Marginal Pinheiros ganha espaço de eventos e estacionamento; saiba o que mais é previsto


Parte do programa de revitalização de um dos principais cursos d’água da cidade, o projeto é de reforma da Usina São Paulo, que também deve abrigar conjunto de escritórios e restaurantes

Por Giovanna Castro
Atualização:

O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase do projeto de revitalização da Usina São Paulo, na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital. As obras fazem parte do programa de revitalização do Rio Pinheiros e incluem um novo sistema viário na marginal, com acesso ao local; estacionamento para 250 carros, atendendo também ao Parque Bruno Covas; espaço de eventos e, futuramente, área para escritórios, restaurantes e espaço cultural.

Iniciativa privada ficou responsável pela revitalização do espaço Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo o governo estadual, nesta primeira etapa de obras foram aplicados R$ 35 milhões para revitalizar a usina e R$ 25 milhões para a construir o novo sistema viário.

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A iniciativa privada é responsável pelos espaços de lazer, eventos e escritórios. A concessão foi firmada entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Usina São Paulo SPE S.A., sociedade composta pela JHSF (empresa do setor de imóveis e shopping centers, incluindo o Complexo Cidade Jardim), FEHU (Incorporadora) e RFM (construtora e incorporadora).

Foram entregues novas pistas retificadas no trecho da Marginal que passa pela Cidade Jardim e o acesso à área onde ficará o complexo. O estacionamento e o espaço de eventos serão gerenciados pela Casa Fasano. Nos dias sem evento no local, as vagas servirão para frequentadores do Bruno Covas, ao lado do complexo.

O governador Tarcisio de Freitas inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase das obras de revitalização da Usina São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão
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Thiago Nagib, CEO da Usina São Paulo, afirma que agora começa a 2ª fase de obras: a reforma do prédio da Usina São Paulo. O local nasceu como Usina Elevatória de Traição em 1940 e controla o nível do Pinheiros, impedindo que ele transborde em períodos de cheias, revertendo o curso da água até a Represa Billings quando necessário.

Com a revitalização, o prédio da usina deve ganhar um rooftop com restaurantes, espaço cultural e vista panorâmica da cidade. A previsão de entrega é até o fim de 2025. “É algo que vai entrar no nosso roteiro turístico da cidade e ligar a Vila Olímpia à Cidade Jardim. As pessoas vão se aproximar do rio e da usina, entendendo como esse sistema funciona”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento no local nesta terça-feira.

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A meta do Estado é reduzir em 50% a carga orgânica do Rio Pinheiros em cinco anos, tornando o espaço mais agradável a visitantes. Obras de saneamento vêm sendo feitas em São Paulo e em Guarulhos, além de processos de retirada de resíduos do corpo d’água,

Como mostrou o Estadão, na semana passada, o Rio Pinheiros ficou verde e turvo por conta do excesso de poluição da água, em contato com o tempo seco. Na ocasião, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente afirmou que vem implementando, desde o início de 2023, “uma série de ações de curto, médio e longo prazo, como ampliação do saneamento básico, monitoramento da qualidade da água, desassoreamento e recuperação de fauna e flora” do Tietê e seus afluentes, como o Pinheiros.

Segundo a pasta, a previsão é de que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões. Segundo o governo, no primeiro ano do programa IntegraTietê foi feita a maior remoção de resíduos nos Rios Tietê e Pinheiros desde 2015, com 1,4 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos, volume equivalente à carga de 99.508 caminhões basculantes.

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De acordo com o governo estadual, nesta primeira etapa de obras, houve investimento de R$ 35 milhões para a revitalização da usina e R$ 25 milhões para a construção do novo sistema viário. Foto: Werther Santana/Estadão

Entenda o que muda na Marginal Pinheiros

Quatro novas pistas, retas, foram inauguradas no trecho antes exclusivamente curvado da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Cidade Jardim. Junto a elas, uma saída de acesso à Usina São Paulo, ao novo espaço de eventos da empresa Casa Fasano e ao Parque Bruno Covas, na margem do rio, com um estacionamento para até 250 veículos.

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O estacionamento é de uso prioritário do espaço de eventos, mas ficará aberto ao público, mediante pagamento de valor ainda não divulgado, para visitas ao futuro complexo de restaurantes na Usina São Paulo e ao parque Bruno Covas.

