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Enel: leitor reclama de demora no restabelecimento de energia em casas após bairro ficar sem luz


Empresa informa que entrou em contato com o cliente para prestar esclarecimentos

Por Renata Okumura

Fábio Ferraz Pahim Júnior reclama de demora no restabelecimento de energia, em Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, que causou pane em eletrodomésticos, mas acima de tudo, colocou em risco a vida de pessoas que dependem de oxigênio.

Reclamação de Fábio Ferraz Pahim Júnior: “O fornecimento regular de energia elétrica é um serviço público essencial. Os prestadores do serviço são, em geral, empresas de grande porte, privadas ou estatais, que se submetem à ampla legislação e se subordinam à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os fatos a seguir descritos mostram os riscos a que se submetem os usuários do serviço por falhas da prestadora e por omissão da agência reguladora. No fim de semana de 2 de setembro às 19h até 3 de setembro às 11h, ou seja, por dezesseis horas, uma das torres de um condomínio situado na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, onde resido, ficou sem energia. Dezesseis horas sem energia é mais do que descaso. Põe em risco a vida de pessoas que dependem de concentradores de oxigênio, como ocorre em minha casa. Foi preciso telefonar informando para a distribuidora Enel desse fato para que uma equipe viesse corrigir o problema. Mas o telefonema dado à Enel 15 horas depois do início da falta de energia foi constrangedor. A atendente sugeriu que quem precisa de oxigênio deveria sair de casa e ir para outro local onde houvesse energia ou procurasse um hospital. Ou seja, o treinamento dado pela distribuidora ao atendente o obriga a constranger o usuário, tentando transferir a ele a responsabilidade - exclusiva da Enel - pela interrupção do fornecimento de energia. A atendente queria saber qual era o tipo de concentrador utilizado e afirmou que era preciso fazer a reclamação por escrito num dos escritórios da empresa. Era como se concentradores estacionários pudessem funcionar sem energia - ou sem tambores de oxigênio, cuja durabilidade é limitada e se destinam a atender a emergências. A demora para restaurar a energia foi tanta que um refrigerador Electrolux de 511 litros instalado em minha casa entrou em pane e deixou de funcionar bem desde a falta de energia. Isto é, além do risco de morte para o dependente de oxigênio, houve um prejuízo relevante - e isto é o menos importante para mim - para o usuário de um serviço público essencial. Tudo faz crer que a demora na solução deveu-se à ocorrência da pane elétrica no fim de semana, quando não há pessoal suficiente para o atendimento.”

Leitor reclama de demora no restabelecimento de energia em residências, após bairro ficar sem luz. Foto: Pixabay
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Resposta da Enel Distribuição São Paulo: “Em resposta à solicitação, a Enel Distribuição São Paulo informa que entrou em contato com o cliente para prestar esclarecimentos. A companhia informa que as fortes chuvas com ventos que atingiram a região no início de setembro causaram quedas de árvores e galhos sobre a rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia para alguns clientes. As equipes realizaram a retirada dos galhos de árvores na rede, que causaram queima de fusível no transformador no endereço mencionado e fizeram a substituição do equipamento. Assim que a empresa teve ciência do possível caso de cliente ‘sobrevida’ restabeleceu a energia por volta das 11h20. A empresa ressalta ainda que no momento em que iniciou a tratativa do caso, a unidade consumidora não estava cadastrada como ‘sobrevida’, mas que a distribuidora já realizou este cadastro em 22 de setembro deste ano. Após o sr Fábio encaminhar a documentação necessária, o cadastro do cliente foi efetivado no sistema da companhia.”

Envie suas reclamações

Mande uma mensagem para o e-mail spreclama@estadao.com. Nossa reportagem vai apurar a denúncia e apresentar a resposta no blog Seus Direitos, um espaço voltado ao cidadão e ao consumidor.

Fábio Ferraz Pahim Júnior reclama de demora no restabelecimento de energia, em Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, que causou pane em eletrodomésticos, mas acima de tudo, colocou em risco a vida de pessoas que dependem de oxigênio.

