5 dicas para ajudar crianças e adolescentes que sofrem bullying, segundo especialistas


O bullying pode ter consequências graves para a saúde mental, como maior risco de ansiedade e depressão

Por Lara Castelo

Bullying vem do termo bully, que significa “valentão” em inglês. Trata-se de uma prática caracterizada por intimidações ou agressões repetitivas provocadas por um grupo ou um indivíduo contra uma ou mais pessoas, normalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o IBGE, quase 1/4 dos estudantes brasileiros dizem já terem sofrido esse tipo de violência, que costuma ser psicológica, mas também pode ser física e até patrimonial. Vale destacar ainda que o bullying também pode ser praticado em ambientes virtuais – nesse caso, passa a ser chamado de cyberbullying.

Por ser uma prática frequente, as consequências do bullying costumam ser mais graves do que as de uma agressão pontual. Além disso, podem acompanhar a vítima por toda a sua vida.

continua após a publicidade

Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, a prática faz com que a pessoa se sinta indesejada e humilhada simplesmente por ser quem é. “Além de afetar o aprendizado, o bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas”, alerta.

Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os cuidadores ou responsáveis auxiliem da melhor forma possível a criança ou o adolescente que está passando por essa situação. De olho nisso, o Estadão levantou cinco atitudes primordiais nesse sentido.

O bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas. Foto: Rido/Adobe Stock
continua após a publicidade

1. Fique atento aos sinais

De acordo com Rita, o primeiro passo é os pais conhecerem a personalidade e as características próprias da criança ou do adolescente. Assim, será possível identificar mudanças de comportamento significativas que possam indicar algum problema. “Se ela sempre chega sorridente da escola e isso muda de repente, pode ser um sinal de alerta”, exemplifica.

Isso não quer dizer, contudo, que os pais devam ficar excessivamente preocupados com as alterações de comportamento dos filhos, segundo a psicóloga. “As mudanças devem ser observadas e acompanhadas, mas não indicam necessariamente que algo mais grave está acontecendo”, pondera.

continua após a publicidade

2. Não culpar a vítima

Ao descobrir que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying, muitos cuidadores podem, até por desconhecimento, menosprezar a situação e agir de forma agressiva, inclusive culpando a própria vítima pela violência que ela está sofrendo. “Trata-se de uma conduta extremamente negativa que pode agravar ainda mais a situação”, informa a psiquiatra Milena Sabino Fonseca, do Hospital São Luiz Anália Franco, da Rede D’Or.

A especialista aconselha os responsáveis a cultivarem um olhar mais empático e tomarem cuidado com a forma como vão falar com o jovem sobre os seus problemas.

continua após a publicidade

3. Dialogar, não palestrar

Para auxiliar as crianças e os adolescentes da melhor forma é preciso dialogar com eles. Acontece que, segundo Rita, muitos cuidadores não sabem ao certo como fazer isso. “O diálogo deve ter a participação de duas pessoas, e não só de uma, como costuma acontecer. Você pode ensinar e orientar o seu filho, mas dê espaço e oportunidade para ele também se expressar”, orienta.

continua após a publicidade

4. Não agir de cabeça quente

Ao identificar que o bullying está acontecendo, muitos responsáveis tendem a tomar atitudes precipitadas, como brigar com os pais da outra criança. Isso, contudo, só vai piorar a situação, de acordo com a Rita.

Nesses casos, o que deve ser feito é buscar um mediador – se possível, na própria escola. “Dessa forma, será possível compreender melhor a situação e formular estratégias em conjunto para resolvê-la”, explica.

continua após a publicidade

No caso do cyberbullying, contudo, a orientação é outra. “Se não for algo que envolve os colegas da escola, caso em que se deve falar com a instituição, o recomendado é tirar o jovem do grupo virtual no qual ele está sendo intimidado”, diz.

