Arcturus: Vacina bivalente protege contra nova variante? Veja o que dizem especialistas


Linhagem do coronavírus, registrada pela 1ª vez na Índia em janeiro, já foi sequenciada em quase 40 países, incluindo Canadá, Reino Unido e, mais recentemente, o Brasil

Por Renata Okumura
Atualização:

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, reforçam a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia. Embora ainda não haja estudos que confirmem a proteção da vacina bivalente contra a nova variante, por ser derivada da Ômicron, pesquisadores acreditam que a imunização ajudará a evitar casos graves. Por meio de nota, a Pfizer, que produz a vacina bivalente utilizada no Brasil, diz que o imunizante pode ser rapidamente atualizado.

Segundo Claudia França Cavalcante Valente, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), há grandes chances de a vacina bivalente proteger contra a nova variante. “Ainda não há estudos, mas as pessoas com cobertura vacinal no esquema básico, com duas doses e um reforço, e agora com a cobertura de uma nova dose da bivalente devem estar protegidas contra a XBB.1.16”, afirma Claudia.

Em razão da rápida disseminação dessa cepa nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou, em 17 de abril, o tipo de classificação de “variante de monitoramento” para “variante de interesse”. A linhagem, registrada pela primeira vez na Índia em janeiro, já foi sequenciada em quase 40 países, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e, mais recentemente, o Brasil.

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Claudia avalia que o atual esquema de vacinação recomendado no Brasil ajudará a proteger contra a nova variante. “O que temos de fazer é manter um esquema vacinal para podermos nos manter protegidos contra novas variantes que surgem. Muito provavelmente, o esquema vacinal orientado hoje é suficiente para a cobertura contra a nova variante. Mas a vigilância epidemiológica de todos os Estados estará sempre em alerta, identificando novos casos, para ver como a variante irá se comportar no Brasil”, diz a especialista.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, na cidade de São Paulo, especialistas também reforçam a importância de a população manter a vacinação em dia. Foto: Leo Souza/Estadão

Em 24 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, está funcionando por escalonamento de faixas etárias. A partir desta quarta-feira, 3, pessoas acima de 40 anos também poderão se imunizar com a bivalente na cidade de São Paulo.

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Segundo a OMS, entre o fim de fevereiro e início de março, a prevalência da XBB.1.16 era de 0,52%. O índice subiu para 4,31%. A linhagem mais comum atualmente é a XBB.1.5, também conhecida como Kraken, com 45%. Ainda não está descartada a possibilidade de a Arcturus se tornar predominante.

Representante do Brasil Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) da OMS, o infectologista Renato Kfouri afirma que a XBB.1.16 é uma variante que tem mais mutações e está ganhando protagonismo em muitos países.

“Toda a vez que há uma variante que ganha protagonismo é porque, de algum modo, ela conseguiu vencer essa barreira de infectar imunizados, mas não há ainda evidência de que seja mais grave ou que as vacinas não funcionam. Pelo contrário, os primeiros dados já mostram a neutralização dela e, clinicamente, parece que dá mais conjuntivite”, afirma ele.

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“Mas a princípio, a vacinação em dia continua sendo a melhor estratégia para enfrentar estas e outras subvariantes que virão da Ômicron”, acrescenta ainda Kfouri, também presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo ele, pessoas do grupo de risco devem ainda usar máscara em aglomerações. Para indivíduos não vacinados, a recomendação é completar o esquema vacinal. “As bivalentes continuam ser a melhor opção para doses de reforço”, disse também.

Ou seja, embora provoque sintomas diferentes em comparação com cepas anteriores, como conjuntivite e episódios febris, a nova linhagem não apresentou, até o momento, potencial para causar novas ondas de mortes e hospitalizações por casos graves da doença.

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Pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino também defende a importância da vacinação na prevenção de casos graves. “Essa linhagem faz parte da Ômicron. É possível que tenha perda da eficácia, mas a vacina diminui risco de doença grave para variantes da Ômicron”, afirma.

