Conheça os benefícios da natação para o corpo e a mente


Nadar relaxa, aumenta a capacidade aeróbica e, por ser de baixo impacto, é ideal para pessoas de diversas faixas etárias e condições físicas

Por Iuri Santos

Um efeito natural do envelhecimento é a redução da aptidão aeróbica: a nossa capacidade de praticar exercícios com intensidade moderada e longa duração. Com a prática da natação, é possível diminuir essa deterioração, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares.

Nadar não é o único exercício que impacta a manutenção da aptidão aeróbica, mas oferece um estímulo adicional ao organismo. Quando o corpo está dentro da piscina, ele sofre uma pressão do meio aquático que é maior do que a sentida no meio terrestre.

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”Entre as alterações na função respiratória, por causa da ação dessa pressão, observa-se um aumento do trabalho inspiratório”, aponta Marcelo Papoti, professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP). O efeito disso é uma melhora na capacidade respiratória. Conheça, a seguir, outros benefícios da natação para o corpo e a mente.

Baixo impacto

O médico Júlio Labote, de 56 anos, teve um diagnóstico de artrose em 2020. Para ele, a natação, associada à fisioterapia, foi a forma de se preparar para a cirurgia e a recuperação. “Para mim, que estou acima do peso, ajudou muito a não sobrecarregar nenhuma articulação e não me trouxe nenhum outro problema”, aponta.

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O exercício no meio aquático é ideal para quem tem sobrepeso ou limitações articulares, já que os membros inferiores são pouco acionados. “O impacto durante a natação é substancialmente reduzido ou eliminado”, afirma Marcelo.

Melhora das capacidades motora e cognitiva

Segundo Marcelo Papoti, pesquisas realizadas com grupos de diversas faixas etárias, de bebês a idosos, apontam para um desempenho melhor das capacidades motoras e cognitivas de quem pratica natação. Atividades como sentar-se, levantar, caminhar, cozinhar e até abotoar botões são alguns exemplos práticos do desenvolvimento de habilidades motoras.

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Em geral, atividades físicas têm um impacto na atenção e na memória, explica Marcelo. “Mas o que tem sido verificado é que a natação, não se sabe exatamente por que, tem um efeito potencializador nisso”, esclarece. Uma das explicações possíveis, diz ele, é a melhora do fluxo sanguíneo cerebral, favorecido pela pressão que a água exerce sobre o corpo.

Ganho muscular

Apesar de se tratar de uma atividade majoritariamente aeróbica, a natação também traz ganhos musculares. Diferentemente dos membros inferiores do corpo, que são estimulados ao caminhar e subir escadas, por exemplo, os superiores não são tão exigidos no dia a dia. Segundo o professor de natação Douglas Rodrigues, a prática tem o potencial de balancear essa diferença.

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Ele explica que, embora não se compare à musculação, a natação também pode levar ao aumento de massa. Os efeitos podem ser vistos no dia a dia. “Com o tempo, percebi, por exemplo, que conseguia sair da piscina sozinho”, lembra Júlio Labote.

Com a prática da natação, é possível ampliar a aptidão aeróbica, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares Foto: David Mark/Pixabay.com

Musculação e natação, entretanto, não são concorrentes. Para Marcelo, as duas atividades podem ser praticadas simultaneamente, assim como outras modalidades. “Alguns estudos mostraram que a densidade mineral óssea de um nadador que não faz nenhuma atividade complementar não é melhor do que a de uma pessoa que não tem nenhuma atividade”, recorda.

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Relaxamento

Em geral, a prática de atividades físicas promove a liberação de endorfina, hormônio que estimula sensações de prazer e bem-estar. No caso de modalidades aquáticas, a sensação de soltura muscular causada pela imersão traz alívio, já que permanecemos por muito tempo do dia em pé ou sentados.

Piscinas com água em temperatura mais elevada também contribuem para o relaxamento. Os vasos sanguíneos podem sofrer uma dilatação na água quente. Como consequência, o corpo experimenta uma redução da pressão arterial, o que traz a sensação de relaxamento.

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Segundo Douglas, toda prática tem benefícios que não estão relacionados à própria atividade. Como os comportamentos de cada um são diferentes, a relação psicossocial que a pessoa estabelece com a prática também muda. Assim, benefícios psicológicos podem ser observados de maneiras diferentes.

Júlio explica que, no seu caso, existe um grande sentimento de bem-estar após a prática do exercício. “Eu nado à noite. É um horário bom, chego mais tranquilo, mais descansado.”

