Tarcísio ironiza denúncia na ONU por letalidade policial na Baixada Santista: ‘Não estou nem aí’


Entidades denunciaram chefe do Palácio dos Bandeirantes no Conselho de Direitos Humanos: ‘Pessoa pode ir para a Liga da Justiça, para o raio que o parta’, respondeu o governador

Por Caio Possati

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado nesta sexta-feira, 8, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão das mortes provocadas por ações policiais na Baixada Santista no curso da Operação Verão, deflagrada no final de 2023.

Em resposta à denúncia, protocolada em conjunto pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns, o chefe do Palácio dos Bandeirantes defendeu as atividades policiais e foi irônico. “Temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito (na Baixada Santista). A pessoa pode ir para a ONU, para a Liga da Justiça, para o raio que o parta, eu não estou nem aí”, disse Tarcísio nesta sexta-feira.

O governador Tarcísio de Freitas ao lado do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, em inauguração da Companhia de Força Tática da Polícia Militar, em fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão
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Ao todo, 39 pessoas morreram em confrontos com policiais durante a Operação Verão, iniciada para reforçar a segurança no período de maior movimentação turística no litoral paulista, mas que foi reforçada em outras duas fases depois que dois policiais militares foram assassinados em confronto com criminosos no início de fevereiro.

Na época, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, transferiu o seu gabinete da capital para a sede do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6), em Santos, e aumentou o efetivo de policiais no local.

Na denúncia levada à ONU, as entidades afirmam que o governo Tarcísio de Freitas promove na região da Baixada Santista “uma das operações mais letais da história do Estado”, e destacam que as mortes em decorrência de intervenção policial “subiram 94% no primeiro bimestre de 2024, segundo dados do Ministério Público”.

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Corpo do cabo PM José Silveira dos Santos, que morreu após ser baleado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos, no dia 7 de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

“Os dados são um reflexo da atuação do governador, que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”, acusou Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, em um vídeo transmitido durante reunião do Conselho de Direitos Humanos, realizada em Genebra, na Suíça.

“Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação”, completou Camila.

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As entidades pediram à ONU que provoque o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle da violência policial em São Paulo, incluindo a investigação de abusos por meio de registros feitos por câmeras corporais.

Tarcísio de Freitas defendeu o trabalho dos batalhões e alega que ações policiais são feitas com uso de “inteligência e alvos determinados”. Afirmou ainda que os agentes buscam evitar os confrontos, mas que respondem quando são provocados. “Não tem como, tem de reagir mesmo”, disse o governador.

Tarcísio ainda criticou a postura de criminalizar policiais. “Parece que a gente quer que o Brasil vire um ‘Narcoestado’, porque quando há esse enfrentamento “ah, nossa, estou combatendo o crime organizado’”, disse em tom irônico.

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No caso de possíveis excessos da ação policial, o governador afirmou que o policial será punido se confirmada a acusação. “Não vamos tolerar desvio de conduta e indisciplina, vamos investigar”, disse.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado nesta sexta-feira, 8, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão das mortes provocadas por ações policiais na Baixada Santista no curso da Operação Verão, deflagrada no final de 2023.

Em resposta à denúncia, protocolada em conjunto pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns, o chefe do Palácio dos Bandeirantes defendeu as atividades policiais e foi irônico. “Temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito (na Baixada Santista). A pessoa pode ir para a ONU, para a Liga da Justiça, para o raio que o parta, eu não estou nem aí”, disse Tarcísio nesta sexta-feira.

O governador Tarcísio de Freitas ao lado do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, em inauguração da Companhia de Força Tática da Polícia Militar, em fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

Ao todo, 39 pessoas morreram em confrontos com policiais durante a Operação Verão, iniciada para reforçar a segurança no período de maior movimentação turística no litoral paulista, mas que foi reforçada em outras duas fases depois que dois policiais militares foram assassinados em confronto com criminosos no início de fevereiro.

Na época, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, transferiu o seu gabinete da capital para a sede do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6), em Santos, e aumentou o efetivo de policiais no local.

Na denúncia levada à ONU, as entidades afirmam que o governo Tarcísio de Freitas promove na região da Baixada Santista “uma das operações mais letais da história do Estado”, e destacam que as mortes em decorrência de intervenção policial “subiram 94% no primeiro bimestre de 2024, segundo dados do Ministério Público”.

Corpo do cabo PM José Silveira dos Santos, que morreu após ser baleado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos, no dia 7 de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

“Os dados são um reflexo da atuação do governador, que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”, acusou Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, em um vídeo transmitido durante reunião do Conselho de Direitos Humanos, realizada em Genebra, na Suíça.

“Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação”, completou Camila.

As entidades pediram à ONU que provoque o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle da violência policial em São Paulo, incluindo a investigação de abusos por meio de registros feitos por câmeras corporais.

Tarcísio de Freitas defendeu o trabalho dos batalhões e alega que ações policiais são feitas com uso de “inteligência e alvos determinados”. Afirmou ainda que os agentes buscam evitar os confrontos, mas que respondem quando são provocados. “Não tem como, tem de reagir mesmo”, disse o governador.

Tarcísio ainda criticou a postura de criminalizar policiais. “Parece que a gente quer que o Brasil vire um ‘Narcoestado’, porque quando há esse enfrentamento “ah, nossa, estou combatendo o crime organizado’”, disse em tom irônico.

No caso de possíveis excessos da ação policial, o governador afirmou que o policial será punido se confirmada a acusação. “Não vamos tolerar desvio de conduta e indisciplina, vamos investigar”, disse.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado nesta sexta-feira, 8, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão das mortes provocadas por ações policiais na Baixada Santista no curso da Operação Verão, deflagrada no final de 2023.

Em resposta à denúncia, protocolada em conjunto pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns, o chefe do Palácio dos Bandeirantes defendeu as atividades policiais e foi irônico. “Temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito (na Baixada Santista). A pessoa pode ir para a ONU, para a Liga da Justiça, para o raio que o parta, eu não estou nem aí”, disse Tarcísio nesta sexta-feira.

O governador Tarcísio de Freitas ao lado do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, em inauguração da Companhia de Força Tática da Polícia Militar, em fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

Ao todo, 39 pessoas morreram em confrontos com policiais durante a Operação Verão, iniciada para reforçar a segurança no período de maior movimentação turística no litoral paulista, mas que foi reforçada em outras duas fases depois que dois policiais militares foram assassinados em confronto com criminosos no início de fevereiro.

Na época, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, transferiu o seu gabinete da capital para a sede do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6), em Santos, e aumentou o efetivo de policiais no local.

Na denúncia levada à ONU, as entidades afirmam que o governo Tarcísio de Freitas promove na região da Baixada Santista “uma das operações mais letais da história do Estado”, e destacam que as mortes em decorrência de intervenção policial “subiram 94% no primeiro bimestre de 2024, segundo dados do Ministério Público”.

Corpo do cabo PM José Silveira dos Santos, que morreu após ser baleado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos, no dia 7 de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

“Os dados são um reflexo da atuação do governador, que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”, acusou Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, em um vídeo transmitido durante reunião do Conselho de Direitos Humanos, realizada em Genebra, na Suíça.

“Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação”, completou Camila.

As entidades pediram à ONU que provoque o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle da violência policial em São Paulo, incluindo a investigação de abusos por meio de registros feitos por câmeras corporais.

Tarcísio de Freitas defendeu o trabalho dos batalhões e alega que ações policiais são feitas com uso de “inteligência e alvos determinados”. Afirmou ainda que os agentes buscam evitar os confrontos, mas que respondem quando são provocados. “Não tem como, tem de reagir mesmo”, disse o governador.

Tarcísio ainda criticou a postura de criminalizar policiais. “Parece que a gente quer que o Brasil vire um ‘Narcoestado’, porque quando há esse enfrentamento “ah, nossa, estou combatendo o crime organizado’”, disse em tom irônico.

No caso de possíveis excessos da ação policial, o governador afirmou que o policial será punido se confirmada a acusação. “Não vamos tolerar desvio de conduta e indisciplina, vamos investigar”, disse.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado nesta sexta-feira, 8, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão das mortes provocadas por ações policiais na Baixada Santista no curso da Operação Verão, deflagrada no final de 2023.

Em resposta à denúncia, protocolada em conjunto pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns, o chefe do Palácio dos Bandeirantes defendeu as atividades policiais e foi irônico. “Temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito (na Baixada Santista). A pessoa pode ir para a ONU, para a Liga da Justiça, para o raio que o parta, eu não estou nem aí”, disse Tarcísio nesta sexta-feira.

O governador Tarcísio de Freitas ao lado do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, em inauguração da Companhia de Força Tática da Polícia Militar, em fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

Ao todo, 39 pessoas morreram em confrontos com policiais durante a Operação Verão, iniciada para reforçar a segurança no período de maior movimentação turística no litoral paulista, mas que foi reforçada em outras duas fases depois que dois policiais militares foram assassinados em confronto com criminosos no início de fevereiro.