Até o último relatório técnico da OMS publicado nesta semana, nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados havia sido relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando. Só na Índia e na Indonésia, foi presenciado ligeiro aumento na ocupação de leitos, mas os níveis de internações ainda estão bem abaixo dos índices relatados em ondas anteriores.

“Em diferentes países onde a XBB.1.16 circula, observou-se que ela tem maior transmissibilidade e capacidade de escape vacinal, no entanto, não tem sido observado mudanças na severidade das infecções que ela causa”, disse Anderson F. Brito, virologista, pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e integrante da Equipe Halo, da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Segundo o virologista, a vacina bivalente, enquanto dose de reforço, é importante, pois foi desenvolvida baseada em variantes de circulação mais recente, todas derivadas da Ômicron ancestral.

“A bivalente, portanto, trás maiores níveis de proteção. Tal proteção, no entanto, não é infalível, dado que o vírus segue se modificando a medida que infecta novas pessoas. Escapes vacinais são esperados diante da XBB.1.16. Neste sentido, infecções ainda poderão acontecer em vacinados. Porém, a proteção para casos graves se mantém, mesmo em cenários de escape vacinal”, completou o pesquisador científico do ITpS.

O epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz, também avalia que as atuais vacinas distribuídas no Brasil são capazes de proteger a população de casos graves da doença. “Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por covid. Apesar de não ter nenhum estudo específico que ateste que a nova variante seja mais letal, a Arcturus mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos”, diz Orellana.

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Vacina permite atualização rápida, diz Pfizer

Em comunicado, a Pfizer informou que a vacina disponibilizada pela empresa, por ser baseada na plataforma tecnológica de RNA mensageiro, “permite uma atualização rápida para novas versões”. Além disso, afirmou também que as doses bivalentes induziram uma “resposta imunológica robusta” para as variantes Ômicron, incluindo o vírus original e também para as suas sublinhagens em circulação.

“As evidências têm mostrado que para as novas sublinhagens da variante Ômicron, como a XBB e suas descendentes, apesar de haver um potencial aumento no risco de transmissão e diminuição de imunogenicidade com as vacinas atuais, no mundo real parece manter proteção semelhante ao que observamos para as demais variantes Ômicron, como BA.4 e BA.5″, afirmou a Pfizer em nota.

A empresa diz ainda que a vacina é uma das principais estratégias de prevenção para hospitalizações e mortes por covid-19, e informa que a população idosa que recebeu as doses bivalentes estão 84% mais protegidas de internações do que os idosos não vacinados.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, reforçam a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia. Embora ainda não haja estudos que confirmem a proteção da vacina bivalente contra a nova variante, por ser derivada da Ômicron, pesquisadores acreditam que a imunização ajudará a evitar casos graves. Por meio de nota, a Pfizer, que produz a vacina bivalente utilizada no Brasil, diz que o imunizante pode ser rapidamente atualizado.

Segundo Claudia França Cavalcante Valente, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), há grandes chances de a vacina bivalente proteger contra a nova variante. “Ainda não há estudos, mas as pessoas com cobertura vacinal no esquema básico, com duas doses e um reforço, e agora com a cobertura de uma nova dose da bivalente devem estar protegidas contra a XBB.1.16”, afirma Claudia.

Em razão da rápida disseminação dessa cepa nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou, em 17 de abril, o tipo de classificação de “variante de monitoramento” para “variante de interesse”. A linhagem, registrada pela primeira vez na Índia em janeiro, já foi sequenciada em quase 40 países, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e, mais recentemente, o Brasil.

