Análise|SP deve aprender a lição do Rio: polícia sem controle é a semente das milícias


Um agente aplaudido quando mata em serviço logo se sente confiante e passa a vender seu poder para as quadrilhas de bandidos

Por Bruno Paes Manso
Atualização:

O homem atirado de uma ponte na zona sul de São Paulo por um policial militar não é um caso isolado. Uma série de ocorrências violentas envolvendo agentes da PM ganhou repercussão no último mês, como a morte de uma criança de 4 anos durante operação na Baixada Santista e o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na Vila Mariana, também na zona sul da capital. E não podemos analisá-las sem lembrar de um Estado vizinho.

Universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, foi morto em hotel na Vila Mariana Foto: Alex Silva/Estadão

O Rio de Janeiro já havia ensinado que uma polícia sem controle é a semente das milícias. Outra lição importante vinda de lá é a de que a violência policial sempre caminha junto com a corrupção policial. Um PM que é aplaudido quando mata em serviço logo se sente confiante e passa a vender seu poder para as quadrilhas de bandidos.

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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, agem para flexibilizar o controle sobre as polícias, sabotando os projetos de câmeras nas fardas e incentivando uma suposta guerra truculenta contra o crime. Vemos os efeitos colaterais dessas medidas.

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Assassinatos absurdos no cotidiano de São Paulo vitimam a população, ao mesmo tempo em que os integrantes dessas corporações iniciam parcerias lucrativas com empreendedores criminais.

Os depoimentos do corretor Antonio Vinicius Gritzbach - o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no dia 8 no Aeroporto de Guarulhos - traziam relatos de suposta extorsão de policiais paulistas, que também faturaram alto na bilionária economia do crime em São Paulo.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de dois Distritos Policiais e até do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo o delator, estavam envolvidos. Policiais militares que faziam a escolta do delator também foram afastados e serão investigados.

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Parecem problemas distintos, mas todas essas situações expõem a falta de controle sobre as corporações.

Vemos hoje em São Paulo o retrato de uma polícia cada vez mais desgovernada, com agentes desfrutando da mesma liberdade das milícias que causam o terror dos nossos vizinhos fluminenses.

O homem atirado de uma ponte na zona sul de São Paulo por um policial militar não é um caso isolado. Uma série de ocorrências violentas envolvendo agentes da PM ganhou repercussão no último mês, como a morte de uma criança de 4 anos durante operação na Baixada Santista e o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na Vila Mariana, também na zona sul da capital. E não podemos analisá-las sem lembrar de um Estado vizinho.

Universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, foi morto em hotel na Vila Mariana Foto: Alex Silva/Estadão

O Rio de Janeiro já havia ensinado que uma polícia sem controle é a semente das milícias. Outra lição importante vinda de lá é a de que a violência policial sempre caminha junto com a corrupção policial. Um PM que é aplaudido quando mata em serviço logo se sente confiante e passa a vender seu poder para as quadrilhas de bandidos.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, agem para flexibilizar o controle sobre as polícias, sabotando os projetos de câmeras nas fardas e incentivando uma suposta guerra truculenta contra o crime. Vemos os efeitos colaterais dessas medidas.

Assassinatos absurdos no cotidiano de São Paulo vitimam a população, ao mesmo tempo em que os integrantes dessas corporações iniciam parcerias lucrativas com empreendedores criminais.

Os depoimentos do corretor Antonio Vinicius Gritzbach - o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no dia 8 no Aeroporto de Guarulhos - traziam relatos de suposta extorsão de policiais paulistas, que também faturaram alto na bilionária economia do crime em São Paulo.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de dois Distritos Policiais e até do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo o delator, estavam envolvidos. Policiais militares que faziam a escolta do delator também foram afastados e serão investigados.

Parecem problemas distintos, mas todas essas situações expõem a falta de controle sobre as corporações.

Vemos hoje em São Paulo o retrato de uma polícia cada vez mais desgovernada, com agentes desfrutando da mesma liberdade das milícias que causam o terror dos nossos vizinhos fluminenses.

O homem atirado de uma ponte na zona sul de São Paulo por um policial militar não é um caso isolado. Uma série de ocorrências violentas envolvendo agentes da PM ganhou repercussão no último mês, como a morte de uma criança de 4 anos durante operação na Baixada Santista e o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na Vila Mariana, também na zona sul da capital. E não podemos analisá-las sem lembrar de um Estado vizinho.

Universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, foi morto em hotel na Vila Mariana Foto: Alex Silva/Estadão

O Rio de Janeiro já havia ensinado que uma polícia sem controle é a semente das milícias. Outra lição importante vinda de lá é a de que a violência policial sempre caminha junto com a corrupção policial. Um PM que é aplaudido quando mata em serviço logo se sente confiante e passa a vender seu poder para as quadrilhas de bandidos.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, agem para flexibilizar o controle sobre as polícias, sabotando os projetos de câmeras nas fardas e incentivando uma suposta guerra truculenta contra o crime. Vemos os efeitos colaterais dessas medidas.

