Cesárea em que a própria mãe retira o bebê da barriga traz riscos, alertam médicos


Cirurgia assistida pela mãe virou modismo no exterior; federação dos ginecologistas desaconselha a prática

Por Gabriela Cupani

AGÊNCIA EINSTEIN – Recentemente, a cena de uma mãe retirando o próprio bebê da barriga em uma cesariana viralizou nas redes sociais e lançou luz sobre uma nova prática controversa no meio médico. Chamada cesariana assistida pela mãe, ou Maternal Assisted Cesarean (MAC), tem sido alardeada como uma tentativa de aumentar o protagonismo da mulher nessa via de nascimento.

Nesse procedimento, o médico retira apenas a cabeça e parte do tórax da criança, enquanto a parturiente, vestida com avental cirúrgico e luvas estéreis, completa o trabalho.

Especialistas alertam, no entanto, que não existem evidências de segurança nem de benefícios desse procedimento. Embora ainda seja relativamente desconhecido no Brasil, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acaba de divulgar uma nota na qual destaca os riscos potenciais e recomenda que essa prática não seja realizada fora de estudos clínicos aprovados.

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“A prática não encontra amparo em protocolos, recomendações ou estudos bem desenhados”, afirma o obstetra e ginecologista Alberto Trapani, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo.

O médico explica que a MAC pode aumentar as complicações em número e gravidade, como infecções, aumento do tempo cirúrgico, incisões, sangramentos e lesões em outros órgãos, além de causar atrasos na assistência e avaliação do recém-nascido.

“Além disso, tenta simplificar e relativizar a complexidade e o risco de um procedimento cirúrgico que deveria ser restrito a situações de urgência ou condições específicas”, completa o especialista.

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Riscos para a gestante e o bebê

“Embora a princípio pareça uma prática humanizada, ela traz vários riscos, principalmente o de infecção, que já é maior nesse tipo de parto”, destaca Romulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia e Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein.

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Negrini explica que a incisão na barriga deixa o abdômen mais exposto às bactérias – motivo pelo qual toda a equipe deve se paramentar com material estéril e a gestante deve estar coberta por campos estéreis. Quanto mais rápida for a cirurgia, menor será o tempo de exposição e, consequentemente, menor será o risco de contaminação. “Se a mãe aproxima as mãos da incisão, aumenta o potencial de contaminação e prolonga o tempo de cirurgia, o que eleva o risco de infecção”, explica.

Há outras maneiras de humanizar a cesárea, como garantir a amamentação na primeira hora de vida. Foto: Freepik

De acordo com o código de ética médica brasileiro, é proibido deixar de informar os riscos de um tratamento e divulgar fora do meio científico terapias cujo valor não esteja expressamente reconhecido cientificamente por um órgão competente, como lembra Trapani, da Febrasgo.

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No entanto, isso não implica que não seja possível humanizar a cesariana. Existem práticas comprovadamente benéficas ou não prejudiciais que tornam o parto mais respeitoso e facilitam o vínculo com o recém-nascido.

Exemplos incluem abaixar o campo cirúrgico para que a mãe possa assistir ao nascimento, permitir a presença de um acompanhante, promover o contato pele a pele ao entregar o bebê para a mãe imediatamente após o parto, incentivar a amamentação na primeira hora de vida, reduzir a luz ambiente e minimizar ruídos, além de incorporar música na sala de parto. “Todas essas medidas garantem um nascimento não apenas humanizado, mas também seguro”, afirma Negrini.

AGÊNCIA EINSTEIN – Recentemente, a cena de uma mãe retirando o próprio bebê da barriga em uma cesariana viralizou nas redes sociais e lançou luz sobre uma nova prática controversa no meio médico. Chamada cesariana assistida pela mãe, ou Maternal Assisted Cesarean (MAC), tem sido alardeada como uma tentativa de aumentar o protagonismo da mulher nessa via de nascimento.

Nesse procedimento, o médico retira apenas a cabeça e parte do tórax da criança, enquanto a parturiente, vestida com avental cirúrgico e luvas estéreis, completa o trabalho.

