Baixas doses de aspirina podem reduzir câncer de cólon, aponta estudo britânico


Descoberta não elimina fato de que droga pode causar sangramentos no estômago e intestinos

Por Redação

WASHINGTON - Baixas doses de aspirina consumidas para reduzir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) também podem restringir as chances de desenvolver câncer de cólon, afirmaram pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, nesta sexta-feira, 22. Os resultados foram publicados na revista médica The Lancet. Os cientistas descobriram que o analgésico diminui em um quarto o número de casos de câncer colorretal e em um terço as mortes pela doença, que é a segunda forma mais comum de tumor nos países desenvolvidos, atrás apenas do de pulmão. O medicamento também agiria contra o crescimento de pólipos - elevações na mucosa que podem dar início a um câncer. A descoberta, porém, não soluciona completamente uma questão: de que a aspirina pode ser perigosa em muitos casos, porque às vezes provoca sangramentos letais no estômago e nos intestinos. Os autores do estudo, Peter Rothwell, do Hospital John Radcliffe, em Oxford, e colegas, observaram quatro grandes levantamentos de 14 mil pessoas - metade das quais tomavam a droga em baixas doses contra doenças cardíacas. Essas pesquisas foram feitas para avaliar o efeito na prevenção de AVC, não de câncer de cólon. Depois de 18 anos, segundo a equipe, 2,8% dos voluntários desenvolveram o tumor. Entre aqueles que ingeriram baixas doses diárias de aspirina, durante seis anos, o risco de câncer caiu 24% e a chance de morte, 35%, em comparação com os que tomaram placebo ou nada. "Esse interessante estudo poderia estimular os médicos a voltar-se para a prevenção primária do câncer colorretal com aspirina, pelo menos em populações de alto risco. O próximo passo lógico seria a emissão de orientações específicas para quimioprofilaxia [medida para controle e prevenção] com aspirina", disseram Robert Benamouzig e Uzzano Bernardo, do Hospital Avicenne, na França. Em muitos países desenvolvidos, como EUA e Grã-Bretanha, os médicos recomendam exames regulares por meio de instrumentos que verificam o interior do cólon, apesar de esses procedimentos serem desconfortáveis. Alguns especialistas esperam que o uso de drogas baratas como a aspirina seja uma forma de prevenir esse tipo de tumor entre a população.

WASHINGTON - Baixas doses de aspirina consumidas para reduzir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) também podem restringir as chances de desenvolver câncer de cólon, afirmaram pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, nesta sexta-feira, 22. Os resultados foram publicados na revista médica The Lancet. Os cientistas descobriram que o analgésico diminui em um quarto o número de casos de câncer colorretal e em um terço as mortes pela doença, que é a segunda forma mais comum de tumor nos países desenvolvidos, atrás apenas do de pulmão. O medicamento também agiria contra o crescimento de pólipos - elevações na mucosa que podem dar início a um câncer. A descoberta, porém, não soluciona completamente uma questão: de que a aspirina pode ser perigosa em muitos casos, porque às vezes provoca sangramentos letais no estômago e nos intestinos. Os autores do estudo, Peter Rothwell, do Hospital John Radcliffe, em Oxford, e colegas, observaram quatro grandes levantamentos de 14 mil pessoas - metade das quais tomavam a droga em baixas doses contra doenças cardíacas. Essas pesquisas foram feitas para avaliar o efeito na prevenção de AVC, não de câncer de cólon. Depois de 18 anos, segundo a equipe, 2,8% dos voluntários desenvolveram o tumor. Entre aqueles que ingeriram baixas doses diárias de aspirina, durante seis anos, o risco de câncer caiu 24% e a chance de morte, 35%, em comparação com os que tomaram placebo ou nada. "Esse interessante estudo poderia estimular os médicos a voltar-se para a prevenção primária do câncer colorretal com aspirina, pelo menos em populações de alto risco. O próximo passo lógico seria a emissão de orientações específicas para quimioprofilaxia [medida para controle e prevenção] com aspirina", disseram Robert Benamouzig e Uzzano Bernardo, do Hospital Avicenne, na França. Em muitos países desenvolvidos, como EUA e Grã-Bretanha, os médicos recomendam exames regulares por meio de instrumentos que verificam o interior do cólon, apesar de esses procedimentos serem desconfortáveis. Alguns especialistas esperam que o uso de drogas baratas como a aspirina seja uma forma de prevenir esse tipo de tumor entre a população.

WASHINGTON - Baixas doses de aspirina consumidas para reduzir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) também podem restringir as chances de desenvolver câncer de cólon, afirmaram pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, nesta sexta-feira, 22. Os resultados foram publicados na revista médica The Lancet. Os cientistas descobriram que o analgésico diminui em um quarto o número de casos de câncer colorretal e em um terço as mortes pela doença, que é a segunda forma mais comum de tumor nos países desenvolvidos, atrás apenas do de pulmão. O medicamento também agiria contra o crescimento de pólipos - elevações na mucosa que podem dar início a um câncer. A descoberta, porém, não soluciona completamente uma questão: de que a aspirina pode ser perigosa em muitos casos, porque às vezes provoca sangramentos letais no estômago e nos intestinos. Os autores do estudo, Peter Rothwell, do Hospital John Radcliffe, em Oxford, e colegas, observaram quatro grandes levantamentos de 14 mil pessoas - metade das quais tomavam a droga em baixas doses contra doenças cardíacas. Essas pesquisas foram feitas para avaliar o efeito na prevenção de AVC, não de câncer de cólon. Depois de 18 anos, segundo a equipe, 2,8% dos voluntários desenvolveram o tumor. Entre aqueles que ingeriram baixas doses diárias de aspirina, durante seis anos, o risco de câncer caiu 24% e a chance de morte, 35%, em comparação com os que tomaram placebo ou nada. "Esse interessante estudo poderia estimular os médicos a voltar-se para a prevenção primária do câncer colorretal com aspirina, pelo menos em populações de alto risco. O próximo passo lógico seria a emissão de orientações específicas para quimioprofilaxia [medida para controle e prevenção] com aspirina", disseram Robert Benamouzig e Uzzano Bernardo, do Hospital Avicenne, na França. Em muitos países desenvolvidos, como EUA e Grã-Bretanha, os médicos recomendam exames regulares por meio de instrumentos que verificam o interior do cólon, apesar de esses procedimentos serem desconfortáveis. Alguns especialistas esperam que o uso de drogas baratas como a aspirina seja uma forma de prevenir esse tipo de tumor entre a população.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.