Cachorros podem farejar seu estresse – e tomar decisões a partir disso


Novo estudo comprovou que, ao sentir o cheiro de uma pessoa tensa, os cães tendem a apresentar comportamentos mais pessimistas

Por Bárbara Giovani

Não é novidade que um cachorro consegue reconhecer o cheiro de seu dono. Mas que ele é capaz de assimilar o estado de estresse de uma pessoa, mesmo que desconhecida, é uma surpresa para a ciência. Em um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, os animais identificaram que humanos estavam estressados apenas farejando seu suor.

Quando isso aconteceu, os cães mudaram seu comportamento e apresentaram uma resposta pessimista, o que os pesquisadores chamaram de “contágio emocional”.

Cães tendem a apresentar comportamento mais pessimista após sentirem o cheiro de uma pessoa estressada, mostra estudo. Foto: Tatyana Gladskih/Adobe Stock
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“Este é o primeiro estudo a mostrar que, sem pistas visuais ou auditivas, as pistas olfativas do estresse humano podem afetar a cognição e o aprendizado dos cães, o que, se for verdade, pode ter consequências importantes para o bem-estar e o desempenho de trabalho dos cães”, escreveram os autores no artigo, publicado na revista científica Scientific Reports.

Resposta pessimista

Para o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 18 cães com idades entre oito meses e dez anos. Eles eram de raças variadas – labrador, golden retriever, poodle miniatura, cocker, springer e também vira-lata.

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Os animais receberam treinamento para entender que a posição de algumas tigelas de comida no ambiente estava associada ao fato de elas estarem cheias ou não. Depois, as tigelas foram colocadas em um lugar diferente, e os pesquisadores analisaram a velocidade com que os animais se aproximavam do pote, considerando um comportamento otimista quando isso ocorria rapidamente e pessimista em caso de lentidão.

Os cientistas repetiram a experiência, mas, antes, ofereceram aos cães amostras de suor de pessoas estressadas. Eles descobriram, então, que o cheiro fez com que os animais se aproximassem mais lentamente das tigelas, como se tivessem baixas expectativas de que ali teria comida. No cenário contrário, ou seja, após farejar amostras de indivíduos relaxados, o mesmo não aconteceu, indicando que o comportamento foi realmente afetado pelo cheiro de estresse.

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Por que isso acontece

Para os pesquisadores, essa resposta ao estresse pode ser uma forma de o animal evitar decepções. Eles também acreditam que o comportamento seja uma maneira dos cachorros preservarem sua energia, já que ficam com baixas expectativas de conseguir alguma recompensa.

Ainda assim, estar frente a uma situação de estresse fez com que o aprendizado dos cães melhorasse. Segundo o estudo, eles entenderam mais rápido onde tinha comida (ou não) quando o cheiro do estresse estava presente.

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Os cientistas ressaltaram que entender como o estresse humano afeta o bem-estar dos cachorros é importante em várias situações, como ao lidar com animais em canis e treinar cães de companhia ou para funções de trabalho (como aqueles de assistência, que ajudam pessoas com deficiência).

Não é novidade que um cachorro consegue reconhecer o cheiro de seu dono. Mas que ele é capaz de assimilar o estado de estresse de uma pessoa, mesmo que desconhecida, é uma surpresa para a ciência. Em um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, os animais identificaram que humanos estavam estressados apenas farejando seu suor.

Quando isso aconteceu, os cães mudaram seu comportamento e apresentaram uma resposta pessimista, o que os pesquisadores chamaram de “contágio emocional”.

Cães tendem a apresentar comportamento mais pessimista após sentirem o cheiro de uma pessoa estressada, mostra estudo. Foto: Tatyana Gladskih/Adobe Stock

“Este é o primeiro estudo a mostrar que, sem pistas visuais ou auditivas, as pistas olfativas do estresse humano podem afetar a cognição e o aprendizado dos cães, o que, se for verdade, pode ter consequências importantes para o bem-estar e o desempenho de trabalho dos cães”, escreveram os autores no artigo, publicado na revista científica Scientific Reports.

Resposta pessimista

Para o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 18 cães com idades entre oito meses e dez anos. Eles eram de raças variadas – labrador, golden retriever, poodle miniatura, cocker, springer e também vira-lata.

Os animais receberam treinamento para entender que a posição de algumas tigelas de comida no ambiente estava associada ao fato de elas estarem cheias ou não. Depois, as tigelas foram colocadas em um lugar diferente, e os pesquisadores analisaram a velocidade com que os animais se aproximavam do pote, considerando um comportamento otimista quando isso ocorria rapidamente e pessimista em caso de lentidão.

