Bolsonaro aumenta lista de serviços essenciais e inclui mecânicos e start-ups


Decreto foi publicado na edição desta quarta-feira, 29, do Diário Oficial da União

Por Luci Ribeiro

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro ampliou a lista de serviços essenciais que podem funcionar durante o período de enfrentamento do novo coronavírus no País. Crítico das medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos, o presidente defende afrouxar as regras e permitir que a população fora dos grupos de risco da doença — idosos e pessoas com doenças crônicas — voltem ao trabalho.

Decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 29, inclui no rol de serviços essenciais atividades relacionadas a alimentação, atendimento bancário, mecânica automotiva, transporte e armazenamento de cargas, além daqueles exercidos por empresas start-ups.

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A maior parte dessas atividades já estava liberada a funcionar em alguns Estados mesmo durante a quarentena, por determinação de governadores e prefeitos. Ao incluir na lista de serviços essenciais, Bolsonaro impede que eventualmente esses segmentos sejam atingidos por ordens locais de fechamento.

Bolsonaro ampliou lista de serviços essenciais. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ao incluir na lista de serviços essenciais, Bolsonaro impede que eventualmente sejam atingidas por ordens locais de fechamento. 

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O ato do governo federal cita decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o direito de o presidente da República dispor, desde que preservada a atribuição de cada esfera de governo, sobre serviços públicos e atividades essenciais. O texto do decreto ainda afirma que o rol de atividades essenciais acrescido pelo novo decreto "foi objeto de discussão e avaliação multidisciplinar por colegiado composto por representantes das áreas da vigilância sanitária, da saúde, do abastecimento de produtos alimentícios e de logística".

O novo decreto foi publicado um dia depois de o Brasil ter ultrapassado a marca de 5 mil mortes causadas pela doença, superando os números da China. Ontem, quando questionado sobre o dado, o presidente Bolsonaro disse: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

No mês passado, um decreto do presidente que liberava o funcionamento de igrejas durante a quarentena determinada nos Estados foi barrado na Justiça. Mais tarde, a decisão judicial foi derrubada.

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Segundo organismos internacionais, o isolamento social é a iniciativa que tem tido maior sucesso no combate à propagação do coronavírus em várias partes do mundo.

Confira algumas das novas atividades incluídas na lista de serviços essenciais pelo decreto de hoje:

  • Transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas em geral;
  • Serviços de comercialização, reparo e manutenção de partes e peças novas e usadas e de pneumáticos novos e remoldados;
  • Serviços de radiodifusão de sons e imagens;
  • Atividades exercidas por empresas start-ups;
  • Comércio de bens e serviços, incluídas aquelas de alimentação, repouso, limpeza, higiene, comercialização, manutenção e assistência técnica automotivas, de conveniência e congêneres, destinadas a assegurar o transporte e as atividades logísticas de todos os tipos de carga e de pessoas em rodovias e estradas;
  • Locação de veículos;
  • Atendimento ao público em agências bancárias, cooperativas de crédito ou estabelecimentos congêneres, referentes aos programas governamentais ou privados destinados a mitigar as consequências econômicas da emergência de saúde pública.

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro ampliou a lista de serviços essenciais que podem funcionar durante o período de enfrentamento do novo coronavírus no País. Crítico das medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos, o presidente defende afrouxar as regras e permitir que a população fora dos grupos de risco da doença — idosos e pessoas com doenças crônicas — voltem ao trabalho.

Decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 29, inclui no rol de serviços essenciais atividades relacionadas a alimentação, atendimento bancário, mecânica automotiva, transporte e armazenamento de cargas, além daqueles exercidos por empresas start-ups.

A maior parte dessas atividades já estava liberada a funcionar em alguns Estados mesmo durante a quarentena, por determinação de governadores e prefeitos. Ao incluir na lista de serviços essenciais, Bolsonaro impede que eventualmente esses segmentos sejam atingidos por ordens locais de fechamento.

Bolsonaro ampliou lista de serviços essenciais. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ao incluir na lista de serviços essenciais, Bolsonaro impede que eventualmente sejam atingidas por ordens locais de fechamento. 

O ato do governo federal cita decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o direito de o presidente da República dispor, desde que preservada a atribuição de cada esfera de governo, sobre serviços públicos e atividades essenciais. O texto do decreto ainda afirma que o rol de atividades essenciais acrescido pelo novo decreto "foi objeto de discussão e avaliação multidisciplinar por colegiado composto por representantes das áreas da vigilância sanitária, da saúde, do abastecimento de produtos alimentícios e de logística".