Reclamação de Fábio Ferraz Pahim Júnior: “O fornecimento regular de energia elétrica é um serviço público essencial. Os prestadores do serviço são, em geral, empresas de grande porte, privadas ou estatais, que se submetem à ampla legislação e se subordinam à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os fatos a seguir descritos mostram os riscos a que se submetem os usuários do serviço por falhas da prestadora e por omissão da agência reguladora. No fim de semana de 2 de setembro às 19h até 3 de setembro às 11h, ou seja, por dezesseis horas, uma das torres de um condomínio situado na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, onde resido, ficou sem energia. Dezesseis horas sem energia é mais do que descaso. Põe em risco a vida de pessoas que dependem de concentradores de oxigênio, como ocorre em minha casa. Foi preciso telefonar informando para a distribuidora Enel desse fato para que uma equipe viesse corrigir o problema. Mas o telefonema dado à Enel 15 horas depois do início da falta de energia foi constrangedor. A atendente sugeriu que quem precisa de oxigênio deveria sair de casa e ir para outro local onde houvesse energia ou procurasse um hospital. Ou seja, o treinamento dado pela distribuidora ao atendente o obriga a constranger o usuário, tentando transferir a ele a responsabilidade - exclusiva da Enel - pela interrupção do fornecimento de energia. A atendente queria saber qual era o tipo de concentrador utilizado e afirmou que era preciso fazer a reclamação por escrito num dos escritórios da empresa. Era como se concentradores estacionários pudessem funcionar sem energia - ou sem tambores de oxigênio, cuja durabilidade é limitada e se destinam a atender a emergências. A demora para restaurar a energia foi tanta que um refrigerador Electrolux de 511 litros instalado em minha casa entrou em pane e deixou de funcionar bem desde a falta de energia. Isto é, além do risco de morte para o dependente de oxigênio, houve um prejuízo relevante - e isto é o menos importante para mim - para o usuário de um serviço público essencial. Tudo faz crer que a demora na solução deveu-se à ocorrência da pane elétrica no fim de semana, quando não há pessoal suficiente para o atendimento.”

Leitor reclama de demora no restabelecimento de energia em residências, após bairro ficar sem luz. Foto: Pixabay

Resposta da Enel Distribuição São Paulo: “Em resposta à solicitação, a Enel Distribuição São Paulo informa que entrou em contato com o cliente para prestar esclarecimentos. A companhia informa que as fortes chuvas com ventos que atingiram a região no início de setembro causaram quedas de árvores e galhos sobre a rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia para alguns clientes. As equipes realizaram a retirada dos galhos de árvores na rede, que causaram queima de fusível no transformador no endereço mencionado e fizeram a substituição do equipamento. Assim que a empresa teve ciência do possível caso de cliente ‘sobrevida’ restabeleceu a energia por volta das 11h20. A empresa ressalta ainda que no momento em que iniciou a tratativa do caso, a unidade consumidora não estava cadastrada como ‘sobrevida’, mas que a distribuidora já realizou este cadastro em 22 de setembro deste ano. Após o sr Fábio encaminhar a documentação necessária, o cadastro do cliente foi efetivado no sistema da companhia.”

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Reclamação de Fábio Ferraz Pahim Júnior: “O fornecimento regular de energia elétrica é um serviço público essencial. Os prestadores do serviço são, em geral, empresas de grande porte, privadas ou estatais, que se submetem à ampla legislação e se subordinam à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os fatos a seguir descritos mostram os riscos a que se submetem os usuários do serviço por falhas da prestadora e por omissão da agência reguladora. No fim de semana de 2 de setembro às 19h até 3 de setembro às 11h, ou seja, por dezesseis horas, uma das torres de um condomínio situado na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, onde resido, ficou sem energia. Dezesseis horas sem energia é mais do que descaso. Põe em risco a vida de pessoas que dependem de concentradores de oxigênio, como ocorre em minha casa. Foi preciso telefonar informando para a distribuidora Enel desse fato para que uma equipe viesse corrigir o problema. Mas o telefonema dado à Enel 15 horas depois do início da falta de energia foi constrangedor. A atendente sugeriu que quem precisa de oxigênio deveria sair de casa e ir para outro local onde houvesse energia ou procurasse um hospital. Ou seja, o treinamento dado pela distribuidora ao atendente o obriga a constranger o usuário, tentando transferir a ele a responsabilidade - exclusiva da Enel - pela interrupção do fornecimento de energia. A atendente queria saber qual era o tipo de concentrador utilizado e afirmou que era preciso fazer a reclamação por escrito num dos escritórios da empresa. Era como se concentradores estacionários pudessem funcionar sem energia - ou sem tambores de oxigênio, cuja durabilidade é limitada e se destinam a atender a emergências. A demora para restaurar a energia foi tanta que um refrigerador Electrolux de 511 litros instalado em minha casa entrou em pane e deixou de funcionar bem desde a falta de energia. Isto é, além do risco de morte para o dependente de oxigênio, houve um prejuízo relevante - e isto é o menos importante para mim - para o usuário de um serviço público essencial. Tudo faz crer que a demora na solução deveu-se à ocorrência da pane elétrica no fim de semana, quando não há pessoal suficiente para o atendimento.”

