Caso Faustão: Por que o rim pode não funcionar depois de ser transplantado?


Apresentador passou por um transplante de rim há mais de duas semanas e o novo órgão ainda não está funcionando; segundo especialista, esse é um dos tipos de transplante com maior taxa de sucesso

Por Lara Castelo

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro. De acordo com a sua assessoria, contudo, apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida, o órgão transplantado até o momento, 18 dias após o transplante, não está funcionando.

Quanto tempo leva para um rim transplantado começar a funcionar?

De acordo com o urologista Alexandre Sallum, membro do grupo de transplantes renal da Faculdade de Medicina de USP e chefe do setor de transplante renal do Hospital Santa Catarina - Paulista, é normal que o órgão transplantado leve um tempo para se adaptar e funcionar num corpo novo. “Em média, o órgão transplantado começa a funcionar em cerca de duas semanas após o transplante, mas esse prazo não é exato”, destaca.

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Faustão realizou um transplante de rim no final de fevereiro. Mais de duas semanas depois, órgão ainda não está funcionando Foto: Reprodução/TV Globo

Em relação ao transplante renal, o especialista aponta ainda alguns perfis de pacientes que podem contribuir para um “atraso” no início do funcionamento do órgão. “Doadores ou receptores que tenham mais idade ou alguma comorbidade (como diabétes ou hipertensão), receptores que tenham feito diálise por muito tempo, entre outros”, pontua.

O tempo que o órgão transplantado levou para chegar do doador até o receptor também pode impactar na rapidez do seu funcionamento, de acordo com Sallum. “Quando o transplante acontece entre pessoas que estão vivas, normalmente, esse processo é mais rápido. Agora, no caso de um órgão doado de uma pessoa que faleceu, o processo logístico costuma demorar um pouco mais”, destaca.

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Apesar disso, o especialista comenta que o rim é um dos órgãos que mais aguenta esse tempo de transferência do doador para o receptor. “Esse é um dos motivos que faz o transplante renal ser um dos transplantes com mais chances de sucesso”, diz.

Há casos, contudo, em que o rim transplantado acaba não funcionando. Essas situações, de acordo com Sallum, são geralmente causados por um dos três seguintes fatores:

  • Trombose. Para transplantar um rim, de acordo com o especialista, é necessário realizar três costuras para conectar o novo órgão ao receptor: entre as artérias, entre as veias e entre o canal que leva o xixi do rim até a bexiga. “Quando alguma dessas ligações não funciona tão bem, porém, o sangue é impedido de circular dentro do novo órgão e pode ocorrer a trombose (formação de coágulos)”;
  • Infecção. Quando o rim transplantado acaba sendo infectado por algum vírus ou bactéria;
  • Rejeição. O especialista explica que é natural o corpo produzir agentes imunológicos, ou seja, de proteção, contra elementos que venham de fora, como órgãos transplantados. Porém, se essa resposta for muito intensa, pode não ser possível salvar o órgão.
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Na grande maioria dos casos de transplante de rim, entretanto, mesmo que haja demora para o início de seu funcionamento, o órgão acaba funcionando, de acordo com Sallum. “Ao analisarmos a porcentagem de rins transplantados que estavam funcionando um ano após o transplante, o resultado foi de 90%”, diz ele, referindo-se a análise feita com base em dados do Hospital das Clínicas da USP.

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro. De acordo com a sua assessoria, contudo, apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida, o órgão transplantado até o momento, 18 dias após o transplante, não está funcionando.

Quanto tempo leva para um rim transplantado começar a funcionar?

De acordo com o urologista Alexandre Sallum, membro do grupo de transplantes renal da Faculdade de Medicina de USP e chefe do setor de transplante renal do Hospital Santa Catarina - Paulista, é normal que o órgão transplantado leve um tempo para se adaptar e funcionar num corpo novo. “Em média, o órgão transplantado começa a funcionar em cerca de duas semanas após o transplante, mas esse prazo não é exato”, destaca.