5. Buscar a ajuda de um profissional

Como o bullying pode gerar consequências graves para a saúde mental, é importante os responsáveis buscarem acompanhamento psicológico para a criança ou o adolescente. “Ao ofecer um ambiente de conversa acolhedor, a terapia pode fortalecer a autoestima do paciente, por exemplo”, diz a psicóloga.

Bullying vem do termo bully, que significa “valentão” em inglês. Trata-se de uma prática caracterizada por intimidações ou agressões repetitivas provocadas por um grupo ou um indivíduo contra uma ou mais pessoas, normalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o IBGE, quase 1/4 dos estudantes brasileiros dizem já terem sofrido esse tipo de violência, que costuma ser psicológica, mas também pode ser física e até patrimonial. Vale destacar ainda que o bullying também pode ser praticado em ambientes virtuais – nesse caso, passa a ser chamado de cyberbullying.

Por ser uma prática frequente, as consequências do bullying costumam ser mais graves do que as de uma agressão pontual. Além disso, podem acompanhar a vítima por toda a sua vida.

Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, a prática faz com que a pessoa se sinta indesejada e humilhada simplesmente por ser quem é. “Além de afetar o aprendizado, o bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas”, alerta.

Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os cuidadores ou responsáveis auxiliem da melhor forma possível a criança ou o adolescente que está passando por essa situação. De olho nisso, o Estadão levantou cinco atitudes primordiais nesse sentido.

O bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas. Foto: Rido/Adobe Stock

1. Fique atento aos sinais

De acordo com Rita, o primeiro passo é os pais conhecerem a personalidade e as características próprias da criança ou do adolescente. Assim, será possível identificar mudanças de comportamento significativas que possam indicar algum problema. “Se ela sempre chega sorridente da escola e isso muda de repente, pode ser um sinal de alerta”, exemplifica.

Isso não quer dizer, contudo, que os pais devam ficar excessivamente preocupados com as alterações de comportamento dos filhos, segundo a psicóloga. “As mudanças devem ser observadas e acompanhadas, mas não indicam necessariamente que algo mais grave está acontecendo”, pondera.

2. Não culpar a vítima

Ao descobrir que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying, muitos cuidadores podem, até por desconhecimento, menosprezar a situação e agir de forma agressiva, inclusive culpando a própria vítima pela violência que ela está sofrendo. “Trata-se de uma conduta extremamente negativa que pode agravar ainda mais a situação”, informa a psiquiatra Milena Sabino Fonseca, do Hospital São Luiz Anália Franco, da Rede D’Or.

A especialista aconselha os responsáveis a cultivarem um olhar mais empático e tomarem cuidado com a forma como vão falar com o jovem sobre os seus problemas.

3. Dialogar, não palestrar

Para auxiliar as crianças e os adolescentes da melhor forma é preciso dialogar com eles. Acontece que, segundo Rita, muitos cuidadores não sabem ao certo como fazer isso. “O diálogo deve ter a participação de duas pessoas, e não só de uma, como costuma acontecer. Você pode ensinar e orientar o seu filho, mas dê espaço e oportunidade para ele também se expressar”, orienta.

4. Não agir de cabeça quente

Ao identificar que o bullying está acontecendo, muitos responsáveis tendem a tomar atitudes precipitadas, como brigar com os pais da outra criança. Isso, contudo, só vai piorar a situação, de acordo com a Rita.

Nesses casos, o que deve ser feito é buscar um mediador – se possível, na própria escola. “Dessa forma, será possível compreender melhor a situação e formular estratégias em conjunto para resolvê-la”, explica.

No caso do cyberbullying, contudo, a orientação é outra. “Se não for algo que envolve os colegas da escola, caso em que se deve falar com a instituição, o recomendado é tirar o jovem do grupo virtual no qual ele está sendo intimidado”, diz.

5. Buscar a ajuda de um profissional

Como o bullying pode gerar consequências graves para a saúde mental, é importante os responsáveis buscarem acompanhamento psicológico para a criança ou o adolescente. “Ao ofecer um ambiente de conversa acolhedor, a terapia pode fortalecer a autoestima do paciente, por exemplo”, diz a psicóloga.

