Projeto de criação do Parque Minhocão -- Foto: Divulgação/Prefeitura de SP A criação do Parque Minhocão divulgada essa semana pela Prefeitura de São Paulo, depois de estar há 3 gestões lidando essa questão, diz muito sobre como o poder público entende que a cidade deve crescer e o que ela deve oferecer. São Paulo, desde sempre, foi uma cidade de deslocamentos. Eu explico: todo mundo com pressa, cada um dentro do seu muro, muros que impedem a convivência. Os muros simbólicos, a porta do carro, o 3g dos gadgets, o fone de ouvido no metrô; ou muros reais e gigantescos de seus condomínios. Como em toda grande cidade, este isolamento entre as pessoas traz consequências perenes. Algumas óbvias como a extrema verticalização e a diminuição gradual da segurança nas ruas e outras mais sutis como a solidão crescente de adolescentes até a terceira idade. Todas consequências diretas, quase uma conta a ser paga por quem escolheu viver em grandes metrópoles. Mas a ótima notícia é que o movimento que privilegia o encontro e o uso dos espaços pelas pessoas, que acontece com velocidade crescente em muitas das maiores cidades do mundo, também está chegando por aqui. E, é aí que o Parque Minhocão entra. São Paulo está fazendo a transição de uma cidade de passar para uma cidade pra passear. Uma iniciativa como esta sendo concretizada, dá um recado óbvio de que as pessoas são mais importantes que os carros e que a convivência pode e deve ganhar do tempo de deslocamento. Isso muda a vida das pessoas e muda tudo no entorno. Fico imaginando as janelas de todos aqueles prédios que, por anos, conviveram com a vista do Minhocão e agora poderão de fato, serem abertas para uma nova perspectiva de cidade e de relação com pessoas. E pra dizer que esta não é apenas uma visão apenas romântica sobre a nova perspectiva de cidade, você já pensou no que vai acontecer com o preço dos imóveis do entorno? E na potência que esta iniciativa bem feita terá pra a revitalização, espero definitiva, da zona central da cidade. Natural que ainda existam arestas a serem aparadas, estudos de fluxo de logística a serem realizados, mas eu não tenho dúvida que, superada esta etapa, a criação do Parque Minhocão é uma prova clara que uma nova São Paulo está sendo construída e é nela que eu quero viver.
Projeto de criação do Parque Minhocão -- Foto: Divulgação/Prefeitura de SP A criação do Parque Minhocão divulgada essa semana pela Prefeitura de São Paulo, depois de estar há 3 gestões lidando essa questão, diz muito sobre como o poder público entende que a cidade deve crescer e o que ela deve oferecer. São Paulo, desde sempre, foi uma cidade de deslocamentos. Eu explico: todo mundo com pressa, cada um dentro do seu muro, muros que impedem a convivência. Os muros simbólicos, a porta do carro, o 3g dos gadgets, o fone de ouvido no metrô; ou muros reais e gigantescos de seus condomínios. Como em toda grande cidade, este isolamento entre as pessoas traz consequências perenes. Algumas óbvias como a extrema verticalização e a diminuição gradual da segurança nas ruas e outras mais sutis como a solidão crescente de adolescentes até a terceira idade. Todas consequências diretas, quase uma conta a ser paga por quem escolheu viver em grandes metrópoles. Mas a ótima notícia é que o movimento que privilegia o encontro e o uso dos espaços pelas pessoas, que acontece com velocidade crescente em muitas das maiores cidades do mundo, também está chegando por aqui. E, é aí que o Parque Minhocão entra. São Paulo está fazendo a transição de uma cidade de passar para uma cidade pra passear. Uma iniciativa como esta sendo concretizada, dá um recado óbvio de que as pessoas são mais importantes que os carros e que a convivência pode e deve ganhar do tempo de deslocamento. Isso muda a vida das pessoas e muda tudo no entorno. Fico imaginando as janelas de todos aqueles prédios que, por anos, conviveram com a vista do Minhocão e agora poderão de fato, serem abertas para uma nova perspectiva de cidade e de relação com pessoas. E pra dizer que esta não é apenas uma visão apenas romântica sobre a nova perspectiva de cidade, você já pensou no que vai acontecer com o preço dos imóveis do entorno? E na potência que esta iniciativa bem feita terá pra a revitalização, espero definitiva, da zona central da cidade. Natural que ainda existam arestas a serem aparadas, estudos de fluxo de logística a serem realizados, mas eu não tenho dúvida que, superada esta etapa, a criação do Parque Minhocão é uma prova clara que uma nova São Paulo está sendo construída e é nela que eu quero viver.
Projeto de criação do Parque Minhocão -- Foto: Divulgação/Prefeitura de SP A criação do Parque Minhocão divulgada essa semana pela Prefeitura de São Paulo, depois de estar há 3 gestões lidando essa questão, diz muito sobre como o poder público entende que a cidade deve crescer e o que ela deve oferecer. São Paulo, desde sempre, foi uma cidade de deslocamentos. Eu explico: todo mundo com pressa, cada um dentro do seu muro, muros que impedem a convivência. Os muros simbólicos, a porta do carro, o 3g dos gadgets, o fone de ouvido no metrô; ou muros reais e gigantescos de seus condomínios. Como em toda grande cidade, este isolamento entre as pessoas traz consequências perenes. Algumas óbvias como a extrema verticalização e a diminuição gradual da segurança nas ruas e outras mais sutis como a solidão crescente de adolescentes até a terceira idade. Todas consequências diretas, quase uma conta a ser paga por quem escolheu viver em grandes metrópoles. Mas a ótima notícia é que o movimento que privilegia o encontro e o uso dos espaços pelas pessoas, que acontece com velocidade crescente em muitas das maiores cidades do mundo, também está chegando por aqui. E, é aí que o Parque Minhocão entra. São Paulo está fazendo a transição de uma cidade de passar para uma cidade pra passear. Uma iniciativa como esta sendo concretizada, dá um recado óbvio de que as pessoas são mais importantes que os carros e que a convivência pode e deve ganhar do tempo de deslocamento. Isso muda a vida das pessoas e muda tudo no entorno. Fico imaginando as janelas de todos aqueles prédios que, por anos, conviveram com a vista do Minhocão e agora poderão de fato, serem abertas para uma nova perspectiva de cidade e de relação com pessoas. E pra dizer que esta não é apenas uma visão apenas romântica sobre a nova perspectiva de cidade, você já pensou no que vai acontecer com o preço dos imóveis do entorno? E na potência que esta iniciativa bem feita terá pra a revitalização, espero definitiva, da zona central da cidade. Natural que ainda existam arestas a serem aparadas, estudos de fluxo de logística a serem realizados, mas eu não tenho dúvida que, superada esta etapa, a criação do Parque Minhocão é uma prova clara que uma nova São Paulo está sendo construída e é nela que eu quero viver.