Atendimento multidisciplinar é diferencial no controle de doenças como obesidade e diabetes


Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza diagnóstico, tratamento e acompanhamento personalizado

Por Hospital Hospital Alemão Oswaldo Cruz/Estadão Blue Studio
Atualização:

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Porém atualmente as diretrizes de tratamento da obesidade têm deixado o IMC como secundário para a indicação de qualquer tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico. Outros parâmetros, como a influência da obesidade sobre as atividades diárias, como a mobilidade por exemplo, são levadas em consideração no diagnóstico e tratamento da obesidade.

Com o aumento da prevalência da obesidade, o número de cirurgias bariátricas vem crescendo no Brasil. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) aponta que foram realizados 74.738 procedimentos no País em 2022. O crescimento foi de 22,9%, se comparado com 2019, um ano antes da pandemia, quando foram realizadas 53.087 cirurgias.

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No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que possui um Centro Especializado de Obesidade e Diabetes desde 2014, os números impressionam - são entre 30 e 40 cirurgias bariátricas e metabólicas por mês.

O local conta com uma equipe transdisciplinar composta por cirurgiões bariátricos e metabólicos, endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, ortopedistas, enfermeiros, oftalmologistas, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, que oferecem cuidado e acompanhamento médico necessário para paciente e família. O hospital tem esse diferencial em que diversas áreas são totalmente focadas no tratamento da obesidade e diabetes, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos pacientes.

“A ideia do centro é tratar a obesidade de uma forma que abranja todos os especialistas necessários em um só lugar para facilitar a vida do paciente. A mobilidade urbana ruim na cidade de São Paulo, fez com que pensássemos em ter todos os especialistas em um só lugar. A vantagem é tratar o paciente da melhor forma possível e com conforto”, afirma Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO).

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Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO). Foto: Divulgação/HAOC

Relevância

Segundo uma pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas têm obesidade no Brasil. Entre as mulheres de 40 a 59 anos, 38% estão acima do peso ideal. Para os homens da mesma faixa etária, 30% estão acima do peso. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o valor foi de 6,7%, com cerca de 8% para o gênero feminino e 5,4% para o masculino. Os dados correspondem a aproximadamente 41 milhões de brasileiros com peso excedente.

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A obesidade é uma doença crônica como a pressão alta, diabetes, câncer, entre outras e, por isso, os pacientes merecem ser tratados e cuidados para controlar a doença e ter uma qualidade de vida melhor. Essa é a meta do Centro Especializado, que realiza cirurgias bariátricas e metabólicas diariamente. “O objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica é ganhar vida. E ganhar vida com qualidade depende da melhora das complicações que vêm com a obesidade, como diabetes, apneia do sono, entre outras. A perda de peso acompanha essa melhora da qualidade de vida. Há alguns anos, o objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica era apenas a perda de peso, continua sendo, mas agora como objetivo secundário. O objetivo primário é o ganho de vida”, reforça Dr. Cohen.

A cirurgia e o pós-operatório

O medo durante o processo é comum na maioria dos relatos. Por isso, o centro conta com psicólogos e psiquiatras em sua equipe transdisciplinar. “O acompanhamento psicológico é essencial para uma avaliação de cirurgia bariátrica. É importante que o paciente saiba o que está acontecendo”, diz a psicóloga da equipe Dra. Graça Maria de Carvalho Câmara.

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O Dr. Ricardo Cohen esclarece que “na prática, o paciente vem ao centro e é atendido pelo endocrinologista. Ele faz o papel de um maestro e indica para onde o paciente vai, por qual especialidade (dentro do centro) ele dará início. Essa é a transdisciplinaridade, ele é acolhido pelo endócrino, que vai distribuir esse paciente para os especialistas que forem necessários”.

Renata Andrea, cirurgiã do Centro Especializado, fala que o medo vai mudando durante o processo: “os pacientes têm muito medo das complicações cirúrgicas, como fístulas e sangramentos. Depois que eles percebem que o pós-operatório é tranquilo, com pouca dor, o medo vai para a adaptação da dieta, que eles acham que será muito difícil e que não irão conseguir ficar só com dieta líquida. Depois que se adaptam à dieta, vem o medo de não perder peso. Os medos vão mudando ao longo da jornada, por isso uma equipe transdisciplinar é tão importante”.

Estou acima do peso? Calcule seu IMC!

