Bebidas vendidas como hiperproteicas realmente têm mais proteínas? Veja teste


Proteste analisou composição, aditivos e rótulos de 29 bebidas lácteas à venda no mercado

Por Beatriz Bulhões

Um teste feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) verificou a composição de 11 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas para checar se elas realmente apresentam a quantidade de proteína indicada na embalagem.

A legislação para esse tipo de produto estipula que a quantidade de proteína não pode ser inferior a 80% do valor declarado. O resultado, publicado na edição 248 da revista Proteste, indica que todas as bebidas apresentam — com alguma margem — a quantidade determinada.

Proteste analisou 29 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas Foto: Atlas/Adobe Stock
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A média encontrada foi de 16,4 g de proteína por 250 ml de bebida láctea. Os produtos que mais se afastaram foram o Piracanjuba Imunoday 10 g (com 8,2 g ou 18% menos do que o declarado); Vigor 15 g sabor chocolate (com 12,47 g ou 16,9% menos); e +Mu 12 g sabor chocolate (com 10,05 g ou 16% menos).

Além de checar a quantidade de proteínas de 11 opções do mercado, a Proteste verificou a quantidade de carboidratos, os aditivos e os rótulos de outros 18 produtos.

Segundo a associação, todas as 29 bebidas lácteas continham ao menos um dos seis tipos de aditivos permitidos pela legislação: aromatizantes, corantes, emulsificantes, espessantes, estabilizantes e edulcorantes.

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Em uma ponta, o destaque ficou para o Pirancajuba Imunoday (chocolate), com dois aditivos. Na outra, o Piracanjuba 15 g (morango) e o Italac Frutas Vermelhas apresentaram cinco aditivos.

Tabela da Proteste apresenta os resultados da análise de bebidas lácteas hiperproteicas Foto: Divulgação/Proteste

Em relação ao rótulo, todos os produtos trouxeram informações corretas de venda, incluindo lista de ingredientes, advertências sobre ingredientes alergênicos e lactose, informações sobre o uso de aditivos alimentares e identificação da origem.

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Também foi avaliado se as bebidas indicavam o modo de conservação antes e após a abertura. Nesse quesito, todas as empresas conseguiram nota máxima.

Vale a pena comprar?

Conforme a nutricionista Desire Coelho, colunista do Estadão, a necessidade diária de proteína varia com a idade, sexo e nível de atividade física. A recomendação mais recente da International Protein Board varia de 0,8 a 2,0 gramas de proteína por quilo de peso por dia (g/kg/d). Quanto maior o nível de atividade física e a vontade de ganhar massa muscular, maior é a recomendação.

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Uma dica da especialista sobre a compra de bebidas proteicas é comparar a versão proteica com a original. “Por exemplo, se um iogurte de 230 g promete 11 g de proteína, e a versão convencional de 170 g possui 7 g, a diferença é bem pequena, menos de 2 g de proteína, se considerarmos o peso. Vale a pena? Depende do seu bolso.”

A especialista destaca ainda que é possível ter uma alimentação saudável sem consumir alimentos enriquecidos com proteínas. Uma dieta rica em frutas, verduras e nutrientes, feita com a supervisão de um profissional de nutrição, consegue suprir todas as necessidades de um indivíduo saudável.

Um teste feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) verificou a composição de 11 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas para checar se elas realmente apresentam a quantidade de proteína indicada na embalagem.

A legislação para esse tipo de produto estipula que a quantidade de proteína não pode ser inferior a 80% do valor declarado. O resultado, publicado na edição 248 da revista Proteste, indica que todas as bebidas apresentam — com alguma margem — a quantidade determinada.

Proteste analisou 29 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas Foto: Atlas/Adobe Stock

A média encontrada foi de 16,4 g de proteína por 250 ml de bebida láctea. Os produtos que mais se afastaram foram o Piracanjuba Imunoday 10 g (com 8,2 g ou 18% menos do que o declarado); Vigor 15 g sabor chocolate (com 12,47 g ou 16,9% menos); e +Mu 12 g sabor chocolate (com 10,05 g ou 16% menos).

