UPP da Maré, no Rio, é adiada mais uma vez


A ideia é retomar as 15 favelas do controle do tráfico e da milícia no início de 2014; Complexo do Lins deve ser a próxima a ganhar UPP

Por Marcelo Gomes e RIO

A ocupação pelas forças de segurança das 15 favelas da Maré (zona norte), consideradas entre as mais violentas do Rio, foi adiada mais uma vez. Agora, a ideia é retomá-las do controle do tráfico e da milícia no início de 2014. Provavelmente em novembro deste ano, em vez da Maré, a polícia planeja entrar definitivamente nas 11 comunidades do Complexo do Lins (zona norte), que se tornou o "quartel-general" do Comando Vermelho desde a ocupação dos conjuntos de favelas do Alemão e da Penha, no fim de 2010.

O novo plano foi revelado por oficiais do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, durante reunião com representantes de associações de moradores da Maré, há cerca de duas semanas.

Desde o início de agosto, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da PM, vem fazendo pelo menos três incursões por semana de repressão ao tráfico no Complexo do Lins. Algumas contaram com o apoio das Polícias Civil e Federal. Este tipo de incursão, que resulta na prisão e/ou morte de traficantes e na apreensão de armas e drogas, é o passo que antecede a ocupação permanente pelas forças de segurança. Em seguida, é implantada a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), formada basicamente por PMs recém-formados.

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Fontes da Polícia Militar ouvidas pelo Estado dizem que o Lins tomou a frente da Maré basicamente por três motivos. O primeiro é a proximidade com outras favelas que já possuem UPPs, como o Morro São João, no Engenho Novo, e dos Macacos, em Vila Isabel.

O segundo motivo é o constante fechamento da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que corta as favelas do Lins, por causa de tiroteios. A via é uma das mais importantes ligações da zona oeste com a zona norte e o centro da cidade.

A terceira razão é a falta de efetivo de novos PMs. Com cerca de 130 mil moradores, o conjunto de favelas da Maré precisará de um grande número de policiais para ser ocupada permanentemente - quantidade que a PM não dispõe neste momento.

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Esta será a segunda vez que a Maré perde a vez na fila de pacificação. No fim de abril, foram ocupadas três pequenas favelas do Cosme Velho, aos pés do Cristo Redentor, quanto era dado como certo que a Maré seria a próxima região pacificada. Na ocasião, as autoridades justificaram a medida pela necessidade de fechar o "cinturão de segurança" da zona sul.

Ao contrário dos Complexos da Penha e do Alemão, quando todas as comunidades foram ocupadas de uma só vez, na Maré as favelas deverão ser ocupadas paulatinamente. Isso porque as favelas da Maré são controladas por três diferentes grupos criminosos, que disputam a região entre si: Comando Vermelho, Terceiro Comando e milícia.

A pacificação da Maré é considerada estratégica para o Rio, já que o complexo é rota obrigatória para quem chega ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e precisa ir ao centro, à zona sul ou à Barra da Tijuca, na zona oeste. 

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Atualmente o Rio possui 33 UPPs. A promessa do governo do Estado é implantar pelo menos 40 unidades até o fim de 2014.

A ocupação pelas forças de segurança das 15 favelas da Maré (zona norte), consideradas entre as mais violentas do Rio, foi adiada mais uma vez. Agora, a ideia é retomá-las do controle do tráfico e da milícia no início de 2014. Provavelmente em novembro deste ano, em vez da Maré, a polícia planeja entrar definitivamente nas 11 comunidades do Complexo do Lins (zona norte), que se tornou o "quartel-general" do Comando Vermelho desde a ocupação dos conjuntos de favelas do Alemão e da Penha, no fim de 2010.

O novo plano foi revelado por oficiais do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, durante reunião com representantes de associações de moradores da Maré, há cerca de duas semanas.

Desde o início de agosto, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da PM, vem fazendo pelo menos três incursões por semana de repressão ao tráfico no Complexo do Lins. Algumas contaram com o apoio das Polícias Civil e Federal. Este tipo de incursão, que resulta na prisão e/ou morte de traficantes e na apreensão de armas e drogas, é o passo que antecede a ocupação permanente pelas forças de segurança. Em seguida, é implantada a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), formada basicamente por PMs recém-formados.

Fontes da Polícia Militar ouvidas pelo Estado dizem que o Lins tomou a frente da Maré basicamente por três motivos. O primeiro é a proximidade com outras favelas que já possuem UPPs, como o Morro São João, no Engenho Novo, e dos Macacos, em Vila Isabel.

