Tráfico no Aeroporto de Guarulhos: PF já deflagrou quatro operações no ano para investigar casos


Brasileiras foram presas na Alemanha após troca de etiquetas de bagagem no terminal paulista. Associação de célula suspeita com o PCC está sob apuração da polícia

Por Ítalo Lo Re

A Polícia Federal já deflagrou ao menos quatro operações desde o início deste ano para desarticular quadrilhas que atuavam com tráfico de drogas no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A última delas foi realizada recentemente, após duas brasileiras serem presas no último mês na Alemanha.

As goianas Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40, tiveram a bagagem trocada por malas carregadas com cerca de 40 quilos de cocaína ainda no Brasil e foram detidas quando chegaram para o que seria uma viagem de férias na Europa. O casal foi solto só nesta semana. Sete suspeitos foram presos até o momento, e um oitavo ainda é procurado.

“A gente tem oito suspeitos de terem participado, todos funcionários do aeroporto. Seis trabalhavam na parte interna e dois, na parte de despacho de mala”, afirmou ao Estadão o delegado Felipe Faé Lavareda, chefe da unidade de inteligência policial na Delegacia Especial da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo.

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Segundo ele, o modus operandi de troca de etiquetas é antigo, e a operação envolve no mínimo quatro pessoas. “É preciso ter uma pessoa que traz (a mala), uma pessoa que despacha e uma pessoa que desvia lá dentro. No mínimo, tem essas três fases no país de origem”, diz o delegado. No país de destino, normalmente há um quarto membro. “Fica lá para desviar a mala antes de a polícia de lá pegar.”

O delegado afirma que o número de pessoas dentro de cada fase pode variar. Diz também que a complexidade pode aumentar a depender do número de malas. No caso das brasileiras Kátyna e Jeanne, foram duas as malas substituídas por bagagem contendo drogas. Ao menos uma dupla de suspeitas de integrar a quadrilha é flagrada por uma câmera de segurança do aeroporto levando a bagagem com drogas até o despacho.

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Lavareda diz que a polícia ainda investiga a associação dessa célula, que atuou nesse caso recente, com organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao mesmo tempo, reconhece que é comum que haja essa relação nesse tipo de crime, principalmente pela complexidade e pelo alto custo das operações.

O destino mais comum das malas carregadas de drogas é a Europa, pelo alto potencial lucrativo da cocaína por lá, mas a polícia também já interceptou envios para países do Oriente Médio e também para a África do Sul. A cooptação de funcionários pode ocorrer tanto quando eles estão trabalhando lá quanto antes, com a inserção de criminosos nas empresas. Foram quatro operações contra quadrilhas neste ano, o que não conta os casos de tráfico que envolvem flagrantes.

Depois da repercussão do caso recente, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto.

A Polícia Federal já deflagrou ao menos quatro operações desde o início deste ano para desarticular quadrilhas que atuavam com tráfico de drogas no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A última delas foi realizada recentemente, após duas brasileiras serem presas no último mês na Alemanha.

As goianas Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40, tiveram a bagagem trocada por malas carregadas com cerca de 40 quilos de cocaína ainda no Brasil e foram detidas quando chegaram para o que seria uma viagem de férias na Europa. O casal foi solto só nesta semana. Sete suspeitos foram presos até o momento, e um oitavo ainda é procurado.

“A gente tem oito suspeitos de terem participado, todos funcionários do aeroporto. Seis trabalhavam na parte interna e dois, na parte de despacho de mala”, afirmou ao Estadão o delegado Felipe Faé Lavareda, chefe da unidade de inteligência policial na Delegacia Especial da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Segundo ele, o modus operandi de troca de etiquetas é antigo, e a operação envolve no mínimo quatro pessoas. “É preciso ter uma pessoa que traz (a mala), uma pessoa que despacha e uma pessoa que desvia lá dentro. No mínimo, tem essas três fases no país de origem”, diz o delegado. No país de destino, normalmente há um quarto membro. “Fica lá para desviar a mala antes de a polícia de lá pegar.”

O delegado afirma que o número de pessoas dentro de cada fase pode variar. Diz também que a complexidade pode aumentar a depender do número de malas. No caso das brasileiras Kátyna e Jeanne, foram duas as malas substituídas por bagagem contendo drogas. Ao menos uma dupla de suspeitas de integrar a quadrilha é flagrada por uma câmera de segurança do aeroporto levando a bagagem com drogas até o despacho.

Lavareda diz que a polícia ainda investiga a associação dessa célula, que atuou nesse caso recente, com organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao mesmo tempo, reconhece que é comum que haja essa relação nesse tipo de crime, principalmente pela complexidade e pelo alto custo das operações.

O destino mais comum das malas carregadas de drogas é a Europa, pelo alto potencial lucrativo da cocaína por lá, mas a polícia também já interceptou envios para países do Oriente Médio e também para a África do Sul. A cooptação de funcionários pode ocorrer tanto quando eles estão trabalhando lá quanto antes, com a inserção de criminosos nas empresas. Foram quatro operações contra quadrilhas neste ano, o que não conta os casos de tráfico que envolvem flagrantes.

Depois da repercussão do caso recente, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto.

A Polícia Federal já deflagrou ao menos quatro operações desde o início deste ano para desarticular quadrilhas que atuavam com tráfico de drogas no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A última delas foi realizada recentemente, após duas brasileiras serem presas no último mês na Alemanha.

As goianas Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, de 40, tiveram a bagagem trocada por malas carregadas com cerca de 40 quilos de cocaína ainda no Brasil e foram detidas quando chegaram para o que seria uma viagem de férias na Europa. O casal foi solto só nesta semana. Sete suspeitos foram presos até o momento, e um oitavo ainda é procurado.

“A gente tem oito suspeitos de terem participado, todos funcionários do aeroporto. Seis trabalhavam na parte interna e dois, na parte de despacho de mala”, afirmou ao Estadão o delegado Felipe Faé Lavareda, chefe da unidade de inteligência policial na Delegacia Especial da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto Foto: ALEX SILVA/ESTADAO

Segundo ele, o modus operandi de troca de etiquetas é antigo, e a operação envolve no mínimo quatro pessoas. “É preciso ter uma pessoa que traz (a mala), uma pessoa que despacha e uma pessoa que desvia lá dentro. No mínimo, tem essas três fases no país de origem”, diz o delegado. No país de destino, normalmente há um quarto membro. “Fica lá para desviar a mala antes de a polícia de lá pegar.”

O delegado afirma que o número de pessoas dentro de cada fase pode variar. Diz também que a complexidade pode aumentar a depender do número de malas. No caso das brasileiras Kátyna e Jeanne, foram duas as malas substituídas por bagagem contendo drogas. Ao menos uma dupla de suspeitas de integrar a quadrilha é flagrada por uma câmera de segurança do aeroporto levando a bagagem com drogas até o despacho.

Lavareda diz que a polícia ainda investiga a associação dessa célula, que atuou nesse caso recente, com organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao mesmo tempo, reconhece que é comum que haja essa relação nesse tipo de crime, principalmente pela complexidade e pelo alto custo das operações.

O destino mais comum das malas carregadas de drogas é a Europa, pelo alto potencial lucrativo da cocaína por lá, mas a polícia também já interceptou envios para países do Oriente Médio e também para a África do Sul. A cooptação de funcionários pode ocorrer tanto quando eles estão trabalhando lá quanto antes, com a inserção de criminosos nas empresas. Foram quatro operações contra quadrilhas neste ano, o que não conta os casos de tráfico que envolvem flagrantes.

Depois da repercussão do caso recente, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos causados à população por falhas de segurança no aeroporto.

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