Veja a cronologia dos ataques do PCC em 2006 em São Paulo


Atentados alteraram a rotina da maior cidade do País naquele ano e resultaram em mortes de policiais e de supostos criminosos

Por Redação

11 de maio de 2006: Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC é transferido do presídio de Avaré para Presidente Venceslau. Outros 700 criminosos ligados à facção também são transferidos de unidade. O governo anuncia ter descoberto um plano do grupo, que realizaria uma onda de rebeliões no final de semana seguinte, durante o Dia das Mães. 

13 de maio: 30 pessoas morrem e 25 ficam feridas em uma sequência de 64 atentados, cometidos entre a noite do dia 12 e a tarde do dia 13, contra policiais, guarda civis e agentes prisionais. Quarteis, delegacias e bases da polícia também se transformam em alvos de tiros. Os ataques se concentram na Grande São Paulo, mas também há registros no interior e litoral. Simultaneamente, o Estado começa a enfrentar uma megarrebelião em presídios. Estima-se que 24.472 detentos de 24 unidades integrem o movimento, tendo feito 129 reféns. A polícia prende 17 suspeitos e convoca todo seu efetivo para reforço de patrulhamento. 

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Delegado afirmou à Justiça que participou de reunião entre Marcola, chefe da facção, e representantes da cúpula do governo no Presídio de Presidente Bernardes; o preso exigiu que direitos dos detentos fossem respeitados, o que lhe foi garantido

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14 de maio: Os ataques ganham força. Oito ônibus são incendiados e número de ataques atribuídos ao PCC sobe para 103, com 72 mortes e 27 feridos. Rebeliões em presídios passam a ocorrer em 69 das 105 unidades de regime fechado, com 300 reféns. Governo estadual parte para o contra-ataque e anuncia a morte de 19 supostos criminosos entre os dias 13 e 14. 

15 de maio: São Paulo vive uma segunda-feira de pânico com serviços de transporte interrompidos, prejudicando a rotina de cinco milhões de pessoas. Em 24 horas, 51 ônibus são atacados e incendiados. Comércio e bancos fecham as portas mais cedo, escolas e faculdades suspendem aulas, enquanto número de atentados atinge 150 casos, com 96 mortes e 55 feridos. O medo é acompanhado por onda de boatos, que levou a polícia a esvaziar o aeroporto de Congonhas por suspeita de bomba. À noite, após 73 horas, governo anuncia fim das rebeliões em todas as unidades prisionais. A administração estadual não confirma acordo oficial com Marcola. 

16 de maio: Capital tem dia de relativa calmaria, com registro de dois ataques a ônibus. Secretaria da Administração Penitenciária atende a pedido de presos e compra 60 aparelhos de televisão para as áreas comuns dos presídios, uma das condições para que a paz continuasse no Estado. PCC divulga manifesto em que critica a transferência de detentos realizada na “calada da madrugada”, que foi classificada como “atitude egoísta do governo e de autoridades que visam apenas seus próprios sucessos políticos”.

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Marcola é principal liderança do PCC Foto: Paulo Liebert/Estadão

17 de maio: Descoberto compra de cópia de depoimento de diretor do Deic, da Polícia Civil de São Paulo, Godofredo Bittencourt Filho, pelo PCC por R$ 200. O delegado concedeu informações em sessão fechada na Câmara dos Deputados em que dizia ter conhecimento de planos de ataques da facção em maio. Informação obtida de maneira ilegal teria possibilitado que grupo criminoso antecipasse e planejasse melhor os ataques. 

19 de maio: Antenas de redes de celular são desligadas em regiões de seis presídios do Estado. Governo aperta o cerco ao PCC. Entidades pedem apuração de excessos por parte da Polícia Militar em operações que deixaram mortos em reação aos ataques da facção.

11 de maio de 2006: Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC é transferido do presídio de Avaré para Presidente Venceslau. Outros 700 criminosos ligados à facção também são transferidos de unidade. O governo anuncia ter descoberto um plano do grupo, que realizaria uma onda de rebeliões no final de semana seguinte, durante o Dia das Mães. 

13 de maio: 30 pessoas morrem e 25 ficam feridas em uma sequência de 64 atentados, cometidos entre a noite do dia 12 e a tarde do dia 13, contra policiais, guarda civis e agentes prisionais. Quarteis, delegacias e bases da polícia também se transformam em alvos de tiros. Os ataques se concentram na Grande São Paulo, mas também há registros no interior e litoral. Simultaneamente, o Estado começa a enfrentar uma megarrebelião em presídios. Estima-se que 24.472 detentos de 24 unidades integrem o movimento, tendo feito 129 reféns. A polícia prende 17 suspeitos e convoca todo seu efetivo para reforço de patrulhamento. 

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Delegado afirmou à Justiça que participou de reunião entre Marcola, chefe da facção, e representantes da cúpula do governo no Presídio de Presidente Bernardes; o preso exigiu que direitos dos detentos fossem respeitados, o que lhe foi garantido

14 de maio: Os ataques ganham força. Oito ônibus são incendiados e número de ataques atribuídos ao PCC sobe para 103, com 72 mortes e 27 feridos. Rebeliões em presídios passam a ocorrer em 69 das 105 unidades de regime fechado, com 300 reféns. Governo estadual parte para o contra-ataque e anuncia a morte de 19 supostos criminosos entre os dias 13 e 14. 

