ 80 mil. A ideia, na época, era modernizar o equipamento. As lâmpadas de néon seriam trocadas por LED e a manutenção baixaria para R$ 20 mil. Mas o condomínio e o banco não chegaram a um acordo e hoje discutem na Justiça a rescisão do contrato.

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