Os cientistas repetiram a experiência, mas, antes, ofereceram aos cães amostras de suor de pessoas estressadas. Eles descobriram, então, que o cheiro fez com que os animais se aproximassem mais lentamente das tigelas, como se tivessem baixas expectativas de que ali teria comida. No cenário contrário, ou seja, após farejar amostras de indivíduos relaxados, o mesmo não aconteceu, indicando que o comportamento foi realmente afetado pelo cheiro de estresse.

Por que isso acontece

Para os pesquisadores, essa resposta ao estresse pode ser uma forma de o animal evitar decepções. Eles também acreditam que o comportamento seja uma maneira dos cachorros preservarem sua energia, já que ficam com baixas expectativas de conseguir alguma recompensa.

Ainda assim, estar frente a uma situação de estresse fez com que o aprendizado dos cães melhorasse. Segundo o estudo, eles entenderam mais rápido onde tinha comida (ou não) quando o cheiro do estresse estava presente.

Os cientistas ressaltaram que entender como o estresse humano afeta o bem-estar dos cachorros é importante em várias situações, como ao lidar com animais em canis e treinar cães de companhia ou para funções de trabalho (como aqueles de assistência, que ajudam pessoas com deficiência).

Não é novidade que um cachorro consegue reconhecer o cheiro de seu dono. Mas que ele é capaz de assimilar o estado de estresse de uma pessoa, mesmo que desconhecida, é uma surpresa para a ciência. Em um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, os animais identificaram que humanos estavam estressados apenas farejando seu suor.

Quando isso aconteceu, os cães mudaram seu comportamento e apresentaram uma resposta pessimista, o que os pesquisadores chamaram de “contágio emocional”.

Cães tendem a apresentar comportamento mais pessimista após sentirem o cheiro de uma pessoa estressada, mostra estudo. Foto: Tatyana Gladskih/Adobe Stock

“Este é o primeiro estudo a mostrar que, sem pistas visuais ou auditivas, as pistas olfativas do estresse humano podem afetar a cognição e o aprendizado dos cães, o que, se for verdade, pode ter consequências importantes para o bem-estar e o desempenho de trabalho dos cães”, escreveram os autores no artigo, publicado na revista científica Scientific Reports.

Resposta pessimista

Para o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 18 cães com idades entre oito meses e dez anos. Eles eram de raças variadas – labrador, golden retriever, poodle miniatura, cocker, springer e também vira-lata.

Os animais receberam treinamento para entender que a posição de algumas tigelas de comida no ambiente estava associada ao fato de elas estarem cheias ou não. Depois, as tigelas foram colocadas em um lugar diferente, e os pesquisadores analisaram a velocidade com que os animais se aproximavam do pote, considerando um comportamento otimista quando isso ocorria rapidamente e pessimista em caso de lentidão.

Os cientistas repetiram a experiência, mas, antes, ofereceram aos cães amostras de suor de pessoas estressadas. Eles descobriram, então, que o cheiro fez com que os animais se aproximassem mais lentamente das tigelas, como se tivessem baixas expectativas de que ali teria comida. No cenário contrário, ou seja, após farejar amostras de indivíduos relaxados, o mesmo não aconteceu, indicando que o comportamento foi realmente afetado pelo cheiro de estresse.

Por que isso acontece

Para os pesquisadores, essa resposta ao estresse pode ser uma forma de o animal evitar decepções. Eles também acreditam que o comportamento seja uma maneira dos cachorros preservarem sua energia, já que ficam com baixas expectativas de conseguir alguma recompensa.

Ainda assim, estar frente a uma situação de estresse fez com que o aprendizado dos cães melhorasse. Segundo o estudo, eles entenderam mais rápido onde tinha comida (ou não) quando o cheiro do estresse estava presente.

Os cientistas ressaltaram que entender como o estresse humano afeta o bem-estar dos cachorros é importante em várias situações, como ao lidar com animais em canis e treinar cães de companhia ou para funções de trabalho (como aqueles de assistência, que ajudam pessoas com deficiência).

Não é novidade que um cachorro consegue reconhecer o cheiro de seu dono. Mas que ele é capaz de assimilar o estado de estresse de uma pessoa, mesmo que desconhecida, é uma surpresa para a ciência. Em um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, os animais identificaram que humanos estavam estressados apenas farejando seu suor.

Quando isso aconteceu, os cães mudaram seu comportamento e apresentaram uma resposta pessimista, o que os pesquisadores chamaram de “contágio emocional”.

Cães tendem a apresentar comportamento mais pessimista após sentirem o cheiro de uma pessoa estressada, mostra estudo. Foto: Tatyana Gladskih/Adobe Stock

“Este é o primeiro estudo a mostrar que, sem pistas visuais ou auditivas, as pistas olfativas do estresse humano podem afetar a cognição e o aprendizado dos cães, o que, se for verdade, pode ter consequências importantes para o bem-estar e o desempenho de trabalho dos cães”, escreveram os autores no artigo, publicado na revista científica Scientific Reports.

