Como posso ser um bom exemplo para meu filho?


De acordo com a especialista Fabiana Vieira, para uma educação de qualidade é preciso, antes de mais nada, compreensão e acolhimento

Por Redação

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre pais e filhos. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho Foto: Freepik

As características dos pais refletem no comportamento dos filhos? Como posso ser um bom exemplo?  Josiane Martins, São Paulo

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Responde Fabiana Rocha Vieira, psicóloga, pós-graduada em psicanálise e coordenadora do Singular - Núcleo de Psicologia, no Ceará. 

A palavra-chave é coerência. As falas dos pais precisam estar em harmonia com suas ações e o que é cobrado dos filhos, em geral, precisa ser praticado pelos pais para que eles vejam sentido em obedecer. 

O “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” pode causar confusão na cabeça de uma criança

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Também vale destacar que, mesmo que os filhos tendam a seguir o exemplo dos pais, esse comportamento acontece com mais força na primeira infância (0 aos 6 anos) e, posteriormente, as crianças vão descobrindo outras referências e desenvolvendo capacidade crítica para filtrar o que desejam copiar. 

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho. 

Também é fundamental acolhê-lo a partir da sua singularidade, buscar compreender como todas essas informações do meio externo chegam para ele, identificar o momento de fazer alguns cortes e como fazer, estabelecer diálogo constante, além de oferecer uma escuta sensível. 

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O filho precisa se sentir seguro e acolhido para conversar com os pais e para compreender que ele também é capaz de construir sua própria identidade, com autonomia.

Paternidade 

Os pais são a primeira referênciapara os filhos e, logo na primeira infância, é preciso atenção redobrada, pois a criança está iniciando seu desenvolvimento. Assim, as experiências e descobertas têm maior potencial de impactar o comportamento e a personalidade do indivíduo, com efeitos que podem até mesmo se estender para toda a vida. Os filhos tendem a ter os pais como referência e colocá-los no lugar de detentores do saber, isso por conta do convívio e da relação de confiança que eles precisam estabelecer como estratégia de sobrevivência. Vê-los repetirem as mesmas ações e reproduzir o comportamento dos pais, como hábitos pessoais e até mesmo o jeito de falar e andar, é algo bastante comum.

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Muitas vezes, é difícil identificar os traços que estão sendo repetidos porque alguns são do campo inconsciente. Vale ressaltar que tanto comportamentos positivos quanto negativos podem ser repetidos. Por isso, é preciso que os pais estejam atentos para servirem de bom exemplo. 

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre pais e filhos. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho Foto: Freepik

As características dos pais refletem no comportamento dos filhos? Como posso ser um bom exemplo?  Josiane Martins, São Paulo

Responde Fabiana Rocha Vieira, psicóloga, pós-graduada em psicanálise e coordenadora do Singular - Núcleo de Psicologia, no Ceará. 

A palavra-chave é coerência. As falas dos pais precisam estar em harmonia com suas ações e o que é cobrado dos filhos, em geral, precisa ser praticado pelos pais para que eles vejam sentido em obedecer. 

O “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” pode causar confusão na cabeça de uma criança

Também vale destacar que, mesmo que os filhos tendam a seguir o exemplo dos pais, esse comportamento acontece com mais força na primeira infância (0 aos 6 anos) e, posteriormente, as crianças vão descobrindo outras referências e desenvolvendo capacidade crítica para filtrar o que desejam copiar. 

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho. 

Também é fundamental acolhê-lo a partir da sua singularidade, buscar compreender como todas essas informações do meio externo chegam para ele, identificar o momento de fazer alguns cortes e como fazer, estabelecer diálogo constante, além de oferecer uma escuta sensível. 

O filho precisa se sentir seguro e acolhido para conversar com os pais e para compreender que ele também é capaz de construir sua própria identidade, com autonomia.

Paternidade 

Os pais são a primeira referênciapara os filhos e, logo na primeira infância, é preciso atenção redobrada, pois a criança está iniciando seu desenvolvimento. Assim, as experiências e descobertas têm maior potencial de impactar o comportamento e a personalidade do indivíduo, com efeitos que podem até mesmo se estender para toda a vida. Os filhos tendem a ter os pais como referência e colocá-los no lugar de detentores do saber, isso por conta do convívio e da relação de confiança que eles precisam estabelecer como estratégia de sobrevivência. Vê-los repetirem as mesmas ações e reproduzir o comportamento dos pais, como hábitos pessoais e até mesmo o jeito de falar e andar, é algo bastante comum.

Muitas vezes, é difícil identificar os traços que estão sendo repetidos porque alguns são do campo inconsciente. Vale ressaltar que tanto comportamentos positivos quanto negativos podem ser repetidos. Por isso, é preciso que os pais estejam atentos para servirem de bom exemplo. 