Acima do Pinheiros, o prédio da usina será reformado até o fim do ano que vem e ganhará um rooftop com restaurantes e um espaço cultural, segundo o governo. O topo do prédio funcionará de ligação para pedestres entre o lado Cidade Jardim e o lado Vila Olímpia.

Croqui do futuro prédio da Usina São Paulo, com rooftop de restaurantes, acima do rio Pinheiros. Foto: Divulgação/JHSF
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No lado Vila Olímpia, também à margem do Pinheiros, ficará um complexo de escritórios com capacidade para até mil colaboradores — neste momento, já há contrato de duas empresas, que trarão 400 colaboradores ao local nas próximas semanas. A data exata de inauguração dos espaços ainda não foi divulgada.

Croqui do conjunto de escritórios que será inaugurado na margem do Rio Tietê, ao lado da Vila Olímpia. Foto: Divulgação/JHSF

A Usina São Paulo SPE S/A tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae, ainda na gestão João Doria (então no PSDB).

O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase do projeto de revitalização da Usina São Paulo, na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital. As obras fazem parte do programa de revitalização do Rio Pinheiros e incluem um novo sistema viário na marginal, com acesso ao local; estacionamento para 250 carros, atendendo também ao Parque Bruno Covas; espaço de eventos e, futuramente, área para escritórios, restaurantes e espaço cultural.

Iniciativa privada ficou responsável pela revitalização do espaço Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo o governo estadual, nesta primeira etapa de obras foram aplicados R$ 35 milhões para revitalizar a usina e R$ 25 milhões para a construir o novo sistema viário.

A iniciativa privada é responsável pelos espaços de lazer, eventos e escritórios. A concessão foi firmada entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Usina São Paulo SPE S.A., sociedade composta pela JHSF (empresa do setor de imóveis e shopping centers, incluindo o Complexo Cidade Jardim), FEHU (Incorporadora) e RFM (construtora e incorporadora).

Foram entregues novas pistas retificadas no trecho da Marginal que passa pela Cidade Jardim e o acesso à área onde ficará o complexo. O estacionamento e o espaço de eventos serão gerenciados pela Casa Fasano. Nos dias sem evento no local, as vagas servirão para frequentadores do Bruno Covas, ao lado do complexo.

O governador Tarcisio de Freitas inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase das obras de revitalização da Usina São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Thiago Nagib, CEO da Usina São Paulo, afirma que agora começa a 2ª fase de obras: a reforma do prédio da Usina São Paulo. O local nasceu como Usina Elevatória de Traição em 1940 e controla o nível do Pinheiros, impedindo que ele transborde em períodos de cheias, revertendo o curso da água até a Represa Billings quando necessário.

Com a revitalização, o prédio da usina deve ganhar um rooftop com restaurantes, espaço cultural e vista panorâmica da cidade. A previsão de entrega é até o fim de 2025. “É algo que vai entrar no nosso roteiro turístico da cidade e ligar a Vila Olímpia à Cidade Jardim. As pessoas vão se aproximar do rio e da usina, entendendo como esse sistema funciona”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento no local nesta terça-feira.

A meta do Estado é reduzir em 50% a carga orgânica do Rio Pinheiros em cinco anos, tornando o espaço mais agradável a visitantes. Obras de saneamento vêm sendo feitas em São Paulo e em Guarulhos, além de processos de retirada de resíduos do corpo d’água,

Como mostrou o Estadão, na semana passada, o Rio Pinheiros ficou verde e turvo por conta do excesso de poluição da água, em contato com o tempo seco. Na ocasião, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente afirmou que vem implementando, desde o início de 2023, “uma série de ações de curto, médio e longo prazo, como ampliação do saneamento básico, monitoramento da qualidade da água, desassoreamento e recuperação de fauna e flora” do Tietê e seus afluentes, como o Pinheiros.

Segundo a pasta, a previsão é de que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões. Segundo o governo, no primeiro ano do programa IntegraTietê foi feita a maior remoção de resíduos nos Rios Tietê e Pinheiros desde 2015, com 1,4 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos, volume equivalente à carga de 99.508 caminhões basculantes.