Resposta pessimista

Para o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 18 cães com idades entre oito meses e dez anos. Eles eram de raças variadas – labrador, golden retriever, poodle miniatura, cocker, springer e também vira-lata.

Os animais receberam treinamento para entender que a posição de algumas tigelas de comida no ambiente estava associada ao fato de elas estarem cheias ou não. Depois, as tigelas foram colocadas em um lugar diferente, e os pesquisadores analisaram a velocidade com que os animais se aproximavam do pote, considerando um comportamento otimista quando isso ocorria rapidamente e pessimista em caso de lentidão.

Os cientistas repetiram a experiência, mas, antes, ofereceram aos cães amostras de suor de pessoas estressadas. Eles descobriram, então, que o cheiro fez com que os animais se aproximassem mais lentamente das tigelas, como se tivessem baixas expectativas de que ali teria comida. No cenário contrário, ou seja, após farejar amostras de indivíduos relaxados, o mesmo não aconteceu, indicando que o comportamento foi realmente afetado pelo cheiro de estresse.

Por que isso acontece

Para os pesquisadores, essa resposta ao estresse pode ser uma forma de o animal evitar decepções. Eles também acreditam que o comportamento seja uma maneira dos cachorros preservarem sua energia, já que ficam com baixas expectativas de conseguir alguma recompensa.

Ainda assim, estar frente a uma situação de estresse fez com que o aprendizado dos cães melhorasse. Segundo o estudo, eles entenderam mais rápido onde tinha comida (ou não) quando o cheiro do estresse estava presente.

Os cientistas ressaltaram que entender como o estresse humano afeta o bem-estar dos cachorros é importante em várias situações, como ao lidar com animais em canis e treinar cães de companhia ou para funções de trabalho (como aqueles de assistência, que ajudam pessoas com deficiência).

Não é novidade que um cachorro consegue reconhecer o cheiro de seu dono. Mas que ele é capaz de assimilar o estado de estresse de uma pessoa, mesmo que desconhecida, é uma surpresa para a ciência. Em um estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, os animais identificaram que humanos estavam estressados apenas farejando seu suor.

Quando isso aconteceu, os cães mudaram seu comportamento e apresentaram uma resposta pessimista, o que os pesquisadores chamaram de “contágio emocional”.

Cães tendem a apresentar comportamento mais pessimista após sentirem o cheiro de uma pessoa estressada, mostra estudo. Foto: Tatyana Gladskih/Adobe Stock

“Este é o primeiro estudo a mostrar que, sem pistas visuais ou auditivas, as pistas olfativas do estresse humano podem afetar a cognição e o aprendizado dos cães, o que, se for verdade, pode ter consequências importantes para o bem-estar e o desempenho de trabalho dos cães”, escreveram os autores no artigo, publicado na revista científica Scientific Reports.

Resposta pessimista

Para o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 18 cães com idades entre oito meses e dez anos. Eles eram de raças variadas – labrador, golden retriever, poodle miniatura, cocker, springer e também vira-lata.

Os animais receberam treinamento para entender que a posição de algumas tigelas de comida no ambiente estava associada ao fato de elas estarem cheias ou não. Depois, as tigelas foram colocadas em um lugar diferente, e os pesquisadores analisaram a velocidade com que os animais se aproximavam do pote, considerando um comportamento otimista quando isso ocorria rapidamente e pessimista em caso de lentidão.

Os cientistas repetiram a experiência, mas, antes, ofereceram aos cães amostras de suor de pessoas estressadas. Eles descobriram, então, que o cheiro fez com que os animais se aproximassem mais lentamente das tigelas, como se tivessem baixas expectativas de que ali teria comida. No cenário contrário, ou seja, após farejar amostras de indivíduos relaxados, o mesmo não aconteceu, indicando que o comportamento foi realmente afetado pelo cheiro de estresse.

Por que isso acontece

Para os pesquisadores, essa resposta ao estresse pode ser uma forma de o animal evitar decepções. Eles também acreditam que o comportamento seja uma maneira dos cachorros preservarem sua energia, já que ficam com baixas expectativas de conseguir alguma recompensa.

Ainda assim, estar frente a uma situação de estresse fez com que o aprendizado dos cães melhorasse. Segundo o estudo, eles entenderam mais rápido onde tinha comida (ou não) quando o cheiro do estresse estava presente.

Os cientistas ressaltaram que entender como o estresse humano afeta o bem-estar dos cachorros é importante em várias situações, como ao lidar com animais em canis e treinar cães de companhia ou para funções de trabalho (como aqueles de assistência, que ajudam pessoas com deficiência).

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