Santos, a cidade nº 1 na melhor idade


Estudo considera município litorâneo o melhor para se viver no País quando se passou dos 60

Por Luiz Alexandre Souza Ventura
De Minas para o mar. 'O céu ainda está clareando e já estou na praia', conta Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos Foto: DAVI RIBEIRO / ESTADAO

As caminhadas à beira-mar, nas primeiras horas da manhã, são sagradas para Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos. “O céu ainda está clareando e já estou na praia”, comenta a aposentada, que nasceu em Coronel Xavier Chaves, na região de São João Del Rei - a 174 quilômetros de Belo Horizonte (MG) -, e mora em Santos, no litoral sul paulista, desde 1997.

Maria conheceu o município paulista muito tempo antes de deixar para trás a terra natal. “Toda vida gostei daqui”, diz. Ela faz parte de uma população que encontrou na Baixada Santista muitas qualidades para uma vida saudável.

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Andar na praia é certamente a atividade mais praticada, mas outros detalhes atraem cada vez mais a atenção de mulheres e homens, representantes da geração sênior - ou a terceira idade -, que busca bem-estar. Atualmente, entre os 434.359 habitantes de Santos, 80.353 têm mais de 60 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos, a exemplo de Maria do Rosário, decidiram carregar “mala e cuia” para aproveitar o que a cidade oferece.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) - iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) - considerou Santos a melhor cidade no Brasil para se viver após os 60 anos. Florianópolis, Porto Alegre, Niterói, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Jundiaí, Americana, Vitória e Campinas também estão na lista. O estudo usou uma metodologia inédita, com o cruzamento de 63 indicadores divididos em sete variáveis (indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho, cultura e engajamento), de 498 cidades brasileiras de grande e pequeno porte, avaliando até o clima. 

O trabalho durou 14 meses, de julho de 2015 a setembro de 2016. “Um dos principais objetivos da pesquisa é mostrar ao gestor público que a cidade tem qualidades, mas também pode melhorar em muitos aspectos”, explica Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

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Santos teve destaque na economia por apresentar um pequeno porcentual da população com baixa renda, também pela elevada nota em cultura e engajamento e por ser uma das cinco com melhor nota em bem-estar. “O fato de Santos liderar o ranking não significa que a cidade não tem problemas”, afirma Leitão. “A desigualdade na distribuição de renda é um fator que merece atenção. E, uma vez que o município é líder no índice de envelhecimento, é necessário ampliar a oferta de condomínios residenciais para idosos”, diz o gerente.

Três rankings foram elaborados. Um para o envelhecimento da população em geral, outro para pessoas com idade entre 60 e 75 anos e o terceiro para aquelas acima de 75 anos. Para Ana Bianca Flores Ciarlini, coordenadora de Políticas da Pessoa Idosa da Prefeitura de Santos, não é surpresa que a cidade esteja no topo dessa lista, mas sim fruto de um trabalho voltado especificamente para essa população. “Nós temos diversos programas e ações instaladas em várias secretarias, centros de convivência com atividades ao longo de todo o dia e o Espaço do Idoso, onde oferecemos 30 modalidades. O atendimento foi ampliado neste mês e passamos a receber mil pessoas diariamente”, diz a coordenadora.

A base, explica Ana Bianca, é o conceito do envelhecimento ativo. “Abrimos vagas para cursos de educação financeira, fotografia, arteterapia e outras disciplinas. A cidade mantém atividades esportivas na praia, principalmente na água, e também nos postos dos bombeiros ao longo da orla. E estamos elaborado uma pesquisa sobre o trabalho de mindfulness (técnica de meditação).”

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As 25 cidades melhores (e as 25 piores) para envelhecer no Brasil

1 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
2 | 53

AS PIORES: 20 - Mossoró (RN)

Foto: Gildo Bento/Ministério do Turismo
3 | 53

AS PIORES: 2 - Ananindeua (PA)

Foto: REUTERS/Paulo Santos
4 | 53

AS MELHORES: 19 - São Paulo (SP)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
5 | 53

AS MELHORES: 5 - São José do Rio Preto (SP)

Foto: Paulo Magri/SMCS
6 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Mike Blake
7 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS / Christian Hartmann
8 | 53

AS PIORES: 25 - Olinda (PE)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 53

AS PIORES: 24 - Itabuna (BA)

Foto: Wilson Oliveira/Prefeitura de Itabuna
10 | 53

AS PIORES: 23 - Parnamirim (RN)

Foto: Werther Santana/Estadão
11 | 53

AS PIORES: 22 - Juazeiro do Norte (CE)

Foto: Leonencio Nossa/Estadão
12 | 53

AS PIORES: 21 - Ribeirão das Neves (MG)

Foto: Fronteira/Wikimedia Commons
13 | 53

AS PIORES: 19 - Maceió (AL)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
14 | 53

AS PIORES: 18 - Itaquaquecetuba (SP)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
15 | 53

AS PIORES: 17 - Paulista (PE)

Foto: Google Street View/Reprodução
16 | 53

AS PIORES: 16 - Vitória da Conquista (Bahia)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
17 | 53

AS PIORES: 15 - Petrolina (PE)

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
18 | 53

AS PIORES: 14- Feira de Santana (BA)

Foto: Claudionor Junior /AE
19 | 53

AS PIORES: 13 - Magé (RJ)

Foto: MARCOS DE PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
20 | 53

AS PIORES: 12 - Macapá (AP)

Foto: JB NETO / AE
21 | 53

AS PIORES: 11 - Belford Roxo (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
22 | 53

AS PIORES: 10 - Jaboatão dos Guararapes

Foto: Leo Caldas/Estadão
23 | 53

AS PIORES: 9 - Macaranaú (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
24 | 53

AS PIORES: 8 - Santarém (PA)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
25 | 53

AS PIORES: 7 - Juazeiro (BA)

Foto: José Patrício/Estadão
26 | 53

AS PIORES: 6 - Camaçari (BA)

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
27 | 53

AS PIORES: 5 - Arapiraca (AL)

Foto: Alana Rizzo/Estadão
28 | 53

AS PIORES: 4 - Caucaia (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
29 | 53

AS PIORES: 3 - Cabo de Santo Agostinho (PE)

Foto: Leo Caldas/Estadão
30 | 53

AS PIORES: 1 - Marabá (PA)

Foto: DIDA SAMPAIO/AE
31 | 53

AS MELHORES: 25 - Araçatuba (SP)