Faustão realizou um transplante de rim no final de fevereiro. Mais de duas semanas depois, órgão ainda não está funcionando Foto: Reprodução/TV Globo

Em relação ao transplante renal, o especialista aponta ainda alguns perfis de pacientes que podem contribuir para um “atraso” no início do funcionamento do órgão. “Doadores ou receptores que tenham mais idade ou alguma comorbidade (como diabétes ou hipertensão), receptores que tenham feito diálise por muito tempo, entre outros”, pontua.

O tempo que o órgão transplantado levou para chegar do doador até o receptor também pode impactar na rapidez do seu funcionamento, de acordo com Sallum. “Quando o transplante acontece entre pessoas que estão vivas, normalmente, esse processo é mais rápido. Agora, no caso de um órgão doado de uma pessoa que faleceu, o processo logístico costuma demorar um pouco mais”, destaca.

Apesar disso, o especialista comenta que o rim é um dos órgãos que mais aguenta esse tempo de transferência do doador para o receptor. “Esse é um dos motivos que faz o transplante renal ser um dos transplantes com mais chances de sucesso”, diz.

Há casos, contudo, em que o rim transplantado acaba não funcionando. Essas situações, de acordo com Sallum, são geralmente causados por um dos três seguintes fatores:

  • Trombose. Para transplantar um rim, de acordo com o especialista, é necessário realizar três costuras para conectar o novo órgão ao receptor: entre as artérias, entre as veias e entre o canal que leva o xixi do rim até a bexiga. “Quando alguma dessas ligações não funciona tão bem, porém, o sangue é impedido de circular dentro do novo órgão e pode ocorrer a trombose (formação de coágulos)”;
  • Infecção. Quando o rim transplantado acaba sendo infectado por algum vírus ou bactéria;
  • Rejeição. O especialista explica que é natural o corpo produzir agentes imunológicos, ou seja, de proteção, contra elementos que venham de fora, como órgãos transplantados. Porém, se essa resposta for muito intensa, pode não ser possível salvar o órgão.

Na grande maioria dos casos de transplante de rim, entretanto, mesmo que haja demora para o início de seu funcionamento, o órgão acaba funcionando, de acordo com Sallum. “Ao analisarmos a porcentagem de rins transplantados que estavam funcionando um ano após o transplante, o resultado foi de 90%”, diz ele, referindo-se a análise feita com base em dados do Hospital das Clínicas da USP.

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro. De acordo com a sua assessoria, contudo, apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida, o órgão transplantado até o momento, 18 dias após o transplante, não está funcionando.

Quanto tempo leva para um rim transplantado começar a funcionar?

De acordo com o urologista Alexandre Sallum, membro do grupo de transplantes renal da Faculdade de Medicina de USP e chefe do setor de transplante renal do Hospital Santa Catarina - Paulista, é normal que o órgão transplantado leve um tempo para se adaptar e funcionar num corpo novo. “Em média, o órgão transplantado começa a funcionar em cerca de duas semanas após o transplante, mas esse prazo não é exato”, destaca.

Faustão realizou um transplante de rim no final de fevereiro. Mais de duas semanas depois, órgão ainda não está funcionando Foto: Reprodução/TV Globo

Em relação ao transplante renal, o especialista aponta ainda alguns perfis de pacientes que podem contribuir para um “atraso” no início do funcionamento do órgão. “Doadores ou receptores que tenham mais idade ou alguma comorbidade (como diabétes ou hipertensão), receptores que tenham feito diálise por muito tempo, entre outros”, pontua.

O tempo que o órgão transplantado levou para chegar do doador até o receptor também pode impactar na rapidez do seu funcionamento, de acordo com Sallum. “Quando o transplante acontece entre pessoas que estão vivas, normalmente, esse processo é mais rápido. Agora, no caso de um órgão doado de uma pessoa que faleceu, o processo logístico costuma demorar um pouco mais”, destaca.

