Butantan avaliará imunidade de longo prazo da vacina Coronavac em Serrana


Cidade de 45 mil habitantes no interior de São Paulo teve toda sua população adulta vacinada como parte do Projeto S

Por José Maria Tomazela

SOROCABA – O Instituto Butantan iniciou neste fim de semana uma nova etapa do estudo para entender o impacto da vacina Coronavac no controle da pandemia de covid-19, em Serrana, no interior de São Paulo. A cidade, de 45 mil habitantes, teve toda sua população adulta vacinada como parte do Projeto S, como é chamado o estudo. No novo ciclo, o Butantan vai avaliar a imunidade de longo prazo dos moradores que já tomaram as duas da vacina produzida pelo Instituto e pela farmacêutica chinesa Sinovac.

Na região metropolitana de Ribeirão Preto, Serrana foi escolhida para um estudo de vacinação em massa. Foto: Léo Souza/Estadão

De acordo com o Butantan, poderão participar desta nova fase da pesquisa, na condição de voluntários, todos os maiores de 60 anos e uma parte de pessoas com menos idade e já vacinadas com a Coronavac. Os candidatos devem se dirigir a uma das oito escolas onde foi realizada a vacinação para que seja colhida uma amostra de sangue. Essa coleta será realizada também nos dias seguintes, até 1º de agosto, das 8h às 16h30.

continua após a publicidade

Seu navegador não suporta esse video.

Leila Gusmão, vice-prefeita e secretária de Saúde de Serrana, explica como a administração municipal ajudou o Instituto Butantan a realizar a vacinação em massa na cidade. Segundo Leila, a depender dos resultados do Projeto S, haverá uma reavaliação do Plano São Paulo. "Enquanto muitas cidades estiverem com restrições, estaremos abertos", diz. "Estamos trabalhando em várias vertentes para gerar emprego em Serrana."

Ainda segundo o instituto, a nova etapa compreende um estudo de coorte prospectivo, que é uma forma de investigar os aspectos relacionados à transmissão de manutenção da doença, e será acompanhado pelo comitê de ética em pesquisa em seres humanos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Após as coletas em Serrana, os testes para avaliar a imunidade dos voluntários serão realizados no Laboratório Estratégico de Diagnóstico do Butantan. Os voluntários serão acompanhados durante um ano.

Efetividade

continua após a publicidade

O projeto já forneceu evidências da efetividade da vacina. Foi observada queda de 80% nos casos sintomáticos da doença, 86% nas internações e 95% nas mortes, após 75% da população adulta ser imunizada. "O estudo agora tem como objetivo estimar e comparar a imunização de adultos e idosos de Serrana, analisar quanto tempo dura a imunidade e avaliar a resposta imune celular", informou o Butantan. Um dos pontos que a pesquisa levará em consideração é o processo de envelhecimento do sistema imunológico, que pode interferir na forma como o organismo combate o vírus à medida que o tempo passa.

O projeto vacinou com duas doses 27.160 pessoas maiores de 18 anos, entre o final de março e início de abril deste ano, em Serrana. Outros 5.817 moradores receberam as duas doses pelo Plano Estadual de Imunização. Segundo o Butantan, o estudo clínico da vacinação em massa contra a covid-19 também apontou que a imunização causou um efeito indireto de proteção mesmo para quem não recebeu nenhuma dose da vacina.

Seu navegador não suporta esse video.

O que aconteceria se mais da metade de uma população fosse imunizada contra a covid-19? A pouco mais de 300 km de São Paulo, Serrana foi escolhida para um estudo que tem como objetivo medir a efetividade da Coronavac quando aplicada em massa. Os resultados serão divulgados no meio de maio pelo Instituto Butantan. Enquanto isso, o Estadão viajou até a cidade para ouvir os moradores: alívio e esperança são os sentimentos mais relatados pelos voluntários do Projeto S.

SOROCABA – O Instituto Butantan iniciou neste fim de semana uma nova etapa do estudo para entender o impacto da vacina Coronavac no controle da pandemia de covid-19, em Serrana, no interior de São Paulo. A cidade, de 45 mil habitantes, teve toda sua população adulta vacinada como parte do Projeto S, como é chamado o estudo. No novo ciclo, o Butantan vai avaliar a imunidade de longo prazo dos moradores que já tomaram as duas da vacina produzida pelo Instituto e pela farmacêutica chinesa Sinovac.

Na região metropolitana de Ribeirão Preto, Serrana foi escolhida para um estudo de vacinação em massa. Foto: Léo Souza/Estadão

De acordo com o Butantan, poderão participar desta nova fase da pesquisa, na condição de voluntários, todos os maiores de 60 anos e uma parte de pessoas com menos idade e já vacinadas com a Coronavac. Os candidatos devem se dirigir a uma das oito escolas onde foi realizada a vacinação para que seja colhida uma amostra de sangue. Essa coleta será realizada também nos dias seguintes, até 1º de agosto, das 8h às 16h30.