Bullying vem do termo bully, que significa “valentão” em inglês. Trata-se de uma prática caracterizada por intimidações ou agressões repetitivas provocadas por um grupo ou um indivíduo contra uma ou mais pessoas, normalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o IBGE, quase 1/4 dos estudantes brasileiros dizem já terem sofrido esse tipo de violência, que costuma ser psicológica, mas também pode ser física e até patrimonial. Vale destacar ainda que o bullying também pode ser praticado em ambientes virtuais – nesse caso, passa a ser chamado de cyberbullying.

Por ser uma prática frequente, as consequências do bullying costumam ser mais graves do que as de uma agressão pontual. Além disso, podem acompanhar a vítima por toda a sua vida.

Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, a prática faz com que a pessoa se sinta indesejada e humilhada simplesmente por ser quem é. “Além de afetar o aprendizado, o bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas”, alerta.

Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os cuidadores ou responsáveis auxiliem da melhor forma possível a criança ou o adolescente que está passando por essa situação. De olho nisso, o Estadão levantou cinco atitudes primordiais nesse sentido.

O bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas. Foto: Rido/Adobe Stock

1. Fique atento aos sinais

De acordo com Rita, o primeiro passo é os pais conhecerem a personalidade e as características próprias da criança ou do adolescente. Assim, será possível identificar mudanças de comportamento significativas que possam indicar algum problema. “Se ela sempre chega sorridente da escola e isso muda de repente, pode ser um sinal de alerta”, exemplifica.

Isso não quer dizer, contudo, que os pais devam ficar excessivamente preocupados com as alterações de comportamento dos filhos, segundo a psicóloga. “As mudanças devem ser observadas e acompanhadas, mas não indicam necessariamente que algo mais grave está acontecendo”, pondera.

2. Não culpar a vítima

Ao descobrir que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying, muitos cuidadores podem, até por desconhecimento, menosprezar a situação e agir de forma agressiva, inclusive culpando a própria vítima pela violência que ela está sofrendo. “Trata-se de uma conduta extremamente negativa que pode agravar ainda mais a situação”, informa a psiquiatra Milena Sabino Fonseca, do Hospital São Luiz Anália Franco, da Rede D’Or.

A especialista aconselha os responsáveis a cultivarem um olhar mais empático e tomarem cuidado com a forma como vão falar com o jovem sobre os seus problemas.

3. Dialogar, não palestrar

Para auxiliar as crianças e os adolescentes da melhor forma é preciso dialogar com eles. Acontece que, segundo Rita, muitos cuidadores não sabem ao certo como fazer isso. “O diálogo deve ter a participação de duas pessoas, e não só de uma, como costuma acontecer. Você pode ensinar e orientar o seu filho, mas dê espaço e oportunidade para ele também se expressar”, orienta.

4. Não agir de cabeça quente

Ao identificar que o bullying está acontecendo, muitos responsáveis tendem a tomar atitudes precipitadas, como brigar com os pais da outra criança. Isso, contudo, só vai piorar a situação, de acordo com a Rita.

Nesses casos, o que deve ser feito é buscar um mediador – se possível, na própria escola. “Dessa forma, será possível compreender melhor a situação e formular estratégias em conjunto para resolvê-la”, explica.

No caso do cyberbullying, contudo, a orientação é outra. “Se não for algo que envolve os colegas da escola, caso em que se deve falar com a instituição, o recomendado é tirar o jovem do grupo virtual no qual ele está sendo intimidado”, diz.

5. Buscar a ajuda de um profissional

Como o bullying pode gerar consequências graves para a saúde mental, é importante os responsáveis buscarem acompanhamento psicológico para a criança ou o adolescente. “Ao ofecer um ambiente de conversa acolhedor, a terapia pode fortalecer a autoestima do paciente, por exemplo”, diz a psicóloga.

