Brasil registra 1.261 novas mortes por covid-19 em 24 horas; total de infectados passa de 1,9 milhão


Há dois meses sem ministro, País registrou pelo segundo dia seguido mais de 1,2 mortes e mais de 39 mil novos casos

Por Sandy Oliveira

O Brasil registrou pelo segundo dia consecutivo mais de 1,2 mil mortes por covid-19 em 24 horas. Foram 1.261 novas mortes e mais 39.705 casos confirmados de infecção de ontem para hoje, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. No total, 75.523 brasileiros já perderam a vida por causa da covid-19 e 1.970.909 pessoas foram infectadas. 

Nos últimos sete dias, o Brasil registrou uma média diária de 1.067 mortes por covid-19. Os últimos sete dias foram os mais letais no País. É a quarta semana seguida em que o número de óbitos anunciados pelas secretarias estaduais de Saúde fica acima de mil. 

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Cruzes simbolizando os que morreram com a doença de coronavírus em frente ao Congresso Nacional durante um protesto contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Brasília. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Ao divulgar os dados da pandemia, o Estadão calcula uma média móvel de ocorrências, levando em conta sempre os dados dos sete dias anteriores. A média resulta da soma de mortes dos últimos sete dias e da divisão do resultado por sete. Assim, os dados divulgados diariamente sempre incluem todos os dias da semana (de domingo a sábado, de segunda a domingo e assim por diante).

Essa forma de acompanhar a evolução da pandemia dilui as oscilações bruscas provocadas pelo represamento dos dados em feriados e fins de semana, por exemplo. Aos domingos, os números absolutos de casos e mortes costumam ser menores, por atrasos nos registros das informações. Nos dias seguintes, esse atraso é compensado, o que acaba inflando os dados em dias úteis. A média móvel compensa essas variações.

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O Brasil é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 3,4 milhões de infecções confirmadas e 137 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins

Mesmo com a pandemia atingindo o pico no Brasil, com mais de 90% dos municípios do país afetados pela doença, muitos Estados e cidades avançam com as reaberturas econômicas e flexibilização das quarentenas — incluindo os dois Estados com maior número de casos e mortes, São Paulo e Rio de Janeiro. 

O total de casos de covid-19 no Estado de São Paulo foi para 393.176 nesta quarta-feira, segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde. Foram mais 6.569 casos nas últimas 24 horas. Já o total de mortes foi para 18.640, com o registro de mais 316 óbitos de ontem para hoje.  O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 133 mortes por covid-19 e 1.627 novos casos da doença no período de 24 horas. Até agora, 11.757 pessoas morreram em função do coronavírus no Estado do Rio, que soma 134.449 casos. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 20º do mundo com mais infectados.

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Saúde completa dois meses sem ministro

Em plena pandemia da covid-19, que já matou mais de 74 mil e infectou 1,92 milhão no Brasil, o Ministério da Saúde completou dois meses sem chefe titular nesta quarta-feira, 15. A gestão de militares da pasta, liderada pelo ministro interino, general Eduardo Pazuello, está sob questionamentos, que se estendem às Forças Armadas. Sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro deve avaliar candidatos para assumir a Saúde.

A substituição de Pazuello atende à pressão de integrantes do Exército, como revelou o Estadão. As críticas à presença de militares na Saúde foram escancaradas por Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no sábado 11. "Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse o ministro em debate promovido pela revista Istoé.

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Consórcio de veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

O órgão informou, no início da noite desta quarta-feira, que o Brasil contabilizou 1.233 óbitos e mais 39.924 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 75.366 mortes e 1.966.748 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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O Brasil registrou pelo segundo dia consecutivo mais de 1,2 mil mortes por covid-19 em 24 horas. Foram 1.261 novas mortes e mais 39.705 casos confirmados de infecção de ontem para hoje, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. No total, 75.523 brasileiros já perderam a vida por causa da covid-19 e 1.970.909 pessoas foram infectadas. 

Nos últimos sete dias, o Brasil registrou uma média diária de 1.067 mortes por covid-19. Os últimos sete dias foram os mais letais no País. É a quarta semana seguida em que o número de óbitos anunciados pelas secretarias estaduais de Saúde fica acima de mil. 

Cruzes simbolizando os que morreram com a doença de coronavírus em frente ao Congresso Nacional durante um protesto contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Brasília. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Ao divulgar os dados da pandemia, o Estadão calcula uma média móvel de ocorrências, levando em conta sempre os dados dos sete dias anteriores. A média resulta da soma de mortes dos últimos sete dias e da divisão do resultado por sete. Assim, os dados divulgados diariamente sempre incluem todos os dias da semana (de domingo a sábado, de segunda a domingo e assim por diante).

Essa forma de acompanhar a evolução da pandemia dilui as oscilações bruscas provocadas pelo represamento dos dados em feriados e fins de semana, por exemplo. Aos domingos, os números absolutos de casos e mortes costumam ser menores, por atrasos nos registros das informações. Nos dias seguintes, esse atraso é compensado, o que acaba inflando os dados em dias úteis. A média móvel compensa essas variações.