Apesar disso, o especialista comenta que o rim é um dos órgãos que mais aguenta esse tempo de transferência do doador para o receptor. “Esse é um dos motivos que faz o transplante renal ser um dos transplantes com mais chances de sucesso”, diz.

Há casos, contudo, em que o rim transplantado acaba não funcionando. Essas situações, de acordo com Sallum, são geralmente causados por um dos três seguintes fatores:

  • Trombose. Para transplantar um rim, de acordo com o especialista, é necessário realizar três costuras para conectar o novo órgão ao receptor: entre as artérias, entre as veias e entre o canal que leva o xixi do rim até a bexiga. “Quando alguma dessas ligações não funciona tão bem, porém, o sangue é impedido de circular dentro do novo órgão e pode ocorrer a trombose (formação de coágulos)”;
  • Infecção. Quando o rim transplantado acaba sendo infectado por algum vírus ou bactéria;
  • Rejeição. O especialista explica que é natural o corpo produzir agentes imunológicos, ou seja, de proteção, contra elementos que venham de fora, como órgãos transplantados. Porém, se essa resposta for muito intensa, pode não ser possível salvar o órgão.

Na grande maioria dos casos de transplante de rim, entretanto, mesmo que haja demora para o início de seu funcionamento, o órgão acaba funcionando, de acordo com Sallum. “Ao analisarmos a porcentagem de rins transplantados que estavam funcionando um ano após o transplante, o resultado foi de 90%”, diz ele, referindo-se a análise feita com base em dados do Hospital das Clínicas da USP.

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro. De acordo com a sua assessoria, contudo, apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida, o órgão transplantado até o momento, 18 dias após o transplante, não está funcionando.

Quanto tempo leva para um rim transplantado começar a funcionar?

De acordo com o urologista Alexandre Sallum, membro do grupo de transplantes renal da Faculdade de Medicina de USP e chefe do setor de transplante renal do Hospital Santa Catarina - Paulista, é normal que o órgão transplantado leve um tempo para se adaptar e funcionar num corpo novo. “Em média, o órgão transplantado começa a funcionar em cerca de duas semanas após o transplante, mas esse prazo não é exato”, destaca.

Faustão realizou um transplante de rim no final de fevereiro. Mais de duas semanas depois, órgão ainda não está funcionando Foto: Reprodução/TV Globo

Em relação ao transplante renal, o especialista aponta ainda alguns perfis de pacientes que podem contribuir para um “atraso” no início do funcionamento do órgão. “Doadores ou receptores que tenham mais idade ou alguma comorbidade (como diabétes ou hipertensão), receptores que tenham feito diálise por muito tempo, entre outros”, pontua.

O tempo que o órgão transplantado levou para chegar do doador até o receptor também pode impactar na rapidez do seu funcionamento, de acordo com Sallum. “Quando o transplante acontece entre pessoas que estão vivas, normalmente, esse processo é mais rápido. Agora, no caso de um órgão doado de uma pessoa que faleceu, o processo logístico costuma demorar um pouco mais”, destaca.

Apesar disso, o especialista comenta que o rim é um dos órgãos que mais aguenta esse tempo de transferência do doador para o receptor. “Esse é um dos motivos que faz o transplante renal ser um dos transplantes com mais chances de sucesso”, diz.

Há casos, contudo, em que o rim transplantado acaba não funcionando. Essas situações, de acordo com Sallum, são geralmente causados por um dos três seguintes fatores:

  • Trombose. Para transplantar um rim, de acordo com o especialista, é necessário realizar três costuras para conectar o novo órgão ao receptor: entre as artérias, entre as veias e entre o canal que leva o xixi do rim até a bexiga. “Quando alguma dessas ligações não funciona tão bem, porém, o sangue é impedido de circular dentro do novo órgão e pode ocorrer a trombose (formação de coágulos)”;
  • Infecção. Quando o rim transplantado acaba sendo infectado por algum vírus ou bactéria;
  • Rejeição. O especialista explica que é natural o corpo produzir agentes imunológicos, ou seja, de proteção, contra elementos que venham de fora, como órgãos transplantados. Porém, se essa resposta for muito intensa, pode não ser possível salvar o órgão.