O segundo motivo é o constante fechamento da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que corta as favelas do Lins, por causa de tiroteios. A via é uma das mais importantes ligações da zona oeste com a zona norte e o centro da cidade.

A terceira razão é a falta de efetivo de novos PMs. Com cerca de 130 mil moradores, o conjunto de favelas da Maré precisará de um grande número de policiais para ser ocupada permanentemente - quantidade que a PM não dispõe neste momento.

Esta será a segunda vez que a Maré perde a vez na fila de pacificação. No fim de abril, foram ocupadas três pequenas favelas do Cosme Velho, aos pés do Cristo Redentor, quanto era dado como certo que a Maré seria a próxima região pacificada. Na ocasião, as autoridades justificaram a medida pela necessidade de fechar o "cinturão de segurança" da zona sul.

Ao contrário dos Complexos da Penha e do Alemão, quando todas as comunidades foram ocupadas de uma só vez, na Maré as favelas deverão ser ocupadas paulatinamente. Isso porque as favelas da Maré são controladas por três diferentes grupos criminosos, que disputam a região entre si: Comando Vermelho, Terceiro Comando e milícia.

A pacificação da Maré é considerada estratégica para o Rio, já que o complexo é rota obrigatória para quem chega ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e precisa ir ao centro, à zona sul ou à Barra da Tijuca, na zona oeste. 

Atualmente o Rio possui 33 UPPs. A promessa do governo do Estado é implantar pelo menos 40 unidades até o fim de 2014.

A ocupação pelas forças de segurança das 15 favelas da Maré (zona norte), consideradas entre as mais violentas do Rio, foi adiada mais uma vez. Agora, a ideia é retomá-las do controle do tráfico e da milícia no início de 2014. Provavelmente em novembro deste ano, em vez da Maré, a polícia planeja entrar definitivamente nas 11 comunidades do Complexo do Lins (zona norte), que se tornou o "quartel-general" do Comando Vermelho desde a ocupação dos conjuntos de favelas do Alemão e da Penha, no fim de 2010.

O novo plano foi revelado por oficiais do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, durante reunião com representantes de associações de moradores da Maré, há cerca de duas semanas.

Desde o início de agosto, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de elite da PM, vem fazendo pelo menos três incursões por semana de repressão ao tráfico no Complexo do Lins. Algumas contaram com o apoio das Polícias Civil e Federal. Este tipo de incursão, que resulta na prisão e/ou morte de traficantes e na apreensão de armas e drogas, é o passo que antecede a ocupação permanente pelas forças de segurança. Em seguida, é implantada a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), formada basicamente por PMs recém-formados.

Fontes da Polícia Militar ouvidas pelo Estado dizem que o Lins tomou a frente da Maré basicamente por três motivos. O primeiro é a proximidade com outras favelas que já possuem UPPs, como o Morro São João, no Engenho Novo, e dos Macacos, em Vila Isabel.

O segundo motivo é o constante fechamento da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que corta as favelas do Lins, por causa de tiroteios. A via é uma das mais importantes ligações da zona oeste com a zona norte e o centro da cidade.

A terceira razão é a falta de efetivo de novos PMs. Com cerca de 130 mil moradores, o conjunto de favelas da Maré precisará de um grande número de policiais para ser ocupada permanentemente - quantidade que a PM não dispõe neste momento.

Esta será a segunda vez que a Maré perde a vez na fila de pacificação. No fim de abril, foram ocupadas três pequenas favelas do Cosme Velho, aos pés do Cristo Redentor, quanto era dado como certo que a Maré seria a próxima região pacificada. Na ocasião, as autoridades justificaram a medida pela necessidade de fechar o "cinturão de segurança" da zona sul.

Ao contrário dos Complexos da Penha e do Alemão, quando todas as comunidades foram ocupadas de uma só vez, na Maré as favelas deverão ser ocupadas paulatinamente. Isso porque as favelas da Maré são controladas por três diferentes grupos criminosos, que disputam a região entre si: Comando Vermelho, Terceiro Comando e milícia.

A pacificação da Maré é considerada estratégica para o Rio, já que o complexo é rota obrigatória para quem chega ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, e precisa ir ao centro, à zona sul ou à Barra da Tijuca, na zona oeste. 

Atualmente o Rio possui 33 UPPs. A promessa do governo do Estado é implantar pelo menos 40 unidades até o fim de 2014.

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