Como identificar uma picada de aranha venenosa? Veja sinais e o que fazer


Morador de Santos, litoral paulista, morreu após picada de animal desconhecido, que pode ser uma aranha-marrom. Saiba sinais e como agir em caso de picada de aracnídeos

Por Layla Shasta
Atualização:

Um morador de Santos, no litoral paulista, morreu no último domingo, 14, durante uma viagem à Bahia, cinco dias após ser picado por um animal desconhecido. Antes de falecer, ele relatou fortes dores na perna e sofreu necrose em parte do membro. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas, na ocasião, os amigos do turista Cid Penha acreditavam que a condição teria sido causada pela picada da aranha-marrom, animal de veneno extremamente tóxico.

Apesar da suspeita, especialistas consideram a possibilidade pouco provável, especialmente diante da ocorrência rara do aracnídeo na região onde ocorreu o caso, em Morro de São Paulo, destino turístico da cidade de Cairu, no litoral baiano.

Ainda assim, o incidente chama a atenção para a importância de saber reconhecer os sintomas e agir rapidamente para buscar atendimento médico em caso de picadas de aracnídeos. No Brasil, apenas três tipos são considerados de importância médica, isto é, realmente perigosos para a saúde: aqueles conhecidos popularmente como aranha-marrom, armadeira e viúva-negra. Saiba mais sobre eles a seguir.

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Picada de aranha-marrom pode causar mancha arroxeada no local da picada e tende a progredir para uma necrose em até três dias Foto: RHJ/Adobe Stock

Fui picado por uma aranha, e agora?

Segundo a médica Ceila Malaque, do Hospital Vital Brazil (HVB), vinculado ao Instituto Butantan e referência em atendimento de acidentes por animais peçonhentos, em casos de suspeita ou confirmação de picada, é importante buscar atendimento médico imediato. Se possível, leve a aranha em um pote ou uma foto nítida – tirada por você, pois imagens da internet podem não ser precisas. Identificar corretamente qual a aranha responsável pela picada é fundamental.

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Na unidade de saúde, o paciente será avaliado e, dependendo do caso, poderá receber soro antiaracnídico. Isso é especialmente relevante para picadas de aranha-marrom, cujos sintomas podem progredir lentamente. Em contrapartida, o soro, se administrado dentro de 48 horas, pode prevenir a necrose cutânea, uma das complicações do veneno.

Conheça os sintomas e tratamentos

Aranha-armadeira

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A aranha-armadeira é encontrada em plantações de bananas e, em áreas urbanas, geralmente dentro de roupeiros e armários de residências. “A picada causa dor imediatamente após o incidente, que às vezes pode ser insuportável”, conta Ceila. Os sintomas costumam surgir em até uma hora após a picada. Pode ocorrer vermelhidão e inchaço no local e, em casos mais graves, embora raros, o envenenamento pode levar a um edema pulmonar. Vômitos e sudorese também podem surgir, especialmente em crianças.

Tratamento: segundo o Instituto Butatan, no hospital, trata-se primeiro a dor com remédios, de acordo com a intensidade. O soro antiaracnídico é indicado quando a dor não passa e surgem outras manifestações no corpo. “É muito pouco frequente a indicação do antiveneno para picada de armadeira. O soro é indicado quando o paciente começa a ter vômito e sudorese, principalmente em crianças”, explica a médica.

Aranha-marrom

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Não é uma aranha agressiva. A picada ocorre quando alguém acidentalmente a comprime, como ao pisar nela. A picada pode causar dor, mas nem sempre é intensa. Pode haver vermelhidão no local e, nas primeiras seis a doze horas, pode se formar uma lesão ou uma mancha arroxeada e dolorida no local da picada. Essa manche tende a progredir para uma necrose em até três dias. A evolução, por sua vez, depende da quantidade de veneno que foi injetada.

Em alguns casos, o envenenamento pode causar anemia e icterícia, e os de maior gravidade podem levar à insuficiência renal e à morte, devido ao quadro de hemólise (destruição das células vermelhas do sangue, causando anemia).

Tratamento: vai depender do quadro do paciente, já que, quando a aranha-marrom pica, o paciente pode desenvolver lesão cutânea ou hemólise. “Se o paciente apresenta apenas a lesão cutânea, o tempo de chegada ao hospital é crucial”, afirma a médica. O tratamento ideal deve ocorrer em até 48 horas após a picada, com o uso do soro antiaracnídico, para evitar necrose. Se a necrose já estiver presente, o antiveneno não será eficaz. Já em casos de anemia devido à hemólise, o antiveneno é necessário independentemente do tempo de chegada, para prevenir insuficiência renal.