Na grande maioria dos casos de transplante de rim, entretanto, mesmo que haja demora para o início de seu funcionamento, o órgão acaba funcionando, de acordo com Sallum. “Ao analisarmos a porcentagem de rins transplantados que estavam funcionando um ano após o transplante, o resultado foi de 90%”, diz ele, referindo-se a análise feita com base em dados do Hospital das Clínicas da USP.

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro. De acordo com a sua assessoria, contudo, apesar de a cirurgia ter sido bem sucedida, o órgão transplantado até o momento, 18 dias após o transplante, não está funcionando.

Quanto tempo leva para um rim transplantado começar a funcionar?

De acordo com o urologista Alexandre Sallum, membro do grupo de transplantes renal da Faculdade de Medicina de USP e chefe do setor de transplante renal do Hospital Santa Catarina - Paulista, é normal que o órgão transplantado leve um tempo para se adaptar e funcionar num corpo novo. “Em média, o órgão transplantado começa a funcionar em cerca de duas semanas após o transplante, mas esse prazo não é exato”, destaca.

Faustão realizou um transplante de rim no final de fevereiro. Mais de duas semanas depois, órgão ainda não está funcionando Foto: Reprodução/TV Globo

Em relação ao transplante renal, o especialista aponta ainda alguns perfis de pacientes que podem contribuir para um “atraso” no início do funcionamento do órgão. “Doadores ou receptores que tenham mais idade ou alguma comorbidade (como diabétes ou hipertensão), receptores que tenham feito diálise por muito tempo, entre outros”, pontua.

O tempo que o órgão transplantado levou para chegar do doador até o receptor também pode impactar na rapidez do seu funcionamento, de acordo com Sallum. “Quando o transplante acontece entre pessoas que estão vivas, normalmente, esse processo é mais rápido. Agora, no caso de um órgão doado de uma pessoa que faleceu, o processo logístico costuma demorar um pouco mais”, destaca.

Apesar disso, o especialista comenta que o rim é um dos órgãos que mais aguenta esse tempo de transferência do doador para o receptor. “Esse é um dos motivos que faz o transplante renal ser um dos transplantes com mais chances de sucesso”, diz.

Há casos, contudo, em que o rim transplantado acaba não funcionando. Essas situações, de acordo com Sallum, são geralmente causados por um dos três seguintes fatores:

  • Trombose. Para transplantar um rim, de acordo com o especialista, é necessário realizar três costuras para conectar o novo órgão ao receptor: entre as artérias, entre as veias e entre o canal que leva o xixi do rim até a bexiga. “Quando alguma dessas ligações não funciona tão bem, porém, o sangue é impedido de circular dentro do novo órgão e pode ocorrer a trombose (formação de coágulos)”;
  • Infecção. Quando o rim transplantado acaba sendo infectado por algum vírus ou bactéria;
  • Rejeição. O especialista explica que é natural o corpo produzir agentes imunológicos, ou seja, de proteção, contra elementos que venham de fora, como órgãos transplantados. Porém, se essa resposta for muito intensa, pode não ser possível salvar o órgão.

Na grande maioria dos casos de transplante de rim, entretanto, mesmo que haja demora para o início de seu funcionamento, o órgão acaba funcionando, de acordo com Sallum. “Ao analisarmos a porcentagem de rins transplantados que estavam funcionando um ano após o transplante, o resultado foi de 90%”, diz ele, referindo-se a análise feita com base em dados do Hospital das Clínicas da USP.

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