Claudia avalia que o atual esquema de vacinação recomendado no Brasil ajudará a proteger contra a nova variante. “O que temos de fazer é manter um esquema vacinal para podermos nos manter protegidos contra novas variantes que surgem. Muito provavelmente, o esquema vacinal orientado hoje é suficiente para a cobertura contra a nova variante. Mas a vigilância epidemiológica de todos os Estados estará sempre em alerta, identificando novos casos, para ver como a variante irá se comportar no Brasil”, diz a especialista.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, na cidade de São Paulo, especialistas também reforçam a importância de a população manter a vacinação em dia. Foto: Leo Souza/Estadão

Em 24 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, está funcionando por escalonamento de faixas etárias. A partir desta quarta-feira, 3, pessoas acima de 40 anos também poderão se imunizar com a bivalente na cidade de São Paulo.

Segundo a OMS, entre o fim de fevereiro e início de março, a prevalência da XBB.1.16 era de 0,52%. O índice subiu para 4,31%. A linhagem mais comum atualmente é a XBB.1.5, também conhecida como Kraken, com 45%. Ainda não está descartada a possibilidade de a Arcturus se tornar predominante.

Representante do Brasil Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) da OMS, o infectologista Renato Kfouri afirma que a XBB.1.16 é uma variante que tem mais mutações e está ganhando protagonismo em muitos países.

“Toda a vez que há uma variante que ganha protagonismo é porque, de algum modo, ela conseguiu vencer essa barreira de infectar imunizados, mas não há ainda evidência de que seja mais grave ou que as vacinas não funcionam. Pelo contrário, os primeiros dados já mostram a neutralização dela e, clinicamente, parece que dá mais conjuntivite”, afirma ele.

“Mas a princípio, a vacinação em dia continua sendo a melhor estratégia para enfrentar estas e outras subvariantes que virão da Ômicron”, acrescenta ainda Kfouri, também presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo ele, pessoas do grupo de risco devem ainda usar máscara em aglomerações. Para indivíduos não vacinados, a recomendação é completar o esquema vacinal. “As bivalentes continuam ser a melhor opção para doses de reforço”, disse também.

Ou seja, embora provoque sintomas diferentes em comparação com cepas anteriores, como conjuntivite e episódios febris, a nova linhagem não apresentou, até o momento, potencial para causar novas ondas de mortes e hospitalizações por casos graves da doença.

Pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino também defende a importância da vacinação na prevenção de casos graves. “Essa linhagem faz parte da Ômicron. É possível que tenha perda da eficácia, mas a vacina diminui risco de doença grave para variantes da Ômicron”, afirma.

Até o último relatório técnico da OMS publicado nesta semana, nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados havia sido relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando. Só na Índia e na Indonésia, foi presenciado ligeiro aumento na ocupação de leitos, mas os níveis de internações ainda estão bem abaixo dos índices relatados em ondas anteriores.

“Em diferentes países onde a XBB.1.16 circula, observou-se que ela tem maior transmissibilidade e capacidade de escape vacinal, no entanto, não tem sido observado mudanças na severidade das infecções que ela causa”, disse Anderson F. Brito, virologista, pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e integrante da Equipe Halo, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o virologista, a vacina bivalente, enquanto dose de reforço, é importante, pois foi desenvolvida baseada em variantes de circulação mais recente, todas derivadas da Ômicron ancestral.

“A bivalente, portanto, trás maiores níveis de proteção. Tal proteção, no entanto, não é infalível, dado que o vírus segue se modificando a medida que infecta novas pessoas. Escapes vacinais são esperados diante da XBB.1.16. Neste sentido, infecções ainda poderão acontecer em vacinados. Porém, a proteção para casos graves se mantém, mesmo em cenários de escape vacinal”, completou o pesquisador científico do ITpS.

O epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz, também avalia que as atuais vacinas distribuídas no Brasil são capazes de proteger a população de casos graves da doença. “Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por covid. Apesar de não ter nenhum estudo específico que ateste que a nova variante seja mais letal, a Arcturus mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos”, diz Orellana.

Vacina permite atualização rápida, diz Pfizer

Em comunicado, a Pfizer informou que a vacina disponibilizada pela empresa, por ser baseada na plataforma tecnológica de RNA mensageiro, “permite uma atualização rápida para novas versões”. Além disso, afirmou também que as doses bivalentes induziram uma “resposta imunológica robusta” para as variantes Ômicron, incluindo o vírus original e também para as suas sublinhagens em circulação.