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Viúva-negra

A picada causa dor local que pode se espalhar pelo corpo. Pode gerar uma área avermelhada, dor intensa, ardor e sensação de queimação, uma condição conhecida como latrodectismo. Em algumas pessoas, quando a dor se espalha pelo corpo, pode causar tremedeiras, espasmos, náuseas, dor e contratura abdominal e sudorese.

Tratamento: o paciente pode ser tratado com analgésicos por via oral, venosa ou por bloqueio anestésico, a depender da intensidade da dor. O soro é indicado para quadros sistêmicos de envenenamento pela picada, isto é, quando há um conjunto de sintomas em diferentes partes do corpo, não apenas no local.

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Outras medidas

Malaque explica que, se houver sintomas de envenenamento, o antiveneno é administrado, mas, em caso de outros sintomas, também são recomendados remédios para coceira e corticoides, além de analgésicos para lesões dolorosas. Portanto, o tratamento é uma combinação de antiaracnídico e medidas sintomáticas.

Infecção na pele x picada

Ceila Malaque também destaca que um diagnóstico diferencial, processo de distinguir entre duas ou mais condições que apresentam sinais ou sintomas semelhantes, é muito importante em comparação às infecções de pele.

A médica explica que, no serviço vinculado ao Instituto Butantan, recebe frequentemente chamadas de médicos de outros lugares para esclarecer casos que se parecem com picadas, mas que, na verdade, são lesões cutâneas causadas por infecções bacterianas.

Por essa razão, é essencial considerar a possibilidade de infecção, pois, se não tratada adequadamente, pode evoluir para uma infecção generalizada e levar à morte. “Então, é importante pensar, claro, se pode ser aranha, mas deve ser feito o diagnóstico diferencial e se ter na mente a possibilidade de infecção, que, na verdade, é muito mais provável”.

Um morador de Santos, no litoral paulista, morreu no último domingo, 14, durante uma viagem à Bahia, cinco dias após ser picado por um animal desconhecido. Antes de falecer, ele relatou fortes dores na perna e sofreu necrose em parte do membro. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas, na ocasião, os amigos do turista Cid Penha acreditavam que a condição teria sido causada pela picada da aranha-marrom, animal de veneno extremamente tóxico.

Apesar da suspeita, especialistas consideram a possibilidade pouco provável, especialmente diante da ocorrência rara do aracnídeo na região onde ocorreu o caso, em Morro de São Paulo, destino turístico da cidade de Cairu, no litoral baiano.

Ainda assim, o incidente chama a atenção para a importância de saber reconhecer os sintomas e agir rapidamente para buscar atendimento médico em caso de picadas de aracnídeos. No Brasil, apenas três tipos são considerados de importância médica, isto é, realmente perigosos para a saúde: aqueles conhecidos popularmente como aranha-marrom, armadeira e viúva-negra. Saiba mais sobre eles a seguir.

Picada de aranha-marrom pode causar mancha arroxeada no local da picada e tende a progredir para uma necrose em até três dias Foto: RHJ/Adobe Stock

Fui picado por uma aranha, e agora?

Segundo a médica Ceila Malaque, do Hospital Vital Brazil (HVB), vinculado ao Instituto Butantan e referência em atendimento de acidentes por animais peçonhentos, em casos de suspeita ou confirmação de picada, é importante buscar atendimento médico imediato. Se possível, leve a aranha em um pote ou uma foto nítida – tirada por você, pois imagens da internet podem não ser precisas. Identificar corretamente qual a aranha responsável pela picada é fundamental.

Na unidade de saúde, o paciente será avaliado e, dependendo do caso, poderá receber soro antiaracnídico. Isso é especialmente relevante para picadas de aranha-marrom, cujos sintomas podem progredir lentamente. Em contrapartida, o soro, se administrado dentro de 48 horas, pode prevenir a necrose cutânea, uma das complicações do veneno.

Conheça os sintomas e tratamentos

Aranha-armadeira

A aranha-armadeira é encontrada em plantações de bananas e, em áreas urbanas, geralmente dentro de roupeiros e armários de residências. “A picada causa dor imediatamente após o incidente, que às vezes pode ser insuportável”, conta Ceila. Os sintomas costumam surgir em até uma hora após a picada. Pode ocorrer vermelhidão e inchaço no local e, em casos mais graves, embora raros, o envenenamento pode levar a um edema pulmonar. Vômitos e sudorese também podem surgir, especialmente em crianças.

Tratamento: segundo o Instituto Butatan, no hospital, trata-se primeiro a dor com remédios, de acordo com a intensidade. O soro antiaracnídico é indicado quando a dor não passa e surgem outras manifestações no corpo. “É muito pouco frequente a indicação do antiveneno para picada de armadeira. O soro é indicado quando o paciente começa a ter vômito e sudorese, principalmente em crianças”, explica a médica.

