Tremores vão voltar e falta estrutura para plano de emergência


Especialistas tentam identificar maiores riscos para evitar mortes em caso de novas ocorrências de terremoto

Por BELO HORIZONTE

Apesar do medo causado na população de Montes Claros pelos tremores dos últimos dias, um fato pode ser ainda mais assustador: esse tipo de fenômeno tem grande chance de ocorrer novamente e não há como prevê-los. A avaliação é da subchefe do Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), professora Mônica Von Huelsen, que chegou a Montes Claros com uma equipe para instalar cinco sismógrafos no entorno da cidade para tentar identificar com precisão os abalos."Esse tremor não foi o primeiro nem será o último, mas tremores fracos e moderados não vão destruir construções boas", disse a professora, referindo-se ao abalo ocorrido em Montes Claros. Mônica observou que os sismos registrados em seguida provavelmente são abalos secundários - ou réplicas -, que normalmente indicam uma acomodação do solo. "Pelo nosso monitoramento, são secundários porque estão diminuindo (de intensidade)", disse.Para o professor Expedito José Ferreira, coordenador do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o primordial no momento é saber a causa dos abalos, já que, além da existência de uma falha geológica, há outras hipóteses, como a existência de mais de 200 cavernas subterrâneas na região, localizada sobre o aquífero Guarani, o maior manancial de água doce subterrânea do mundo. Ele é autor de projeto para instalação de uma estação sismográfica permanente na região, mas o processo de compra do equipamento pelo governo do Estado ainda está em andamento. "Identificando o que ocorre, é possível adotarmos medidas preventivas nas construções e elaborar plano de contingência", disse Ferreira.Segundo Mônica, apesar de ainda não haver como afirmar o que causou os abalos, há grande chance de o tremor ter sido causado por rompimento de rochas, o que justifica o estrondo ouvido pela população antes do tremor. Esse trabalho exige estrutura. No Brasil, segundo a professora, há cerca de 30 estações sismográficas. "Os Estados Unidos calculam a magnitude de um abalo com 70 a 90 estações", disse a cientista. / M.P.

Apesar do medo causado na população de Montes Claros pelos tremores dos últimos dias, um fato pode ser ainda mais assustador: esse tipo de fenômeno tem grande chance de ocorrer novamente e não há como prevê-los. A avaliação é da subchefe do Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), professora Mônica Von Huelsen, que chegou a Montes Claros com uma equipe para instalar cinco sismógrafos no entorno da cidade para tentar identificar com precisão os abalos."Esse tremor não foi o primeiro nem será o último, mas tremores fracos e moderados não vão destruir construções boas", disse a professora, referindo-se ao abalo ocorrido em Montes Claros. Mônica observou que os sismos registrados em seguida provavelmente são abalos secundários - ou réplicas -, que normalmente indicam uma acomodação do solo. "Pelo nosso monitoramento, são secundários porque estão diminuindo (de intensidade)", disse.Para o professor Expedito José Ferreira, coordenador do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o primordial no momento é saber a causa dos abalos, já que, além da existência de uma falha geológica, há outras hipóteses, como a existência de mais de 200 cavernas subterrâneas na região, localizada sobre o aquífero Guarani, o maior manancial de água doce subterrânea do mundo. Ele é autor de projeto para instalação de uma estação sismográfica permanente na região, mas o processo de compra do equipamento pelo governo do Estado ainda está em andamento. "Identificando o que ocorre, é possível adotarmos medidas preventivas nas construções e elaborar plano de contingência", disse Ferreira.Segundo Mônica, apesar de ainda não haver como afirmar o que causou os abalos, há grande chance de o tremor ter sido causado por rompimento de rochas, o que justifica o estrondo ouvido pela população antes do tremor. Esse trabalho exige estrutura. No Brasil, segundo a professora, há cerca de 30 estações sismográficas. "Os Estados Unidos calculam a magnitude de um abalo com 70 a 90 estações", disse a cientista. / M.P.

Apesar do medo causado na população de Montes Claros pelos tremores dos últimos dias, um fato pode ser ainda mais assustador: esse tipo de fenômeno tem grande chance de ocorrer novamente e não há como prevê-los. A avaliação é da subchefe do Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), professora Mônica Von Huelsen, que chegou a Montes Claros com uma equipe para instalar cinco sismógrafos no entorno da cidade para tentar identificar com precisão os abalos."Esse tremor não foi o primeiro nem será o último, mas tremores fracos e moderados não vão destruir construções boas", disse a professora, referindo-se ao abalo ocorrido em Montes Claros. Mônica observou que os sismos registrados em seguida provavelmente são abalos secundários - ou réplicas -, que normalmente indicam uma acomodação do solo. "Pelo nosso monitoramento, são secundários porque estão diminuindo (de intensidade)", disse.Para o professor Expedito José Ferreira, coordenador do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o primordial no momento é saber a causa dos abalos, já que, além da existência de uma falha geológica, há outras hipóteses, como a existência de mais de 200 cavernas subterrâneas na região, localizada sobre o aquífero Guarani, o maior manancial de água doce subterrânea do mundo. Ele é autor de projeto para instalação de uma estação sismográfica permanente na região, mas o processo de compra do equipamento pelo governo do Estado ainda está em andamento. "Identificando o que ocorre, é possível adotarmos medidas preventivas nas construções e elaborar plano de contingência", disse Ferreira.Segundo Mônica, apesar de ainda não haver como afirmar o que causou os abalos, há grande chance de o tremor ter sido causado por rompimento de rochas, o que justifica o estrondo ouvido pela população antes do tremor. Esse trabalho exige estrutura. No Brasil, segundo a professora, há cerca de 30 estações sismográficas. "Os Estados Unidos calculam a magnitude de um abalo com 70 a 90 estações", disse a cientista. / M.P.

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