Especialistas alertam, no entanto, que não existem evidências de segurança nem de benefícios desse procedimento. Embora ainda seja relativamente desconhecido no Brasil, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acaba de divulgar uma nota na qual destaca os riscos potenciais e recomenda que essa prática não seja realizada fora de estudos clínicos aprovados.

“A prática não encontra amparo em protocolos, recomendações ou estudos bem desenhados”, afirma o obstetra e ginecologista Alberto Trapani, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo.

O médico explica que a MAC pode aumentar as complicações em número e gravidade, como infecções, aumento do tempo cirúrgico, incisões, sangramentos e lesões em outros órgãos, além de causar atrasos na assistência e avaliação do recém-nascido.

“Além disso, tenta simplificar e relativizar a complexidade e o risco de um procedimento cirúrgico que deveria ser restrito a situações de urgência ou condições específicas”, completa o especialista.

Riscos para a gestante e o bebê

“Embora a princípio pareça uma prática humanizada, ela traz vários riscos, principalmente o de infecção, que já é maior nesse tipo de parto”, destaca Romulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia e Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein.

Negrini explica que a incisão na barriga deixa o abdômen mais exposto às bactérias – motivo pelo qual toda a equipe deve se paramentar com material estéril e a gestante deve estar coberta por campos estéreis. Quanto mais rápida for a cirurgia, menor será o tempo de exposição e, consequentemente, menor será o risco de contaminação. “Se a mãe aproxima as mãos da incisão, aumenta o potencial de contaminação e prolonga o tempo de cirurgia, o que eleva o risco de infecção”, explica.

Há outras maneiras de humanizar a cesárea, como garantir a amamentação na primeira hora de vida. Foto: Freepik

De acordo com o código de ética médica brasileiro, é proibido deixar de informar os riscos de um tratamento e divulgar fora do meio científico terapias cujo valor não esteja expressamente reconhecido cientificamente por um órgão competente, como lembra Trapani, da Febrasgo.

No entanto, isso não implica que não seja possível humanizar a cesariana. Existem práticas comprovadamente benéficas ou não prejudiciais que tornam o parto mais respeitoso e facilitam o vínculo com o recém-nascido.

Exemplos incluem abaixar o campo cirúrgico para que a mãe possa assistir ao nascimento, permitir a presença de um acompanhante, promover o contato pele a pele ao entregar o bebê para a mãe imediatamente após o parto, incentivar a amamentação na primeira hora de vida, reduzir a luz ambiente e minimizar ruídos, além de incorporar música na sala de parto. “Todas essas medidas garantem um nascimento não apenas humanizado, mas também seguro”, afirma Negrini.

AGÊNCIA EINSTEIN – Recentemente, a cena de uma mãe retirando o próprio bebê da barriga em uma cesariana viralizou nas redes sociais e lançou luz sobre uma nova prática controversa no meio médico. Chamada cesariana assistida pela mãe, ou Maternal Assisted Cesarean (MAC), tem sido alardeada como uma tentativa de aumentar o protagonismo da mulher nessa via de nascimento.

Nesse procedimento, o médico retira apenas a cabeça e parte do tórax da criança, enquanto a parturiente, vestida com avental cirúrgico e luvas estéreis, completa o trabalho.

Especialistas alertam, no entanto, que não existem evidências de segurança nem de benefícios desse procedimento. Embora ainda seja relativamente desconhecido no Brasil, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acaba de divulgar uma nota na qual destaca os riscos potenciais e recomenda que essa prática não seja realizada fora de estudos clínicos aprovados.

“A prática não encontra amparo em protocolos, recomendações ou estudos bem desenhados”, afirma o obstetra e ginecologista Alberto Trapani, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo.

O médico explica que a MAC pode aumentar as complicações em número e gravidade, como infecções, aumento do tempo cirúrgico, incisões, sangramentos e lesões em outros órgãos, além de causar atrasos na assistência e avaliação do recém-nascido.

“Além disso, tenta simplificar e relativizar a complexidade e o risco de um procedimento cirúrgico que deveria ser restrito a situações de urgência ou condições específicas”, completa o especialista.

