Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratamento de problemas de visão; veja como identificar


Resolução publicada na segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, também determina a apreensão destes produtos

Por Renata Okumura
Atualização:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. Conforme a agência reguladora, os produtos eram divulgados irregularmente em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão, tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outras finalidades. A resolução publicada na segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, também determina a apreensão destes produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, disse em comunicado.

Ainda de acordo com a Anvisa, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

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Em maio deste ano, a agência reguladora já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão.

Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratamento de problemas de visão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alerta para propaganda enganosa de suplementos alimentares

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A Anvisa também adverte sobre propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas em diversos meio de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças, além de melhorar a estética.

“Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência reguladora de ação terapêutica ou estética”, adverte a Anvisa.

A Anvisa acrescenta que não aprovou nenhuma alegação com esta finalidade para suplementos alimentares. “A legislação sanitária também proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Desta forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

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O consumidor não deve comprar e utilizar suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir:

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias e flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual e a menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência e doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite e má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19 e pneumonia;
  • Labirintite e, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono e insônia.

Veja dicas para identificar um suplemento alimentar:

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  • Todos os suplementos alimentares devem ter no rótulo a identificação ‘suplemento alimentar’, próximo à marca do produto.
  • Suplementos alimentares não podem ser indicados para prevenção, tratamento ou cura de doenças.
  • Empresas que comercializam produtos na internet são obrigadas a apresentar informações claras e completas ao consumidor, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e informações essenciais do produto (nome, marca, fabricante, composição e restrições de uso etc).
  • Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa.
  • Ao comprar um produto pela internet, é importante também verificar se o canal de venda fornece as informações necessárias para conhecer a identidade e a origem do produto.
  • Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos. “Leia as informações no rótulo dos produtos e somente use medicamentos com prescrição de um profissional de saúde habilitado”, orienta a agência.

Clique aqui para consultar a lista de medicamentos regularizados.

Procuradas pela reportagem, as empresas Visipro, Sulinex e Ocularis não foram localizadas. O espaço permanece aberto para manifestação.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. Conforme a agência reguladora, os produtos eram divulgados irregularmente em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão, tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outras finalidades. A resolução publicada na segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, também determina a apreensão destes produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, disse em comunicado.

Ainda de acordo com a Anvisa, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Em maio deste ano, a agência reguladora já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão.

Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratamento de problemas de visão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alerta para propaganda enganosa de suplementos alimentares

A Anvisa também adverte sobre propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas em diversos meio de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças, além de melhorar a estética.

“Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência reguladora de ação terapêutica ou estética”, adverte a Anvisa.

A Anvisa acrescenta que não aprovou nenhuma alegação com esta finalidade para suplementos alimentares. “A legislação sanitária também proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Desta forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

O consumidor não deve comprar e utilizar suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir:

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias e flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual e a menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência e doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite e má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19 e pneumonia;
  • Labirintite e, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono e insônia.

Veja dicas para identificar um suplemento alimentar:

  • Todos os suplementos alimentares devem ter no rótulo a identificação ‘suplemento alimentar’, próximo à marca do produto.
  • Suplementos alimentares não podem ser indicados para prevenção, tratamento ou cura de doenças.
  • Empresas que comercializam produtos na internet são obrigadas a apresentar informações claras e completas ao consumidor, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e informações essenciais do produto (nome, marca, fabricante, composição e restrições de uso etc).
  • Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa.
  • Ao comprar um produto pela internet, é importante também verificar se o canal de venda fornece as informações necessárias para conhecer a identidade e a origem do produto.
  • Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos. “Leia as informações no rótulo dos produtos e somente use medicamentos com prescrição de um profissional de saúde habilitado”, orienta a agência.

Clique aqui para consultar a lista de medicamentos regularizados.

Procuradas pela reportagem, as empresas Visipro, Sulinex e Ocularis não foram localizadas. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. Conforme a agência reguladora, os produtos eram divulgados irregularmente em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão, tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outras finalidades. A resolução publicada na segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, também determina a apreensão destes produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, disse em comunicado.

Ainda de acordo com a Anvisa, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Em maio deste ano, a agência reguladora já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão.

Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratamento de problemas de visão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alerta para propaganda enganosa de suplementos alimentares

A Anvisa também adverte sobre propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas em diversos meio de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças, além de melhorar a estética.

“Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência reguladora de ação terapêutica ou estética”, adverte a Anvisa.

A Anvisa acrescenta que não aprovou nenhuma alegação com esta finalidade para suplementos alimentares. “A legislação sanitária também proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Desta forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

O consumidor não deve comprar e utilizar suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir:

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias e flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual e a menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência e doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite e má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19 e pneumonia;
  • Labirintite e, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono e insônia.

Veja dicas para identificar um suplemento alimentar:

  • Todos os suplementos alimentares devem ter no rótulo a identificação ‘suplemento alimentar’, próximo à marca do produto.
  • Suplementos alimentares não podem ser indicados para prevenção, tratamento ou cura de doenças.
  • Empresas que comercializam produtos na internet são obrigadas a apresentar informações claras e completas ao consumidor, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e informações essenciais do produto (nome, marca, fabricante, composição e restrições de uso etc).
  • Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa.
  • Ao comprar um produto pela internet, é importante também verificar se o canal de venda fornece as informações necessárias para conhecer a identidade e a origem do produto.
  • Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos. “Leia as informações no rótulo dos produtos e somente use medicamentos com prescrição de um profissional de saúde habilitado”, orienta a agência.

Clique aqui para consultar a lista de medicamentos regularizados.

Procuradas pela reportagem, as empresas Visipro, Sulinex e Ocularis não foram localizadas. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. Conforme a agência reguladora, os produtos eram divulgados irregularmente em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão, tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outras finalidades. A resolução publicada na segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, também determina a apreensão destes produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, disse em comunicado.