Leitor reclama de demora no restabelecimento de energia em residências, após bairro ficar sem luz. Foto: Pixabay

Resposta da Enel Distribuição São Paulo: “Em resposta à solicitação, a Enel Distribuição São Paulo informa que entrou em contato com o cliente para prestar esclarecimentos. A companhia informa que as fortes chuvas com ventos que atingiram a região no início de setembro causaram quedas de árvores e galhos sobre a rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia para alguns clientes. As equipes realizaram a retirada dos galhos de árvores na rede, que causaram queima de fusível no transformador no endereço mencionado e fizeram a substituição do equipamento. Assim que a empresa teve ciência do possível caso de cliente ‘sobrevida’ restabeleceu a energia por volta das 11h20. A empresa ressalta ainda que no momento em que iniciou a tratativa do caso, a unidade consumidora não estava cadastrada como ‘sobrevida’, mas que a distribuidora já realizou este cadastro em 22 de setembro deste ano. Após o sr Fábio encaminhar a documentação necessária, o cadastro do cliente foi efetivado no sistema da companhia.”

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Reclamação de Fábio Ferraz Pahim Júnior: “O fornecimento regular de energia elétrica é um serviço público essencial. Os prestadores do serviço são, em geral, empresas de grande porte, privadas ou estatais, que se submetem à ampla legislação e se subordinam à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os fatos a seguir descritos mostram os riscos a que se submetem os usuários do serviço por falhas da prestadora e por omissão da agência reguladora. No fim de semana de 2 de setembro às 19h até 3 de setembro às 11h, ou seja, por dezesseis horas, uma das torres de um condomínio situado na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, onde resido, ficou sem energia. Dezesseis horas sem energia é mais do que descaso. Põe em risco a vida de pessoas que dependem de concentradores de oxigênio, como ocorre em minha casa. Foi preciso telefonar informando para a distribuidora Enel desse fato para que uma equipe viesse corrigir o problema. Mas o telefonema dado à Enel 15 horas depois do início da falta de energia foi constrangedor. A atendente sugeriu que quem precisa de oxigênio deveria sair de casa e ir para outro local onde houvesse energia ou procurasse um hospital. Ou seja, o treinamento dado pela distribuidora ao atendente o obriga a constranger o usuário, tentando transferir a ele a responsabilidade - exclusiva da Enel - pela interrupção do fornecimento de energia. A atendente queria saber qual era o tipo de concentrador utilizado e afirmou que era preciso fazer a reclamação por escrito num dos escritórios da empresa. Era como se concentradores estacionários pudessem funcionar sem energia - ou sem tambores de oxigênio, cuja durabilidade é limitada e se destinam a atender a emergências. A demora para restaurar a energia foi tanta que um refrigerador Electrolux de 511 litros instalado em minha casa entrou em pane e deixou de funcionar bem desde a falta de energia. Isto é, além do risco de morte para o dependente de oxigênio, houve um prejuízo relevante - e isto é o menos importante para mim - para o usuário de um serviço público essencial. Tudo faz crer que a demora na solução deveu-se à ocorrência da pane elétrica no fim de semana, quando não há pessoal suficiente para o atendimento.”

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