“As evidências têm mostrado que para as novas sublinhagens da variante Ômicron, como a XBB e suas descendentes, apesar de haver um potencial aumento no risco de transmissão e diminuição de imunogenicidade com as vacinas atuais, no mundo real parece manter proteção semelhante ao que observamos para as demais variantes Ômicron, como BA.4 e BA.5″, afirmou a Pfizer em nota.

A empresa diz ainda que a vacina é uma das principais estratégias de prevenção para hospitalizações e mortes por covid-19, e informa que a população idosa que recebeu as doses bivalentes estão 84% mais protegidas de internações do que os idosos não vacinados.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, reforçam a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia. Embora ainda não haja estudos que confirmem a proteção da vacina bivalente contra a nova variante, por ser derivada da Ômicron, pesquisadores acreditam que a imunização ajudará a evitar casos graves. Por meio de nota, a Pfizer, que produz a vacina bivalente utilizada no Brasil, diz que o imunizante pode ser rapidamente atualizado.

Segundo Claudia França Cavalcante Valente, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), há grandes chances de a vacina bivalente proteger contra a nova variante. “Ainda não há estudos, mas as pessoas com cobertura vacinal no esquema básico, com duas doses e um reforço, e agora com a cobertura de uma nova dose da bivalente devem estar protegidas contra a XBB.1.16”, afirma Claudia.

Em razão da rápida disseminação dessa cepa nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou, em 17 de abril, o tipo de classificação de “variante de monitoramento” para “variante de interesse”. A linhagem, registrada pela primeira vez na Índia em janeiro, já foi sequenciada em quase 40 países, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e, mais recentemente, o Brasil.

Claudia avalia que o atual esquema de vacinação recomendado no Brasil ajudará a proteger contra a nova variante. “O que temos de fazer é manter um esquema vacinal para podermos nos manter protegidos contra novas variantes que surgem. Muito provavelmente, o esquema vacinal orientado hoje é suficiente para a cobertura contra a nova variante. Mas a vigilância epidemiológica de todos os Estados estará sempre em alerta, identificando novos casos, para ver como a variante irá se comportar no Brasil”, diz a especialista.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, na cidade de São Paulo, especialistas também reforçam a importância de a população manter a vacinação em dia. Foto: Leo Souza/Estadão

Em 24 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, está funcionando por escalonamento de faixas etárias. A partir desta quarta-feira, 3, pessoas acima de 40 anos também poderão se imunizar com a bivalente na cidade de São Paulo.

Segundo a OMS, entre o fim de fevereiro e início de março, a prevalência da XBB.1.16 era de 0,52%. O índice subiu para 4,31%. A linhagem mais comum atualmente é a XBB.1.5, também conhecida como Kraken, com 45%. Ainda não está descartada a possibilidade de a Arcturus se tornar predominante.

Representante do Brasil Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) da OMS, o infectologista Renato Kfouri afirma que a XBB.1.16 é uma variante que tem mais mutações e está ganhando protagonismo em muitos países.

“Toda a vez que há uma variante que ganha protagonismo é porque, de algum modo, ela conseguiu vencer essa barreira de infectar imunizados, mas não há ainda evidência de que seja mais grave ou que as vacinas não funcionam. Pelo contrário, os primeiros dados já mostram a neutralização dela e, clinicamente, parece que dá mais conjuntivite”, afirma ele.

“Mas a princípio, a vacinação em dia continua sendo a melhor estratégia para enfrentar estas e outras subvariantes que virão da Ômicron”, acrescenta ainda Kfouri, também presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo ele, pessoas do grupo de risco devem ainda usar máscara em aglomerações. Para indivíduos não vacinados, a recomendação é completar o esquema vacinal. “As bivalentes continuam ser a melhor opção para doses de reforço”, disse também.

