Tan Koen Gwan relata dificuldade para dar andamento ao seu tratamento oncológico por meio do plano de saúde com a operadora Notredame Intermédica.
Reclamação de Tan Koen Gwan: “Tenho 70 anos e sou paciente oncológico desde 2021. Em 2020, comecei a ter dores muito fortes nas costas e quadril e depois de uma série de exames veio a notícia que eu tinha câncer no pulmão com metástase óssea. Ficamos, eu e minha família, paralisados. A conclusão do imuno-histoquímico foi igualmente complicada: adenocarcinoma e carcinoma neuroendócrino de grandes células. Um câncer bastante agressivo. Os exames mostravam que o câncer já havia se espalhado por todo meu esqueleto, e eu só aguentava as dores com analgésicos a cada 2 horas, intercalando entre dipirona de 1g, codeína, paracetamol e morfina. O início do tratamento foi com quimioterapia. Infelizmente, meu tratamento sempre teve altos e baixos. A característica da minha doença parece não ser favorável ao tratamento com quimioterápicos. Em meio ao processo, tive indicação para uma nova terapia. Quando ouvi aquilo, me enchi de coragem e confiança de que ela salvaria minha vida. Começamos o tratamento e na primeira semana já tinha parado todos os analgésicos. Fim das dores. Essa terapia alvo se trata de um remédio de alto custo chamado Lorlatinibe. Iniciei o tratamento em agosto de 2022 e até hoje tomo religiosamente os comprimidos às 18h, diariamente. No decorrer desse tempo, tive muitos problemas com meu convênio médico que é a Notre Dame Intermédica Saúde. Sendo um medicamento de uso contínuo, é de se espantar que a cada 20 dias ficava bastante ansioso para saber se haveria a liberação de mais um ciclo do medicamento ou se teríamos mais uma longa jornada de ligações, reclamações e pedidos desesperados para as atendentes do setor de autorizações e ouvidoria. Por diversas vezes, o fornecimento do remédio foi atrasado. A partir do primeiro problema com o convênio, em que foram solicitados exames comparativos para comprovar que o tratamento se mostrava eficiente – e que resultou em atraso da liberação, a cada nova solicitação já me adianto e envio todos meus últimos exames. Em tese isso não é necessário, afinal, os médicos que acompanham todo o histórico do meu tratamento já fazem essa avaliação mensal e, por isso, fazem uma prescrição médica. Sigo tomando o Lorlatinibe, mas em julho de 2024 mudamos de capítulo no meu tratamento. Em uma ressonância magnética foram detectados nódulos no meu fígado, ou seja, novos focos de resistência à doença. Meu médico me prescreveu uma quimioterapia e seguir tomando o Lorlatinibe. Essa quimioterapia seria composta de duas medicações. Novamente a recusa do plano no fornecimento do meu tratamento. Fico disponível para esclarecer quaisquer pontos comentados.”
Resposta da Notredame Intermédica: “A empresa reafirma seu compromisso de oferecer a melhor assistência e cuidado aos clientes e informa que o paciente Tan Koen Gwan já está em tratamento, sob acompanhamento do chefe de oncologia da operadora. As medicações foram devidamente autorizadas e estão sendo administradas conforme a indicação médica. A companhia destaca que todos os pacientes passam por avaliações constantes para monitorar a evolução do quadro clínico, assegurando a liberação dos medicamentos de forma segura e adequada a cada caso. A companhia mantém contato contínuo com a família do paciente, oferecendo acolhimento, e permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos.”
Caso necessário, o leitor pode entrar em contato novamente.
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