No BBB 23, ‘Cara de Sapato’ tem crise de ansiedade: Como ajudar alguém nessa situação?


Episódios de crise são caracterizados pelo medo súbito ou ansiedade intensa e podem ser favorecidos em contextos estressantes; especialistas dão dicas para lidar com a situação

Por Guilherme Santiago
Atualização:

Durante a primeira festa do Big Brother Brasil 23, o participante Antônio “Cara de Sapato” enfrentou uma crise de ansiedade. “Às vezes eu tenho à noite”, disse o lutador para Amanda, outra participante do reality, que buscou acalmar o colega. “Respira, fica em paz, fica tranquilo”, aconselhou ela.

Situações como a enfrentada pelo lutador são cada vez mais comum entre as pessoas, em especial no Brasil, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o País mais ansioso do mundo. Quase 10% da população brasileira convive com a condição. Em alguns casos, o transtorno pode desencadear em uma crise de ansiedade – ou crise do pânico, como também é chamada. “Nessas situações, é comum que o paciente tenha uma sensação de morte iminente ou um medo súbito sem perigo aparente”, afirma Luiz Gonzaga, psicólogo do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

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Para o especialista, reconhecer uma crise de ansiedade é importante não apenas para quem sofre, como também para quem está por perto. Observar os sinais do corpo pode ser um primeiro passo. Ele explica que, nessas situações, a frequência cardíaca aumenta, as mãos começam a suar, a respiração fica acelerada e, em casos mais graves, até dores no peito podem ser sentidas. Veja algumas formas de ajudar alguém durante uma crise de ansiedade.

Como ajudar alguém com crise de ansiedade?

Busque ter empatia

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Ao lidar com uma pessoa que enfrenta uma crise de ansiedade, é necessário buscar compreender o que ela está sentido. “As pessoas ao entorno devem entender que não é frescura ou que não há motivos para aquele sentimento”, afirma o psicólogo André Zanatta.

E existem algumas formas de realizar esse acolhimento, como evitar atitudes hostis, por exemplo. Quadros de crise de ansiedade são desencadeados pelo medo, ainda que sem nenhum perigo iminente. Por isso, comportamentos agressivos podem piorar a situação. Busque uma escuta ativa, de forma que seja possível absorver o que pessoa tem a dizer. Respeite também os momentos de silêncio e os desejos daquela pessoa.

Tente exercícios de respiração

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É comum que, em momentos de crise, a respiração fique mais acelerada ou que exista uma dificuldade maior em inspirar e expirar. E isso é um grande problema, uma vez que é mais difícil reestabelecer a calma quando a frequência respiratória está mais acelerada. Para aliviar esses sintomas, o psicólogo recomenda alguns exercícios que funcionam de forma semelhantes às práticas meditativas. É importante que eles sejam feitos por quem sofre com a crise, mas também por quem está ao redor dessa pessoa.

“Coloque as mãos sobre a barriga e tente levantá-la ao máximo possível por meio da respiração”, afirma André. Outra opção é estabelecer algumas pausas entre a inspiração e expiração. “Inspira pelo nariz, segure no pulmão por alguns segundos, expire lentamente e aguarde mais alguns segundo para repetir o processo”, diz.

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Respirar alternando as narinas também pode ajudar. Nesse exercício, a respiração acontece por uma narina enquanto, com o dedo indicador, a outra está pressionada. A expiração deve acontecer pela outra narina, que estava pressionada no momento da inspiração. O psicólogo indica repetir esse ciclo por algumas vezes, até o indivíduo perceber que a frequência respiratória está menos acelerada.

Os exercícios de respiração ajudam porque eles permitem que a pessoa em crise concentre-se no momento presente. Em geral, as crises de ansiedade são desencadeadas por um medo de algo que ainda está por vir. Por isso, voltar as atenções para o agora é importante para aliviar os sintomas.