15 de maio: São Paulo vive uma segunda-feira de pânico com serviços de transporte interrompidos, prejudicando a rotina de cinco milhões de pessoas. Em 24 horas, 51 ônibus são atacados e incendiados. Comércio e bancos fecham as portas mais cedo, escolas e faculdades suspendem aulas, enquanto número de atentados atinge 150 casos, com 96 mortes e 55 feridos. O medo é acompanhado por onda de boatos, que levou a polícia a esvaziar o aeroporto de Congonhas por suspeita de bomba. À noite, após 73 horas, governo anuncia fim das rebeliões em todas as unidades prisionais. A administração estadual não confirma acordo oficial com Marcola. 

16 de maio: Capital tem dia de relativa calmaria, com registro de dois ataques a ônibus. Secretaria da Administração Penitenciária atende a pedido de presos e compra 60 aparelhos de televisão para as áreas comuns dos presídios, uma das condições para que a paz continuasse no Estado. PCC divulga manifesto em que critica a transferência de detentos realizada na “calada da madrugada”, que foi classificada como “atitude egoísta do governo e de autoridades que visam apenas seus próprios sucessos políticos”.

Marcola é principal liderança do PCC Foto: Paulo Liebert/Estadão

17 de maio: Descoberto compra de cópia de depoimento de diretor do Deic, da Polícia Civil de São Paulo, Godofredo Bittencourt Filho, pelo PCC por R$ 200. O delegado concedeu informações em sessão fechada na Câmara dos Deputados em que dizia ter conhecimento de planos de ataques da facção em maio. Informação obtida de maneira ilegal teria possibilitado que grupo criminoso antecipasse e planejasse melhor os ataques. 

19 de maio: Antenas de redes de celular são desligadas em regiões de seis presídios do Estado. Governo aperta o cerco ao PCC. Entidades pedem apuração de excessos por parte da Polícia Militar em operações que deixaram mortos em reação aos ataques da facção.

11 de maio de 2006: Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC é transferido do presídio de Avaré para Presidente Venceslau. Outros 700 criminosos ligados à facção também são transferidos de unidade. O governo anuncia ter descoberto um plano do grupo, que realizaria uma onda de rebeliões no final de semana seguinte, durante o Dia das Mães. 

13 de maio: 30 pessoas morrem e 25 ficam feridas em uma sequência de 64 atentados, cometidos entre a noite do dia 12 e a tarde do dia 13, contra policiais, guarda civis e agentes prisionais. Quarteis, delegacias e bases da polícia também se transformam em alvos de tiros. Os ataques se concentram na Grande São Paulo, mas também há registros no interior e litoral. Simultaneamente, o Estado começa a enfrentar uma megarrebelião em presídios. Estima-se que 24.472 detentos de 24 unidades integrem o movimento, tendo feito 129 reféns. A polícia prende 17 suspeitos e convoca todo seu efetivo para reforço de patrulhamento. 

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14 de maio: Os ataques ganham força. Oito ônibus são incendiados e número de ataques atribuídos ao PCC sobe para 103, com 72 mortes e 27 feridos. Rebeliões em presídios passam a ocorrer em 69 das 105 unidades de regime fechado, com 300 reféns. Governo estadual parte para o contra-ataque e anuncia a morte de 19 supostos criminosos entre os dias 13 e 14. 

15 de maio: São Paulo vive uma segunda-feira de pânico com serviços de transporte interrompidos, prejudicando a rotina de cinco milhões de pessoas. Em 24 horas, 51 ônibus são atacados e incendiados. Comércio e bancos fecham as portas mais cedo, escolas e faculdades suspendem aulas, enquanto número de atentados atinge 150 casos, com 96 mortes e 55 feridos. O medo é acompanhado por onda de boatos, que levou a polícia a esvaziar o aeroporto de Congonhas por suspeita de bomba. À noite, após 73 horas, governo anuncia fim das rebeliões em todas as unidades prisionais. A administração estadual não confirma acordo oficial com Marcola. 

16 de maio: Capital tem dia de relativa calmaria, com registro de dois ataques a ônibus. Secretaria da Administração Penitenciária atende a pedido de presos e compra 60 aparelhos de televisão para as áreas comuns dos presídios, uma das condições para que a paz continuasse no Estado. PCC divulga manifesto em que critica a transferência de detentos realizada na “calada da madrugada”, que foi classificada como “atitude egoísta do governo e de autoridades que visam apenas seus próprios sucessos políticos”.

Marcola é principal liderança do PCC Foto: Paulo Liebert/Estadão

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19 de maio: Antenas de redes de celular são desligadas em regiões de seis presídios do Estado. Governo aperta o cerco ao PCC. Entidades pedem apuração de excessos por parte da Polícia Militar em operações que deixaram mortos em reação aos ataques da facção.

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