Foto: Chico Siqueira/Estadão
32 | 53

AS MELHORES: 24 - Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
33 | 53

AS MELHORES: 23 - Londrina (PR)

Foto: Wilson Vieira/Ministério do Turismo
34 | 53

AS MELHORES: 22 - Marília (SP)

Foto: Wilson Ruiz/Prefeitura de Marília
35 | 53

AS MELHORES: 21 - Passo Fundo (RS)

Foto: Alex Borgamann/Prefeitura de Passo Fundo
36 | 53

AS MELHORES: 20 - Santo André (SP)

Foto: Hélvio Romero/Estadão
37 | 53

AS MELHORES: 18 - Maringá (PR)

Foto: Camila Mariani/Prefeitura de Maringá
38 | 53

Belo Horizonte

Foto: Acervo/Belotur
39 | 53

AS MELHORES:16 - São Carlos (SP)

Foto: Masaki Kawabata Neto/Usp Imagens
40 | 53

AS MELHORES: 15 - Araraquara (SP)

Foto: Sérgio Pierri/Prefeitura de Araraquara
41 | 53

AS MELHORES: 14 - Bauru (SP)

Foto: Ricardo Ursulino/Prefeitura de Bauru
42 | 53

AS MELHORES: 13 - Curitiba (PR)

Foto: Orlando Kissner/Prefeitura de Curitiba
43 | 53

AS MELHORES: 12 - Presidente Prudente (SP)

Foto: Jonne Roriz/Estadão
44 | 53

AS MELHORES: 11 - Blumenau (SC)

Foto: Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau
45 | 53

Campinas

Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
46 | 53

Vitória

Foto: Elizabeth Nader/Prefeitura de Vitória
47 | 53

AS MELHORES: 8 - Americana (SP)

Foto: Marília Pierre/Prefeitura de Americana
48 | 53

AS MELHORES: 7 - Jundiaí (SP)

Foto: Arquivo/Prefeitura Municipal de Jundiaí
49 | 53

AS MELHORES: 6 - Ribeirão Preto (SP)

Foto: Celio Messias/Estadão
50 | 53

AS MELHORES: 4 - Niterói (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
51 | 53

Porto Alegre

Foto: Brayan Martins/PMPA
52 | 53

AS MELHORES: 2 - Florianópolis (SC)

Foto: JB Neto/Estadão
53 | 53

AS MELHORES: 1 - Santos (SP)

Foto: José Patrício/Estadão

Opções. Qualidade de vida nem sempre precisa estar diretamente ligada ao que você gasta, ou investe, para manter um bom padrão de vida. Para a aposentada Mariza Pereira de Castro, de 72 anos, que nasceu em Santos e trabalha como auxiliar de secretaria na Universidade Santa Cecília (Unisanta), tirar o máximo proveito dos equipamentos públicos é uma forma inteligente de usufruir o que a cidade oferece sem pagar mais por isso. “Aqui tem muita coisa grátis que podemos aproveitar, como shows na Concha Acústica, apresentação de chorinho em frente ao Aquário Municipal, exposições e apresentações na Pinacoteca Benedito Calixto e o cinema do Posto 4. Penso que existem muitas oportunidades para diversão sem gasto”, afirma.

Já o motorista aposentado Paulo Deolindo Apolinário, de 74 anos, destaca os serviços de saúde e transporte. Após deixar ainda jovem o município de Luisiânia, no interior paulista, onde nasceu, e trabalhar a maior parte da vida em São Paulo, ele foi convencido pelos filhos a morar na praia. “Cheguei em Santos há seis anos e não penso em sair daqui.”

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A rotina diária de Apolinário é agitada. “Ir somente à praia enjoa, então, eu participo de todas as atividades que a Prefeitura fornece. Faço exercícios, danço, sou voluntário em projetos municipais, vou muito aos clubes, principalmente ao Rebouças e ao Espaço do Idoso”, diz. “Só falta aqui um espaço maior para bailes, para quem gosta de dançar.” Ele elogia o transporte público e os serviços de saúde. “Uso tudo público.”

De Minas para o mar. 'O céu ainda está clareando e já estou na praia', conta Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos Foto: DAVI RIBEIRO / ESTADAO

As caminhadas à beira-mar, nas primeiras horas da manhã, são sagradas para Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos. “O céu ainda está clareando e já estou na praia”, comenta a aposentada, que nasceu em Coronel Xavier Chaves, na região de São João Del Rei - a 174 quilômetros de Belo Horizonte (MG) -, e mora em Santos, no litoral sul paulista, desde 1997.

Maria conheceu o município paulista muito tempo antes de deixar para trás a terra natal. “Toda vida gostei daqui”, diz. Ela faz parte de uma população que encontrou na Baixada Santista muitas qualidades para uma vida saudável.

Andar na praia é certamente a atividade mais praticada, mas outros detalhes atraem cada vez mais a atenção de mulheres e homens, representantes da geração sênior - ou a terceira idade -, que busca bem-estar. Atualmente, entre os 434.359 habitantes de Santos, 80.353 têm mais de 60 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos, a exemplo de Maria do Rosário, decidiram carregar “mala e cuia” para aproveitar o que a cidade oferece.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) - iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) - considerou Santos a melhor cidade no Brasil para se viver após os 60 anos. Florianópolis, Porto Alegre, Niterói, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Jundiaí, Americana, Vitória e Campinas também estão na lista. O estudo usou uma metodologia inédita, com o cruzamento de 63 indicadores divididos em sete variáveis (indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho, cultura e engajamento), de 498 cidades brasileiras de grande e pequeno porte, avaliando até o clima. 

O trabalho durou 14 meses, de julho de 2015 a setembro de 2016. “Um dos principais objetivos da pesquisa é mostrar ao gestor público que a cidade tem qualidades, mas também pode melhorar em muitos aspectos”, explica Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Santos teve destaque na economia por apresentar um pequeno porcentual da população com baixa renda, também pela elevada nota em cultura e engajamento e por ser uma das cinco com melhor nota em bem-estar. “O fato de Santos liderar o ranking não significa que a cidade não tem problemas”, afirma Leitão. “A desigualdade na distribuição de renda é um fator que merece atenção. E, uma vez que o município é líder no índice de envelhecimento, é necessário ampliar a oferta de condomínios residenciais para idosos”, diz o gerente.