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Mude o foco da situação

É importante tentar tirar a atenção da pessoa em crise daquilo que estimula sua ansiedade. Abordar outros assuntos, comentar sobre situações positivas ou, se for o caso, relembrar momentos de crise em que ela conseguiu superar – com cuidado para não despertar outros gatilhos – são formas de mudar o foco da situação.

É comum, especialmente entre os adolescentes, crises de ansiedade em dias anteriores a provas importantes, como o vestibular. Em casos como esse, o mais indicado é conversar sobre outros assuntos e fazer outras atividades além de estudar.

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Sair para caminhar é outra opção. Pode ser uma volta no quarteirão ou um passeio em alguma praça tranquila. “É respirar ar puro, como chamamos popularmente”, afirma. Naqueles casos em que a crise ocorre em ambientes lotados, como dentro de shoppings ou estações de metrô, é fundamental encontrar espaços mais reservados para que a pessoa possa superar a crise.

Acolhimento com gestos

Acolher uma pessoa que enfrenta uma crise vai muito além das palavras. Gestos também são importantes. “Pegar na mão e olhar nos olhos às vezes pode ser até mais efetivo do alguma medicação”, afirma André. Busque realizar contatos mais delicados que demonstrem sua presença naquele momento. “A pessoa sente que tem alguém preocupado com ela”, diz. “E isso, por si só, pode trazer um ânimo a mais para a pessoa. Ela percebe que tem gente que quer ela bem. E o toque transmite isso mais fácil do que palavras.”

Evite a automedicação

Ao ver uma pessoa enfrentando uma crise de ansiedade, não recomende nenhum tipo de medicação. O mais indicado é procurar realizar exercícios de respiração, distração e acolhimento. Em casos mais graves, busque ajuda especializada em um pronto-socorro.

“Para pessoas que já realizam tratamento para ansiedade por meio de medicação, você pode perguntar se ela possui algum medicamento para situações de emergência, mas nunca medicar sem prescrição médica”, afirma André. “Se a pessoa fizer uso alguma medicação de emergência, o ideal é que ela seja utilizada de forma complementar às técnicas de acolhimento”, diz.

Exercício físico é indicado para evitar crises de ansiedade. Foto: Pixabay

O que fazer após a crise?

  • Busque psicoterapia. O acompanhamento semanal com um terapeuta é fundamental para quem sofre com ansiedade. Por meio das terapias, é possível encontrar caminhos para lidar com as crises.
  • Cuidado com alguns hábitos. Determinados hábitos, como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, devem ser evitados por quem sofre de ansiedade, uma vez que podem ser gatilhos para crises.
  • Adote uma rotina de exercícios. Busque estabelecer uma rotina de atividades físicas. Mesmo que sejam de pouca intensidade, elas podem controlar a ansiedade, melhorar a qualidade do sono e reduzir o estresse.
  • Encontre atividades de lazer. Momentos de lazer, como ir ao cinema, ler um livro ou ouvir músicas também são boas indicações para reduzir a ansiedade, visto que promovem maior sensação de relaxamento.

Durante a primeira festa do Big Brother Brasil 23, o participante Antônio “Cara de Sapato” enfrentou uma crise de ansiedade. “Às vezes eu tenho à noite”, disse o lutador para Amanda, outra participante do reality, que buscou acalmar o colega. “Respira, fica em paz, fica tranquilo”, aconselhou ela.

Situações como a enfrentada pelo lutador são cada vez mais comum entre as pessoas, em especial no Brasil, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o País mais ansioso do mundo. Quase 10% da população brasileira convive com a condição. Em alguns casos, o transtorno pode desencadear em uma crise de ansiedade – ou crise do pânico, como também é chamada. “Nessas situações, é comum que o paciente tenha uma sensação de morte iminente ou um medo súbito sem perigo aparente”, afirma Luiz Gonzaga, psicólogo do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

Para o especialista, reconhecer uma crise de ansiedade é importante não apenas para quem sofre, como também para quem está por perto. Observar os sinais do corpo pode ser um primeiro passo. Ele explica que, nessas situações, a frequência cardíaca aumenta, as mãos começam a suar, a respiração fica acelerada e, em casos mais graves, até dores no peito podem ser sentidas. Veja algumas formas de ajudar alguém durante uma crise de ansiedade.