Bullying vem do termo bully, que significa “valentão” em inglês. Trata-se de uma prática caracterizada por intimidações ou agressões repetitivas provocadas por um grupo ou um indivíduo contra uma ou mais pessoas, normalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o IBGE, quase 1/4 dos estudantes brasileiros dizem já terem sofrido esse tipo de violência, que costuma ser psicológica, mas também pode ser física e até patrimonial. Vale destacar ainda que o bullying também pode ser praticado em ambientes virtuais – nesse caso, passa a ser chamado de cyberbullying.

Por ser uma prática frequente, as consequências do bullying costumam ser mais graves do que as de uma agressão pontual. Além disso, podem acompanhar a vítima por toda a sua vida.

Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, a prática faz com que a pessoa se sinta indesejada e humilhada simplesmente por ser quem é. “Além de afetar o aprendizado, o bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas”, alerta.

Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os cuidadores ou responsáveis auxiliem da melhor forma possível a criança ou o adolescente que está passando por essa situação. De olho nisso, o Estadão levantou cinco atitudes primordiais nesse sentido.

O bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas. Foto: Rido/Adobe Stock

1. Fique atento aos sinais

De acordo com Rita, o primeiro passo é os pais conhecerem a personalidade e as características próprias da criança ou do adolescente. Assim, será possível identificar mudanças de comportamento significativas que possam indicar algum problema. “Se ela sempre chega sorridente da escola e isso muda de repente, pode ser um sinal de alerta”, exemplifica.

Isso não quer dizer, contudo, que os pais devam ficar excessivamente preocupados com as alterações de comportamento dos filhos, segundo a psicóloga. “As mudanças devem ser observadas e acompanhadas, mas não indicam necessariamente que algo mais grave está acontecendo”, pondera.

2. Não culpar a vítima

Ao descobrir que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying, muitos cuidadores podem, até por desconhecimento, menosprezar a situação e agir de forma agressiva, inclusive culpando a própria vítima pela violência que ela está sofrendo. “Trata-se de uma conduta extremamente negativa que pode agravar ainda mais a situação”, informa a psiquiatra Milena Sabino Fonseca, do Hospital São Luiz Anália Franco, da Rede D’Or.

A especialista aconselha os responsáveis a cultivarem um olhar mais empático e tomarem cuidado com a forma como vão falar com o jovem sobre os seus problemas.

3. Dialogar, não palestrar

Para auxiliar as crianças e os adolescentes da melhor forma é preciso dialogar com eles. Acontece que, segundo Rita, muitos cuidadores não sabem ao certo como fazer isso. “O diálogo deve ter a participação de duas pessoas, e não só de uma, como costuma acontecer. Você pode ensinar e orientar o seu filho, mas dê espaço e oportunidade para ele também se expressar”, orienta.

4. Não agir de cabeça quente

Ao identificar que o bullying está acontecendo, muitos responsáveis tendem a tomar atitudes precipitadas, como brigar com os pais da outra criança. Isso, contudo, só vai piorar a situação, de acordo com a Rita.

Nesses casos, o que deve ser feito é buscar um mediador – se possível, na própria escola. “Dessa forma, será possível compreender melhor a situação e formular estratégias em conjunto para resolvê-la”, explica.

No caso do cyberbullying, contudo, a orientação é outra. “Se não for algo que envolve os colegas da escola, caso em que se deve falar com a instituição, o recomendado é tirar o jovem do grupo virtual no qual ele está sendo intimidado”, diz.

5. Buscar a ajuda de um profissional

Como o bullying pode gerar consequências graves para a saúde mental, é importante os responsáveis buscarem acompanhamento psicológico para a criança ou o adolescente. “Ao ofecer um ambiente de conversa acolhedor, a terapia pode fortalecer a autoestima do paciente, por exemplo”, diz a psicóloga.

