Secretário admite que a 23 de Maio ‘ficou muito cinza’


Prefeitura estuda para a via um Festival do Grafite, com artistas selecionados e materiais fornecidos pela gestão

Por Juliana Diógenes
23 de Maio. Avenida amanheceu com trecho salpicado de tinta depois de ter mural apagado Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

SÃO PAULO - O secretário municipal de Cultura, André Sturm, disse nesta segunda-feira, 23, que a Avenida 23 de Maio pode voltar a ficar colorida ainda no primeiro semestre deste ano. A Prefeitura estuda para a via um Festival do Grafite, com artistas selecionados e materiais fornecidos pela gestão. Nesta segunda, já com muitos muros pintados de cinza, a avenida amanheceu com um trecho salpicado de tintas coloridas, sob o Viaduto Tutoia, na região do Paraíso.

Sobre o cinza que encobriu a Avenida 23 de Maio, Sturm afirmou que a Prefeitura terminará de remover, nos próximos dias, todos os murais que não estiverem em bom estado de conservação. Somente oito serão mantidos - questionado, o secretário não disse quais. O titular da Cultura afirmou apenas que a gestão Doria pintou de cinza todos os grafites que estavam pichados por cima do desenho, com cores esmaecidas e danificados pela poluição. 

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Grafites e pichações em SP

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Grafites e pichações

Foto: TIAGO QUEIROZ
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Grafite e pichações

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
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Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Pichações e grafites

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO
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Grafites e pichações

Foto: Felipe Rau/Estadão
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Grafites e pichações

Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO
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Grafite e pichação

O secretário negou que a Prefeitura tenha usado o critério de que “uma imagem era artisticamente menor do que a outra”. “A arte urbana tem como pressuposto ser efêmera, em qualquer lugar do mundo. A pessoa, quando faz grafite, sabe que aquilo pode apagar, pode ser manchado. Aquilo não vai ficar lá para sempre. Grafites não têm essa natureza”, disse.

Segundo Sturm, a via é uma das possibilidades para receber o evento “em função do ruído” causado pela remoção dos grafites e das pichações, intensificada nos últimos dias. “Ficou muito cinza e há uma vontade de fazer”, afirmou Sturm. Desde 2015, era um museu a céu aberto, com mais de 70 murais. A limpeza dos muros é uma ação do programa Cidade Linda.

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Até o fim deste mês, a Prefeitura vai escolher uma via da cidade para a realização do festival de grafite. Outras ruas também estão sendo analisadas. Na sequência, serão abertas inscrições para artistas. 

23 de Maio. Avenida amanheceu com trecho salpicado de tinta depois de ter mural apagado Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

SÃO PAULO - O secretário municipal de Cultura, André Sturm, disse nesta segunda-feira, 23, que a Avenida 23 de Maio pode voltar a ficar colorida ainda no primeiro semestre deste ano. A Prefeitura estuda para a via um Festival do Grafite, com artistas selecionados e materiais fornecidos pela gestão. Nesta segunda, já com muitos muros pintados de cinza, a avenida amanheceu com um trecho salpicado de tintas coloridas, sob o Viaduto Tutoia, na região do Paraíso.

Sobre o cinza que encobriu a Avenida 23 de Maio, Sturm afirmou que a Prefeitura terminará de remover, nos próximos dias, todos os murais que não estiverem em bom estado de conservação. Somente oito serão mantidos - questionado, o secretário não disse quais. O titular da Cultura afirmou apenas que a gestão Doria pintou de cinza todos os grafites que estavam pichados por cima do desenho, com cores esmaecidas e danificados pela poluição. 

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Grafite e pichação

O secretário negou que a Prefeitura tenha usado o critério de que “uma imagem era artisticamente menor do que a outra”. “A arte urbana tem como pressuposto ser efêmera, em qualquer lugar do mundo. A pessoa, quando faz grafite, sabe que aquilo pode apagar, pode ser manchado. Aquilo não vai ficar lá para sempre. Grafites não têm essa natureza”, disse.

Segundo Sturm, a via é uma das possibilidades para receber o evento “em função do ruído” causado pela remoção dos grafites e das pichações, intensificada nos últimos dias. “Ficou muito cinza e há uma vontade de fazer”, afirmou Sturm. Desde 2015, era um museu a céu aberto, com mais de 70 murais. A limpeza dos muros é uma ação do programa Cidade Linda.