O Brasil é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 3,4 milhões de infecções confirmadas e 137 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins

Mesmo com a pandemia atingindo o pico no Brasil, com mais de 90% dos municípios do país afetados pela doença, muitos Estados e cidades avançam com as reaberturas econômicas e flexibilização das quarentenas — incluindo os dois Estados com maior número de casos e mortes, São Paulo e Rio de Janeiro. 

O total de casos de covid-19 no Estado de São Paulo foi para 393.176 nesta quarta-feira, segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde. Foram mais 6.569 casos nas últimas 24 horas. Já o total de mortes foi para 18.640, com o registro de mais 316 óbitos de ontem para hoje.  O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 133 mortes por covid-19 e 1.627 novos casos da doença no período de 24 horas. Até agora, 11.757 pessoas morreram em função do coronavírus no Estado do Rio, que soma 134.449 casos. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 20º do mundo com mais infectados.

Saúde completa dois meses sem ministro

Em plena pandemia da covid-19, que já matou mais de 74 mil e infectou 1,92 milhão no Brasil, o Ministério da Saúde completou dois meses sem chefe titular nesta quarta-feira, 15. A gestão de militares da pasta, liderada pelo ministro interino, general Eduardo Pazuello, está sob questionamentos, que se estendem às Forças Armadas. Sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro deve avaliar candidatos para assumir a Saúde.

A substituição de Pazuello atende à pressão de integrantes do Exército, como revelou o Estadão. As críticas à presença de militares na Saúde foram escancaradas por Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no sábado 11. "Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse o ministro em debate promovido pela revista Istoé.

Consórcio de veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

O órgão informou, no início da noite desta quarta-feira, que o Brasil contabilizou 1.233 óbitos e mais 39.924 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 75.366 mortes e 1.966.748 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

O Brasil registrou pelo segundo dia consecutivo mais de 1,2 mil mortes por covid-19 em 24 horas. Foram 1.261 novas mortes e mais 39.705 casos confirmados de infecção de ontem para hoje, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. No total, 75.523 brasileiros já perderam a vida por causa da covid-19 e 1.970.909 pessoas foram infectadas. 

Nos últimos sete dias, o Brasil registrou uma média diária de 1.067 mortes por covid-19. Os últimos sete dias foram os mais letais no País. É a quarta semana seguida em que o número de óbitos anunciados pelas secretarias estaduais de Saúde fica acima de mil. 

Cruzes simbolizando os que morreram com a doença de coronavírus em frente ao Congresso Nacional durante um protesto contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Brasília. Foto: REUTERS/Adriano Machado

Ao divulgar os dados da pandemia, o Estadão calcula uma média móvel de ocorrências, levando em conta sempre os dados dos sete dias anteriores. A média resulta da soma de mortes dos últimos sete dias e da divisão do resultado por sete. Assim, os dados divulgados diariamente sempre incluem todos os dias da semana (de domingo a sábado, de segunda a domingo e assim por diante).

Essa forma de acompanhar a evolução da pandemia dilui as oscilações bruscas provocadas pelo represamento dos dados em feriados e fins de semana, por exemplo. Aos domingos, os números absolutos de casos e mortes costumam ser menores, por atrasos nos registros das informações. Nos dias seguintes, esse atraso é compensado, o que acaba inflando os dados em dias úteis. A média móvel compensa essas variações.

O Brasil é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 3,4 milhões de infecções confirmadas e 137 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins

Mesmo com a pandemia atingindo o pico no Brasil, com mais de 90% dos municípios do país afetados pela doença, muitos Estados e cidades avançam com as reaberturas econômicas e flexibilização das quarentenas — incluindo os dois Estados com maior número de casos e mortes, São Paulo e Rio de Janeiro. 

O total de casos de covid-19 no Estado de São Paulo foi para 393.176 nesta quarta-feira, segundo os dados da Secretaria Estadual da Saúde. Foram mais 6.569 casos nas últimas 24 horas. Já o total de mortes foi para 18.640, com o registro de mais 316 óbitos de ontem para hoje.  O Rio de Janeiro vem na sequência da lista de Estados mais afetados, com 133 mortes por covid-19 e 1.627 novos casos da doença no período de 24 horas. Até agora, 11.757 pessoas morreram em função do coronavírus no Estado do Rio, que soma 134.449 casos. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 20º do mundo com mais infectados.

Saúde completa dois meses sem ministro

Em plena pandemia da covid-19, que já matou mais de 74 mil e infectou 1,92 milhão no Brasil, o Ministério da Saúde completou dois meses sem chefe titular nesta quarta-feira, 15. A gestão de militares da pasta, liderada pelo ministro interino, general Eduardo Pazuello, está sob questionamentos, que se estendem às Forças Armadas. Sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro deve avaliar candidatos para assumir a Saúde.

A substituição de Pazuello atende à pressão de integrantes do Exército, como revelou o Estadão. As críticas à presença de militares na Saúde foram escancaradas por Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no sábado 11. "Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse o ministro em debate promovido pela revista Istoé.

Consórcio de veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.

O órgão informou, no início da noite desta quarta-feira, que o Brasil contabilizou 1.233 óbitos e mais 39.924 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 75.366 mortes e 1.966.748 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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