Bullying vem do termo bully, que significa “valentão” em inglês. Trata-se de uma prática caracterizada por intimidações ou agressões repetitivas provocadas por um grupo ou um indivíduo contra uma ou mais pessoas, normalmente crianças e adolescentes.

De acordo com o IBGE, quase 1/4 dos estudantes brasileiros dizem já terem sofrido esse tipo de violência, que costuma ser psicológica, mas também pode ser física e até patrimonial. Vale destacar ainda que o bullying também pode ser praticado em ambientes virtuais – nesse caso, passa a ser chamado de cyberbullying.

Por ser uma prática frequente, as consequências do bullying costumam ser mais graves do que as de uma agressão pontual. Além disso, podem acompanhar a vítima por toda a sua vida.

Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, a prática faz com que a pessoa se sinta indesejada e humilhada simplesmente por ser quem é. “Além de afetar o aprendizado, o bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas”, alerta.

Para evitar que isso aconteça, é fundamental que os cuidadores ou responsáveis auxiliem da melhor forma possível a criança ou o adolescente que está passando por essa situação. De olho nisso, o Estadão levantou cinco atitudes primordiais nesse sentido.

O bullying pode levar a problemas de autoestima, transtornos de ansiedade, depressão e até a pensamentos suicidas. Foto: Rido/Adobe Stock

1. Fique atento aos sinais

De acordo com Rita, o primeiro passo é os pais conhecerem a personalidade e as características próprias da criança ou do adolescente. Assim, será possível identificar mudanças de comportamento significativas que possam indicar algum problema. “Se ela sempre chega sorridente da escola e isso muda de repente, pode ser um sinal de alerta”, exemplifica.

Isso não quer dizer, contudo, que os pais devam ficar excessivamente preocupados com as alterações de comportamento dos filhos, segundo a psicóloga. “As mudanças devem ser observadas e acompanhadas, mas não indicam necessariamente que algo mais grave está acontecendo”, pondera.

2. Não culpar a vítima

Ao descobrir que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying, muitos cuidadores podem, até por desconhecimento, menosprezar a situação e agir de forma agressiva, inclusive culpando a própria vítima pela violência que ela está sofrendo. “Trata-se de uma conduta extremamente negativa que pode agravar ainda mais a situação”, informa a psiquiatra Milena Sabino Fonseca, do Hospital São Luiz Anália Franco, da Rede D’Or.

A especialista aconselha os responsáveis a cultivarem um olhar mais empático e tomarem cuidado com a forma como vão falar com o jovem sobre os seus problemas.

3. Dialogar, não palestrar

Para auxiliar as crianças e os adolescentes da melhor forma é preciso dialogar com eles. Acontece que, segundo Rita, muitos cuidadores não sabem ao certo como fazer isso. “O diálogo deve ter a participação de duas pessoas, e não só de uma, como costuma acontecer. Você pode ensinar e orientar o seu filho, mas dê espaço e oportunidade para ele também se expressar”, orienta.

4. Não agir de cabeça quente

Ao identificar que o bullying está acontecendo, muitos responsáveis tendem a tomar atitudes precipitadas, como brigar com os pais da outra criança. Isso, contudo, só vai piorar a situação, de acordo com a Rita.

Nesses casos, o que deve ser feito é buscar um mediador – se possível, na própria escola. “Dessa forma, será possível compreender melhor a situação e formular estratégias em conjunto para resolvê-la”, explica.

No caso do cyberbullying, contudo, a orientação é outra. “Se não for algo que envolve os colegas da escola, caso em que se deve falar com a instituição, o recomendado é tirar o jovem do grupo virtual no qual ele está sendo intimidado”, diz.

5. Buscar a ajuda de um profissional

Como o bullying pode gerar consequências graves para a saúde mental, é importante os responsáveis buscarem acompanhamento psicológico para a criança ou o adolescente. “Ao ofecer um ambiente de conversa acolhedor, a terapia pode fortalecer a autoestima do paciente, por exemplo”, diz a psicóloga.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.