Como ajudar alguém com crise de ansiedade?

Busque ter empatia

Ao lidar com uma pessoa que enfrenta uma crise de ansiedade, é necessário buscar compreender o que ela está sentido. “As pessoas ao entorno devem entender que não é frescura ou que não há motivos para aquele sentimento”, afirma o psicólogo André Zanatta.

E existem algumas formas de realizar esse acolhimento, como evitar atitudes hostis, por exemplo. Quadros de crise de ansiedade são desencadeados pelo medo, ainda que sem nenhum perigo iminente. Por isso, comportamentos agressivos podem piorar a situação. Busque uma escuta ativa, de forma que seja possível absorver o que pessoa tem a dizer. Respeite também os momentos de silêncio e os desejos daquela pessoa.

Tente exercícios de respiração

É comum que, em momentos de crise, a respiração fique mais acelerada ou que exista uma dificuldade maior em inspirar e expirar. E isso é um grande problema, uma vez que é mais difícil reestabelecer a calma quando a frequência respiratória está mais acelerada. Para aliviar esses sintomas, o psicólogo recomenda alguns exercícios que funcionam de forma semelhantes às práticas meditativas. É importante que eles sejam feitos por quem sofre com a crise, mas também por quem está ao redor dessa pessoa.

“Coloque as mãos sobre a barriga e tente levantá-la ao máximo possível por meio da respiração”, afirma André. Outra opção é estabelecer algumas pausas entre a inspiração e expiração. “Inspira pelo nariz, segure no pulmão por alguns segundos, expire lentamente e aguarde mais alguns segundo para repetir o processo”, diz.

Respirar alternando as narinas também pode ajudar. Nesse exercício, a respiração acontece por uma narina enquanto, com o dedo indicador, a outra está pressionada. A expiração deve acontecer pela outra narina, que estava pressionada no momento da inspiração. O psicólogo indica repetir esse ciclo por algumas vezes, até o indivíduo perceber que a frequência respiratória está menos acelerada.

Os exercícios de respiração ajudam porque eles permitem que a pessoa em crise concentre-se no momento presente. Em geral, as crises de ansiedade são desencadeadas por um medo de algo que ainda está por vir. Por isso, voltar as atenções para o agora é importante para aliviar os sintomas.

Mude o foco da situação

É importante tentar tirar a atenção da pessoa em crise daquilo que estimula sua ansiedade. Abordar outros assuntos, comentar sobre situações positivas ou, se for o caso, relembrar momentos de crise em que ela conseguiu superar – com cuidado para não despertar outros gatilhos – são formas de mudar o foco da situação.

É comum, especialmente entre os adolescentes, crises de ansiedade em dias anteriores a provas importantes, como o vestibular. Em casos como esse, o mais indicado é conversar sobre outros assuntos e fazer outras atividades além de estudar.

Sair para caminhar é outra opção. Pode ser uma volta no quarteirão ou um passeio em alguma praça tranquila. “É respirar ar puro, como chamamos popularmente”, afirma. Naqueles casos em que a crise ocorre em ambientes lotados, como dentro de shoppings ou estações de metrô, é fundamental encontrar espaços mais reservados para que a pessoa possa superar a crise.

Acolhimento com gestos

Acolher uma pessoa que enfrenta uma crise vai muito além das palavras. Gestos também são importantes. “Pegar na mão e olhar nos olhos às vezes pode ser até mais efetivo do alguma medicação”, afirma André. Busque realizar contatos mais delicados que demonstrem sua presença naquele momento. “A pessoa sente que tem alguém preocupado com ela”, diz. “E isso, por si só, pode trazer um ânimo a mais para a pessoa. Ela percebe que tem gente que quer ela bem. E o toque transmite isso mais fácil do que palavras.”

