Carlos Henrique Abrão questiona o corte no fornecimento de água no bairro de Mirandópolis, zona sul de São Paulo, ao menos três vezes por semana entre a noite e início da manhã seguinte.
Reclamação de Carlos Henrique Abrão: “O bairro de Mirandópolis, zona sul de São Paulo, vive há anos um verdadeiro caos em relação ao fornecimento de água. Normalmente, à noite pelo menos três vezes por semana a água é cortada e o fornecimento restabelecido logo cedo. Esperamos que a companhia tenha mais consciência coletiva e responsabilidade para com o cidadão e consumidor e que com a privatização novos investimentos se façam para acabar de vez com a crise hídrica e baixa dos reservatórios, mas que apesar de tudo continuam dando alvarás de construção para milhares de prédios espalhados pela capital.”
Resposta da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp): “A Sabesp informa que realiza na região metropolitana de São Paulo desde a década de 1990 a gestão de demanda noturna de forma rotineira. A prática é adotada internacionalmente e recomendada pela Comissão Europeia: quando há menos consumo, reduz-se a pressão nas redes a fim de evitar perdas por vazamentos e rompimentos (o que representa menos desperdício, menos manutenções e menos interferências nas vias); quando o uso é retomado, a pressão é reajustada. Imóveis com caixa-d’água obrigatória e com reserva para ao menos 24 horas, como determina o Decreto Estadual 12.342/78, não sentem os efeitos de manutenções ou da gestão da pressão. Mais informações estão disponíveis no site. A companhia esclarece que no dia 1º de maio ocorreu manutenção emergencial em uma Estação Elevatória de Água, que afetou o abastecimento na região, sendo normalizado no dia seguinte.”
O leitor reforça que a ação faz demonstrar que existe uma crise hídrica. Caso necessário, ele pode entrar em contato novamente.
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