Riscos para a gestante e o bebê

“Embora a princípio pareça uma prática humanizada, ela traz vários riscos, principalmente o de infecção, que já é maior nesse tipo de parto”, destaca Romulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia e Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein.

Negrini explica que a incisão na barriga deixa o abdômen mais exposto às bactérias – motivo pelo qual toda a equipe deve se paramentar com material estéril e a gestante deve estar coberta por campos estéreis. Quanto mais rápida for a cirurgia, menor será o tempo de exposição e, consequentemente, menor será o risco de contaminação. “Se a mãe aproxima as mãos da incisão, aumenta o potencial de contaminação e prolonga o tempo de cirurgia, o que eleva o risco de infecção”, explica.

Há outras maneiras de humanizar a cesárea, como garantir a amamentação na primeira hora de vida. Foto: Freepik

De acordo com o código de ética médica brasileiro, é proibido deixar de informar os riscos de um tratamento e divulgar fora do meio científico terapias cujo valor não esteja expressamente reconhecido cientificamente por um órgão competente, como lembra Trapani, da Febrasgo.

No entanto, isso não implica que não seja possível humanizar a cesariana. Existem práticas comprovadamente benéficas ou não prejudiciais que tornam o parto mais respeitoso e facilitam o vínculo com o recém-nascido.

Exemplos incluem abaixar o campo cirúrgico para que a mãe possa assistir ao nascimento, permitir a presença de um acompanhante, promover o contato pele a pele ao entregar o bebê para a mãe imediatamente após o parto, incentivar a amamentação na primeira hora de vida, reduzir a luz ambiente e minimizar ruídos, além de incorporar música na sala de parto. “Todas essas medidas garantem um nascimento não apenas humanizado, mas também seguro”, afirma Negrini.

AGÊNCIA EINSTEIN – Recentemente, a cena de uma mãe retirando o próprio bebê da barriga em uma cesariana viralizou nas redes sociais e lançou luz sobre uma nova prática controversa no meio médico. Chamada cesariana assistida pela mãe, ou Maternal Assisted Cesarean (MAC), tem sido alardeada como uma tentativa de aumentar o protagonismo da mulher nessa via de nascimento.

Nesse procedimento, o médico retira apenas a cabeça e parte do tórax da criança, enquanto a parturiente, vestida com avental cirúrgico e luvas estéreis, completa o trabalho.

Especialistas alertam, no entanto, que não existem evidências de segurança nem de benefícios desse procedimento. Embora ainda seja relativamente desconhecido no Brasil, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acaba de divulgar uma nota na qual destaca os riscos potenciais e recomenda que essa prática não seja realizada fora de estudos clínicos aprovados.

“A prática não encontra amparo em protocolos, recomendações ou estudos bem desenhados”, afirma o obstetra e ginecologista Alberto Trapani, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo.

O médico explica que a MAC pode aumentar as complicações em número e gravidade, como infecções, aumento do tempo cirúrgico, incisões, sangramentos e lesões em outros órgãos, além de causar atrasos na assistência e avaliação do recém-nascido.

“Além disso, tenta simplificar e relativizar a complexidade e o risco de um procedimento cirúrgico que deveria ser restrito a situações de urgência ou condições específicas”, completa o especialista.

Riscos para a gestante e o bebê

“Embora a princípio pareça uma prática humanizada, ela traz vários riscos, principalmente o de infecção, que já é maior nesse tipo de parto”, destaca Romulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia e Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein.

Negrini explica que a incisão na barriga deixa o abdômen mais exposto às bactérias – motivo pelo qual toda a equipe deve se paramentar com material estéril e a gestante deve estar coberta por campos estéreis. Quanto mais rápida for a cirurgia, menor será o tempo de exposição e, consequentemente, menor será o risco de contaminação. “Se a mãe aproxima as mãos da incisão, aumenta o potencial de contaminação e prolonga o tempo de cirurgia, o que eleva o risco de infecção”, explica.

Há outras maneiras de humanizar a cesárea, como garantir a amamentação na primeira hora de vida. Foto: Freepik

De acordo com o código de ética médica brasileiro, é proibido deixar de informar os riscos de um tratamento e divulgar fora do meio científico terapias cujo valor não esteja expressamente reconhecido cientificamente por um órgão competente, como lembra Trapani, da Febrasgo.