Evite a automedicação

Ao ver uma pessoa enfrentando uma crise de ansiedade, não recomende nenhum tipo de medicação. O mais indicado é procurar realizar exercícios de respiração, distração e acolhimento. Em casos mais graves, busque ajuda especializada em um pronto-socorro.

“Para pessoas que já realizam tratamento para ansiedade por meio de medicação, você pode perguntar se ela possui algum medicamento para situações de emergência, mas nunca medicar sem prescrição médica”, afirma André. “Se a pessoa fizer uso alguma medicação de emergência, o ideal é que ela seja utilizada de forma complementar às técnicas de acolhimento”, diz.

Exercício físico é indicado para evitar crises de ansiedade. Foto: Pixabay

O que fazer após a crise?

  • Busque psicoterapia. O acompanhamento semanal com um terapeuta é fundamental para quem sofre com ansiedade. Por meio das terapias, é possível encontrar caminhos para lidar com as crises.
  • Cuidado com alguns hábitos. Determinados hábitos, como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, devem ser evitados por quem sofre de ansiedade, uma vez que podem ser gatilhos para crises.
  • Adote uma rotina de exercícios. Busque estabelecer uma rotina de atividades físicas. Mesmo que sejam de pouca intensidade, elas podem controlar a ansiedade, melhorar a qualidade do sono e reduzir o estresse.
  • Encontre atividades de lazer. Momentos de lazer, como ir ao cinema, ler um livro ou ouvir músicas também são boas indicações para reduzir a ansiedade, visto que promovem maior sensação de relaxamento.

Durante a primeira festa do Big Brother Brasil 23, o participante Antônio “Cara de Sapato” enfrentou uma crise de ansiedade. “Às vezes eu tenho à noite”, disse o lutador para Amanda, outra participante do reality, que buscou acalmar o colega. “Respira, fica em paz, fica tranquilo”, aconselhou ela.

Situações como a enfrentada pelo lutador são cada vez mais comum entre as pessoas, em especial no Brasil, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o País mais ansioso do mundo. Quase 10% da população brasileira convive com a condição. Em alguns casos, o transtorno pode desencadear em uma crise de ansiedade – ou crise do pânico, como também é chamada. “Nessas situações, é comum que o paciente tenha uma sensação de morte iminente ou um medo súbito sem perigo aparente”, afirma Luiz Gonzaga, psicólogo do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

Para o especialista, reconhecer uma crise de ansiedade é importante não apenas para quem sofre, como também para quem está por perto. Observar os sinais do corpo pode ser um primeiro passo. Ele explica que, nessas situações, a frequência cardíaca aumenta, as mãos começam a suar, a respiração fica acelerada e, em casos mais graves, até dores no peito podem ser sentidas. Veja algumas formas de ajudar alguém durante uma crise de ansiedade.

Como ajudar alguém com crise de ansiedade?

Busque ter empatia

Ao lidar com uma pessoa que enfrenta uma crise de ansiedade, é necessário buscar compreender o que ela está sentido. “As pessoas ao entorno devem entender que não é frescura ou que não há motivos para aquele sentimento”, afirma o psicólogo André Zanatta.

E existem algumas formas de realizar esse acolhimento, como evitar atitudes hostis, por exemplo. Quadros de crise de ansiedade são desencadeados pelo medo, ainda que sem nenhum perigo iminente. Por isso, comportamentos agressivos podem piorar a situação. Busque uma escuta ativa, de forma que seja possível absorver o que pessoa tem a dizer. Respeite também os momentos de silêncio e os desejos daquela pessoa.

Tente exercícios de respiração

É comum que, em momentos de crise, a respiração fique mais acelerada ou que exista uma dificuldade maior em inspirar e expirar. E isso é um grande problema, uma vez que é mais difícil reestabelecer a calma quando a frequência respiratória está mais acelerada. Para aliviar esses sintomas, o psicólogo recomenda alguns exercícios que funcionam de forma semelhantes às práticas meditativas. É importante que eles sejam feitos por quem sofre com a crise, mas também por quem está ao redor dessa pessoa.