Três rankings foram elaborados. Um para o envelhecimento da população em geral, outro para pessoas com idade entre 60 e 75 anos e o terceiro para aquelas acima de 75 anos. Para Ana Bianca Flores Ciarlini, coordenadora de Políticas da Pessoa Idosa da Prefeitura de Santos, não é surpresa que a cidade esteja no topo dessa lista, mas sim fruto de um trabalho voltado especificamente para essa população. “Nós temos diversos programas e ações instaladas em várias secretarias, centros de convivência com atividades ao longo de todo o dia e o Espaço do Idoso, onde oferecemos 30 modalidades. O atendimento foi ampliado neste mês e passamos a receber mil pessoas diariamente”, diz a coordenadora.

A base, explica Ana Bianca, é o conceito do envelhecimento ativo. “Abrimos vagas para cursos de educação financeira, fotografia, arteterapia e outras disciplinas. A cidade mantém atividades esportivas na praia, principalmente na água, e também nos postos dos bombeiros ao longo da orla. E estamos elaborado uma pesquisa sobre o trabalho de mindfulness (técnica de meditação).”

As 25 cidades melhores (e as 25 piores) para envelhecer no Brasil

1 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
2 | 53

AS PIORES: 20 - Mossoró (RN)

Foto: Gildo Bento/Ministério do Turismo
3 | 53

AS PIORES: 2 - Ananindeua (PA)

Foto: REUTERS/Paulo Santos
4 | 53

AS MELHORES: 19 - São Paulo (SP)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
5 | 53

AS MELHORES: 5 - São José do Rio Preto (SP)

Foto: Paulo Magri/SMCS
6 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Mike Blake
7 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS / Christian Hartmann
8 | 53

AS PIORES: 25 - Olinda (PE)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 53

AS PIORES: 24 - Itabuna (BA)

Foto: Wilson Oliveira/Prefeitura de Itabuna
10 | 53

AS PIORES: 23 - Parnamirim (RN)

Foto: Werther Santana/Estadão
11 | 53

AS PIORES: 22 - Juazeiro do Norte (CE)

Foto: Leonencio Nossa/Estadão
12 | 53

AS PIORES: 21 - Ribeirão das Neves (MG)

Foto: Fronteira/Wikimedia Commons
13 | 53

AS PIORES: 19 - Maceió (AL)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
14 | 53

AS PIORES: 18 - Itaquaquecetuba (SP)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
15 | 53

AS PIORES: 17 - Paulista (PE)

Foto: Google Street View/Reprodução
16 | 53

AS PIORES: 16 - Vitória da Conquista (Bahia)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
17 | 53

AS PIORES: 15 - Petrolina (PE)

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
18 | 53

AS PIORES: 14- Feira de Santana (BA)

Foto: Claudionor Junior /AE
19 | 53

AS PIORES: 13 - Magé (RJ)

Foto: MARCOS DE PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
20 | 53

AS PIORES: 12 - Macapá (AP)

Foto: JB NETO / AE
21 | 53

AS PIORES: 11 - Belford Roxo (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
22 | 53

AS PIORES: 10 - Jaboatão dos Guararapes

Foto: Leo Caldas/Estadão
23 | 53

AS PIORES: 9 - Macaranaú (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
24 | 53

AS PIORES: 8 - Santarém (PA)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
25 | 53

AS PIORES: 7 - Juazeiro (BA)

Foto: José Patrício/Estadão
26 | 53

AS PIORES: 6 - Camaçari (BA)

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
27 | 53

AS PIORES: 5 - Arapiraca (AL)

Foto: Alana Rizzo/Estadão
28 | 53

AS PIORES: 4 - Caucaia (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
29 | 53

AS PIORES: 3 - Cabo de Santo Agostinho (PE)

Foto: Leo Caldas/Estadão
30 | 53

AS PIORES: 1 - Marabá (PA)

Foto: DIDA SAMPAIO/AE
31 | 53

AS MELHORES: 25 - Araçatuba (SP)

Foto: Chico Siqueira/Estadão
32 | 53

AS MELHORES: 24 - Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
33 | 53

AS MELHORES: 23 - Londrina (PR)

Foto: Wilson Vieira/Ministério do Turismo
34 | 53

AS MELHORES: 22 - Marília (SP)

Foto: Wilson Ruiz/Prefeitura de Marília
35 | 53

AS MELHORES: 21 - Passo Fundo (RS)

Foto: Alex Borgamann/Prefeitura de Passo Fundo
36 | 53

AS MELHORES: 20 - Santo André (SP)

Foto: Hélvio Romero/Estadão
37 | 53

AS MELHORES: 18 - Maringá (PR)

Foto: Camila Mariani/Prefeitura de Maringá
38 | 53

Belo Horizonte

Foto: Acervo/Belotur
39 | 53

AS MELHORES:16 - São Carlos (SP)

Foto: Masaki Kawabata Neto/Usp Imagens
40 | 53

AS MELHORES: 15 - Araraquara (SP)

Foto: Sérgio Pierri/Prefeitura de Araraquara
41 | 53

AS MELHORES: 14 - Bauru (SP)

Foto: Ricardo Ursulino/Prefeitura de Bauru
42 | 53

AS MELHORES: 13 - Curitiba (PR)

Foto: Orlando Kissner/Prefeitura de Curitiba
43 | 53

AS MELHORES: 12 - Presidente Prudente (SP)

Foto: Jonne Roriz/Estadão
44 | 53

AS MELHORES: 11 - Blumenau (SC)

Foto: Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau
45 | 53

Campinas

Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
46 | 53

Vitória

Foto: Elizabeth Nader/Prefeitura de Vitória
47 | 53

AS MELHORES: 8 - Americana (SP)

Foto: Marília Pierre/Prefeitura de Americana
48 | 53

AS MELHORES: 7 - Jundiaí (SP)

Foto: Arquivo/Prefeitura Municipal de Jundiaí
49 | 53

AS MELHORES: 6 - Ribeirão Preto (SP)

Foto: Celio Messias/Estadão
50 | 53

AS MELHORES: 4 - Niterói (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
51 | 53

Porto Alegre

Foto: Brayan Martins/PMPA
52 | 53

AS MELHORES: 2 - Florianópolis (SC)

Foto: JB Neto/Estadão
53 | 53

AS MELHORES: 1 - Santos (SP)

Foto: José Patrício/Estadão

Opções. Qualidade de vida nem sempre precisa estar diretamente ligada ao que você gasta, ou investe, para manter um bom padrão de vida. Para a aposentada Mariza Pereira de Castro, de 72 anos, que nasceu em Santos e trabalha como auxiliar de secretaria na Universidade Santa Cecília (Unisanta), tirar o máximo proveito dos equipamentos públicos é uma forma inteligente de usufruir o que a cidade oferece sem pagar mais por isso. “Aqui tem muita coisa grátis que podemos aproveitar, como shows na Concha Acústica, apresentação de chorinho em frente ao Aquário Municipal, exposições e apresentações na Pinacoteca Benedito Calixto e o cinema do Posto 4. Penso que existem muitas oportunidades para diversão sem gasto”, afirma.

