Câncer no couro cabeludo: lesões escondidas atrasam diagnóstico; entenda quando se preocupar


É essencial levar as alterações a sério e procurar imediatamente um dermatologista

Por Alessandro Greco

AGÊNCIA EINSTEIN – O couro cabeludo é local frequente para o surgimento do câncer de pele, mas identificar as lesões ou manchas que sinalizam a doença não é uma tarefa fácil de realizar sozinho. Em geral, a primeira pessoa a notar alguma alteração, segundo os especialistas, é o cabeleireiro.

“É fundamental que esses indícios sejam levados a sério e que a pessoa procure imediatamente um dermatologista. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica Daniel Gonçalves, dermatologista que atua na área de Oncologia Cutânea e Cirurgia Dermatológica, e é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Em geral, alterações no couro cabeludo são percebidas pelo cabeleireiro Foto: boyloso/Adobe Stock
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Além de manchas vermelhas ou escuras, outros sinais na área da cabeça que devem chamar atenção são as feridas que não cicatrizam e o aparecimento de nódulos.

“O dermatologista deve questionar o paciente sobre surgimento de lesões de pele na região e examinar o local durante a consulta”, reforça Gonçalves.

Áreas “esquecidas”

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De acordo com o especialista, não é só o couro cabeludo que deve fazer parte do rastreamento dos dermatologistas, mas também cabelo, pelos, unhas e genitais. “Pode acontecer de, durante uma consulta, o exame da região do couro cabeludo acabar sendo ‘esquecido’ diante dos demais achados no corpo, de modo que é fundamental que o dermatologista tenha uma forma metódica de exame e registro no prontuário do paciente para que se evite isso”, afirma.

Em especial, o médico deve prestar atenção aos pacientes com histórico próprio ou familiar de câncer de pele, ainda que em outra região do corpo. “O cuidado também deve ser redobrado com indivíduos de pele clara e com a idade avançada”, completa o dermatologista.

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Maior risco

Há indivíduos com maior tendência para desenvolver câncer no couro cabeludo, como aqueles com alopecia androgenética (calvície). O risco é maior porque não há uma camada de proteção contra os raios ultravioletas, na ausência dos fios de cabelo.

Síndromes dermatológicas como o xeroderma pigmentoso e a Gorlin-Goltz também aumentam a incidência de tumores na região.

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Câncer escondido sob tatuagens

Mesmo com toda atenção, muitas vezes os dermatologistas se deparam com fatores limitantes para o exame físico. É o caso de pacientes com a barba muito espessa, com tatuagens, esmalte na unha e apliques de cabelo.

“Muitas vezes pode ser preciso pedir ao paciente que retorne ao consultório após se preparar adequadamente (retirar esmalte, raspar a barba, cortar os cabelos) para que o exame adequado possa ser realizado”, explica o dermatologista.

AGÊNCIA EINSTEIN – O couro cabeludo é local frequente para o surgimento do câncer de pele, mas identificar as lesões ou manchas que sinalizam a doença não é uma tarefa fácil de realizar sozinho. Em geral, a primeira pessoa a notar alguma alteração, segundo os especialistas, é o cabeleireiro.

“É fundamental que esses indícios sejam levados a sério e que a pessoa procure imediatamente um dermatologista. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica Daniel Gonçalves, dermatologista que atua na área de Oncologia Cutânea e Cirurgia Dermatológica, e é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Em geral, alterações no couro cabeludo são percebidas pelo cabeleireiro Foto: boyloso/Adobe Stock

Além de manchas vermelhas ou escuras, outros sinais na área da cabeça que devem chamar atenção são as feridas que não cicatrizam e o aparecimento de nódulos.

“O dermatologista deve questionar o paciente sobre surgimento de lesões de pele na região e examinar o local durante a consulta”, reforça Gonçalves.

Áreas “esquecidas”

De acordo com o especialista, não é só o couro cabeludo que deve fazer parte do rastreamento dos dermatologistas, mas também cabelo, pelos, unhas e genitais. “Pode acontecer de, durante uma consulta, o exame da região do couro cabeludo acabar sendo ‘esquecido’ diante dos demais achados no corpo, de modo que é fundamental que o dermatologista tenha uma forma metódica de exame e registro no prontuário do paciente para que se evite isso”, afirma.

Em especial, o médico deve prestar atenção aos pacientes com histórico próprio ou familiar de câncer de pele, ainda que em outra região do corpo. “O cuidado também deve ser redobrado com indivíduos de pele clara e com a idade avançada”, completa o dermatologista.

Maior risco

Há indivíduos com maior tendência para desenvolver câncer no couro cabeludo, como aqueles com alopecia androgenética (calvície). O risco é maior porque não há uma camada de proteção contra os raios ultravioletas, na ausência dos fios de cabelo.

Síndromes dermatológicas como o xeroderma pigmentoso e a Gorlin-Goltz também aumentam a incidência de tumores na região.

Câncer escondido sob tatuagens

Mesmo com toda atenção, muitas vezes os dermatologistas se deparam com fatores limitantes para o exame físico. É o caso de pacientes com a barba muito espessa, com tatuagens, esmalte na unha e apliques de cabelo.

“Muitas vezes pode ser preciso pedir ao paciente que retorne ao consultório após se preparar adequadamente (retirar esmalte, raspar a barba, cortar os cabelos) para que o exame adequado possa ser realizado”, explica o dermatologista.