Além de checar a quantidade de proteínas de 11 opções do mercado, a Proteste verificou a quantidade de carboidratos, os aditivos e os rótulos de outros 18 produtos.

Segundo a associação, todas as 29 bebidas lácteas continham ao menos um dos seis tipos de aditivos permitidos pela legislação: aromatizantes, corantes, emulsificantes, espessantes, estabilizantes e edulcorantes.

Em uma ponta, o destaque ficou para o Pirancajuba Imunoday (chocolate), com dois aditivos. Na outra, o Piracanjuba 15 g (morango) e o Italac Frutas Vermelhas apresentaram cinco aditivos.

Tabela da Proteste apresenta os resultados da análise de bebidas lácteas hiperproteicas Foto: Divulgação/Proteste

Em relação ao rótulo, todos os produtos trouxeram informações corretas de venda, incluindo lista de ingredientes, advertências sobre ingredientes alergênicos e lactose, informações sobre o uso de aditivos alimentares e identificação da origem.

Também foi avaliado se as bebidas indicavam o modo de conservação antes e após a abertura. Nesse quesito, todas as empresas conseguiram nota máxima.

Vale a pena comprar?

Conforme a nutricionista Desire Coelho, colunista do Estadão, a necessidade diária de proteína varia com a idade, sexo e nível de atividade física. A recomendação mais recente da International Protein Board varia de 0,8 a 2,0 gramas de proteína por quilo de peso por dia (g/kg/d). Quanto maior o nível de atividade física e a vontade de ganhar massa muscular, maior é a recomendação.

Uma dica da especialista sobre a compra de bebidas proteicas é comparar a versão proteica com a original. “Por exemplo, se um iogurte de 230 g promete 11 g de proteína, e a versão convencional de 170 g possui 7 g, a diferença é bem pequena, menos de 2 g de proteína, se considerarmos o peso. Vale a pena? Depende do seu bolso.”

A especialista destaca ainda que é possível ter uma alimentação saudável sem consumir alimentos enriquecidos com proteínas. Uma dieta rica em frutas, verduras e nutrientes, feita com a supervisão de um profissional de nutrição, consegue suprir todas as necessidades de um indivíduo saudável.

Um teste feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) verificou a composição de 11 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas para checar se elas realmente apresentam a quantidade de proteína indicada na embalagem.

A legislação para esse tipo de produto estipula que a quantidade de proteína não pode ser inferior a 80% do valor declarado. O resultado, publicado na edição 248 da revista Proteste, indica que todas as bebidas apresentam — com alguma margem — a quantidade determinada.

Proteste analisou 29 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas Foto: Atlas/Adobe Stock

A média encontrada foi de 16,4 g de proteína por 250 ml de bebida láctea. Os produtos que mais se afastaram foram o Piracanjuba Imunoday 10 g (com 8,2 g ou 18% menos do que o declarado); Vigor 15 g sabor chocolate (com 12,47 g ou 16,9% menos); e +Mu 12 g sabor chocolate (com 10,05 g ou 16% menos).

Além de checar a quantidade de proteínas de 11 opções do mercado, a Proteste verificou a quantidade de carboidratos, os aditivos e os rótulos de outros 18 produtos.

Segundo a associação, todas as 29 bebidas lácteas continham ao menos um dos seis tipos de aditivos permitidos pela legislação: aromatizantes, corantes, emulsificantes, espessantes, estabilizantes e edulcorantes.

Em uma ponta, o destaque ficou para o Pirancajuba Imunoday (chocolate), com dois aditivos. Na outra, o Piracanjuba 15 g (morango) e o Italac Frutas Vermelhas apresentaram cinco aditivos.

Tabela da Proteste apresenta os resultados da análise de bebidas lácteas hiperproteicas Foto: Divulgação/Proteste

Em relação ao rótulo, todos os produtos trouxeram informações corretas de venda, incluindo lista de ingredientes, advertências sobre ingredientes alergênicos e lactose, informações sobre o uso de aditivos alimentares e identificação da origem.

Também foi avaliado se as bebidas indicavam o modo de conservação antes e após a abertura. Nesse quesito, todas as empresas conseguiram nota máxima.