Até o fim deste mês, a Prefeitura vai escolher uma via da cidade para a realização do festival de grafite. Outras ruas também estão sendo analisadas. Na sequência, serão abertas inscrições para artistas. 

23 de Maio. Avenida amanheceu com trecho salpicado de tinta depois de ter mural apagado Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

SÃO PAULO - O secretário municipal de Cultura, André Sturm, disse nesta segunda-feira, 23, que a Avenida 23 de Maio pode voltar a ficar colorida ainda no primeiro semestre deste ano. A Prefeitura estuda para a via um Festival do Grafite, com artistas selecionados e materiais fornecidos pela gestão. Nesta segunda, já com muitos muros pintados de cinza, a avenida amanheceu com um trecho salpicado de tintas coloridas, sob o Viaduto Tutoia, na região do Paraíso.

Sobre o cinza que encobriu a Avenida 23 de Maio, Sturm afirmou que a Prefeitura terminará de remover, nos próximos dias, todos os murais que não estiverem em bom estado de conservação. Somente oito serão mantidos - questionado, o secretário não disse quais. O titular da Cultura afirmou apenas que a gestão Doria pintou de cinza todos os grafites que estavam pichados por cima do desenho, com cores esmaecidas e danificados pela poluição. 

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O secretário negou que a Prefeitura tenha usado o critério de que “uma imagem era artisticamente menor do que a outra”. “A arte urbana tem como pressuposto ser efêmera, em qualquer lugar do mundo. A pessoa, quando faz grafite, sabe que aquilo pode apagar, pode ser manchado. Aquilo não vai ficar lá para sempre. Grafites não têm essa natureza”, disse.

Segundo Sturm, a via é uma das possibilidades para receber o evento “em função do ruído” causado pela remoção dos grafites e das pichações, intensificada nos últimos dias. “Ficou muito cinza e há uma vontade de fazer”, afirmou Sturm. Desde 2015, era um museu a céu aberto, com mais de 70 murais. A limpeza dos muros é uma ação do programa Cidade Linda.

Até o fim deste mês, a Prefeitura vai escolher uma via da cidade para a realização do festival de grafite. Outras ruas também estão sendo analisadas. Na sequência, serão abertas inscrições para artistas. 

23 de Maio. Avenida amanheceu com trecho salpicado de tinta depois de ter mural apagado Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

SÃO PAULO - O secretário municipal de Cultura, André Sturm, disse nesta segunda-feira, 23, que a Avenida 23 de Maio pode voltar a ficar colorida ainda no primeiro semestre deste ano. A Prefeitura estuda para a via um Festival do Grafite, com artistas selecionados e materiais fornecidos pela gestão. Nesta segunda, já com muitos muros pintados de cinza, a avenida amanheceu com um trecho salpicado de tintas coloridas, sob o Viaduto Tutoia, na região do Paraíso.

Sobre o cinza que encobriu a Avenida 23 de Maio, Sturm afirmou que a Prefeitura terminará de remover, nos próximos dias, todos os murais que não estiverem em bom estado de conservação. Somente oito serão mantidos - questionado, o secretário não disse quais. O titular da Cultura afirmou apenas que a gestão Doria pintou de cinza todos os grafites que estavam pichados por cima do desenho, com cores esmaecidas e danificados pela poluição. 

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O secretário negou que a Prefeitura tenha usado o critério de que “uma imagem era artisticamente menor do que a outra”. “A arte urbana tem como pressuposto ser efêmera, em qualquer lugar do mundo. A pessoa, quando faz grafite, sabe que aquilo pode apagar, pode ser manchado. Aquilo não vai ficar lá para sempre. Grafites não têm essa natureza”, disse.

Segundo Sturm, a via é uma das possibilidades para receber o evento “em função do ruído” causado pela remoção dos grafites e das pichações, intensificada nos últimos dias. “Ficou muito cinza e há uma vontade de fazer”, afirmou Sturm. Desde 2015, era um museu a céu aberto, com mais de 70 murais. A limpeza dos muros é uma ação do programa Cidade Linda.

Até o fim deste mês, a Prefeitura vai escolher uma via da cidade para a realização do festival de grafite. Outras ruas também estão sendo analisadas. Na sequência, serão abertas inscrições para artistas. 

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