Marco Antônio Ribeiro de Campos se queixa de fechamento de portão que dá acesso ao lado oposto da entrada principal do Cemitério Araçá, no Pacaembu, na zona oeste de São Paulo. Segundo ele, antigamente, além da entrada principal pela Avenida Dr. Arnaldo, o portão do lado oposto à entrada principal, na Rua Monsenhor Alberto Pequeno, também ficava aberto, segundo ele.
Reclamação de Marco Antônio M. Ribeiro de Campos: “Gostaria de fazer uma queixa sobre o Cemitério Araçá, localizado no bairro Pacaembu, na zona oeste de São Paulo. Antes da transferência da administração para a iniciativa privada, tínhamos a oportunidade de comparecer àquela necrópole, em dias que relembravam a existência de pessoas especiais e memoráveis, como por exemplo finados, aniversários, dia dos pais, das mães e outras datas importantes na vida de cada uma das pessoas sepultadas, pois enseja-nos a possibilidade de comparecer ao cemitério para prestar nossas homenagens aos mortos com flores e orações. Hoje, esse comportamento respeitoso é praticamente impossível e justifico: o relevo da área onde se localiza o Cemitério Araçá, extremamente íngreme, impossibilita pessoas idosas e deficientes físicos a retornarem ao início da caminhada, partindo do ingresso após a entrada principal pela Avenida Dr. Arnaldo, considerando que atualmente o único portão aberto ao público visitante do lado oposto à entrada principal, na Rua Monsenhor Alberto Pequeno, bairro Pacaembu, nesta capital, tem sido absurdamente fechado em todos os dias, exceto no dia de Finados. Se alguém com deficiência física ou idade avançada quisesse nos dias atuais prestar homenagens póstumas aos entes queridos ou amigos em datas memoráveis e enterrados em túmulos próximos a essa rua, não teria condições de mobilidade e dificilmente conseguiria voltar para a entrada para sair do cemitério. Pedimos aos responsáveis pela atual administração, providências no sentido de que o portão em referência mantenha-se aberto durante o dia, pelo menos aos domingos e em datas especiais para as homenagens póstumas.”
Resposta da SP Regula: “A SP Regula informa que a fiscalização dos serviços funerários e cemiteriais está sendo realizada em conjunto com fiscais do Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP) até 31 de dezembro de 2023. Desde o recebimento de alguma reclamação ou denúncia, existem procedimentos administrativos a seguir. Assim, a SP Regula e o SFMSP analisam caso a caso todos os processos, solicitando esclarecimentos às concessionárias, até que sejam tomadas as providências cabíveis, dessa forma fiscalizando, advertindo, notificando e multando caso haja necessidade. A assunção dos serviços, gestão, operação, manutenção, segurança interna, exploração, revitalização e expansão de 22 cemitérios e do crematório, são de responsabilidade das concessionárias. A manifestação do senhor Marco Antônio foi encaminhada à concessionária Cortel SP que é a responsável pela administração do Cemitério Araçá.”
Resposta da Cortel SP: “A Cortel SP informa que adota como protocolo de segurança a concentração da entrada de visitantes e veículos do Cemitério Araçá, que possui uma área territorial de 221.475 m², por meio de uma entrada principal, situada à Avenida Doutor Arnaldo, 666. O grupo reitera que a segurança do local é realizada pela empresa especializada Sheriff Serviços e Entregas LTDA, que realiza procedimentos variados. Entre eles, ronda motorizada, vigilância armada e fechamento dos portões de acesso. Tudo para garantir a segurança do local. Contudo, diante desta demanda, a Cortel SP informa ao munícipe que disponibiliza o contato da administração do Cemitério Araçá (11-5026-8252) para que, se assim desejar, seja acordada a abertura do portão indicado para garantir o acesso sem que haja quaisquer prejuízos ao trabalho de segurança em curso.”
O leitor recebeu as informações passadas pelos órgão responsáveis pelo Cemitério Araçá. Caso desejar, pode entrar em contato novamente.
Envie suas reclamações
Mande uma mensagem para o e-mail spreclama@estadao.com. Nossa reportagem vai apurar a denúncia e apresentar a resposta no blog Seus Direitos, um espaço voltado ao cidadão e ao consumidor.