Butantã só terá vacina contra dengue em 2018


Em 2012, expectativa era de que imunizante chegasse ao mercado em 2015; vacina entrou agora na segunda fase de testes clínicos

Por José Maria Tomazela

SOROCABA - São necessários ainda três anos de testes para que fique pronta a vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantã, órgão vinculado à Secretaria de Saúde do Estado. Em 2012, a expectativa era de que o imunizante fosse comercializado em 2015, conforme reportagens publicadas pelo Estado na época.

A vacina entrou agora na segunda fase de testes clínicos. Com 123,7 mil casos notificados da doença e 35 mortes confirmadas, conforme boletim divulgado nesta quinta-feira, 12, pelo Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo está à beira de uma epidemia.

A previsão é de que a vacina possa ser usada para imunizar a população a partir de 2018. Até lá, terão se passado 12 anos desde que as tratativas para o desenvolvimento da vacina começaram a ser feitas com o Nacional Institutes of Health, dos Estados Unidos.

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Em Rio Claro, na mesma região, são 1,8 mil casos e uma morte confirmados, além de outro óbito suspeito, mas a prefeitura não decretou emergência Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A demora na liberação para uso se deve ao tempo exigido para os testes, segundo o Butantã. São necessários cinco anos para avaliar o desempenho do imunizante no organismo humano. A resposta imunológica nos pacientes precisa ser avaliada anualmente. O desenvolvimento da vacina é tratado como prioridade pelos pesquisadores do instituto.

Os testes são em 113 voluntários que já receberam a vacina e outros 100 estão em processo de recrutamento, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Entre os recrutados desta fase, parte já teve contato com a doença. Na etapa inicial, a vacina foi testada em pessoas que não haviam sido infectadas e os resultados foram positivos, segundo a assessoria do Butantã.

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Os resultados parciais da avaliação imunológica dos pacientes da segunda fase devem ser publicados nos próximos meses. Em seguida será iniciada a terceira fase, com voluntários de diversas faixas etárias e de várias regiões do País. Se os resultados demonstrarem que a vacina é segura e eficaz, será pedido o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Parceria internacional. Para chegar à vacina contra a dengue, o Butantã fez parceria com Nacional Institutes of Health, dos Estados Unidos em 2006. No Brasil, o acompanhamento dos voluntários é feito por profissionais da Faculdade de Medicina da USP no Hospital das Clínicas, na zona oeste de capital. A vacina é tetravalente, devendo ter ação contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Os trabalhos do Butantã usam como referência a vacina similar já desenvolvida pelos Estados Unidos há mais de dez anos. Segundo o instituto, os estudos americanos mostraram que a vacina é capaz de desenvolver anticorpos contra os quatro vírus com a aplicação de apenas uma dose.

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O Butantã já desenvolve vacinas contra outras doenças, como difteria, tétano, hepatite e influenza.

SOROCABA - São necessários ainda três anos de testes para que fique pronta a vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantã, órgão vinculado à Secretaria de Saúde do Estado. Em 2012, a expectativa era de que o imunizante fosse comercializado em 2015, conforme reportagens publicadas pelo Estado na época.

A vacina entrou agora na segunda fase de testes clínicos. Com 123,7 mil casos notificados da doença e 35 mortes confirmadas, conforme boletim divulgado nesta quinta-feira, 12, pelo Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo está à beira de uma epidemia.

A previsão é de que a vacina possa ser usada para imunizar a população a partir de 2018. Até lá, terão se passado 12 anos desde que as tratativas para o desenvolvimento da vacina começaram a ser feitas com o Nacional Institutes of Health, dos Estados Unidos.

Em Rio Claro, na mesma região, são 1,8 mil casos e uma morte confirmados, além de outro óbito suspeito, mas a prefeitura não decretou emergência Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A demora na liberação para uso se deve ao tempo exigido para os testes, segundo o Butantã. São necessários cinco anos para avaliar o desempenho do imunizante no organismo humano. A resposta imunológica nos pacientes precisa ser avaliada anualmente. O desenvolvimento da vacina é tratado como prioridade pelos pesquisadores do instituto.