De acordo com o governo estadual, nesta primeira etapa de obras, houve investimento de R$ 35 milhões para a revitalização da usina e R$ 25 milhões para a construção do novo sistema viário. Foto: Werther Santana/Estadão

Entenda o que muda na Marginal Pinheiros

Quatro novas pistas, retas, foram inauguradas no trecho antes exclusivamente curvado da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Cidade Jardim. Junto a elas, uma saída de acesso à Usina São Paulo, ao novo espaço de eventos da empresa Casa Fasano e ao Parque Bruno Covas, na margem do rio, com um estacionamento para até 250 veículos.

O estacionamento é de uso prioritário do espaço de eventos, mas ficará aberto ao público, mediante pagamento de valor ainda não divulgado, para visitas ao futuro complexo de restaurantes na Usina São Paulo e ao parque Bruno Covas.

Acima do Pinheiros, o prédio da usina será reformado até o fim do ano que vem e ganhará um rooftop com restaurantes e um espaço cultural, segundo o governo. O topo do prédio funcionará de ligação para pedestres entre o lado Cidade Jardim e o lado Vila Olímpia.

Croqui do futuro prédio da Usina São Paulo, com rooftop de restaurantes, acima do rio Pinheiros. Foto: Divulgação/JHSF

No lado Vila Olímpia, também à margem do Pinheiros, ficará um complexo de escritórios com capacidade para até mil colaboradores — neste momento, já há contrato de duas empresas, que trarão 400 colaboradores ao local nas próximas semanas. A data exata de inauguração dos espaços ainda não foi divulgada.

Croqui do conjunto de escritórios que será inaugurado na margem do Rio Tietê, ao lado da Vila Olímpia. Foto: Divulgação/JHSF

A Usina São Paulo SPE S/A tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae, ainda na gestão João Doria (então no PSDB).

O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase do projeto de revitalização da Usina São Paulo, na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital. As obras fazem parte do programa de revitalização do Rio Pinheiros e incluem um novo sistema viário na marginal, com acesso ao local; estacionamento para 250 carros, atendendo também ao Parque Bruno Covas; espaço de eventos e, futuramente, área para escritórios, restaurantes e espaço cultural.

Iniciativa privada ficou responsável pela revitalização do espaço Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo o governo estadual, nesta primeira etapa de obras foram aplicados R$ 35 milhões para revitalizar a usina e R$ 25 milhões para a construir o novo sistema viário.

A iniciativa privada é responsável pelos espaços de lazer, eventos e escritórios. A concessão foi firmada entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Usina São Paulo SPE S.A., sociedade composta pela JHSF (empresa do setor de imóveis e shopping centers, incluindo o Complexo Cidade Jardim), FEHU (Incorporadora) e RFM (construtora e incorporadora).

Foram entregues novas pistas retificadas no trecho da Marginal que passa pela Cidade Jardim e o acesso à área onde ficará o complexo. O estacionamento e o espaço de eventos serão gerenciados pela Casa Fasano. Nos dias sem evento no local, as vagas servirão para frequentadores do Bruno Covas, ao lado do complexo.

O governador Tarcisio de Freitas inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase das obras de revitalização da Usina São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Thiago Nagib, CEO da Usina São Paulo, afirma que agora começa a 2ª fase de obras: a reforma do prédio da Usina São Paulo. O local nasceu como Usina Elevatória de Traição em 1940 e controla o nível do Pinheiros, impedindo que ele transborde em períodos de cheias, revertendo o curso da água até a Represa Billings quando necessário.

Com a revitalização, o prédio da usina deve ganhar um rooftop com restaurantes, espaço cultural e vista panorâmica da cidade. A previsão de entrega é até o fim de 2025. “É algo que vai entrar no nosso roteiro turístico da cidade e ligar a Vila Olímpia à Cidade Jardim. As pessoas vão se aproximar do rio e da usina, entendendo como esse sistema funciona”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento no local nesta terça-feira.