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O IMC e uma calculadora da relação peso e altura e associado com seu quadro clínico pode orientar o médico para o melhor tratamento. O IMC isoladamente pouco reflete a severidade da doença obesidade ou prevê qualquer complicação.

Calcule seu IMC:

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/centro-especializado/obesidade-e-diabetes/calculadora-de-imc/

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Porém atualmente as diretrizes de tratamento da obesidade têm deixado o IMC como secundário para a indicação de qualquer tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico. Outros parâmetros, como a influência da obesidade sobre as atividades diárias, como a mobilidade por exemplo, são levadas em consideração no diagnóstico e tratamento da obesidade.

Com o aumento da prevalência da obesidade, o número de cirurgias bariátricas vem crescendo no Brasil. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) aponta que foram realizados 74.738 procedimentos no País em 2022. O crescimento foi de 22,9%, se comparado com 2019, um ano antes da pandemia, quando foram realizadas 53.087 cirurgias.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que possui um Centro Especializado de Obesidade e Diabetes desde 2014, os números impressionam - são entre 30 e 40 cirurgias bariátricas e metabólicas por mês.

O local conta com uma equipe transdisciplinar composta por cirurgiões bariátricos e metabólicos, endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, ortopedistas, enfermeiros, oftalmologistas, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, que oferecem cuidado e acompanhamento médico necessário para paciente e família. O hospital tem esse diferencial em que diversas áreas são totalmente focadas no tratamento da obesidade e diabetes, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos pacientes.

“A ideia do centro é tratar a obesidade de uma forma que abranja todos os especialistas necessários em um só lugar para facilitar a vida do paciente. A mobilidade urbana ruim na cidade de São Paulo, fez com que pensássemos em ter todos os especialistas em um só lugar. A vantagem é tratar o paciente da melhor forma possível e com conforto”, afirma Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO).

Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO). Foto: Divulgação/HAOC

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Segundo uma pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas têm obesidade no Brasil. Entre as mulheres de 40 a 59 anos, 38% estão acima do peso ideal. Para os homens da mesma faixa etária, 30% estão acima do peso. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o valor foi de 6,7%, com cerca de 8% para o gênero feminino e 5,4% para o masculino. Os dados correspondem a aproximadamente 41 milhões de brasileiros com peso excedente.

A obesidade é uma doença crônica como a pressão alta, diabetes, câncer, entre outras e, por isso, os pacientes merecem ser tratados e cuidados para controlar a doença e ter uma qualidade de vida melhor. Essa é a meta do Centro Especializado, que realiza cirurgias bariátricas e metabólicas diariamente. “O objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica é ganhar vida. E ganhar vida com qualidade depende da melhora das complicações que vêm com a obesidade, como diabetes, apneia do sono, entre outras. A perda de peso acompanha essa melhora da qualidade de vida. Há alguns anos, o objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica era apenas a perda de peso, continua sendo, mas agora como objetivo secundário. O objetivo primário é o ganho de vida”, reforça Dr. Cohen.

A cirurgia e o pós-operatório

O medo durante o processo é comum na maioria dos relatos. Por isso, o centro conta com psicólogos e psiquiatras em sua equipe transdisciplinar. “O acompanhamento psicológico é essencial para uma avaliação de cirurgia bariátrica. É importante que o paciente saiba o que está acontecendo”, diz a psicóloga da equipe Dra. Graça Maria de Carvalho Câmara.

O Dr. Ricardo Cohen esclarece que “na prática, o paciente vem ao centro e é atendido pelo endocrinologista. Ele faz o papel de um maestro e indica para onde o paciente vai, por qual especialidade (dentro do centro) ele dará início. Essa é a transdisciplinaridade, ele é acolhido pelo endócrino, que vai distribuir esse paciente para os especialistas que forem necessários”.

Renata Andrea, cirurgiã do Centro Especializado, fala que o medo vai mudando durante o processo: “os pacientes têm muito medo das complicações cirúrgicas, como fístulas e sangramentos. Depois que eles percebem que o pós-operatório é tranquilo, com pouca dor, o medo vai para a adaptação da dieta, que eles acham que será muito difícil e que não irão conseguir ficar só com dieta líquida. Depois que se adaptam à dieta, vem o medo de não perder peso. Os medos vão mudando ao longo da jornada, por isso uma equipe transdisciplinar é tão importante”.