O novo decreto foi publicado um dia depois de o Brasil ter ultrapassado a marca de 5 mil mortes causadas pela doença, superando os números da China. Ontem, quando questionado sobre o dado, o presidente Bolsonaro disse: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

No mês passado, um decreto do presidente que liberava o funcionamento de igrejas durante a quarentena determinada nos Estados foi barrado na Justiça. Mais tarde, a decisão judicial foi derrubada.

Segundo organismos internacionais, o isolamento social é a iniciativa que tem tido maior sucesso no combate à propagação do coronavírus em várias partes do mundo.

Confira algumas das novas atividades incluídas na lista de serviços essenciais pelo decreto de hoje:

  • Transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas em geral;
  • Serviços de comercialização, reparo e manutenção de partes e peças novas e usadas e de pneumáticos novos e remoldados;
  • Serviços de radiodifusão de sons e imagens;
  • Atividades exercidas por empresas start-ups;
  • Comércio de bens e serviços, incluídas aquelas de alimentação, repouso, limpeza, higiene, comercialização, manutenção e assistência técnica automotivas, de conveniência e congêneres, destinadas a assegurar o transporte e as atividades logísticas de todos os tipos de carga e de pessoas em rodovias e estradas;
  • Locação de veículos;
  • Atendimento ao público em agências bancárias, cooperativas de crédito ou estabelecimentos congêneres, referentes aos programas governamentais ou privados destinados a mitigar as consequências econômicas da emergência de saúde pública.

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro ampliou a lista de serviços essenciais que podem funcionar durante o período de enfrentamento do novo coronavírus no País. Crítico das medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos, o presidente defende afrouxar as regras e permitir que a população fora dos grupos de risco da doença — idosos e pessoas com doenças crônicas — voltem ao trabalho.

Decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 29, inclui no rol de serviços essenciais atividades relacionadas a alimentação, atendimento bancário, mecânica automotiva, transporte e armazenamento de cargas, além daqueles exercidos por empresas start-ups.

A maior parte dessas atividades já estava liberada a funcionar em alguns Estados mesmo durante a quarentena, por determinação de governadores e prefeitos. Ao incluir na lista de serviços essenciais, Bolsonaro impede que eventualmente esses segmentos sejam atingidos por ordens locais de fechamento.

Bolsonaro ampliou lista de serviços essenciais. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ao incluir na lista de serviços essenciais, Bolsonaro impede que eventualmente sejam atingidas por ordens locais de fechamento. 

O ato do governo federal cita decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o direito de o presidente da República dispor, desde que preservada a atribuição de cada esfera de governo, sobre serviços públicos e atividades essenciais. O texto do decreto ainda afirma que o rol de atividades essenciais acrescido pelo novo decreto "foi objeto de discussão e avaliação multidisciplinar por colegiado composto por representantes das áreas da vigilância sanitária, da saúde, do abastecimento de produtos alimentícios e de logística".

O novo decreto foi publicado um dia depois de o Brasil ter ultrapassado a marca de 5 mil mortes causadas pela doença, superando os números da China. Ontem, quando questionado sobre o dado, o presidente Bolsonaro disse: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

No mês passado, um decreto do presidente que liberava o funcionamento de igrejas durante a quarentena determinada nos Estados foi barrado na Justiça. Mais tarde, a decisão judicial foi derrubada.

Segundo organismos internacionais, o isolamento social é a iniciativa que tem tido maior sucesso no combate à propagação do coronavírus em várias partes do mundo.

Confira algumas das novas atividades incluídas na lista de serviços essenciais pelo decreto de hoje:

  • Transporte, armazenamento, entrega e logística de cargas em geral;
  • Serviços de comercialização, reparo e manutenção de partes e peças novas e usadas e de pneumáticos novos e remoldados;
  • Serviços de radiodifusão de sons e imagens;
  • Atividades exercidas por empresas start-ups;
  • Comércio de bens e serviços, incluídas aquelas de alimentação, repouso, limpeza, higiene, comercialização, manutenção e assistência técnica automotivas, de conveniência e congêneres, destinadas a assegurar o transporte e as atividades logísticas de todos os tipos de carga e de pessoas em rodovias e estradas;
  • Locação de veículos;
  • Atendimento ao público em agências bancárias, cooperativas de crédito ou estabelecimentos congêneres, referentes aos programas governamentais ou privados destinados a mitigar as consequências econômicas da emergência de saúde pública.

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