Ou seja, embora provoque sintomas diferentes em comparação com cepas anteriores, como conjuntivite e episódios febris, a nova linhagem não apresentou, até o momento, potencial para causar novas ondas de mortes e hospitalizações por casos graves da doença.

Pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino também defende a importância da vacinação na prevenção de casos graves. “Essa linhagem faz parte da Ômicron. É possível que tenha perda da eficácia, mas a vacina diminui risco de doença grave para variantes da Ômicron”, afirma.

Até o último relatório técnico da OMS publicado nesta semana, nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados havia sido relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando. Só na Índia e na Indonésia, foi presenciado ligeiro aumento na ocupação de leitos, mas os níveis de internações ainda estão bem abaixo dos índices relatados em ondas anteriores.

“Em diferentes países onde a XBB.1.16 circula, observou-se que ela tem maior transmissibilidade e capacidade de escape vacinal, no entanto, não tem sido observado mudanças na severidade das infecções que ela causa”, disse Anderson F. Brito, virologista, pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e integrante da Equipe Halo, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o virologista, a vacina bivalente, enquanto dose de reforço, é importante, pois foi desenvolvida baseada em variantes de circulação mais recente, todas derivadas da Ômicron ancestral.

“A bivalente, portanto, trás maiores níveis de proteção. Tal proteção, no entanto, não é infalível, dado que o vírus segue se modificando a medida que infecta novas pessoas. Escapes vacinais são esperados diante da XBB.1.16. Neste sentido, infecções ainda poderão acontecer em vacinados. Porém, a proteção para casos graves se mantém, mesmo em cenários de escape vacinal”, completou o pesquisador científico do ITpS.

O epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz, também avalia que as atuais vacinas distribuídas no Brasil são capazes de proteger a população de casos graves da doença. “Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por covid. Apesar de não ter nenhum estudo específico que ateste que a nova variante seja mais letal, a Arcturus mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos”, diz Orellana.

Vacina permite atualização rápida, diz Pfizer

Em comunicado, a Pfizer informou que a vacina disponibilizada pela empresa, por ser baseada na plataforma tecnológica de RNA mensageiro, “permite uma atualização rápida para novas versões”. Além disso, afirmou também que as doses bivalentes induziram uma “resposta imunológica robusta” para as variantes Ômicron, incluindo o vírus original e também para as suas sublinhagens em circulação.

“As evidências têm mostrado que para as novas sublinhagens da variante Ômicron, como a XBB e suas descendentes, apesar de haver um potencial aumento no risco de transmissão e diminuição de imunogenicidade com as vacinas atuais, no mundo real parece manter proteção semelhante ao que observamos para as demais variantes Ômicron, como BA.4 e BA.5″, afirmou a Pfizer em nota.

A empresa diz ainda que a vacina é uma das principais estratégias de prevenção para hospitalizações e mortes por covid-19, e informa que a população idosa que recebeu as doses bivalentes estão 84% mais protegidas de internações do que os idosos não vacinados.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, reforçam a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia. Embora ainda não haja estudos que confirmem a proteção da vacina bivalente contra a nova variante, por ser derivada da Ômicron, pesquisadores acreditam que a imunização ajudará a evitar casos graves. Por meio de nota, a Pfizer, que produz a vacina bivalente utilizada no Brasil, diz que o imunizante pode ser rapidamente atualizado.

Segundo Claudia França Cavalcante Valente, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), há grandes chances de a vacina bivalente proteger contra a nova variante. “Ainda não há estudos, mas as pessoas com cobertura vacinal no esquema básico, com duas doses e um reforço, e agora com a cobertura de uma nova dose da bivalente devem estar protegidas contra a XBB.1.16”, afirma Claudia.

Em razão da rápida disseminação dessa cepa nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou, em 17 de abril, o tipo de classificação de “variante de monitoramento” para “variante de interesse”. A linhagem, registrada pela primeira vez na Índia em janeiro, já foi sequenciada em quase 40 países, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e, mais recentemente, o Brasil.