Assassinatos absurdos no cotidiano de São Paulo vitimam a população, ao mesmo tempo em que os integrantes dessas corporações iniciam parcerias lucrativas com empreendedores criminais.

Os depoimentos do corretor Antonio Vinicius Gritzbach - o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no dia 8 no Aeroporto de Guarulhos - traziam relatos de suposta extorsão de policiais paulistas, que também faturaram alto na bilionária economia do crime em São Paulo.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de dois Distritos Policiais e até do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo o delator, estavam envolvidos. Policiais militares que faziam a escolta do delator também foram afastados e serão investigados.

Parecem problemas distintos, mas todas essas situações expõem a falta de controle sobre as corporações.

Vemos hoje em São Paulo o retrato de uma polícia cada vez mais desgovernada, com agentes desfrutando da mesma liberdade das milícias que causam o terror dos nossos vizinhos fluminenses.

O homem atirado de uma ponte na zona sul de São Paulo por um policial militar não é um caso isolado. Uma série de ocorrências violentas envolvendo agentes da PM ganhou repercussão no último mês, como a morte de uma criança de 4 anos durante operação na Baixada Santista e o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na Vila Mariana, também na zona sul da capital. E não podemos analisá-las sem lembrar de um Estado vizinho.

Universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, foi morto em hotel na Vila Mariana Foto: Alex Silva/Estadão

O Rio de Janeiro já havia ensinado que uma polícia sem controle é a semente das milícias. Outra lição importante vinda de lá é a de que a violência policial sempre caminha junto com a corrupção policial. Um PM que é aplaudido quando mata em serviço logo se sente confiante e passa a vender seu poder para as quadrilhas de bandidos.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, agem para flexibilizar o controle sobre as polícias, sabotando os projetos de câmeras nas fardas e incentivando uma suposta guerra truculenta contra o crime. Vemos os efeitos colaterais dessas medidas.

Assassinatos absurdos no cotidiano de São Paulo vitimam a população, ao mesmo tempo em que os integrantes dessas corporações iniciam parcerias lucrativas com empreendedores criminais.

Os depoimentos do corretor Antonio Vinicius Gritzbach - o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no dia 8 no Aeroporto de Guarulhos - traziam relatos de suposta extorsão de policiais paulistas, que também faturaram alto na bilionária economia do crime em São Paulo.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de dois Distritos Policiais e até do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo o delator, estavam envolvidos. Policiais militares que faziam a escolta do delator também foram afastados e serão investigados.

Parecem problemas distintos, mas todas essas situações expõem a falta de controle sobre as corporações.

Vemos hoje em São Paulo o retrato de uma polícia cada vez mais desgovernada, com agentes desfrutando da mesma liberdade das milícias que causam o terror dos nossos vizinhos fluminenses.

O homem atirado de uma ponte na zona sul de São Paulo por um policial militar não é um caso isolado. Uma série de ocorrências violentas envolvendo agentes da PM ganhou repercussão no último mês, como a morte de uma criança de 4 anos durante operação na Baixada Santista e o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na Vila Mariana, também na zona sul da capital. E não podemos analisá-las sem lembrar de um Estado vizinho.

Universitário Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, foi morto em hotel na Vila Mariana Foto: Alex Silva/Estadão

O Rio de Janeiro já havia ensinado que uma polícia sem controle é a semente das milícias. Outra lição importante vinda de lá é a de que a violência policial sempre caminha junto com a corrupção policial. Um PM que é aplaudido quando mata em serviço logo se sente confiante e passa a vender seu poder para as quadrilhas de bandidos.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, agem para flexibilizar o controle sobre as polícias, sabotando os projetos de câmeras nas fardas e incentivando uma suposta guerra truculenta contra o crime. Vemos os efeitos colaterais dessas medidas.

Assassinatos absurdos no cotidiano de São Paulo vitimam a população, ao mesmo tempo em que os integrantes dessas corporações iniciam parcerias lucrativas com empreendedores criminais.

Os depoimentos do corretor Antonio Vinicius Gritzbach - o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no dia 8 no Aeroporto de Guarulhos - traziam relatos de suposta extorsão de policiais paulistas, que também faturaram alto na bilionária economia do crime em São Paulo.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de dois Distritos Policiais e até do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo o delator, estavam envolvidos. Policiais militares que faziam a escolta do delator também foram afastados e serão investigados.

Parecem problemas distintos, mas todas essas situações expõem a falta de controle sobre as corporações.

Vemos hoje em São Paulo o retrato de uma polícia cada vez mais desgovernada, com agentes desfrutando da mesma liberdade das milícias que causam o terror dos nossos vizinhos fluminenses.

Análise por Bruno Paes Manso

Jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP

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