Já o motorista aposentado Paulo Deolindo Apolinário, de 74 anos, destaca os serviços de saúde e transporte. Após deixar ainda jovem o município de Luisiânia, no interior paulista, onde nasceu, e trabalhar a maior parte da vida em São Paulo, ele foi convencido pelos filhos a morar na praia. “Cheguei em Santos há seis anos e não penso em sair daqui.”

A rotina diária de Apolinário é agitada. “Ir somente à praia enjoa, então, eu participo de todas as atividades que a Prefeitura fornece. Faço exercícios, danço, sou voluntário em projetos municipais, vou muito aos clubes, principalmente ao Rebouças e ao Espaço do Idoso”, diz. “Só falta aqui um espaço maior para bailes, para quem gosta de dançar.” Ele elogia o transporte público e os serviços de saúde. “Uso tudo público.”

De Minas para o mar. 'O céu ainda está clareando e já estou na praia', conta Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos Foto: DAVI RIBEIRO / ESTADAO

As caminhadas à beira-mar, nas primeiras horas da manhã, são sagradas para Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos. “O céu ainda está clareando e já estou na praia”, comenta a aposentada, que nasceu em Coronel Xavier Chaves, na região de São João Del Rei - a 174 quilômetros de Belo Horizonte (MG) -, e mora em Santos, no litoral sul paulista, desde 1997.

Maria conheceu o município paulista muito tempo antes de deixar para trás a terra natal. “Toda vida gostei daqui”, diz. Ela faz parte de uma população que encontrou na Baixada Santista muitas qualidades para uma vida saudável.

Andar na praia é certamente a atividade mais praticada, mas outros detalhes atraem cada vez mais a atenção de mulheres e homens, representantes da geração sênior - ou a terceira idade -, que busca bem-estar. Atualmente, entre os 434.359 habitantes de Santos, 80.353 têm mais de 60 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos, a exemplo de Maria do Rosário, decidiram carregar “mala e cuia” para aproveitar o que a cidade oferece.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) - iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) - considerou Santos a melhor cidade no Brasil para se viver após os 60 anos. Florianópolis, Porto Alegre, Niterói, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Jundiaí, Americana, Vitória e Campinas também estão na lista. O estudo usou uma metodologia inédita, com o cruzamento de 63 indicadores divididos em sete variáveis (indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho, cultura e engajamento), de 498 cidades brasileiras de grande e pequeno porte, avaliando até o clima. 

O trabalho durou 14 meses, de julho de 2015 a setembro de 2016. “Um dos principais objetivos da pesquisa é mostrar ao gestor público que a cidade tem qualidades, mas também pode melhorar em muitos aspectos”, explica Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Santos teve destaque na economia por apresentar um pequeno porcentual da população com baixa renda, também pela elevada nota em cultura e engajamento e por ser uma das cinco com melhor nota em bem-estar. “O fato de Santos liderar o ranking não significa que a cidade não tem problemas”, afirma Leitão. “A desigualdade na distribuição de renda é um fator que merece atenção. E, uma vez que o município é líder no índice de envelhecimento, é necessário ampliar a oferta de condomínios residenciais para idosos”, diz o gerente.

Três rankings foram elaborados. Um para o envelhecimento da população em geral, outro para pessoas com idade entre 60 e 75 anos e o terceiro para aquelas acima de 75 anos. Para Ana Bianca Flores Ciarlini, coordenadora de Políticas da Pessoa Idosa da Prefeitura de Santos, não é surpresa que a cidade esteja no topo dessa lista, mas sim fruto de um trabalho voltado especificamente para essa população. “Nós temos diversos programas e ações instaladas em várias secretarias, centros de convivência com atividades ao longo de todo o dia e o Espaço do Idoso, onde oferecemos 30 modalidades. O atendimento foi ampliado neste mês e passamos a receber mil pessoas diariamente”, diz a coordenadora.

A base, explica Ana Bianca, é o conceito do envelhecimento ativo. “Abrimos vagas para cursos de educação financeira, fotografia, arteterapia e outras disciplinas. A cidade mantém atividades esportivas na praia, principalmente na água, e também nos postos dos bombeiros ao longo da orla. E estamos elaborado uma pesquisa sobre o trabalho de mindfulness (técnica de meditação).”

As 25 cidades melhores (e as 25 piores) para envelhecer no Brasil

1 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
2 | 53

AS PIORES: 20 - Mossoró (RN)

Foto: Gildo Bento/Ministério do Turismo
3 | 53

AS PIORES: 2 - Ananindeua (PA)

Foto: REUTERS/Paulo Santos
4 | 53

AS MELHORES: 19 - São Paulo (SP)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
5 | 53

AS MELHORES: 5 - São José do Rio Preto (SP)

Foto: Paulo Magri/SMCS
6 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Mike Blake
7 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS / Christian Hartmann
8 | 53

AS PIORES: 25 - Olinda (PE)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 53

AS PIORES: 24 - Itabuna (BA)

Foto: Wilson Oliveira/Prefeitura de Itabuna
10 | 53

AS PIORES: 23 - Parnamirim (RN)

Foto: Werther Santana/Estadão
11 | 53

AS PIORES: 22 - Juazeiro do Norte (CE)

Foto: Leonencio Nossa/Estadão
12 | 53

AS PIORES: 21 - Ribeirão das Neves (MG)

Foto: Fronteira/Wikimedia Commons
13 | 53

AS PIORES: 19 - Maceió (AL)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
14 | 53

AS PIORES: 18 - Itaquaquecetuba (SP)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
15 | 53

AS PIORES: 17 - Paulista (PE)

Foto: Google Street View/Reprodução
16 | 53

AS PIORES: 16 - Vitória da Conquista (Bahia)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
17 | 53

AS PIORES: 15 - Petrolina (PE)

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
18 | 53

AS PIORES: 14- Feira de Santana (BA)