Aranha-marrom

Não é uma aranha agressiva. A picada ocorre quando alguém acidentalmente a comprime, como ao pisar nela. A picada pode causar dor, mas nem sempre é intensa. Pode haver vermelhidão no local e, nas primeiras seis a doze horas, pode se formar uma lesão ou uma mancha arroxeada e dolorida no local da picada. Essa manche tende a progredir para uma necrose em até três dias. A evolução, por sua vez, depende da quantidade de veneno que foi injetada.

Em alguns casos, o envenenamento pode causar anemia e icterícia, e os de maior gravidade podem levar à insuficiência renal e à morte, devido ao quadro de hemólise (destruição das células vermelhas do sangue, causando anemia).

Tratamento: vai depender do quadro do paciente, já que, quando a aranha-marrom pica, o paciente pode desenvolver lesão cutânea ou hemólise. “Se o paciente apresenta apenas a lesão cutânea, o tempo de chegada ao hospital é crucial”, afirma a médica. O tratamento ideal deve ocorrer em até 48 horas após a picada, com o uso do soro antiaracnídico, para evitar necrose. Se a necrose já estiver presente, o antiveneno não será eficaz. Já em casos de anemia devido à hemólise, o antiveneno é necessário independentemente do tempo de chegada, para prevenir insuficiência renal.

Viúva-negra

A picada causa dor local que pode se espalhar pelo corpo. Pode gerar uma área avermelhada, dor intensa, ardor e sensação de queimação, uma condição conhecida como latrodectismo. Em algumas pessoas, quando a dor se espalha pelo corpo, pode causar tremedeiras, espasmos, náuseas, dor e contratura abdominal e sudorese.

Tratamento: o paciente pode ser tratado com analgésicos por via oral, venosa ou por bloqueio anestésico, a depender da intensidade da dor. O soro é indicado para quadros sistêmicos de envenenamento pela picada, isto é, quando há um conjunto de sintomas em diferentes partes do corpo, não apenas no local.

Outras medidas

Malaque explica que, se houver sintomas de envenenamento, o antiveneno é administrado, mas, em caso de outros sintomas, também são recomendados remédios para coceira e corticoides, além de analgésicos para lesões dolorosas. Portanto, o tratamento é uma combinação de antiaracnídico e medidas sintomáticas.

Infecção na pele x picada

Ceila Malaque também destaca que um diagnóstico diferencial, processo de distinguir entre duas ou mais condições que apresentam sinais ou sintomas semelhantes, é muito importante em comparação às infecções de pele.

A médica explica que, no serviço vinculado ao Instituto Butantan, recebe frequentemente chamadas de médicos de outros lugares para esclarecer casos que se parecem com picadas, mas que, na verdade, são lesões cutâneas causadas por infecções bacterianas.

Por essa razão, é essencial considerar a possibilidade de infecção, pois, se não tratada adequadamente, pode evoluir para uma infecção generalizada e levar à morte. “Então, é importante pensar, claro, se pode ser aranha, mas deve ser feito o diagnóstico diferencial e se ter na mente a possibilidade de infecção, que, na verdade, é muito mais provável”.

Um morador de Santos, no litoral paulista, morreu no último domingo, 14, durante uma viagem à Bahia, cinco dias após ser picado por um animal desconhecido. Antes de falecer, ele relatou fortes dores na perna e sofreu necrose em parte do membro. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas, na ocasião, os amigos do turista Cid Penha acreditavam que a condição teria sido causada pela picada da aranha-marrom, animal de veneno extremamente tóxico.

Apesar da suspeita, especialistas consideram a possibilidade pouco provável, especialmente diante da ocorrência rara do aracnídeo na região onde ocorreu o caso, em Morro de São Paulo, destino turístico da cidade de Cairu, no litoral baiano.

Ainda assim, o incidente chama a atenção para a importância de saber reconhecer os sintomas e agir rapidamente para buscar atendimento médico em caso de picadas de aracnídeos. No Brasil, apenas três tipos são considerados de importância médica, isto é, realmente perigosos para a saúde: aqueles conhecidos popularmente como aranha-marrom, armadeira e viúva-negra. Saiba mais sobre eles a seguir.

Picada de aranha-marrom pode causar mancha arroxeada no local da picada e tende a progredir para uma necrose em até três dias Foto: RHJ/Adobe Stock

Fui picado por uma aranha, e agora?