No entanto, isso não implica que não seja possível humanizar a cesariana. Existem práticas comprovadamente benéficas ou não prejudiciais que tornam o parto mais respeitoso e facilitam o vínculo com o recém-nascido.

Exemplos incluem abaixar o campo cirúrgico para que a mãe possa assistir ao nascimento, permitir a presença de um acompanhante, promover o contato pele a pele ao entregar o bebê para a mãe imediatamente após o parto, incentivar a amamentação na primeira hora de vida, reduzir a luz ambiente e minimizar ruídos, além de incorporar música na sala de parto. “Todas essas medidas garantem um nascimento não apenas humanizado, mas também seguro”, afirma Negrini.

AGÊNCIA EINSTEIN – Recentemente, a cena de uma mãe retirando o próprio bebê da barriga em uma cesariana viralizou nas redes sociais e lançou luz sobre uma nova prática controversa no meio médico. Chamada cesariana assistida pela mãe, ou Maternal Assisted Cesarean (MAC), tem sido alardeada como uma tentativa de aumentar o protagonismo da mulher nessa via de nascimento.

Nesse procedimento, o médico retira apenas a cabeça e parte do tórax da criança, enquanto a parturiente, vestida com avental cirúrgico e luvas estéreis, completa o trabalho.

Especialistas alertam, no entanto, que não existem evidências de segurança nem de benefícios desse procedimento. Embora ainda seja relativamente desconhecido no Brasil, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) acaba de divulgar uma nota na qual destaca os riscos potenciais e recomenda que essa prática não seja realizada fora de estudos clínicos aprovados.

“A prática não encontra amparo em protocolos, recomendações ou estudos bem desenhados”, afirma o obstetra e ginecologista Alberto Trapani, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo.

O médico explica que a MAC pode aumentar as complicações em número e gravidade, como infecções, aumento do tempo cirúrgico, incisões, sangramentos e lesões em outros órgãos, além de causar atrasos na assistência e avaliação do recém-nascido.

“Além disso, tenta simplificar e relativizar a complexidade e o risco de um procedimento cirúrgico que deveria ser restrito a situações de urgência ou condições específicas”, completa o especialista.

Riscos para a gestante e o bebê

“Embora a princípio pareça uma prática humanizada, ela traz vários riscos, principalmente o de infecção, que já é maior nesse tipo de parto”, destaca Romulo Negrini, coordenador médico de Obstetrícia e Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein.

Negrini explica que a incisão na barriga deixa o abdômen mais exposto às bactérias – motivo pelo qual toda a equipe deve se paramentar com material estéril e a gestante deve estar coberta por campos estéreis. Quanto mais rápida for a cirurgia, menor será o tempo de exposição e, consequentemente, menor será o risco de contaminação. “Se a mãe aproxima as mãos da incisão, aumenta o potencial de contaminação e prolonga o tempo de cirurgia, o que eleva o risco de infecção”, explica.

Há outras maneiras de humanizar a cesárea, como garantir a amamentação na primeira hora de vida. Foto: Freepik

De acordo com o código de ética médica brasileiro, é proibido deixar de informar os riscos de um tratamento e divulgar fora do meio científico terapias cujo valor não esteja expressamente reconhecido cientificamente por um órgão competente, como lembra Trapani, da Febrasgo.

No entanto, isso não implica que não seja possível humanizar a cesariana. Existem práticas comprovadamente benéficas ou não prejudiciais que tornam o parto mais respeitoso e facilitam o vínculo com o recém-nascido.

Exemplos incluem abaixar o campo cirúrgico para que a mãe possa assistir ao nascimento, permitir a presença de um acompanhante, promover o contato pele a pele ao entregar o bebê para a mãe imediatamente após o parto, incentivar a amamentação na primeira hora de vida, reduzir a luz ambiente e minimizar ruídos, além de incorporar música na sala de parto. “Todas essas medidas garantem um nascimento não apenas humanizado, mas também seguro”, afirma Negrini.

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