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O IMC e uma calculadora da relação peso e altura e associado com seu quadro clínico pode orientar o médico para o melhor tratamento. O IMC isoladamente pouco reflete a severidade da doença obesidade ou prevê qualquer complicação.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Porém atualmente as diretrizes de tratamento da obesidade têm deixado o IMC como secundário para a indicação de qualquer tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico. Outros parâmetros, como a influência da obesidade sobre as atividades diárias, como a mobilidade por exemplo, são levadas em consideração no diagnóstico e tratamento da obesidade.

Com o aumento da prevalência da obesidade, o número de cirurgias bariátricas vem crescendo no Brasil. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) aponta que foram realizados 74.738 procedimentos no País em 2022. O crescimento foi de 22,9%, se comparado com 2019, um ano antes da pandemia, quando foram realizadas 53.087 cirurgias.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que possui um Centro Especializado de Obesidade e Diabetes desde 2014, os números impressionam - são entre 30 e 40 cirurgias bariátricas e metabólicas por mês.

O local conta com uma equipe transdisciplinar composta por cirurgiões bariátricos e metabólicos, endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, ortopedistas, enfermeiros, oftalmologistas, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, que oferecem cuidado e acompanhamento médico necessário para paciente e família. O hospital tem esse diferencial em que diversas áreas são totalmente focadas no tratamento da obesidade e diabetes, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos pacientes.

“A ideia do centro é tratar a obesidade de uma forma que abranja todos os especialistas necessários em um só lugar para facilitar a vida do paciente. A mobilidade urbana ruim na cidade de São Paulo, fez com que pensássemos em ter todos os especialistas em um só lugar. A vantagem é tratar o paciente da melhor forma possível e com conforto”, afirma Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO).

Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO). Foto: Divulgação/HAOC

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Segundo uma pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas têm obesidade no Brasil. Entre as mulheres de 40 a 59 anos, 38% estão acima do peso ideal. Para os homens da mesma faixa etária, 30% estão acima do peso. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o valor foi de 6,7%, com cerca de 8% para o gênero feminino e 5,4% para o masculino. Os dados correspondem a aproximadamente 41 milhões de brasileiros com peso excedente.

A obesidade é uma doença crônica como a pressão alta, diabetes, câncer, entre outras e, por isso, os pacientes merecem ser tratados e cuidados para controlar a doença e ter uma qualidade de vida melhor. Essa é a meta do Centro Especializado, que realiza cirurgias bariátricas e metabólicas diariamente. “O objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica é ganhar vida. E ganhar vida com qualidade depende da melhora das complicações que vêm com a obesidade, como diabetes, apneia do sono, entre outras. A perda de peso acompanha essa melhora da qualidade de vida. Há alguns anos, o objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica era apenas a perda de peso, continua sendo, mas agora como objetivo secundário. O objetivo primário é o ganho de vida”, reforça Dr. Cohen.

A cirurgia e o pós-operatório

O medo durante o processo é comum na maioria dos relatos. Por isso, o centro conta com psicólogos e psiquiatras em sua equipe transdisciplinar. “O acompanhamento psicológico é essencial para uma avaliação de cirurgia bariátrica. É importante que o paciente saiba o que está acontecendo”, diz a psicóloga da equipe Dra. Graça Maria de Carvalho Câmara.

O Dr. Ricardo Cohen esclarece que “na prática, o paciente vem ao centro e é atendido pelo endocrinologista. Ele faz o papel de um maestro e indica para onde o paciente vai, por qual especialidade (dentro do centro) ele dará início. Essa é a transdisciplinaridade, ele é acolhido pelo endócrino, que vai distribuir esse paciente para os especialistas que forem necessários”.

Renata Andrea, cirurgiã do Centro Especializado, fala que o medo vai mudando durante o processo: “os pacientes têm muito medo das complicações cirúrgicas, como fístulas e sangramentos. Depois que eles percebem que o pós-operatório é tranquilo, com pouca dor, o medo vai para a adaptação da dieta, que eles acham que será muito difícil e que não irão conseguir ficar só com dieta líquida. Depois que se adaptam à dieta, vem o medo de não perder peso. Os medos vão mudando ao longo da jornada, por isso uma equipe transdisciplinar é tão importante”.

Estou acima do peso? Calcule seu IMC!

O IMC e uma calculadora da relação peso e altura e associado com seu quadro clínico pode orientar o médico para o melhor tratamento. O IMC isoladamente pouco reflete a severidade da doença obesidade ou prevê qualquer complicação.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos em todo o mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Porém atualmente as diretrizes de tratamento da obesidade têm deixado o IMC como secundário para a indicação de qualquer tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico. Outros parâmetros, como a influência da obesidade sobre as atividades diárias, como a mobilidade por exemplo, são levadas em consideração no diagnóstico e tratamento da obesidade.

