Câncer de rim ganha terapias mais modernas e bem-sucedidas


O acesso a novos tratamentos propicia o controle e a regressão da doença em fases mais avançadas, com menos efeitos colaterais

Por Ipsen

Embora não haja registro oficial no País, estimativa feita pelo Globocan em 2020 aponta que foram diagnosticados 11.971 casos de câncer de rim em todo o Brasil. “A maior parte desse grupo é de homens. Eles somam dois terços dos casos, em comparação a um terço dos detectados em mulheres”, diz o oncologista José Maurício Mota, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

De acordo com o especialista, um tumor localizado e em fase inicial não costuma dar sinais de presença. “Quando é localizado, mas já apresenta um volume maior, pode desencadear sintomas como dor na região lombar ou sangramento na urina, chamado de hematúria”, descreve.

“Hoje em dia, o aprimoramento dos exames de ultrassom permite que o diagnóstico de um nódulo ou uma massa renal seja feito de forma mais precoce, antes de qualquer manifestação clínica”, diz o urologista Alfredo Felix Canalini, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). “Embora não exista indicação de rastreio específico para o tumor de rim, que tem fatores de risco como tabagismo e obesidade, a ultrassonografia abdominal é fácil de ser feita e não expõe o paciente a qualquer tipo de radiação. Por isso, os urologistas costumam pedir esse exame para fazer diversas avaliações ou em check-ups de rotina, e isso traz a reboque a possibilidade de flagrar uma massa renal”, observa o médico.

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Se a imagem mostrar aspectos suspeitos, o tratamento habitualmente é cirúrgico, para a remoção do nódulo, de parte do rim ou, a depender da extensão da lesão, do rim inteiro. Para pacientes que tenham alguma contraindicação para a operação, é possível utilizar ainda procedimentos minimamente invasivos, como congelamento (a crioablação) ou aquecimento (a radiofrequência).

Divulgação 

Nos quadros mais avançados do câncer de rim, em que a doença é metastática, ou seja, se espalhou para outros órgãos, o tratamento é sistêmico, com medicamentos. “Nesse sentido, houve uma evolução significativa nos últimos anos. A primeira medicação que demonstrou impacto em termos de sobrevida dos pacientes veio na década de 2000, um remédio oral que atua bloqueando os vasos sanguíneos que alimentam o tumor”, conta José Maurício Mota. “Mais recentemente, houve um grande avanço com o desenvolvimento da imunoterapia, drogas que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais”, continua. “Posteriormente, foram desenvolvidas combinações de imunoterapia com inibidores de tirosina quinase que também demonstraram alta taxa de resposta. São terapias eficazes e com perfil de toxicidade aceitável, ou seja, causam menos efeitos colaterais”, destaca.  

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Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

já tenha aprovado algumas dessas combinações terapêuticas, nem sempre a incorporação pela Agência Nacional de Saúde (ANS), para cobertura por planos de saúde, ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é feita com a agilidade esperada. “É preciso um esforço conjunto para reduzir o gap do acesso aos tratamentos disponíveis”, defende Ana Maria Drummond, diretora institucional do Instituto Vencer o Câncer. “É nesse gargalo que as organizações sociais também atuam. Elas buscam apoiar políticas públicas que facilitem e agilizem a incorporação de melhores medicamentos e procedimentos no sistema de saúde”, conclui.

Embora não haja registro oficial no País, estimativa feita pelo Globocan em 2020 aponta que foram diagnosticados 11.971 casos de câncer de rim em todo o Brasil. “A maior parte desse grupo é de homens. Eles somam dois terços dos casos, em comparação a um terço dos detectados em mulheres”, diz o oncologista José Maurício Mota, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

De acordo com o especialista, um tumor localizado e em fase inicial não costuma dar sinais de presença. “Quando é localizado, mas já apresenta um volume maior, pode desencadear sintomas como dor na região lombar ou sangramento na urina, chamado de hematúria”, descreve.