Os testes são em 113 voluntários que já receberam a vacina e outros 100 estão em processo de recrutamento, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Entre os recrutados desta fase, parte já teve contato com a doença. Na etapa inicial, a vacina foi testada em pessoas que não haviam sido infectadas e os resultados foram positivos, segundo a assessoria do Butantã.

Os resultados parciais da avaliação imunológica dos pacientes da segunda fase devem ser publicados nos próximos meses. Em seguida será iniciada a terceira fase, com voluntários de diversas faixas etárias e de várias regiões do País. Se os resultados demonstrarem que a vacina é segura e eficaz, será pedido o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Parceria internacional. Para chegar à vacina contra a dengue, o Butantã fez parceria com Nacional Institutes of Health, dos Estados Unidos em 2006. No Brasil, o acompanhamento dos voluntários é feito por profissionais da Faculdade de Medicina da USP no Hospital das Clínicas, na zona oeste de capital. A vacina é tetravalente, devendo ter ação contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Os trabalhos do Butantã usam como referência a vacina similar já desenvolvida pelos Estados Unidos há mais de dez anos. Segundo o instituto, os estudos americanos mostraram que a vacina é capaz de desenvolver anticorpos contra os quatro vírus com a aplicação de apenas uma dose.

O Butantã já desenvolve vacinas contra outras doenças, como difteria, tétano, hepatite e influenza.

SOROCABA - São necessários ainda três anos de testes para que fique pronta a vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantã, órgão vinculado à Secretaria de Saúde do Estado. Em 2012, a expectativa era de que o imunizante fosse comercializado em 2015, conforme reportagens publicadas pelo Estado na época.

A vacina entrou agora na segunda fase de testes clínicos. Com 123,7 mil casos notificados da doença e 35 mortes confirmadas, conforme boletim divulgado nesta quinta-feira, 12, pelo Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo está à beira de uma epidemia.

A previsão é de que a vacina possa ser usada para imunizar a população a partir de 2018. Até lá, terão se passado 12 anos desde que as tratativas para o desenvolvimento da vacina começaram a ser feitas com o Nacional Institutes of Health, dos Estados Unidos.

Em Rio Claro, na mesma região, são 1,8 mil casos e uma morte confirmados, além de outro óbito suspeito, mas a prefeitura não decretou emergência Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A demora na liberação para uso se deve ao tempo exigido para os testes, segundo o Butantã. São necessários cinco anos para avaliar o desempenho do imunizante no organismo humano. A resposta imunológica nos pacientes precisa ser avaliada anualmente. O desenvolvimento da vacina é tratado como prioridade pelos pesquisadores do instituto.

Os testes são em 113 voluntários que já receberam a vacina e outros 100 estão em processo de recrutamento, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Entre os recrutados desta fase, parte já teve contato com a doença. Na etapa inicial, a vacina foi testada em pessoas que não haviam sido infectadas e os resultados foram positivos, segundo a assessoria do Butantã.

Os resultados parciais da avaliação imunológica dos pacientes da segunda fase devem ser publicados nos próximos meses. Em seguida será iniciada a terceira fase, com voluntários de diversas faixas etárias e de várias regiões do País. Se os resultados demonstrarem que a vacina é segura e eficaz, será pedido o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Parceria internacional. Para chegar à vacina contra a dengue, o Butantã fez parceria com Nacional Institutes of Health, dos Estados Unidos em 2006. No Brasil, o acompanhamento dos voluntários é feito por profissionais da Faculdade de Medicina da USP no Hospital das Clínicas, na zona oeste de capital. A vacina é tetravalente, devendo ter ação contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Os trabalhos do Butantã usam como referência a vacina similar já desenvolvida pelos Estados Unidos há mais de dez anos. Segundo o instituto, os estudos americanos mostraram que a vacina é capaz de desenvolver anticorpos contra os quatro vírus com a aplicação de apenas uma dose.

O Butantã já desenvolve vacinas contra outras doenças, como difteria, tétano, hepatite e influenza.

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