Claudia avalia que o atual esquema de vacinação recomendado no Brasil ajudará a proteger contra a nova variante. “O que temos de fazer é manter um esquema vacinal para podermos nos manter protegidos contra novas variantes que surgem. Muito provavelmente, o esquema vacinal orientado hoje é suficiente para a cobertura contra a nova variante. Mas a vigilância epidemiológica de todos os Estados estará sempre em alerta, identificando novos casos, para ver como a variante irá se comportar no Brasil”, diz a especialista.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, na cidade de São Paulo, especialistas também reforçam a importância de a população manter a vacinação em dia. Foto: Leo Souza/Estadão

Em 24 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, está funcionando por escalonamento de faixas etárias. A partir desta quarta-feira, 3, pessoas acima de 40 anos também poderão se imunizar com a bivalente na cidade de São Paulo.

Segundo a OMS, entre o fim de fevereiro e início de março, a prevalência da XBB.1.16 era de 0,52%. O índice subiu para 4,31%. A linhagem mais comum atualmente é a XBB.1.5, também conhecida como Kraken, com 45%. Ainda não está descartada a possibilidade de a Arcturus se tornar predominante.

Representante do Brasil Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) da OMS, o infectologista Renato Kfouri afirma que a XBB.1.16 é uma variante que tem mais mutações e está ganhando protagonismo em muitos países.

“Toda a vez que há uma variante que ganha protagonismo é porque, de algum modo, ela conseguiu vencer essa barreira de infectar imunizados, mas não há ainda evidência de que seja mais grave ou que as vacinas não funcionam. Pelo contrário, os primeiros dados já mostram a neutralização dela e, clinicamente, parece que dá mais conjuntivite”, afirma ele.

“Mas a princípio, a vacinação em dia continua sendo a melhor estratégia para enfrentar estas e outras subvariantes que virão da Ômicron”, acrescenta ainda Kfouri, também presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo ele, pessoas do grupo de risco devem ainda usar máscara em aglomerações. Para indivíduos não vacinados, a recomendação é completar o esquema vacinal. “As bivalentes continuam ser a melhor opção para doses de reforço”, disse também.

Ou seja, embora provoque sintomas diferentes em comparação com cepas anteriores, como conjuntivite e episódios febris, a nova linhagem não apresentou, até o momento, potencial para causar novas ondas de mortes e hospitalizações por casos graves da doença.

Pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino também defende a importância da vacinação na prevenção de casos graves. “Essa linhagem faz parte da Ômicron. É possível que tenha perda da eficácia, mas a vacina diminui risco de doença grave para variantes da Ômicron”, afirma.

Até o último relatório técnico da OMS publicado nesta semana, nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados havia sido relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando. Só na Índia e na Indonésia, foi presenciado ligeiro aumento na ocupação de leitos, mas os níveis de internações ainda estão bem abaixo dos índices relatados em ondas anteriores.

“Em diferentes países onde a XBB.1.16 circula, observou-se que ela tem maior transmissibilidade e capacidade de escape vacinal, no entanto, não tem sido observado mudanças na severidade das infecções que ela causa”, disse Anderson F. Brito, virologista, pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e integrante da Equipe Halo, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o virologista, a vacina bivalente, enquanto dose de reforço, é importante, pois foi desenvolvida baseada em variantes de circulação mais recente, todas derivadas da Ômicron ancestral.

“A bivalente, portanto, trás maiores níveis de proteção. Tal proteção, no entanto, não é infalível, dado que o vírus segue se modificando a medida que infecta novas pessoas. Escapes vacinais são esperados diante da XBB.1.16. Neste sentido, infecções ainda poderão acontecer em vacinados. Porém, a proteção para casos graves se mantém, mesmo em cenários de escape vacinal”, completou o pesquisador científico do ITpS.

O epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz, também avalia que as atuais vacinas distribuídas no Brasil são capazes de proteger a população de casos graves da doença. “Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por covid. Apesar de não ter nenhum estudo específico que ateste que a nova variante seja mais letal, a Arcturus mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos”, diz Orellana.

Vacina permite atualização rápida, diz Pfizer

Em comunicado, a Pfizer informou que a vacina disponibilizada pela empresa, por ser baseada na plataforma tecnológica de RNA mensageiro, “permite uma atualização rápida para novas versões”. Além disso, afirmou também que as doses bivalentes induziram uma “resposta imunológica robusta” para as variantes Ômicron, incluindo o vírus original e também para as suas sublinhagens em circulação.

“As evidências têm mostrado que para as novas sublinhagens da variante Ômicron, como a XBB e suas descendentes, apesar de haver um potencial aumento no risco de transmissão e diminuição de imunogenicidade com as vacinas atuais, no mundo real parece manter proteção semelhante ao que observamos para as demais variantes Ômicron, como BA.4 e BA.5″, afirmou a Pfizer em nota.

A empresa diz ainda que a vacina é uma das principais estratégias de prevenção para hospitalizações e mortes por covid-19, e informa que a população idosa que recebeu as doses bivalentes estão 84% mais protegidas de internações do que os idosos não vacinados.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, reforçam a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia. Embora ainda não haja estudos que confirmem a proteção da vacina bivalente contra a nova variante, por ser derivada da Ômicron, pesquisadores acreditam que a imunização ajudará a evitar casos graves. Por meio de nota, a Pfizer, que produz a vacina bivalente utilizada no Brasil, diz que o imunizante pode ser rapidamente atualizado.

Segundo Claudia França Cavalcante Valente, coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), há grandes chances de a vacina bivalente proteger contra a nova variante. “Ainda não há estudos, mas as pessoas com cobertura vacinal no esquema básico, com duas doses e um reforço, e agora com a cobertura de uma nova dose da bivalente devem estar protegidas contra a XBB.1.16”, afirma Claudia.

Em razão da rápida disseminação dessa cepa nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou, em 17 de abril, o tipo de classificação de “variante de monitoramento” para “variante de interesse”. A linhagem, registrada pela primeira vez na Índia em janeiro, já foi sequenciada em quase 40 países, incluindo Austrália, Canadá, Reino Unido e, mais recentemente, o Brasil.

Claudia avalia que o atual esquema de vacinação recomendado no Brasil ajudará a proteger contra a nova variante. “O que temos de fazer é manter um esquema vacinal para podermos nos manter protegidos contra novas variantes que surgem. Muito provavelmente, o esquema vacinal orientado hoje é suficiente para a cobertura contra a nova variante. Mas a vigilância epidemiológica de todos os Estados estará sempre em alerta, identificando novos casos, para ver como a variante irá se comportar no Brasil”, diz a especialista.

Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, na cidade de São Paulo, especialistas também reforçam a importância de a população manter a vacinação em dia. Foto: Leo Souza/Estadão

Em 24 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, está funcionando por escalonamento de faixas etárias. A partir desta quarta-feira, 3, pessoas acima de 40 anos também poderão se imunizar com a bivalente na cidade de São Paulo.

Segundo a OMS, entre o fim de fevereiro e início de março, a prevalência da XBB.1.16 era de 0,52%. O índice subiu para 4,31%. A linhagem mais comum atualmente é a XBB.1.5, também conhecida como Kraken, com 45%. Ainda não está descartada a possibilidade de a Arcturus se tornar predominante.

Representante do Brasil Grupo Assessor Estratégico de Especialistas em Vacinas (SAGE) da OMS, o infectologista Renato Kfouri afirma que a XBB.1.16 é uma variante que tem mais mutações e está ganhando protagonismo em muitos países.