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre pais e filhos. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho Foto: Freepik

As características dos pais refletem no comportamento dos filhos? Como posso ser um bom exemplo?  Josiane Martins, São Paulo

Responde Fabiana Rocha Vieira, psicóloga, pós-graduada em psicanálise e coordenadora do Singular - Núcleo de Psicologia, no Ceará. 

A palavra-chave é coerência. As falas dos pais precisam estar em harmonia com suas ações e o que é cobrado dos filhos, em geral, precisa ser praticado pelos pais para que eles vejam sentido em obedecer. 

O “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” pode causar confusão na cabeça de uma criança

Também vale destacar que, mesmo que os filhos tendam a seguir o exemplo dos pais, esse comportamento acontece com mais força na primeira infância (0 aos 6 anos) e, posteriormente, as crianças vão descobrindo outras referências e desenvolvendo capacidade crítica para filtrar o que desejam copiar. 

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho. 

Também é fundamental acolhê-lo a partir da sua singularidade, buscar compreender como todas essas informações do meio externo chegam para ele, identificar o momento de fazer alguns cortes e como fazer, estabelecer diálogo constante, além de oferecer uma escuta sensível. 

O filho precisa se sentir seguro e acolhido para conversar com os pais e para compreender que ele também é capaz de construir sua própria identidade, com autonomia.

Paternidade 

Os pais são a primeira referênciapara os filhos e, logo na primeira infância, é preciso atenção redobrada, pois a criança está iniciando seu desenvolvimento. Assim, as experiências e descobertas têm maior potencial de impactar o comportamento e a personalidade do indivíduo, com efeitos que podem até mesmo se estender para toda a vida. Os filhos tendem a ter os pais como referência e colocá-los no lugar de detentores do saber, isso por conta do convívio e da relação de confiança que eles precisam estabelecer como estratégia de sobrevivência. Vê-los repetirem as mesmas ações e reproduzir o comportamento dos pais, como hábitos pessoais e até mesmo o jeito de falar e andar, é algo bastante comum.

Muitas vezes, é difícil identificar os traços que estão sendo repetidos porque alguns são do campo inconsciente. Vale ressaltar que tanto comportamentos positivos quanto negativos podem ser repetidos. Por isso, é preciso que os pais estejam atentos para servirem de bom exemplo. 

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre pais e filhos. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho Foto: Freepik

As características dos pais refletem no comportamento dos filhos? Como posso ser um bom exemplo?  Josiane Martins, São Paulo

Responde Fabiana Rocha Vieira, psicóloga, pós-graduada em psicanálise e coordenadora do Singular - Núcleo de Psicologia, no Ceará. 

A palavra-chave é coerência. As falas dos pais precisam estar em harmonia com suas ações e o que é cobrado dos filhos, em geral, precisa ser praticado pelos pais para que eles vejam sentido em obedecer. 

O “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” pode causar confusão na cabeça de uma criança

Também vale destacar que, mesmo que os filhos tendam a seguir o exemplo dos pais, esse comportamento acontece com mais força na primeira infância (0 aos 6 anos) e, posteriormente, as crianças vão descobrindo outras referências e desenvolvendo capacidade crítica para filtrar o que desejam copiar. 

Para uma criação de qualidade, é importante que os pais busquem, antes de tudo, o autoconhecimento para conseguir os subsídios necessários para separar as demandas pessoais das demandas do filho. 

Também é fundamental acolhê-lo a partir da sua singularidade, buscar compreender como todas essas informações do meio externo chegam para ele, identificar o momento de fazer alguns cortes e como fazer, estabelecer diálogo constante, além de oferecer uma escuta sensível. 

O filho precisa se sentir seguro e acolhido para conversar com os pais e para compreender que ele também é capaz de construir sua própria identidade, com autonomia.

Paternidade 

Os pais são a primeira referênciapara os filhos e, logo na primeira infância, é preciso atenção redobrada, pois a criança está iniciando seu desenvolvimento. Assim, as experiências e descobertas têm maior potencial de impactar o comportamento e a personalidade do indivíduo, com efeitos que podem até mesmo se estender para toda a vida. Os filhos tendem a ter os pais como referência e colocá-los no lugar de detentores do saber, isso por conta do convívio e da relação de confiança que eles precisam estabelecer como estratégia de sobrevivência. Vê-los repetirem as mesmas ações e reproduzir o comportamento dos pais, como hábitos pessoais e até mesmo o jeito de falar e andar, é algo bastante comum.

Muitas vezes, é difícil identificar os traços que estão sendo repetidos porque alguns são do campo inconsciente. Vale ressaltar que tanto comportamentos positivos quanto negativos podem ser repetidos. Por isso, é preciso que os pais estejam atentos para servirem de bom exemplo. 

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