Foto: Claudionor Junior /AE
19 | 53

AS PIORES: 13 - Magé (RJ)

Foto: MARCOS DE PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
20 | 53

AS PIORES: 12 - Macapá (AP)

Foto: JB NETO / AE
21 | 53

AS PIORES: 11 - Belford Roxo (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
22 | 53

AS PIORES: 10 - Jaboatão dos Guararapes

Foto: Leo Caldas/Estadão
23 | 53

AS PIORES: 9 - Macaranaú (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
24 | 53

AS PIORES: 8 - Santarém (PA)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
25 | 53

AS PIORES: 7 - Juazeiro (BA)

Foto: José Patrício/Estadão
26 | 53

AS PIORES: 6 - Camaçari (BA)

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
27 | 53

AS PIORES: 5 - Arapiraca (AL)

Foto: Alana Rizzo/Estadão
28 | 53

AS PIORES: 4 - Caucaia (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
29 | 53

AS PIORES: 3 - Cabo de Santo Agostinho (PE)

Foto: Leo Caldas/Estadão
30 | 53

AS PIORES: 1 - Marabá (PA)

Foto: DIDA SAMPAIO/AE
31 | 53

AS MELHORES: 25 - Araçatuba (SP)

Foto: Chico Siqueira/Estadão
32 | 53

AS MELHORES: 24 - Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
33 | 53

AS MELHORES: 23 - Londrina (PR)

Foto: Wilson Vieira/Ministério do Turismo
34 | 53

AS MELHORES: 22 - Marília (SP)

Foto: Wilson Ruiz/Prefeitura de Marília
35 | 53

AS MELHORES: 21 - Passo Fundo (RS)

Foto: Alex Borgamann/Prefeitura de Passo Fundo
36 | 53

AS MELHORES: 20 - Santo André (SP)

Foto: Hélvio Romero/Estadão
37 | 53

AS MELHORES: 18 - Maringá (PR)

Foto: Camila Mariani/Prefeitura de Maringá
38 | 53

Belo Horizonte

Foto: Acervo/Belotur
39 | 53

AS MELHORES:16 - São Carlos (SP)

Foto: Masaki Kawabata Neto/Usp Imagens
40 | 53

AS MELHORES: 15 - Araraquara (SP)

Foto: Sérgio Pierri/Prefeitura de Araraquara
41 | 53

AS MELHORES: 14 - Bauru (SP)

Foto: Ricardo Ursulino/Prefeitura de Bauru
42 | 53

AS MELHORES: 13 - Curitiba (PR)

Foto: Orlando Kissner/Prefeitura de Curitiba
43 | 53

AS MELHORES: 12 - Presidente Prudente (SP)

Foto: Jonne Roriz/Estadão
44 | 53

AS MELHORES: 11 - Blumenau (SC)

Foto: Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau
45 | 53

Campinas

Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
46 | 53

Vitória

Foto: Elizabeth Nader/Prefeitura de Vitória
47 | 53

AS MELHORES: 8 - Americana (SP)

Foto: Marília Pierre/Prefeitura de Americana
48 | 53

AS MELHORES: 7 - Jundiaí (SP)

Foto: Arquivo/Prefeitura Municipal de Jundiaí
49 | 53

AS MELHORES: 6 - Ribeirão Preto (SP)

Foto: Celio Messias/Estadão
50 | 53

AS MELHORES: 4 - Niterói (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
51 | 53

Porto Alegre

Foto: Brayan Martins/PMPA
52 | 53

AS MELHORES: 2 - Florianópolis (SC)

Foto: JB Neto/Estadão
53 | 53

AS MELHORES: 1 - Santos (SP)

Foto: José Patrício/Estadão

Opções. Qualidade de vida nem sempre precisa estar diretamente ligada ao que você gasta, ou investe, para manter um bom padrão de vida. Para a aposentada Mariza Pereira de Castro, de 72 anos, que nasceu em Santos e trabalha como auxiliar de secretaria na Universidade Santa Cecília (Unisanta), tirar o máximo proveito dos equipamentos públicos é uma forma inteligente de usufruir o que a cidade oferece sem pagar mais por isso. “Aqui tem muita coisa grátis que podemos aproveitar, como shows na Concha Acústica, apresentação de chorinho em frente ao Aquário Municipal, exposições e apresentações na Pinacoteca Benedito Calixto e o cinema do Posto 4. Penso que existem muitas oportunidades para diversão sem gasto”, afirma.

Já o motorista aposentado Paulo Deolindo Apolinário, de 74 anos, destaca os serviços de saúde e transporte. Após deixar ainda jovem o município de Luisiânia, no interior paulista, onde nasceu, e trabalhar a maior parte da vida em São Paulo, ele foi convencido pelos filhos a morar na praia. “Cheguei em Santos há seis anos e não penso em sair daqui.”

A rotina diária de Apolinário é agitada. “Ir somente à praia enjoa, então, eu participo de todas as atividades que a Prefeitura fornece. Faço exercícios, danço, sou voluntário em projetos municipais, vou muito aos clubes, principalmente ao Rebouças e ao Espaço do Idoso”, diz. “Só falta aqui um espaço maior para bailes, para quem gosta de dançar.” Ele elogia o transporte público e os serviços de saúde. “Uso tudo público.”

De Minas para o mar. 'O céu ainda está clareando e já estou na praia', conta Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos Foto: DAVI RIBEIRO / ESTADAO

As caminhadas à beira-mar, nas primeiras horas da manhã, são sagradas para Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos. “O céu ainda está clareando e já estou na praia”, comenta a aposentada, que nasceu em Coronel Xavier Chaves, na região de São João Del Rei - a 174 quilômetros de Belo Horizonte (MG) -, e mora em Santos, no litoral sul paulista, desde 1997.

Maria conheceu o município paulista muito tempo antes de deixar para trás a terra natal. “Toda vida gostei daqui”, diz. Ela faz parte de uma população que encontrou na Baixada Santista muitas qualidades para uma vida saudável.

Andar na praia é certamente a atividade mais praticada, mas outros detalhes atraem cada vez mais a atenção de mulheres e homens, representantes da geração sênior - ou a terceira idade -, que busca bem-estar. Atualmente, entre os 434.359 habitantes de Santos, 80.353 têm mais de 60 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos, a exemplo de Maria do Rosário, decidiram carregar “mala e cuia” para aproveitar o que a cidade oferece.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) - iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) - considerou Santos a melhor cidade no Brasil para se viver após os 60 anos. Florianópolis, Porto Alegre, Niterói, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Jundiaí, Americana, Vitória e Campinas também estão na lista. O estudo usou uma metodologia inédita, com o cruzamento de 63 indicadores divididos em sete variáveis (indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho, cultura e engajamento), de 498 cidades brasileiras de grande e pequeno porte, avaliando até o clima. 