AGÊNCIA EINSTEIN – O couro cabeludo é local frequente para o surgimento do câncer de pele, mas identificar as lesões ou manchas que sinalizam a doença não é uma tarefa fácil de realizar sozinho. Em geral, a primeira pessoa a notar alguma alteração, segundo os especialistas, é o cabeleireiro.

“É fundamental que esses indícios sejam levados a sério e que a pessoa procure imediatamente um dermatologista. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica Daniel Gonçalves, dermatologista que atua na área de Oncologia Cutânea e Cirurgia Dermatológica, e é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Em geral, alterações no couro cabeludo são percebidas pelo cabeleireiro Foto: boyloso/Adobe Stock

Além de manchas vermelhas ou escuras, outros sinais na área da cabeça que devem chamar atenção são as feridas que não cicatrizam e o aparecimento de nódulos.

“O dermatologista deve questionar o paciente sobre surgimento de lesões de pele na região e examinar o local durante a consulta”, reforça Gonçalves.

Áreas “esquecidas”

De acordo com o especialista, não é só o couro cabeludo que deve fazer parte do rastreamento dos dermatologistas, mas também cabelo, pelos, unhas e genitais. “Pode acontecer de, durante uma consulta, o exame da região do couro cabeludo acabar sendo ‘esquecido’ diante dos demais achados no corpo, de modo que é fundamental que o dermatologista tenha uma forma metódica de exame e registro no prontuário do paciente para que se evite isso”, afirma.

Em especial, o médico deve prestar atenção aos pacientes com histórico próprio ou familiar de câncer de pele, ainda que em outra região do corpo. “O cuidado também deve ser redobrado com indivíduos de pele clara e com a idade avançada”, completa o dermatologista.

Maior risco

Há indivíduos com maior tendência para desenvolver câncer no couro cabeludo, como aqueles com alopecia androgenética (calvície). O risco é maior porque não há uma camada de proteção contra os raios ultravioletas, na ausência dos fios de cabelo.

Síndromes dermatológicas como o xeroderma pigmentoso e a Gorlin-Goltz também aumentam a incidência de tumores na região.

Câncer escondido sob tatuagens

Mesmo com toda atenção, muitas vezes os dermatologistas se deparam com fatores limitantes para o exame físico. É o caso de pacientes com a barba muito espessa, com tatuagens, esmalte na unha e apliques de cabelo.

“Muitas vezes pode ser preciso pedir ao paciente que retorne ao consultório após se preparar adequadamente (retirar esmalte, raspar a barba, cortar os cabelos) para que o exame adequado possa ser realizado”, explica o dermatologista.

AGÊNCIA EINSTEIN – O couro cabeludo é local frequente para o surgimento do câncer de pele, mas identificar as lesões ou manchas que sinalizam a doença não é uma tarefa fácil de realizar sozinho. Em geral, a primeira pessoa a notar alguma alteração, segundo os especialistas, é o cabeleireiro.

“É fundamental que esses indícios sejam levados a sério e que a pessoa procure imediatamente um dermatologista. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica Daniel Gonçalves, dermatologista que atua na área de Oncologia Cutânea e Cirurgia Dermatológica, e é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Em geral, alterações no couro cabeludo são percebidas pelo cabeleireiro Foto: boyloso/Adobe Stock

Além de manchas vermelhas ou escuras, outros sinais na área da cabeça que devem chamar atenção são as feridas que não cicatrizam e o aparecimento de nódulos.

“O dermatologista deve questionar o paciente sobre surgimento de lesões de pele na região e examinar o local durante a consulta”, reforça Gonçalves.

Áreas “esquecidas”

De acordo com o especialista, não é só o couro cabeludo que deve fazer parte do rastreamento dos dermatologistas, mas também cabelo, pelos, unhas e genitais. “Pode acontecer de, durante uma consulta, o exame da região do couro cabeludo acabar sendo ‘esquecido’ diante dos demais achados no corpo, de modo que é fundamental que o dermatologista tenha uma forma metódica de exame e registro no prontuário do paciente para que se evite isso”, afirma.

Em especial, o médico deve prestar atenção aos pacientes com histórico próprio ou familiar de câncer de pele, ainda que em outra região do corpo. “O cuidado também deve ser redobrado com indivíduos de pele clara e com a idade avançada”, completa o dermatologista.

Maior risco

Há indivíduos com maior tendência para desenvolver câncer no couro cabeludo, como aqueles com alopecia androgenética (calvície). O risco é maior porque não há uma camada de proteção contra os raios ultravioletas, na ausência dos fios de cabelo.

Síndromes dermatológicas como o xeroderma pigmentoso e a Gorlin-Goltz também aumentam a incidência de tumores na região.

Câncer escondido sob tatuagens

Mesmo com toda atenção, muitas vezes os dermatologistas se deparam com fatores limitantes para o exame físico. É o caso de pacientes com a barba muito espessa, com tatuagens, esmalte na unha e apliques de cabelo.

“Muitas vezes pode ser preciso pedir ao paciente que retorne ao consultório após se preparar adequadamente (retirar esmalte, raspar a barba, cortar os cabelos) para que o exame adequado possa ser realizado”, explica o dermatologista.

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