“Hoje em dia, o aprimoramento dos exames de ultrassom permite que o diagnóstico de um nódulo ou uma massa renal seja feito de forma mais precoce, antes de qualquer manifestação clínica”, diz o urologista Alfredo Felix Canalini, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). “Embora não exista indicação de rastreio específico para o tumor de rim, que tem fatores de risco como tabagismo e obesidade, a ultrassonografia abdominal é fácil de ser feita e não expõe o paciente a qualquer tipo de radiação. Por isso, os urologistas costumam pedir esse exame para fazer diversas avaliações ou em check-ups de rotina, e isso traz a reboque a possibilidade de flagrar uma massa renal”, observa o médico.

Se a imagem mostrar aspectos suspeitos, o tratamento habitualmente é cirúrgico, para a remoção do nódulo, de parte do rim ou, a depender da extensão da lesão, do rim inteiro. Para pacientes que tenham alguma contraindicação para a operação, é possível utilizar ainda procedimentos minimamente invasivos, como congelamento (a crioablação) ou aquecimento (a radiofrequência).

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Nos quadros mais avançados do câncer de rim, em que a doença é metastática, ou seja, se espalhou para outros órgãos, o tratamento é sistêmico, com medicamentos. “Nesse sentido, houve uma evolução significativa nos últimos anos. A primeira medicação que demonstrou impacto em termos de sobrevida dos pacientes veio na década de 2000, um remédio oral que atua bloqueando os vasos sanguíneos que alimentam o tumor”, conta José Maurício Mota. “Mais recentemente, houve um grande avanço com o desenvolvimento da imunoterapia, drogas que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais”, continua. “Posteriormente, foram desenvolvidas combinações de imunoterapia com inibidores de tirosina quinase que também demonstraram alta taxa de resposta. São terapias eficazes e com perfil de toxicidade aceitável, ou seja, causam menos efeitos colaterais”, destaca.  

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

já tenha aprovado algumas dessas combinações terapêuticas, nem sempre a incorporação pela Agência Nacional de Saúde (ANS), para cobertura por planos de saúde, ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é feita com a agilidade esperada. “É preciso um esforço conjunto para reduzir o gap do acesso aos tratamentos disponíveis”, defende Ana Maria Drummond, diretora institucional do Instituto Vencer o Câncer. “É nesse gargalo que as organizações sociais também atuam. Elas buscam apoiar políticas públicas que facilitem e agilizem a incorporação de melhores medicamentos e procedimentos no sistema de saúde”, conclui.

Embora não haja registro oficial no País, estimativa feita pelo Globocan em 2020 aponta que foram diagnosticados 11.971 casos de câncer de rim em todo o Brasil. “A maior parte desse grupo é de homens. Eles somam dois terços dos casos, em comparação a um terço dos detectados em mulheres”, diz o oncologista José Maurício Mota, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

De acordo com o especialista, um tumor localizado e em fase inicial não costuma dar sinais de presença. “Quando é localizado, mas já apresenta um volume maior, pode desencadear sintomas como dor na região lombar ou sangramento na urina, chamado de hematúria”, descreve.

“Hoje em dia, o aprimoramento dos exames de ultrassom permite que o diagnóstico de um nódulo ou uma massa renal seja feito de forma mais precoce, antes de qualquer manifestação clínica”, diz o urologista Alfredo Felix Canalini, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). “Embora não exista indicação de rastreio específico para o tumor de rim, que tem fatores de risco como tabagismo e obesidade, a ultrassonografia abdominal é fácil de ser feita e não expõe o paciente a qualquer tipo de radiação. Por isso, os urologistas costumam pedir esse exame para fazer diversas avaliações ou em check-ups de rotina, e isso traz a reboque a possibilidade de flagrar uma massa renal”, observa o médico.

Se a imagem mostrar aspectos suspeitos, o tratamento habitualmente é cirúrgico, para a remoção do nódulo, de parte do rim ou, a depender da extensão da lesão, do rim inteiro. Para pacientes que tenham alguma contraindicação para a operação, é possível utilizar ainda procedimentos minimamente invasivos, como congelamento (a crioablação) ou aquecimento (a radiofrequência).