O trabalho durou 14 meses, de julho de 2015 a setembro de 2016. “Um dos principais objetivos da pesquisa é mostrar ao gestor público que a cidade tem qualidades, mas também pode melhorar em muitos aspectos”, explica Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Santos teve destaque na economia por apresentar um pequeno porcentual da população com baixa renda, também pela elevada nota em cultura e engajamento e por ser uma das cinco com melhor nota em bem-estar. “O fato de Santos liderar o ranking não significa que a cidade não tem problemas”, afirma Leitão. “A desigualdade na distribuição de renda é um fator que merece atenção. E, uma vez que o município é líder no índice de envelhecimento, é necessário ampliar a oferta de condomínios residenciais para idosos”, diz o gerente.

Três rankings foram elaborados. Um para o envelhecimento da população em geral, outro para pessoas com idade entre 60 e 75 anos e o terceiro para aquelas acima de 75 anos. Para Ana Bianca Flores Ciarlini, coordenadora de Políticas da Pessoa Idosa da Prefeitura de Santos, não é surpresa que a cidade esteja no topo dessa lista, mas sim fruto de um trabalho voltado especificamente para essa população. “Nós temos diversos programas e ações instaladas em várias secretarias, centros de convivência com atividades ao longo de todo o dia e o Espaço do Idoso, onde oferecemos 30 modalidades. O atendimento foi ampliado neste mês e passamos a receber mil pessoas diariamente”, diz a coordenadora.

A base, explica Ana Bianca, é o conceito do envelhecimento ativo. “Abrimos vagas para cursos de educação financeira, fotografia, arteterapia e outras disciplinas. A cidade mantém atividades esportivas na praia, principalmente na água, e também nos postos dos bombeiros ao longo da orla. E estamos elaborado uma pesquisa sobre o trabalho de mindfulness (técnica de meditação).”

As 25 cidades melhores (e as 25 piores) para envelhecer no Brasil

1 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
2 | 53

AS PIORES: 20 - Mossoró (RN)

Foto: Gildo Bento/Ministério do Turismo
3 | 53

AS PIORES: 2 - Ananindeua (PA)

Foto: REUTERS/Paulo Santos
4 | 53

AS MELHORES: 19 - São Paulo (SP)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
5 | 53

AS MELHORES: 5 - São José do Rio Preto (SP)

Foto: Paulo Magri/SMCS
6 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Mike Blake
7 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS / Christian Hartmann
8 | 53

AS PIORES: 25 - Olinda (PE)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 53

AS PIORES: 24 - Itabuna (BA)

Foto: Wilson Oliveira/Prefeitura de Itabuna
10 | 53

AS PIORES: 23 - Parnamirim (RN)

Foto: Werther Santana/Estadão
11 | 53

AS PIORES: 22 - Juazeiro do Norte (CE)

Foto: Leonencio Nossa/Estadão
12 | 53

AS PIORES: 21 - Ribeirão das Neves (MG)

Foto: Fronteira/Wikimedia Commons
13 | 53

AS PIORES: 19 - Maceió (AL)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
14 | 53

AS PIORES: 18 - Itaquaquecetuba (SP)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
15 | 53

AS PIORES: 17 - Paulista (PE)

Foto: Google Street View/Reprodução
16 | 53

AS PIORES: 16 - Vitória da Conquista (Bahia)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
17 | 53

AS PIORES: 15 - Petrolina (PE)

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
18 | 53

AS PIORES: 14- Feira de Santana (BA)

Foto: Claudionor Junior /AE
19 | 53

AS PIORES: 13 - Magé (RJ)

Foto: MARCOS DE PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
20 | 53

AS PIORES: 12 - Macapá (AP)

Foto: JB NETO / AE
21 | 53

AS PIORES: 11 - Belford Roxo (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
22 | 53

AS PIORES: 10 - Jaboatão dos Guararapes

Foto: Leo Caldas/Estadão
23 | 53

AS PIORES: 9 - Macaranaú (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
24 | 53

AS PIORES: 8 - Santarém (PA)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
25 | 53

AS PIORES: 7 - Juazeiro (BA)

Foto: José Patrício/Estadão
26 | 53

AS PIORES: 6 - Camaçari (BA)

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
27 | 53

AS PIORES: 5 - Arapiraca (AL)

Foto: Alana Rizzo/Estadão
28 | 53

AS PIORES: 4 - Caucaia (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
29 | 53

AS PIORES: 3 - Cabo de Santo Agostinho (PE)

Foto: Leo Caldas/Estadão
30 | 53

AS PIORES: 1 - Marabá (PA)

Foto: DIDA SAMPAIO/AE
31 | 53

AS MELHORES: 25 - Araçatuba (SP)

Foto: Chico Siqueira/Estadão
32 | 53

AS MELHORES: 24 - Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
33 | 53

AS MELHORES: 23 - Londrina (PR)

Foto: Wilson Vieira/Ministério do Turismo
34 | 53

AS MELHORES: 22 - Marília (SP)

Foto: Wilson Ruiz/Prefeitura de Marília
35 | 53

AS MELHORES: 21 - Passo Fundo (RS)

Foto: Alex Borgamann/Prefeitura de Passo Fundo
36 | 53

AS MELHORES: 20 - Santo André (SP)

Foto: Hélvio Romero/Estadão
37 | 53

AS MELHORES: 18 - Maringá (PR)

Foto: Camila Mariani/Prefeitura de Maringá
38 | 53

Belo Horizonte

Foto: Acervo/Belotur
39 | 53

AS MELHORES:16 - São Carlos (SP)

Foto: Masaki Kawabata Neto/Usp Imagens
40 | 53

AS MELHORES: 15 - Araraquara (SP)

Foto: Sérgio Pierri/Prefeitura de Araraquara
41 | 53

AS MELHORES: 14 - Bauru (SP)

Foto: Ricardo Ursulino/Prefeitura de Bauru
42 | 53

AS MELHORES: 13 - Curitiba (PR)

Foto: Orlando Kissner/Prefeitura de Curitiba
43 | 53

AS MELHORES: 12 - Presidente Prudente (SP)