Na época, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, transferiu o seu gabinete da capital para a sede do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6), em Santos, e aumentou o efetivo de policiais no local.

Na denúncia levada à ONU, as entidades afirmam que o governo Tarcísio de Freitas promove na região da Baixada Santista “uma das operações mais letais da história do Estado”, e destacam que as mortes em decorrência de intervenção policial “subiram 94% no primeiro bimestre de 2024, segundo dados do Ministério Público”.

Corpo do cabo PM José Silveira dos Santos, que morreu após ser baleado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos, no dia 7 de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

“Os dados são um reflexo da atuação do governador, que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”, acusou Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, em um vídeo transmitido durante reunião do Conselho de Direitos Humanos, realizada em Genebra, na Suíça.

“Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação”, completou Camila.

As entidades pediram à ONU que provoque o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle da violência policial em São Paulo, incluindo a investigação de abusos por meio de registros feitos por câmeras corporais.

Tarcísio de Freitas defendeu o trabalho dos batalhões e alega que ações policiais são feitas com uso de “inteligência e alvos determinados”. Afirmou ainda que os agentes buscam evitar os confrontos, mas que respondem quando são provocados. “Não tem como, tem de reagir mesmo”, disse o governador.

Tarcísio ainda criticou a postura de criminalizar policiais. “Parece que a gente quer que o Brasil vire um ‘Narcoestado’, porque quando há esse enfrentamento “ah, nossa, estou combatendo o crime organizado’”, disse em tom irônico.

No caso de possíveis excessos da ação policial, o governador afirmou que o policial será punido se confirmada a acusação. “Não vamos tolerar desvio de conduta e indisciplina, vamos investigar”, disse.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi denunciado nesta sexta-feira, 8, no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão das mortes provocadas por ações policiais na Baixada Santista no curso da Operação Verão, deflagrada no final de 2023.

Em resposta à denúncia, protocolada em conjunto pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns, o chefe do Palácio dos Bandeirantes defendeu as atividades policiais e foi irônico. “Temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito (na Baixada Santista). A pessoa pode ir para a ONU, para a Liga da Justiça, para o raio que o parta, eu não estou nem aí”, disse Tarcísio nesta sexta-feira.

O governador Tarcísio de Freitas ao lado do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, em inauguração da Companhia de Força Tática da Polícia Militar, em fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

Ao todo, 39 pessoas morreram em confrontos com policiais durante a Operação Verão, iniciada para reforçar a segurança no período de maior movimentação turística no litoral paulista, mas que foi reforçada em outras duas fases depois que dois policiais militares foram assassinados em confronto com criminosos no início de fevereiro.

Na época, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, transferiu o seu gabinete da capital para a sede do Comando de Policiamento do Interior Seis (CPI-6), em Santos, e aumentou o efetivo de policiais no local.

Na denúncia levada à ONU, as entidades afirmam que o governo Tarcísio de Freitas promove na região da Baixada Santista “uma das operações mais letais da história do Estado”, e destacam que as mortes em decorrência de intervenção policial “subiram 94% no primeiro bimestre de 2024, segundo dados do Ministério Público”.

Corpo do cabo PM José Silveira dos Santos, que morreu após ser baleado durante patrulhamento no bairro Jardim São Manoel, em Santos, no dia 7 de fevereiro. Foto: Werther Santana/Estadão

“Os dados são um reflexo da atuação do governador, que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”, acusou Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, em um vídeo transmitido durante reunião do Conselho de Direitos Humanos, realizada em Genebra, na Suíça.

“Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação”, completou Camila.

As entidades pediram à ONU que provoque o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle da violência policial em São Paulo, incluindo a investigação de abusos por meio de registros feitos por câmeras corporais.

Tarcísio de Freitas defendeu o trabalho dos batalhões e alega que ações policiais são feitas com uso de “inteligência e alvos determinados”. Afirmou ainda que os agentes buscam evitar os confrontos, mas que respondem quando são provocados. “Não tem como, tem de reagir mesmo”, disse o governador.

Tarcísio ainda criticou a postura de criminalizar policiais. “Parece que a gente quer que o Brasil vire um ‘Narcoestado’, porque quando há esse enfrentamento “ah, nossa, estou combatendo o crime organizado’”, disse em tom irônico.

No caso de possíveis excessos da ação policial, o governador afirmou que o policial será punido se confirmada a acusação. “Não vamos tolerar desvio de conduta e indisciplina, vamos investigar”, disse.

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