Segundo a médica Ceila Malaque, do Hospital Vital Brazil (HVB), vinculado ao Instituto Butantan e referência em atendimento de acidentes por animais peçonhentos, em casos de suspeita ou confirmação de picada, é importante buscar atendimento médico imediato. Se possível, leve a aranha em um pote ou uma foto nítida – tirada por você, pois imagens da internet podem não ser precisas. Identificar corretamente qual a aranha responsável pela picada é fundamental.

Na unidade de saúde, o paciente será avaliado e, dependendo do caso, poderá receber soro antiaracnídico. Isso é especialmente relevante para picadas de aranha-marrom, cujos sintomas podem progredir lentamente. Em contrapartida, o soro, se administrado dentro de 48 horas, pode prevenir a necrose cutânea, uma das complicações do veneno.

Conheça os sintomas e tratamentos

Aranha-armadeira

A aranha-armadeira é encontrada em plantações de bananas e, em áreas urbanas, geralmente dentro de roupeiros e armários de residências. “A picada causa dor imediatamente após o incidente, que às vezes pode ser insuportável”, conta Ceila. Os sintomas costumam surgir em até uma hora após a picada. Pode ocorrer vermelhidão e inchaço no local e, em casos mais graves, embora raros, o envenenamento pode levar a um edema pulmonar. Vômitos e sudorese também podem surgir, especialmente em crianças.

Tratamento: segundo o Instituto Butatan, no hospital, trata-se primeiro a dor com remédios, de acordo com a intensidade. O soro antiaracnídico é indicado quando a dor não passa e surgem outras manifestações no corpo. “É muito pouco frequente a indicação do antiveneno para picada de armadeira. O soro é indicado quando o paciente começa a ter vômito e sudorese, principalmente em crianças”, explica a médica.

Aranha-marrom

Não é uma aranha agressiva. A picada ocorre quando alguém acidentalmente a comprime, como ao pisar nela. A picada pode causar dor, mas nem sempre é intensa. Pode haver vermelhidão no local e, nas primeiras seis a doze horas, pode se formar uma lesão ou uma mancha arroxeada e dolorida no local da picada. Essa manche tende a progredir para uma necrose em até três dias. A evolução, por sua vez, depende da quantidade de veneno que foi injetada.

Em alguns casos, o envenenamento pode causar anemia e icterícia, e os de maior gravidade podem levar à insuficiência renal e à morte, devido ao quadro de hemólise (destruição das células vermelhas do sangue, causando anemia).

Tratamento: vai depender do quadro do paciente, já que, quando a aranha-marrom pica, o paciente pode desenvolver lesão cutânea ou hemólise. “Se o paciente apresenta apenas a lesão cutânea, o tempo de chegada ao hospital é crucial”, afirma a médica. O tratamento ideal deve ocorrer em até 48 horas após a picada, com o uso do soro antiaracnídico, para evitar necrose. Se a necrose já estiver presente, o antiveneno não será eficaz. Já em casos de anemia devido à hemólise, o antiveneno é necessário independentemente do tempo de chegada, para prevenir insuficiência renal.

Viúva-negra

A picada causa dor local que pode se espalhar pelo corpo. Pode gerar uma área avermelhada, dor intensa, ardor e sensação de queimação, uma condição conhecida como latrodectismo. Em algumas pessoas, quando a dor se espalha pelo corpo, pode causar tremedeiras, espasmos, náuseas, dor e contratura abdominal e sudorese.

Tratamento: o paciente pode ser tratado com analgésicos por via oral, venosa ou por bloqueio anestésico, a depender da intensidade da dor. O soro é indicado para quadros sistêmicos de envenenamento pela picada, isto é, quando há um conjunto de sintomas em diferentes partes do corpo, não apenas no local.

Outras medidas

Malaque explica que, se houver sintomas de envenenamento, o antiveneno é administrado, mas, em caso de outros sintomas, também são recomendados remédios para coceira e corticoides, além de analgésicos para lesões dolorosas. Portanto, o tratamento é uma combinação de antiaracnídico e medidas sintomáticas.

Infecção na pele x picada

Ceila Malaque também destaca que um diagnóstico diferencial, processo de distinguir entre duas ou mais condições que apresentam sinais ou sintomas semelhantes, é muito importante em comparação às infecções de pele.

A médica explica que, no serviço vinculado ao Instituto Butantan, recebe frequentemente chamadas de médicos de outros lugares para esclarecer casos que se parecem com picadas, mas que, na verdade, são lesões cutâneas causadas por infecções bacterianas.

Por essa razão, é essencial considerar a possibilidade de infecção, pois, se não tratada adequadamente, pode evoluir para uma infecção generalizada e levar à morte. “Então, é importante pensar, claro, se pode ser aranha, mas deve ser feito o diagnóstico diferencial e se ter na mente a possibilidade de infecção, que, na verdade, é muito mais provável”.

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