A meta do Estado é reduzir em 50% a carga orgânica do Rio Pinheiros em cinco anos, tornando o espaço mais agradável a visitantes. Obras de saneamento vêm sendo feitas em São Paulo e em Guarulhos, além de processos de retirada de resíduos do corpo d’água,

Como mostrou o Estadão, na semana passada, o Rio Pinheiros ficou verde e turvo por conta do excesso de poluição da água, em contato com o tempo seco. Na ocasião, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente afirmou que vem implementando, desde o início de 2023, “uma série de ações de curto, médio e longo prazo, como ampliação do saneamento básico, monitoramento da qualidade da água, desassoreamento e recuperação de fauna e flora” do Tietê e seus afluentes, como o Pinheiros.

Segundo a pasta, a previsão é de que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões. Segundo o governo, no primeiro ano do programa IntegraTietê foi feita a maior remoção de resíduos nos Rios Tietê e Pinheiros desde 2015, com 1,4 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos, volume equivalente à carga de 99.508 caminhões basculantes.

De acordo com o governo estadual, nesta primeira etapa de obras, houve investimento de R$ 35 milhões para a revitalização da usina e R$ 25 milhões para a construção do novo sistema viário. Foto: Werther Santana/Estadão

Entenda o que muda na Marginal Pinheiros

Quatro novas pistas, retas, foram inauguradas no trecho antes exclusivamente curvado da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Cidade Jardim. Junto a elas, uma saída de acesso à Usina São Paulo, ao novo espaço de eventos da empresa Casa Fasano e ao Parque Bruno Covas, na margem do rio, com um estacionamento para até 250 veículos.

O estacionamento é de uso prioritário do espaço de eventos, mas ficará aberto ao público, mediante pagamento de valor ainda não divulgado, para visitas ao futuro complexo de restaurantes na Usina São Paulo e ao parque Bruno Covas.

Acima do Pinheiros, o prédio da usina será reformado até o fim do ano que vem e ganhará um rooftop com restaurantes e um espaço cultural, segundo o governo. O topo do prédio funcionará de ligação para pedestres entre o lado Cidade Jardim e o lado Vila Olímpia.

Croqui do futuro prédio da Usina São Paulo, com rooftop de restaurantes, acima do rio Pinheiros. Foto: Divulgação/JHSF

No lado Vila Olímpia, também à margem do Pinheiros, ficará um complexo de escritórios com capacidade para até mil colaboradores — neste momento, já há contrato de duas empresas, que trarão 400 colaboradores ao local nas próximas semanas. A data exata de inauguração dos espaços ainda não foi divulgada.

Croqui do conjunto de escritórios que será inaugurado na margem do Rio Tietê, ao lado da Vila Olímpia. Foto: Divulgação/JHSF

A Usina São Paulo SPE S/A tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae, ainda na gestão João Doria (então no PSDB).

O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase do projeto de revitalização da Usina São Paulo, na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital. As obras fazem parte do programa de revitalização do Rio Pinheiros e incluem um novo sistema viário na marginal, com acesso ao local; estacionamento para 250 carros, atendendo também ao Parque Bruno Covas; espaço de eventos e, futuramente, área para escritórios, restaurantes e espaço cultural.

Iniciativa privada ficou responsável pela revitalização do espaço Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo o governo estadual, nesta primeira etapa de obras foram aplicados R$ 35 milhões para revitalizar a usina e R$ 25 milhões para a construir o novo sistema viário.

A iniciativa privada é responsável pelos espaços de lazer, eventos e escritórios. A concessão foi firmada entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Usina São Paulo SPE S.A., sociedade composta pela JHSF (empresa do setor de imóveis e shopping centers, incluindo o Complexo Cidade Jardim), FEHU (Incorporadora) e RFM (construtora e incorporadora).

Foram entregues novas pistas retificadas no trecho da Marginal que passa pela Cidade Jardim e o acesso à área onde ficará o complexo. O estacionamento e o espaço de eventos serão gerenciados pela Casa Fasano. Nos dias sem evento no local, as vagas servirão para frequentadores do Bruno Covas, ao lado do complexo.

O governador Tarcisio de Freitas inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase das obras de revitalização da Usina São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Thiago Nagib, CEO da Usina São Paulo, afirma que agora começa a 2ª fase de obras: a reforma do prédio da Usina São Paulo. O local nasceu como Usina Elevatória de Traição em 1940 e controla o nível do Pinheiros, impedindo que ele transborde em períodos de cheias, revertendo o curso da água até a Represa Billings quando necessário.