Foto: Jonne Roriz/Estadão
44 | 53

AS MELHORES: 11 - Blumenau (SC)

Foto: Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau
45 | 53

Campinas

Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
46 | 53

Vitória

Foto: Elizabeth Nader/Prefeitura de Vitória
47 | 53

AS MELHORES: 8 - Americana (SP)

Foto: Marília Pierre/Prefeitura de Americana
48 | 53

AS MELHORES: 7 - Jundiaí (SP)

Foto: Arquivo/Prefeitura Municipal de Jundiaí
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AS MELHORES: 6 - Ribeirão Preto (SP)

Foto: Celio Messias/Estadão
50 | 53

AS MELHORES: 4 - Niterói (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
51 | 53

Porto Alegre

Foto: Brayan Martins/PMPA
52 | 53

AS MELHORES: 2 - Florianópolis (SC)

Foto: JB Neto/Estadão
53 | 53

AS MELHORES: 1 - Santos (SP)

Foto: José Patrício/Estadão

Opções. Qualidade de vida nem sempre precisa estar diretamente ligada ao que você gasta, ou investe, para manter um bom padrão de vida. Para a aposentada Mariza Pereira de Castro, de 72 anos, que nasceu em Santos e trabalha como auxiliar de secretaria na Universidade Santa Cecília (Unisanta), tirar o máximo proveito dos equipamentos públicos é uma forma inteligente de usufruir o que a cidade oferece sem pagar mais por isso. “Aqui tem muita coisa grátis que podemos aproveitar, como shows na Concha Acústica, apresentação de chorinho em frente ao Aquário Municipal, exposições e apresentações na Pinacoteca Benedito Calixto e o cinema do Posto 4. Penso que existem muitas oportunidades para diversão sem gasto”, afirma.

Já o motorista aposentado Paulo Deolindo Apolinário, de 74 anos, destaca os serviços de saúde e transporte. Após deixar ainda jovem o município de Luisiânia, no interior paulista, onde nasceu, e trabalhar a maior parte da vida em São Paulo, ele foi convencido pelos filhos a morar na praia. “Cheguei em Santos há seis anos e não penso em sair daqui.”

A rotina diária de Apolinário é agitada. “Ir somente à praia enjoa, então, eu participo de todas as atividades que a Prefeitura fornece. Faço exercícios, danço, sou voluntário em projetos municipais, vou muito aos clubes, principalmente ao Rebouças e ao Espaço do Idoso”, diz. “Só falta aqui um espaço maior para bailes, para quem gosta de dançar.” Ele elogia o transporte público e os serviços de saúde. “Uso tudo público.”

De Minas para o mar. 'O céu ainda está clareando e já estou na praia', conta Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos Foto: DAVI RIBEIRO / ESTADAO

As caminhadas à beira-mar, nas primeiras horas da manhã, são sagradas para Maria do Rosário Evangelista, de 76 anos. “O céu ainda está clareando e já estou na praia”, comenta a aposentada, que nasceu em Coronel Xavier Chaves, na região de São João Del Rei - a 174 quilômetros de Belo Horizonte (MG) -, e mora em Santos, no litoral sul paulista, desde 1997.

Maria conheceu o município paulista muito tempo antes de deixar para trás a terra natal. “Toda vida gostei daqui”, diz. Ela faz parte de uma população que encontrou na Baixada Santista muitas qualidades para uma vida saudável.

Andar na praia é certamente a atividade mais praticada, mas outros detalhes atraem cada vez mais a atenção de mulheres e homens, representantes da geração sênior - ou a terceira idade -, que busca bem-estar. Atualmente, entre os 434.359 habitantes de Santos, 80.353 têm mais de 60 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos, a exemplo de Maria do Rosário, decidiram carregar “mala e cuia” para aproveitar o que a cidade oferece.

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) - iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) - considerou Santos a melhor cidade no Brasil para se viver após os 60 anos. Florianópolis, Porto Alegre, Niterói, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Jundiaí, Americana, Vitória e Campinas também estão na lista. O estudo usou uma metodologia inédita, com o cruzamento de 63 indicadores divididos em sete variáveis (indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho, cultura e engajamento), de 498 cidades brasileiras de grande e pequeno porte, avaliando até o clima. 

O trabalho durou 14 meses, de julho de 2015 a setembro de 2016. “Um dos principais objetivos da pesquisa é mostrar ao gestor público que a cidade tem qualidades, mas também pode melhorar em muitos aspectos”, explica Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Santos teve destaque na economia por apresentar um pequeno porcentual da população com baixa renda, também pela elevada nota em cultura e engajamento e por ser uma das cinco com melhor nota em bem-estar. “O fato de Santos liderar o ranking não significa que a cidade não tem problemas”, afirma Leitão. “A desigualdade na distribuição de renda é um fator que merece atenção. E, uma vez que o município é líder no índice de envelhecimento, é necessário ampliar a oferta de condomínios residenciais para idosos”, diz o gerente.

Três rankings foram elaborados. Um para o envelhecimento da população em geral, outro para pessoas com idade entre 60 e 75 anos e o terceiro para aquelas acima de 75 anos. Para Ana Bianca Flores Ciarlini, coordenadora de Políticas da Pessoa Idosa da Prefeitura de Santos, não é surpresa que a cidade esteja no topo dessa lista, mas sim fruto de um trabalho voltado especificamente para essa população. “Nós temos diversos programas e ações instaladas em várias secretarias, centros de convivência com atividades ao longo de todo o dia e o Espaço do Idoso, onde oferecemos 30 modalidades. O atendimento foi ampliado neste mês e passamos a receber mil pessoas diariamente”, diz a coordenadora.

A base, explica Ana Bianca, é o conceito do envelhecimento ativo. “Abrimos vagas para cursos de educação financeira, fotografia, arteterapia e outras disciplinas. A cidade mantém atividades esportivas na praia, principalmente na água, e também nos postos dos bombeiros ao longo da orla. E estamos elaborado uma pesquisa sobre o trabalho de mindfulness (técnica de meditação).”