Vale a pena comprar?

Conforme a nutricionista Desire Coelho, colunista do Estadão, a necessidade diária de proteína varia com a idade, sexo e nível de atividade física. A recomendação mais recente da International Protein Board varia de 0,8 a 2,0 gramas de proteína por quilo de peso por dia (g/kg/d). Quanto maior o nível de atividade física e a vontade de ganhar massa muscular, maior é a recomendação.

Uma dica da especialista sobre a compra de bebidas proteicas é comparar a versão proteica com a original. “Por exemplo, se um iogurte de 230 g promete 11 g de proteína, e a versão convencional de 170 g possui 7 g, a diferença é bem pequena, menos de 2 g de proteína, se considerarmos o peso. Vale a pena? Depende do seu bolso.”

A especialista destaca ainda que é possível ter uma alimentação saudável sem consumir alimentos enriquecidos com proteínas. Uma dieta rica em frutas, verduras e nutrientes, feita com a supervisão de um profissional de nutrição, consegue suprir todas as necessidades de um indivíduo saudável.

Um teste feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) verificou a composição de 11 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas para checar se elas realmente apresentam a quantidade de proteína indicada na embalagem.

A legislação para esse tipo de produto estipula que a quantidade de proteína não pode ser inferior a 80% do valor declarado. O resultado, publicado na edição 248 da revista Proteste, indica que todas as bebidas apresentam — com alguma margem — a quantidade determinada.

Proteste analisou 29 bebidas lácteas vendidas como hiperproteicas Foto: Atlas/Adobe Stock

A média encontrada foi de 16,4 g de proteína por 250 ml de bebida láctea. Os produtos que mais se afastaram foram o Piracanjuba Imunoday 10 g (com 8,2 g ou 18% menos do que o declarado); Vigor 15 g sabor chocolate (com 12,47 g ou 16,9% menos); e +Mu 12 g sabor chocolate (com 10,05 g ou 16% menos).

Além de checar a quantidade de proteínas de 11 opções do mercado, a Proteste verificou a quantidade de carboidratos, os aditivos e os rótulos de outros 18 produtos.

Segundo a associação, todas as 29 bebidas lácteas continham ao menos um dos seis tipos de aditivos permitidos pela legislação: aromatizantes, corantes, emulsificantes, espessantes, estabilizantes e edulcorantes.

Em uma ponta, o destaque ficou para o Pirancajuba Imunoday (chocolate), com dois aditivos. Na outra, o Piracanjuba 15 g (morango) e o Italac Frutas Vermelhas apresentaram cinco aditivos.

Tabela da Proteste apresenta os resultados da análise de bebidas lácteas hiperproteicas Foto: Divulgação/Proteste

Em relação ao rótulo, todos os produtos trouxeram informações corretas de venda, incluindo lista de ingredientes, advertências sobre ingredientes alergênicos e lactose, informações sobre o uso de aditivos alimentares e identificação da origem.

Também foi avaliado se as bebidas indicavam o modo de conservação antes e após a abertura. Nesse quesito, todas as empresas conseguiram nota máxima.

Vale a pena comprar?

Conforme a nutricionista Desire Coelho, colunista do Estadão, a necessidade diária de proteína varia com a idade, sexo e nível de atividade física. A recomendação mais recente da International Protein Board varia de 0,8 a 2,0 gramas de proteína por quilo de peso por dia (g/kg/d). Quanto maior o nível de atividade física e a vontade de ganhar massa muscular, maior é a recomendação.

Uma dica da especialista sobre a compra de bebidas proteicas é comparar a versão proteica com a original. “Por exemplo, se um iogurte de 230 g promete 11 g de proteína, e a versão convencional de 170 g possui 7 g, a diferença é bem pequena, menos de 2 g de proteína, se considerarmos o peso. Vale a pena? Depende do seu bolso.”

A especialista destaca ainda que é possível ter uma alimentação saudável sem consumir alimentos enriquecidos com proteínas. Uma dieta rica em frutas, verduras e nutrientes, feita com a supervisão de um profissional de nutrição, consegue suprir todas as necessidades de um indivíduo saudável.

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