Ainda de acordo com a Anvisa, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Em maio deste ano, a agência reguladora já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão.

Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratamento de problemas de visão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alerta para propaganda enganosa de suplementos alimentares

A Anvisa também adverte sobre propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas em diversos meio de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças, além de melhorar a estética.

“Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência reguladora de ação terapêutica ou estética”, adverte a Anvisa.

A Anvisa acrescenta que não aprovou nenhuma alegação com esta finalidade para suplementos alimentares. “A legislação sanitária também proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Desta forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

O consumidor não deve comprar e utilizar suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir:

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias e flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual e a menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência e doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite e má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19 e pneumonia;
  • Labirintite e, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono e insônia.

Veja dicas para identificar um suplemento alimentar:

  • Todos os suplementos alimentares devem ter no rótulo a identificação ‘suplemento alimentar’, próximo à marca do produto.
  • Suplementos alimentares não podem ser indicados para prevenção, tratamento ou cura de doenças.
  • Empresas que comercializam produtos na internet são obrigadas a apresentar informações claras e completas ao consumidor, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e informações essenciais do produto (nome, marca, fabricante, composição e restrições de uso etc).
  • Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa.
  • Ao comprar um produto pela internet, é importante também verificar se o canal de venda fornece as informações necessárias para conhecer a identidade e a origem do produto.
  • Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos. “Leia as informações no rótulo dos produtos e somente use medicamentos com prescrição de um profissional de saúde habilitado”, orienta a agência.

Clique aqui para consultar a lista de medicamentos regularizados.

Procuradas pela reportagem, as empresas Visipro, Sulinex e Ocularis não foram localizadas. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. Conforme a agência reguladora, os produtos eram divulgados irregularmente em sites da internet, com indicação para tratamento de problemas de visão, tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outras finalidades. A resolução publicada na segunda-feira, 7, no Diário Oficial da União, também determina a apreensão destes produtos.

“As medidas foram adotadas após o recebimento de denúncias e questionamentos relacionados ao assunto. A agência identificou que os suplementos alimentares eram de fabricantes desconhecidos, ou seja, não se sabe a origem dos produtos”, disse em comunicado.

Ainda de acordo com a Anvisa, para alimentos em geral, incluindo suplementos alimentares, não é permitida a realização de propagandas que aleguem tratamento, prevenção ou cura de qualquer tipo de doença ou problema de saúde, inclusive relacionados à visão.

Em maio deste ano, a agência reguladora já havia publicado a proibição e a apreensão de outro produto, da marca Visium Max, com a mesma indicação irregular para problemas de visão.

Anvisa proíbe suplementos irregulares para tratamento de problemas de visão. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alerta para propaganda enganosa de suplementos alimentares

A Anvisa também adverte sobre propagandas de produtos com promessas milagrosas, veiculadas em diversos meio de comunicação, que prometem prevenir, tratar e curar diversos tipos de doenças, além de melhorar a estética.

“Muitas vezes esses produtos são vendidos como suplementos alimentares, ou seja, alimentos fontes de nutrientes e outras substâncias bioativas, para os quais não há nenhuma comprovação junto à agência reguladora de ação terapêutica ou estética”, adverte a Anvisa.

A Anvisa acrescenta que não aprovou nenhuma alegação com esta finalidade para suplementos alimentares. “A legislação sanitária também proíbe expressamente que alimentos façam alegações de tratamento, cura, prevenção de doenças e agravos à saúde. Desta forma, qualquer propaganda de suplementos alimentares que contenha esse tipo de alegação é irregular.”

O consumidor não deve comprar e utilizar suplementos alimentares que prometam agir nas situações listadas a seguir:

  • Emagrecimento;
  • Aumento da musculatura;
  • Diminuição de rugas, celulite, estrias e flacidez;
  • Melhora das funções sexuais;
  • Aumento da fertilidade, melhora ou alívio de sintomas relacionados à tensão pré-menstrual e a menopausa;
  • Aumento da atenção e foco;
  • Doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, demência e doença de Parkinson;
  • Câncer;
  • Problemas de aumento da próstata e disfunção urinária;
  • Problemas de visão;
  • Doenças do coração, pressão alta, colesterol e triglicerídeos sanguíneos;
  • Melhora da glicose sanguínea, diabetes e níveis de insulina;
  • Problemas gastrointestinais, como gastrite e má digestão;
  • Gripe, resfriado, covid-19 e pneumonia;
  • Labirintite e, zumbido no ouvido (tinitus);
  • Distúrbios do sono e insônia.

Veja dicas para identificar um suplemento alimentar:

  • Todos os suplementos alimentares devem ter no rótulo a identificação ‘suplemento alimentar’, próximo à marca do produto.
  • Suplementos alimentares não podem ser indicados para prevenção, tratamento ou cura de doenças.
  • Empresas que comercializam produtos na internet são obrigadas a apresentar informações claras e completas ao consumidor, incluindo os dados do fornecedor (razão social, CNPJ, endereço físico e eletrônico e de contato) e informações essenciais do produto (nome, marca, fabricante, composição e restrições de uso etc).
  • Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa.
  • Ao comprar um produto pela internet, é importante também verificar se o canal de venda fornece as informações necessárias para conhecer a identidade e a origem do produto.
  • Produtos que tenham indicação terapêutica precisam ser regularizados na Anvisa como medicamentos. “Leia as informações no rótulo dos produtos e somente use medicamentos com prescrição de um profissional de saúde habilitado”, orienta a agência.

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Procuradas pela reportagem, as empresas Visipro, Sulinex e Ocularis não foram localizadas. O espaço permanece aberto para manifestação.

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