Com a revitalização, o prédio da usina deve ganhar um rooftop com restaurantes, espaço cultural e vista panorâmica da cidade. A previsão de entrega é até o fim de 2025. “É algo que vai entrar no nosso roteiro turístico da cidade e ligar a Vila Olímpia à Cidade Jardim. As pessoas vão se aproximar do rio e da usina, entendendo como esse sistema funciona”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento no local nesta terça-feira.

A meta do Estado é reduzir em 50% a carga orgânica do Rio Pinheiros em cinco anos, tornando o espaço mais agradável a visitantes. Obras de saneamento vêm sendo feitas em São Paulo e em Guarulhos, além de processos de retirada de resíduos do corpo d’água,

Como mostrou o Estadão, na semana passada, o Rio Pinheiros ficou verde e turvo por conta do excesso de poluição da água, em contato com o tempo seco. Na ocasião, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente afirmou que vem implementando, desde o início de 2023, “uma série de ações de curto, médio e longo prazo, como ampliação do saneamento básico, monitoramento da qualidade da água, desassoreamento e recuperação de fauna e flora” do Tietê e seus afluentes, como o Pinheiros.

Segundo a pasta, a previsão é de que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões. Segundo o governo, no primeiro ano do programa IntegraTietê foi feita a maior remoção de resíduos nos Rios Tietê e Pinheiros desde 2015, com 1,4 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos, volume equivalente à carga de 99.508 caminhões basculantes.

De acordo com o governo estadual, nesta primeira etapa de obras, houve investimento de R$ 35 milhões para a revitalização da usina e R$ 25 milhões para a construção do novo sistema viário. Foto: Werther Santana/Estadão

Entenda o que muda na Marginal Pinheiros

Quatro novas pistas, retas, foram inauguradas no trecho antes exclusivamente curvado da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Cidade Jardim. Junto a elas, uma saída de acesso à Usina São Paulo, ao novo espaço de eventos da empresa Casa Fasano e ao Parque Bruno Covas, na margem do rio, com um estacionamento para até 250 veículos.

O estacionamento é de uso prioritário do espaço de eventos, mas ficará aberto ao público, mediante pagamento de valor ainda não divulgado, para visitas ao futuro complexo de restaurantes na Usina São Paulo e ao parque Bruno Covas.

Acima do Pinheiros, o prédio da usina será reformado até o fim do ano que vem e ganhará um rooftop com restaurantes e um espaço cultural, segundo o governo. O topo do prédio funcionará de ligação para pedestres entre o lado Cidade Jardim e o lado Vila Olímpia.

Croqui do futuro prédio da Usina São Paulo, com rooftop de restaurantes, acima do rio Pinheiros. Foto: Divulgação/JHSF

No lado Vila Olímpia, também à margem do Pinheiros, ficará um complexo de escritórios com capacidade para até mil colaboradores — neste momento, já há contrato de duas empresas, que trarão 400 colaboradores ao local nas próximas semanas. A data exata de inauguração dos espaços ainda não foi divulgada.

Croqui do conjunto de escritórios que será inaugurado na margem do Rio Tietê, ao lado da Vila Olímpia. Foto: Divulgação/JHSF

A Usina São Paulo SPE S/A tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae, ainda na gestão João Doria (então no PSDB).

O governo de São Paulo inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase do projeto de revitalização da Usina São Paulo, na Marginal Pinheiros, na zona sul da capital. As obras fazem parte do programa de revitalização do Rio Pinheiros e incluem um novo sistema viário na marginal, com acesso ao local; estacionamento para 250 carros, atendendo também ao Parque Bruno Covas; espaço de eventos e, futuramente, área para escritórios, restaurantes e espaço cultural.

Iniciativa privada ficou responsável pela revitalização do espaço Foto: Werther Santana/Estadão

Segundo o governo estadual, nesta primeira etapa de obras foram aplicados R$ 35 milhões para revitalizar a usina e R$ 25 milhões para a construir o novo sistema viário.

A iniciativa privada é responsável pelos espaços de lazer, eventos e escritórios. A concessão foi firmada entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Usina São Paulo SPE S.A., sociedade composta pela JHSF (empresa do setor de imóveis e shopping centers, incluindo o Complexo Cidade Jardim), FEHU (Incorporadora) e RFM (construtora e incorporadora).