As 25 cidades melhores (e as 25 piores) para envelhecer no Brasil

1 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
2 | 53

AS PIORES: 20 - Mossoró (RN)

Foto: Gildo Bento/Ministério do Turismo
3 | 53

AS PIORES: 2 - Ananindeua (PA)

Foto: REUTERS/Paulo Santos
4 | 53

AS MELHORES: 19 - São Paulo (SP)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
5 | 53

AS MELHORES: 5 - São José do Rio Preto (SP)

Foto: Paulo Magri/SMCS
6 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS/Mike Blake
7 | 53

Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade

Foto: REUTERS / Christian Hartmann
8 | 53

AS PIORES: 25 - Olinda (PE)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 53

AS PIORES: 24 - Itabuna (BA)

Foto: Wilson Oliveira/Prefeitura de Itabuna
10 | 53

AS PIORES: 23 - Parnamirim (RN)

Foto: Werther Santana/Estadão
11 | 53

AS PIORES: 22 - Juazeiro do Norte (CE)

Foto: Leonencio Nossa/Estadão
12 | 53

AS PIORES: 21 - Ribeirão das Neves (MG)

Foto: Fronteira/Wikimedia Commons
13 | 53

AS PIORES: 19 - Maceió (AL)

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
14 | 53

AS PIORES: 18 - Itaquaquecetuba (SP)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
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AS PIORES: 17 - Paulista (PE)

Foto: Google Street View/Reprodução
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AS PIORES: 16 - Vitória da Conquista (Bahia)

Foto: Robson Fernandjes/Estadão
17 | 53

AS PIORES: 15 - Petrolina (PE)

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
18 | 53

AS PIORES: 14- Feira de Santana (BA)

Foto: Claudionor Junior /AE
19 | 53

AS PIORES: 13 - Magé (RJ)

Foto: MARCOS DE PAULA/AGENCIA ESTADO/AE
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AS PIORES: 12 - Macapá (AP)

Foto: JB NETO / AE
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AS PIORES: 11 - Belford Roxo (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
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AS PIORES: 10 - Jaboatão dos Guararapes

Foto: Leo Caldas/Estadão
23 | 53

AS PIORES: 9 - Macaranaú (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
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AS PIORES: 8 - Santarém (PA)

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
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AS PIORES: 7 - Juazeiro (BA)

Foto: José Patrício/Estadão
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AS PIORES: 6 - Camaçari (BA)

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
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AS PIORES: 5 - Arapiraca (AL)

Foto: Alana Rizzo/Estadão
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AS PIORES: 4 - Caucaia (CE)

Foto: Reprodução/Google Street View
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AS PIORES: 3 - Cabo de Santo Agostinho (PE)

Foto: Leo Caldas/Estadão
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AS PIORES: 1 - Marabá (PA)

Foto: DIDA SAMPAIO/AE
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AS MELHORES: 25 - Araçatuba (SP)

Foto: Chico Siqueira/Estadão
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AS MELHORES: 24 - Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
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AS MELHORES: 23 - Londrina (PR)

Foto: Wilson Vieira/Ministério do Turismo
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AS MELHORES: 22 - Marília (SP)

Foto: Wilson Ruiz/Prefeitura de Marília
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AS MELHORES: 21 - Passo Fundo (RS)

Foto: Alex Borgamann/Prefeitura de Passo Fundo
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AS MELHORES: 20 - Santo André (SP)

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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AS MELHORES: 18 - Maringá (PR)

Foto: Camila Mariani/Prefeitura de Maringá
38 | 53

Belo Horizonte

Foto: Acervo/Belotur
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AS MELHORES:16 - São Carlos (SP)

Foto: Masaki Kawabata Neto/Usp Imagens
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AS MELHORES: 15 - Araraquara (SP)

Foto: Sérgio Pierri/Prefeitura de Araraquara
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AS MELHORES: 14 - Bauru (SP)

Foto: Ricardo Ursulino/Prefeitura de Bauru
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AS MELHORES: 13 - Curitiba (PR)

Foto: Orlando Kissner/Prefeitura de Curitiba
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AS MELHORES: 12 - Presidente Prudente (SP)

Foto: Jonne Roriz/Estadão
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AS MELHORES: 11 - Blumenau (SC)

Foto: Eraldo Schnaider/Prefeitura de Blumenau
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Campinas

Foto: Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
46 | 53

Vitória

Foto: Elizabeth Nader/Prefeitura de Vitória
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AS MELHORES: 8 - Americana (SP)

Foto: Marília Pierre/Prefeitura de Americana
48 | 53

AS MELHORES: 7 - Jundiaí (SP)

Foto: Arquivo/Prefeitura Municipal de Jundiaí
49 | 53

AS MELHORES: 6 - Ribeirão Preto (SP)

Foto: Celio Messias/Estadão
50 | 53

AS MELHORES: 4 - Niterói (RJ)

Foto: Fábio Motta/Estadão
51 | 53

Porto Alegre

Foto: Brayan Martins/PMPA
52 | 53

AS MELHORES: 2 - Florianópolis (SC)

Foto: JB Neto/Estadão
53 | 53

AS MELHORES: 1 - Santos (SP)

Foto: José Patrício/Estadão

Opções. Qualidade de vida nem sempre precisa estar diretamente ligada ao que você gasta, ou investe, para manter um bom padrão de vida. Para a aposentada Mariza Pereira de Castro, de 72 anos, que nasceu em Santos e trabalha como auxiliar de secretaria na Universidade Santa Cecília (Unisanta), tirar o máximo proveito dos equipamentos públicos é uma forma inteligente de usufruir o que a cidade oferece sem pagar mais por isso. “Aqui tem muita coisa grátis que podemos aproveitar, como shows na Concha Acústica, apresentação de chorinho em frente ao Aquário Municipal, exposições e apresentações na Pinacoteca Benedito Calixto e o cinema do Posto 4. Penso que existem muitas oportunidades para diversão sem gasto”, afirma.

Já o motorista aposentado Paulo Deolindo Apolinário, de 74 anos, destaca os serviços de saúde e transporte. Após deixar ainda jovem o município de Luisiânia, no interior paulista, onde nasceu, e trabalhar a maior parte da vida em São Paulo, ele foi convencido pelos filhos a morar na praia. “Cheguei em Santos há seis anos e não penso em sair daqui.”

A rotina diária de Apolinário é agitada. “Ir somente à praia enjoa, então, eu participo de todas as atividades que a Prefeitura fornece. Faço exercícios, danço, sou voluntário em projetos municipais, vou muito aos clubes, principalmente ao Rebouças e ao Espaço do Idoso”, diz. “Só falta aqui um espaço maior para bailes, para quem gosta de dançar.” Ele elogia o transporte público e os serviços de saúde. “Uso tudo público.”

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