Com o aumento da prevalência da obesidade, o número de cirurgias bariátricas vem crescendo no Brasil. Um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) aponta que foram realizados 74.738 procedimentos no País em 2022. O crescimento foi de 22,9%, se comparado com 2019, um ano antes da pandemia, quando foram realizadas 53.087 cirurgias.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que possui um Centro Especializado de Obesidade e Diabetes desde 2014, os números impressionam - são entre 30 e 40 cirurgias bariátricas e metabólicas por mês.

O local conta com uma equipe transdisciplinar composta por cirurgiões bariátricos e metabólicos, endocrinologistas, cardiologistas, nefrologistas, ortopedistas, enfermeiros, oftalmologistas, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas, que oferecem cuidado e acompanhamento médico necessário para paciente e família. O hospital tem esse diferencial em que diversas áreas são totalmente focadas no tratamento da obesidade e diabetes, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos pacientes.

“A ideia do centro é tratar a obesidade de uma forma que abranja todos os especialistas necessários em um só lugar para facilitar a vida do paciente. A mobilidade urbana ruim na cidade de São Paulo, fez com que pensássemos em ter todos os especialistas em um só lugar. A vantagem é tratar o paciente da melhor forma possível e com conforto”, afirma Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO).

Dr. Ricardo Cohen, head do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO). Foto: Divulgação/HAOC

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Segundo uma pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22% dos homens e 29,5% das mulheres adultas têm obesidade no Brasil. Entre as mulheres de 40 a 59 anos, 38% estão acima do peso ideal. Para os homens da mesma faixa etária, 30% estão acima do peso. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o valor foi de 6,7%, com cerca de 8% para o gênero feminino e 5,4% para o masculino. Os dados correspondem a aproximadamente 41 milhões de brasileiros com peso excedente.

A obesidade é uma doença crônica como a pressão alta, diabetes, câncer, entre outras e, por isso, os pacientes merecem ser tratados e cuidados para controlar a doença e ter uma qualidade de vida melhor. Essa é a meta do Centro Especializado, que realiza cirurgias bariátricas e metabólicas diariamente. “O objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica é ganhar vida. E ganhar vida com qualidade depende da melhora das complicações que vêm com a obesidade, como diabetes, apneia do sono, entre outras. A perda de peso acompanha essa melhora da qualidade de vida. Há alguns anos, o objetivo da cirurgia bariátrica e metabólica era apenas a perda de peso, continua sendo, mas agora como objetivo secundário. O objetivo primário é o ganho de vida”, reforça Dr. Cohen.

A cirurgia e o pós-operatório

O medo durante o processo é comum na maioria dos relatos. Por isso, o centro conta com psicólogos e psiquiatras em sua equipe transdisciplinar. “O acompanhamento psicológico é essencial para uma avaliação de cirurgia bariátrica. É importante que o paciente saiba o que está acontecendo”, diz a psicóloga da equipe Dra. Graça Maria de Carvalho Câmara.

O Dr. Ricardo Cohen esclarece que “na prática, o paciente vem ao centro e é atendido pelo endocrinologista. Ele faz o papel de um maestro e indica para onde o paciente vai, por qual especialidade (dentro do centro) ele dará início. Essa é a transdisciplinaridade, ele é acolhido pelo endócrino, que vai distribuir esse paciente para os especialistas que forem necessários”.

Renata Andrea, cirurgiã do Centro Especializado, fala que o medo vai mudando durante o processo: “os pacientes têm muito medo das complicações cirúrgicas, como fístulas e sangramentos. Depois que eles percebem que o pós-operatório é tranquilo, com pouca dor, o medo vai para a adaptação da dieta, que eles acham que será muito difícil e que não irão conseguir ficar só com dieta líquida. Depois que se adaptam à dieta, vem o medo de não perder peso. Os medos vão mudando ao longo da jornada, por isso uma equipe transdisciplinar é tão importante”.

Estou acima do peso? Calcule seu IMC!

O IMC e uma calculadora da relação peso e altura e associado com seu quadro clínico pode orientar o médico para o melhor tratamento. O IMC isoladamente pouco reflete a severidade da doença obesidade ou prevê qualquer complicação.

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