“Coloque as mãos sobre a barriga e tente levantá-la ao máximo possível por meio da respiração”, afirma André. Outra opção é estabelecer algumas pausas entre a inspiração e expiração. “Inspira pelo nariz, segure no pulmão por alguns segundos, expire lentamente e aguarde mais alguns segundo para repetir o processo”, diz.

Respirar alternando as narinas também pode ajudar. Nesse exercício, a respiração acontece por uma narina enquanto, com o dedo indicador, a outra está pressionada. A expiração deve acontecer pela outra narina, que estava pressionada no momento da inspiração. O psicólogo indica repetir esse ciclo por algumas vezes, até o indivíduo perceber que a frequência respiratória está menos acelerada.

Os exercícios de respiração ajudam porque eles permitem que a pessoa em crise concentre-se no momento presente. Em geral, as crises de ansiedade são desencadeadas por um medo de algo que ainda está por vir. Por isso, voltar as atenções para o agora é importante para aliviar os sintomas.

Mude o foco da situação

É importante tentar tirar a atenção da pessoa em crise daquilo que estimula sua ansiedade. Abordar outros assuntos, comentar sobre situações positivas ou, se for o caso, relembrar momentos de crise em que ela conseguiu superar – com cuidado para não despertar outros gatilhos – são formas de mudar o foco da situação.

É comum, especialmente entre os adolescentes, crises de ansiedade em dias anteriores a provas importantes, como o vestibular. Em casos como esse, o mais indicado é conversar sobre outros assuntos e fazer outras atividades além de estudar.

Sair para caminhar é outra opção. Pode ser uma volta no quarteirão ou um passeio em alguma praça tranquila. “É respirar ar puro, como chamamos popularmente”, afirma. Naqueles casos em que a crise ocorre em ambientes lotados, como dentro de shoppings ou estações de metrô, é fundamental encontrar espaços mais reservados para que a pessoa possa superar a crise.

Acolhimento com gestos

Acolher uma pessoa que enfrenta uma crise vai muito além das palavras. Gestos também são importantes. “Pegar na mão e olhar nos olhos às vezes pode ser até mais efetivo do alguma medicação”, afirma André. Busque realizar contatos mais delicados que demonstrem sua presença naquele momento. “A pessoa sente que tem alguém preocupado com ela”, diz. “E isso, por si só, pode trazer um ânimo a mais para a pessoa. Ela percebe que tem gente que quer ela bem. E o toque transmite isso mais fácil do que palavras.”

Evite a automedicação

Ao ver uma pessoa enfrentando uma crise de ansiedade, não recomende nenhum tipo de medicação. O mais indicado é procurar realizar exercícios de respiração, distração e acolhimento. Em casos mais graves, busque ajuda especializada em um pronto-socorro.

“Para pessoas que já realizam tratamento para ansiedade por meio de medicação, você pode perguntar se ela possui algum medicamento para situações de emergência, mas nunca medicar sem prescrição médica”, afirma André. “Se a pessoa fizer uso alguma medicação de emergência, o ideal é que ela seja utilizada de forma complementar às técnicas de acolhimento”, diz.

Exercício físico é indicado para evitar crises de ansiedade. Foto: Pixabay

O que fazer após a crise?

  • Busque psicoterapia. O acompanhamento semanal com um terapeuta é fundamental para quem sofre com ansiedade. Por meio das terapias, é possível encontrar caminhos para lidar com as crises.
  • Cuidado com alguns hábitos. Determinados hábitos, como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, devem ser evitados por quem sofre de ansiedade, uma vez que podem ser gatilhos para crises.
  • Adote uma rotina de exercícios. Busque estabelecer uma rotina de atividades físicas. Mesmo que sejam de pouca intensidade, elas podem controlar a ansiedade, melhorar a qualidade do sono e reduzir o estresse.
  • Encontre atividades de lazer. Momentos de lazer, como ir ao cinema, ler um livro ou ouvir músicas também são boas indicações para reduzir a ansiedade, visto que promovem maior sensação de relaxamento.

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