“Toda a vez que há uma variante que ganha protagonismo é porque, de algum modo, ela conseguiu vencer essa barreira de infectar imunizados, mas não há ainda evidência de que seja mais grave ou que as vacinas não funcionam. Pelo contrário, os primeiros dados já mostram a neutralização dela e, clinicamente, parece que dá mais conjuntivite”, afirma ele.

“Mas a princípio, a vacinação em dia continua sendo a melhor estratégia para enfrentar estas e outras subvariantes que virão da Ômicron”, acrescenta ainda Kfouri, também presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Segundo ele, pessoas do grupo de risco devem ainda usar máscara em aglomerações. Para indivíduos não vacinados, a recomendação é completar o esquema vacinal. “As bivalentes continuam ser a melhor opção para doses de reforço”, disse também.

Ou seja, embora provoque sintomas diferentes em comparação com cepas anteriores, como conjuntivite e episódios febris, a nova linhagem não apresentou, até o momento, potencial para causar novas ondas de mortes e hospitalizações por casos graves da doença.

Pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino também defende a importância da vacinação na prevenção de casos graves. “Essa linhagem faz parte da Ômicron. É possível que tenha perda da eficácia, mas a vacina diminui risco de doença grave para variantes da Ômicron”, afirma.

Até o último relatório técnico da OMS publicado nesta semana, nenhuma mudança na gravidade da saúde de pacientes contaminados havia sido relatada em países onde a XBB.1.16 está circulando. Só na Índia e na Indonésia, foi presenciado ligeiro aumento na ocupação de leitos, mas os níveis de internações ainda estão bem abaixo dos índices relatados em ondas anteriores.

“Em diferentes países onde a XBB.1.16 circula, observou-se que ela tem maior transmissibilidade e capacidade de escape vacinal, no entanto, não tem sido observado mudanças na severidade das infecções que ela causa”, disse Anderson F. Brito, virologista, pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) e integrante da Equipe Halo, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o virologista, a vacina bivalente, enquanto dose de reforço, é importante, pois foi desenvolvida baseada em variantes de circulação mais recente, todas derivadas da Ômicron ancestral.

“A bivalente, portanto, trás maiores níveis de proteção. Tal proteção, no entanto, não é infalível, dado que o vírus segue se modificando a medida que infecta novas pessoas. Escapes vacinais são esperados diante da XBB.1.16. Neste sentido, infecções ainda poderão acontecer em vacinados. Porém, a proteção para casos graves se mantém, mesmo em cenários de escape vacinal”, completou o pesquisador científico do ITpS.

O epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz, também avalia que as atuais vacinas distribuídas no Brasil são capazes de proteger a população de casos graves da doença. “Não há grande razão para pensarmos que vacinas como a bivalente deixarão de ser altamente efetivas para casos graves e morte por covid. Apesar de não ter nenhum estudo específico que ateste que a nova variante seja mais letal, a Arcturus mostra que o vírus seguirá infectando muitas pessoas e matando outras, especialmente não vacinados, incompletamente vacinados e grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos”, diz Orellana.

Vacina permite atualização rápida, diz Pfizer

Em comunicado, a Pfizer informou que a vacina disponibilizada pela empresa, por ser baseada na plataforma tecnológica de RNA mensageiro, “permite uma atualização rápida para novas versões”. Além disso, afirmou também que as doses bivalentes induziram uma “resposta imunológica robusta” para as variantes Ômicron, incluindo o vírus original e também para as suas sublinhagens em circulação.

“As evidências têm mostrado que para as novas sublinhagens da variante Ômicron, como a XBB e suas descendentes, apesar de haver um potencial aumento no risco de transmissão e diminuição de imunogenicidade com as vacinas atuais, no mundo real parece manter proteção semelhante ao que observamos para as demais variantes Ômicron, como BA.4 e BA.5″, afirmou a Pfizer em nota.

A empresa diz ainda que a vacina é uma das principais estratégias de prevenção para hospitalizações e mortes por covid-19, e informa que a população idosa que recebeu as doses bivalentes estão 84% mais protegidas de internações do que os idosos não vacinados.

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