Seu navegador não suporta esse video.

Leila Gusmão, vice-prefeita e secretária de Saúde de Serrana, explica como a administração municipal ajudou o Instituto Butantan a realizar a vacinação em massa na cidade. Segundo Leila, a depender dos resultados do Projeto S, haverá uma reavaliação do Plano São Paulo. "Enquanto muitas cidades estiverem com restrições, estaremos abertos", diz. "Estamos trabalhando em várias vertentes para gerar emprego em Serrana."

Ainda segundo o instituto, a nova etapa compreende um estudo de coorte prospectivo, que é uma forma de investigar os aspectos relacionados à transmissão de manutenção da doença, e será acompanhado pelo comitê de ética em pesquisa em seres humanos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Após as coletas em Serrana, os testes para avaliar a imunidade dos voluntários serão realizados no Laboratório Estratégico de Diagnóstico do Butantan. Os voluntários serão acompanhados durante um ano.

Efetividade

O projeto já forneceu evidências da efetividade da vacina. Foi observada queda de 80% nos casos sintomáticos da doença, 86% nas internações e 95% nas mortes, após 75% da população adulta ser imunizada. "O estudo agora tem como objetivo estimar e comparar a imunização de adultos e idosos de Serrana, analisar quanto tempo dura a imunidade e avaliar a resposta imune celular", informou o Butantan. Um dos pontos que a pesquisa levará em consideração é o processo de envelhecimento do sistema imunológico, que pode interferir na forma como o organismo combate o vírus à medida que o tempo passa.

O projeto vacinou com duas doses 27.160 pessoas maiores de 18 anos, entre o final de março e início de abril deste ano, em Serrana. Outros 5.817 moradores receberam as duas doses pelo Plano Estadual de Imunização. Segundo o Butantan, o estudo clínico da vacinação em massa contra a covid-19 também apontou que a imunização causou um efeito indireto de proteção mesmo para quem não recebeu nenhuma dose da vacina.

Seu navegador não suporta esse video.

O que aconteceria se mais da metade de uma população fosse imunizada contra a covid-19? A pouco mais de 300 km de São Paulo, Serrana foi escolhida para um estudo que tem como objetivo medir a efetividade da Coronavac quando aplicada em massa. Os resultados serão divulgados no meio de maio pelo Instituto Butantan. Enquanto isso, o Estadão viajou até a cidade para ouvir os moradores: alívio e esperança são os sentimentos mais relatados pelos voluntários do Projeto S.

SOROCABA – O Instituto Butantan iniciou neste fim de semana uma nova etapa do estudo para entender o impacto da vacina Coronavac no controle da pandemia de covid-19, em Serrana, no interior de São Paulo. A cidade, de 45 mil habitantes, teve toda sua população adulta vacinada como parte do Projeto S, como é chamado o estudo. No novo ciclo, o Butantan vai avaliar a imunidade de longo prazo dos moradores que já tomaram as duas da vacina produzida pelo Instituto e pela farmacêutica chinesa Sinovac.

Na região metropolitana de Ribeirão Preto, Serrana foi escolhida para um estudo de vacinação em massa. Foto: Léo Souza/Estadão

De acordo com o Butantan, poderão participar desta nova fase da pesquisa, na condição de voluntários, todos os maiores de 60 anos e uma parte de pessoas com menos idade e já vacinadas com a Coronavac. Os candidatos devem se dirigir a uma das oito escolas onde foi realizada a vacinação para que seja colhida uma amostra de sangue. Essa coleta será realizada também nos dias seguintes, até 1º de agosto, das 8h às 16h30.

Seu navegador não suporta esse video.

Leila Gusmão, vice-prefeita e secretária de Saúde de Serrana, explica como a administração municipal ajudou o Instituto Butantan a realizar a vacinação em massa na cidade. Segundo Leila, a depender dos resultados do Projeto S, haverá uma reavaliação do Plano São Paulo. "Enquanto muitas cidades estiverem com restrições, estaremos abertos", diz. "Estamos trabalhando em várias vertentes para gerar emprego em Serrana."

Ainda segundo o instituto, a nova etapa compreende um estudo de coorte prospectivo, que é uma forma de investigar os aspectos relacionados à transmissão de manutenção da doença, e será acompanhado pelo comitê de ética em pesquisa em seres humanos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Após as coletas em Serrana, os testes para avaliar a imunidade dos voluntários serão realizados no Laboratório Estratégico de Diagnóstico do Butantan. Os voluntários serão acompanhados durante um ano.