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Nos quadros mais avançados do câncer de rim, em que a doença é metastática, ou seja, se espalhou para outros órgãos, o tratamento é sistêmico, com medicamentos. “Nesse sentido, houve uma evolução significativa nos últimos anos. A primeira medicação que demonstrou impacto em termos de sobrevida dos pacientes veio na década de 2000, um remédio oral que atua bloqueando os vasos sanguíneos que alimentam o tumor”, conta José Maurício Mota. “Mais recentemente, houve um grande avanço com o desenvolvimento da imunoterapia, drogas que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais”, continua. “Posteriormente, foram desenvolvidas combinações de imunoterapia com inibidores de tirosina quinase que também demonstraram alta taxa de resposta. São terapias eficazes e com perfil de toxicidade aceitável, ou seja, causam menos efeitos colaterais”, destaca.  

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

já tenha aprovado algumas dessas combinações terapêuticas, nem sempre a incorporação pela Agência Nacional de Saúde (ANS), para cobertura por planos de saúde, ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é feita com a agilidade esperada. “É preciso um esforço conjunto para reduzir o gap do acesso aos tratamentos disponíveis”, defende Ana Maria Drummond, diretora institucional do Instituto Vencer o Câncer. “É nesse gargalo que as organizações sociais também atuam. Elas buscam apoiar políticas públicas que facilitem e agilizem a incorporação de melhores medicamentos e procedimentos no sistema de saúde”, conclui.

Embora não haja registro oficial no País, estimativa feita pelo Globocan em 2020 aponta que foram diagnosticados 11.971 casos de câncer de rim em todo o Brasil. “A maior parte desse grupo é de homens. Eles somam dois terços dos casos, em comparação a um terço dos detectados em mulheres”, diz o oncologista José Maurício Mota, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

De acordo com o especialista, um tumor localizado e em fase inicial não costuma dar sinais de presença. “Quando é localizado, mas já apresenta um volume maior, pode desencadear sintomas como dor na região lombar ou sangramento na urina, chamado de hematúria”, descreve.

“Hoje em dia, o aprimoramento dos exames de ultrassom permite que o diagnóstico de um nódulo ou uma massa renal seja feito de forma mais precoce, antes de qualquer manifestação clínica”, diz o urologista Alfredo Felix Canalini, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). “Embora não exista indicação de rastreio específico para o tumor de rim, que tem fatores de risco como tabagismo e obesidade, a ultrassonografia abdominal é fácil de ser feita e não expõe o paciente a qualquer tipo de radiação. Por isso, os urologistas costumam pedir esse exame para fazer diversas avaliações ou em check-ups de rotina, e isso traz a reboque a possibilidade de flagrar uma massa renal”, observa o médico.

Se a imagem mostrar aspectos suspeitos, o tratamento habitualmente é cirúrgico, para a remoção do nódulo, de parte do rim ou, a depender da extensão da lesão, do rim inteiro. Para pacientes que tenham alguma contraindicação para a operação, é possível utilizar ainda procedimentos minimamente invasivos, como congelamento (a crioablação) ou aquecimento (a radiofrequência).

Divulgação 

Nos quadros mais avançados do câncer de rim, em que a doença é metastática, ou seja, se espalhou para outros órgãos, o tratamento é sistêmico, com medicamentos. “Nesse sentido, houve uma evolução significativa nos últimos anos. A primeira medicação que demonstrou impacto em termos de sobrevida dos pacientes veio na década de 2000, um remédio oral que atua bloqueando os vasos sanguíneos que alimentam o tumor”, conta José Maurício Mota. “Mais recentemente, houve um grande avanço com o desenvolvimento da imunoterapia, drogas que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células tumorais”, continua. “Posteriormente, foram desenvolvidas combinações de imunoterapia com inibidores de tirosina quinase que também demonstraram alta taxa de resposta. São terapias eficazes e com perfil de toxicidade aceitável, ou seja, causam menos efeitos colaterais”, destaca.  

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

já tenha aprovado algumas dessas combinações terapêuticas, nem sempre a incorporação pela Agência Nacional de Saúde (ANS), para cobertura por planos de saúde, ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é feita com a agilidade esperada. “É preciso um esforço conjunto para reduzir o gap do acesso aos tratamentos disponíveis”, defende Ana Maria Drummond, diretora institucional do Instituto Vencer o Câncer. “É nesse gargalo que as organizações sociais também atuam. Elas buscam apoiar políticas públicas que facilitem e agilizem a incorporação de melhores medicamentos e procedimentos no sistema de saúde”, conclui.

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