Foram entregues novas pistas retificadas no trecho da Marginal que passa pela Cidade Jardim e o acesso à área onde ficará o complexo. O estacionamento e o espaço de eventos serão gerenciados pela Casa Fasano. Nos dias sem evento no local, as vagas servirão para frequentadores do Bruno Covas, ao lado do complexo.

O governador Tarcisio de Freitas inaugurou nesta terça-feira, 17, a primeira fase das obras de revitalização da Usina São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Thiago Nagib, CEO da Usina São Paulo, afirma que agora começa a 2ª fase de obras: a reforma do prédio da Usina São Paulo. O local nasceu como Usina Elevatória de Traição em 1940 e controla o nível do Pinheiros, impedindo que ele transborde em períodos de cheias, revertendo o curso da água até a Represa Billings quando necessário.

Com a revitalização, o prédio da usina deve ganhar um rooftop com restaurantes, espaço cultural e vista panorâmica da cidade. A previsão de entrega é até o fim de 2025. “É algo que vai entrar no nosso roteiro turístico da cidade e ligar a Vila Olímpia à Cidade Jardim. As pessoas vão se aproximar do rio e da usina, entendendo como esse sistema funciona”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento no local nesta terça-feira.

A meta do Estado é reduzir em 50% a carga orgânica do Rio Pinheiros em cinco anos, tornando o espaço mais agradável a visitantes. Obras de saneamento vêm sendo feitas em São Paulo e em Guarulhos, além de processos de retirada de resíduos do corpo d’água,

Como mostrou o Estadão, na semana passada, o Rio Pinheiros ficou verde e turvo por conta do excesso de poluição da água, em contato com o tempo seco. Na ocasião, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente afirmou que vem implementando, desde o início de 2023, “uma série de ações de curto, médio e longo prazo, como ampliação do saneamento básico, monitoramento da qualidade da água, desassoreamento e recuperação de fauna e flora” do Tietê e seus afluentes, como o Pinheiros.

Segundo a pasta, a previsão é de que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões. Segundo o governo, no primeiro ano do programa IntegraTietê foi feita a maior remoção de resíduos nos Rios Tietê e Pinheiros desde 2015, com 1,4 milhão de metros cúbicos de sedimentos removidos, volume equivalente à carga de 99.508 caminhões basculantes.

De acordo com o governo estadual, nesta primeira etapa de obras, houve investimento de R$ 35 milhões para a revitalização da usina e R$ 25 milhões para a construção do novo sistema viário. Foto: Werther Santana/Estadão

Entenda o que muda na Marginal Pinheiros

Quatro novas pistas, retas, foram inauguradas no trecho antes exclusivamente curvado da Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da Cidade Jardim. Junto a elas, uma saída de acesso à Usina São Paulo, ao novo espaço de eventos da empresa Casa Fasano e ao Parque Bruno Covas, na margem do rio, com um estacionamento para até 250 veículos.

O estacionamento é de uso prioritário do espaço de eventos, mas ficará aberto ao público, mediante pagamento de valor ainda não divulgado, para visitas ao futuro complexo de restaurantes na Usina São Paulo e ao parque Bruno Covas.

Acima do Pinheiros, o prédio da usina será reformado até o fim do ano que vem e ganhará um rooftop com restaurantes e um espaço cultural, segundo o governo. O topo do prédio funcionará de ligação para pedestres entre o lado Cidade Jardim e o lado Vila Olímpia.

Croqui do futuro prédio da Usina São Paulo, com rooftop de restaurantes, acima do rio Pinheiros. Foto: Divulgação/JHSF

No lado Vila Olímpia, também à margem do Pinheiros, ficará um complexo de escritórios com capacidade para até mil colaboradores — neste momento, já há contrato de duas empresas, que trarão 400 colaboradores ao local nas próximas semanas. A data exata de inauguração dos espaços ainda não foi divulgada.

Croqui do conjunto de escritórios que será inaugurado na margem do Rio Tietê, ao lado da Vila Olímpia. Foto: Divulgação/JHSF

A Usina São Paulo SPE S/A tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae, ainda na gestão João Doria (então no PSDB).

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