Efetividade

O projeto já forneceu evidências da efetividade da vacina. Foi observada queda de 80% nos casos sintomáticos da doença, 86% nas internações e 95% nas mortes, após 75% da população adulta ser imunizada. "O estudo agora tem como objetivo estimar e comparar a imunização de adultos e idosos de Serrana, analisar quanto tempo dura a imunidade e avaliar a resposta imune celular", informou o Butantan. Um dos pontos que a pesquisa levará em consideração é o processo de envelhecimento do sistema imunológico, que pode interferir na forma como o organismo combate o vírus à medida que o tempo passa.

O projeto vacinou com duas doses 27.160 pessoas maiores de 18 anos, entre o final de março e início de abril deste ano, em Serrana. Outros 5.817 moradores receberam as duas doses pelo Plano Estadual de Imunização. Segundo o Butantan, o estudo clínico da vacinação em massa contra a covid-19 também apontou que a imunização causou um efeito indireto de proteção mesmo para quem não recebeu nenhuma dose da vacina.

Seu navegador não suporta esse video.

O que aconteceria se mais da metade de uma população fosse imunizada contra a covid-19? A pouco mais de 300 km de São Paulo, Serrana foi escolhida para um estudo que tem como objetivo medir a efetividade da Coronavac quando aplicada em massa. Os resultados serão divulgados no meio de maio pelo Instituto Butantan. Enquanto isso, o Estadão viajou até a cidade para ouvir os moradores: alívio e esperança são os sentimentos mais relatados pelos voluntários do Projeto S.

SOROCABA – O Instituto Butantan iniciou neste fim de semana uma nova etapa do estudo para entender o impacto da vacina Coronavac no controle da pandemia de covid-19, em Serrana, no interior de São Paulo. A cidade, de 45 mil habitantes, teve toda sua população adulta vacinada como parte do Projeto S, como é chamado o estudo. No novo ciclo, o Butantan vai avaliar a imunidade de longo prazo dos moradores que já tomaram as duas da vacina produzida pelo Instituto e pela farmacêutica chinesa Sinovac.

Na região metropolitana de Ribeirão Preto, Serrana foi escolhida para um estudo de vacinação em massa. Foto: Léo Souza/Estadão

De acordo com o Butantan, poderão participar desta nova fase da pesquisa, na condição de voluntários, todos os maiores de 60 anos e uma parte de pessoas com menos idade e já vacinadas com a Coronavac. Os candidatos devem se dirigir a uma das oito escolas onde foi realizada a vacinação para que seja colhida uma amostra de sangue. Essa coleta será realizada também nos dias seguintes, até 1º de agosto, das 8h às 16h30.

Seu navegador não suporta esse video.

Leila Gusmão, vice-prefeita e secretária de Saúde de Serrana, explica como a administração municipal ajudou o Instituto Butantan a realizar a vacinação em massa na cidade. Segundo Leila, a depender dos resultados do Projeto S, haverá uma reavaliação do Plano São Paulo. "Enquanto muitas cidades estiverem com restrições, estaremos abertos", diz. "Estamos trabalhando em várias vertentes para gerar emprego em Serrana."

Ainda segundo o instituto, a nova etapa compreende um estudo de coorte prospectivo, que é uma forma de investigar os aspectos relacionados à transmissão de manutenção da doença, e será acompanhado pelo comitê de ética em pesquisa em seres humanos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Após as coletas em Serrana, os testes para avaliar a imunidade dos voluntários serão realizados no Laboratório Estratégico de Diagnóstico do Butantan. Os voluntários serão acompanhados durante um ano.

Efetividade

O projeto já forneceu evidências da efetividade da vacina. Foi observada queda de 80% nos casos sintomáticos da doença, 86% nas internações e 95% nas mortes, após 75% da população adulta ser imunizada. "O estudo agora tem como objetivo estimar e comparar a imunização de adultos e idosos de Serrana, analisar quanto tempo dura a imunidade e avaliar a resposta imune celular", informou o Butantan. Um dos pontos que a pesquisa levará em consideração é o processo de envelhecimento do sistema imunológico, que pode interferir na forma como o organismo combate o vírus à medida que o tempo passa.

O projeto vacinou com duas doses 27.160 pessoas maiores de 18 anos, entre o final de março e início de abril deste ano, em Serrana. Outros 5.817 moradores receberam as duas doses pelo Plano Estadual de Imunização. Segundo o Butantan, o estudo clínico da vacinação em massa contra a covid-19 também apontou que a imunização causou um efeito indireto de proteção mesmo para quem não recebeu nenhuma dose da vacina.

Seu navegador não suporta esse video.

O que aconteceria se mais da metade de uma população fosse imunizada contra a covid-19? A pouco mais de 300 km de São Paulo, Serrana foi escolhida para um estudo que tem como objetivo medir a efetividade da Coronavac quando aplicada em massa. Os resultados serão divulgados no meio de maio pelo Instituto Butantan. Enquanto isso, o Estadão viajou até a cidade para ouvir os moradores: alívio e esperança são os sentimentos mais relatados pelos voluntários do Projeto S.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.