Brasil testará tratamento com plasma para combater o coronavírus


Einstein, Sírio e USP farão estudo em que sangue de convalescente será usado em paciente para avaliar se anticorpo pode ser transferido

Por Fabiana Cambricoli

Os Hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), testarão o uso de plasma sanguíneo de pacientes já recuperados da covid-19 em doentes que ainda têm a infecção. As instituições receberam anteontem o aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para fazer o estudo em humanos e iniciarão nesta segunda-feira, 6, a triagem de possíveis doadores de plasma.

A autorização para a pesquisa brasileira veio um dia após a Food and Drugs Administration (FDA), agência de medicamentos americana, autorizar estudo similar com pacientes dos Estados Unidos.

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Hospital Albert Einstein,que temquartos especiais para receber pacientes com problemas respiratorios Foto: Nilton Fukuda/Estadão 28/02/2020

Os cientistas acreditam que o plasma de um indivíduo em recuperação pode ajudar um paciente doente por já conter anticorpos contra a infecção. “Essa pesquisa é baseada em experiências anteriores que, há mais de cem anos, identificaram que o plasma de convalescentes podia ser útil no tratamento de pessoas ainda durante a infecção”, explica Luiz Vicente Rizzo, diretor-superintendente de pesquisa do Einstein. “Este conceito é denominado transferência passiva de imunidade. Se a terapia funcionar, ela poderá fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los, levando a uma melhora dos sintomas e à diminuição do vírus no organismo.”

Poderão receber infusões de plasma dentro da pesquisa pacientes graves internados em leitos de UTI ou na unidade semi-intensiva, em um período anterior ao da intubação e que ainda não tenham apresentado nenhuma resposta imunológica durante o pico da doença.

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Rizzo explicou ao Estado que serão considerados doadores aptos pessoas que: 1) tiveram covid-19 há mais de 15 dias e há menos de 45 dias; 2) não apresentam mais sintomas; e 3) tiveram confirmação laboratorial prévia de infecção pelo vírus, mas que não apresentam mais o material genético do vírus em seu organismo.

Os possíveis doadores devem ainda apresentar anticorpos neutralizantes, moléculas capazes de combater a infecção. O protocolo brasileiros é baseado no da Universidade Johns Hopkins, que fará os estudos com plasma nos EUA.

Após a aprovação da pesquisa americana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota afirmando que estudos com plasma “têm sugerido resultados promissores, porém derivam de análises não controladas e com tamanho limitado de amostras”. Para o órgão, os estudos feitos até agora são insuficientes para comprovar a eficácia, o que requer pesquisas mais aprofundadas.

Os Hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), testarão o uso de plasma sanguíneo de pacientes já recuperados da covid-19 em doentes que ainda têm a infecção. As instituições receberam anteontem o aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para fazer o estudo em humanos e iniciarão nesta segunda-feira, 6, a triagem de possíveis doadores de plasma.

A autorização para a pesquisa brasileira veio um dia após a Food and Drugs Administration (FDA), agência de medicamentos americana, autorizar estudo similar com pacientes dos Estados Unidos.

Hospital Albert Einstein,que temquartos especiais para receber pacientes com problemas respiratorios Foto: Nilton Fukuda/Estadão 28/02/2020

Os cientistas acreditam que o plasma de um indivíduo em recuperação pode ajudar um paciente doente por já conter anticorpos contra a infecção. “Essa pesquisa é baseada em experiências anteriores que, há mais de cem anos, identificaram que o plasma de convalescentes podia ser útil no tratamento de pessoas ainda durante a infecção”, explica Luiz Vicente Rizzo, diretor-superintendente de pesquisa do Einstein. “Este conceito é denominado transferência passiva de imunidade. Se a terapia funcionar, ela poderá fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los, levando a uma melhora dos sintomas e à diminuição do vírus no organismo.”

Poderão receber infusões de plasma dentro da pesquisa pacientes graves internados em leitos de UTI ou na unidade semi-intensiva, em um período anterior ao da intubação e que ainda não tenham apresentado nenhuma resposta imunológica durante o pico da doença.

Rizzo explicou ao Estado que serão considerados doadores aptos pessoas que: 1) tiveram covid-19 há mais de 15 dias e há menos de 45 dias; 2) não apresentam mais sintomas; e 3) tiveram confirmação laboratorial prévia de infecção pelo vírus, mas que não apresentam mais o material genético do vírus em seu organismo.

Os possíveis doadores devem ainda apresentar anticorpos neutralizantes, moléculas capazes de combater a infecção. O protocolo brasileiros é baseado no da Universidade Johns Hopkins, que fará os estudos com plasma nos EUA.

Após a aprovação da pesquisa americana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota afirmando que estudos com plasma “têm sugerido resultados promissores, porém derivam de análises não controladas e com tamanho limitado de amostras”. Para o órgão, os estudos feitos até agora são insuficientes para comprovar a eficácia, o que requer pesquisas mais aprofundadas.

Os Hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), testarão o uso de plasma sanguíneo de pacientes já recuperados da covid-19 em doentes que ainda têm a infecção. As instituições receberam anteontem o aval da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para fazer o estudo em humanos e iniciarão nesta segunda-feira, 6, a triagem de possíveis doadores de plasma.

A autorização para a pesquisa brasileira veio um dia após a Food and Drugs Administration (FDA), agência de medicamentos americana, autorizar estudo similar com pacientes dos Estados Unidos.

Hospital Albert Einstein,que temquartos especiais para receber pacientes com problemas respiratorios Foto: Nilton Fukuda/Estadão 28/02/2020

Os cientistas acreditam que o plasma de um indivíduo em recuperação pode ajudar um paciente doente por já conter anticorpos contra a infecção. “Essa pesquisa é baseada em experiências anteriores que, há mais de cem anos, identificaram que o plasma de convalescentes podia ser útil no tratamento de pessoas ainda durante a infecção”, explica Luiz Vicente Rizzo, diretor-superintendente de pesquisa do Einstein. “Este conceito é denominado transferência passiva de imunidade. Se a terapia funcionar, ela poderá fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los, levando a uma melhora dos sintomas e à diminuição do vírus no organismo.”

Poderão receber infusões de plasma dentro da pesquisa pacientes graves internados em leitos de UTI ou na unidade semi-intensiva, em um período anterior ao da intubação e que ainda não tenham apresentado nenhuma resposta imunológica durante o pico da doença.

Rizzo explicou ao Estado que serão considerados doadores aptos pessoas que: 1) tiveram covid-19 há mais de 15 dias e há menos de 45 dias; 2) não apresentam mais sintomas; e 3) tiveram confirmação laboratorial prévia de infecção pelo vírus, mas que não apresentam mais o material genético do vírus em seu organismo.

Os possíveis doadores devem ainda apresentar anticorpos neutralizantes, moléculas capazes de combater a infecção. O protocolo brasileiros é baseado no da Universidade Johns Hopkins, que fará os estudos com plasma nos EUA.

Após a aprovação da pesquisa americana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota afirmando que estudos com plasma “têm sugerido resultados promissores, porém derivam de análises não controladas e com tamanho limitado de amostras”. Para o órgão, os estudos feitos até agora são insuficientes para comprovar a eficácia, o que requer pesquisas mais aprofundadas.

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