Sono e alimentação

A sensação de relaxamento também pode trazer benefícios em relação ao sono. No entanto, se você treina de manhã e sente um cansaço excessivo, pode ser melhor mudar para o período noturno. Há relatos também de aumento de apetite após a prática, embora, segundo Marcelo, não exista um consenso científico que sustente essas percepções. De qualquer forma, um nutricionista pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar ajustado à demanda de alimentação posterior ao treino.

Um efeito natural do envelhecimento é a redução da aptidão aeróbica: a nossa capacidade de praticar exercícios com intensidade moderada e longa duração. Com a prática da natação, é possível diminuir essa deterioração, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares.

Nadar não é o único exercício que impacta a manutenção da aptidão aeróbica, mas oferece um estímulo adicional ao organismo. Quando o corpo está dentro da piscina, ele sofre uma pressão do meio aquático que é maior do que a sentida no meio terrestre.

”Entre as alterações na função respiratória, por causa da ação dessa pressão, observa-se um aumento do trabalho inspiratório”, aponta Marcelo Papoti, professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP). O efeito disso é uma melhora na capacidade respiratória. Conheça, a seguir, outros benefícios da natação para o corpo e a mente.

Baixo impacto

O médico Júlio Labote, de 56 anos, teve um diagnóstico de artrose em 2020. Para ele, a natação, associada à fisioterapia, foi a forma de se preparar para a cirurgia e a recuperação. “Para mim, que estou acima do peso, ajudou muito a não sobrecarregar nenhuma articulação e não me trouxe nenhum outro problema”, aponta.

O exercício no meio aquático é ideal para quem tem sobrepeso ou limitações articulares, já que os membros inferiores são pouco acionados. “O impacto durante a natação é substancialmente reduzido ou eliminado”, afirma Marcelo.

Melhora das capacidades motora e cognitiva

Segundo Marcelo Papoti, pesquisas realizadas com grupos de diversas faixas etárias, de bebês a idosos, apontam para um desempenho melhor das capacidades motoras e cognitivas de quem pratica natação. Atividades como sentar-se, levantar, caminhar, cozinhar e até abotoar botões são alguns exemplos práticos do desenvolvimento de habilidades motoras.

Em geral, atividades físicas têm um impacto na atenção e na memória, explica Marcelo. “Mas o que tem sido verificado é que a natação, não se sabe exatamente por que, tem um efeito potencializador nisso”, esclarece. Uma das explicações possíveis, diz ele, é a melhora do fluxo sanguíneo cerebral, favorecido pela pressão que a água exerce sobre o corpo.

Ganho muscular

Apesar de se tratar de uma atividade majoritariamente aeróbica, a natação também traz ganhos musculares. Diferentemente dos membros inferiores do corpo, que são estimulados ao caminhar e subir escadas, por exemplo, os superiores não são tão exigidos no dia a dia. Segundo o professor de natação Douglas Rodrigues, a prática tem o potencial de balancear essa diferença.

Ele explica que, embora não se compare à musculação, a natação também pode levar ao aumento de massa. Os efeitos podem ser vistos no dia a dia. “Com o tempo, percebi, por exemplo, que conseguia sair da piscina sozinho”, lembra Júlio Labote.

Com a prática da natação, é possível ampliar a aptidão aeróbica, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares Foto: David Mark/Pixabay.com

Musculação e natação, entretanto, não são concorrentes. Para Marcelo, as duas atividades podem ser praticadas simultaneamente, assim como outras modalidades. “Alguns estudos mostraram que a densidade mineral óssea de um nadador que não faz nenhuma atividade complementar não é melhor do que a de uma pessoa que não tem nenhuma atividade”, recorda.

Relaxamento

Em geral, a prática de atividades físicas promove a liberação de endorfina, hormônio que estimula sensações de prazer e bem-estar. No caso de modalidades aquáticas, a sensação de soltura muscular causada pela imersão traz alívio, já que permanecemos por muito tempo do dia em pé ou sentados.

Piscinas com água em temperatura mais elevada também contribuem para o relaxamento. Os vasos sanguíneos podem sofrer uma dilatação na água quente. Como consequência, o corpo experimenta uma redução da pressão arterial, o que traz a sensação de relaxamento.

Segundo Douglas, toda prática tem benefícios que não estão relacionados à própria atividade. Como os comportamentos de cada um são diferentes, a relação psicossocial que a pessoa estabelece com a prática também muda. Assim, benefícios psicológicos podem ser observados de maneiras diferentes.

Júlio explica que, no seu caso, existe um grande sentimento de bem-estar após a prática do exercício. “Eu nado à noite. É um horário bom, chego mais tranquilo, mais descansado.”

Sono e alimentação

A sensação de relaxamento também pode trazer benefícios em relação ao sono. No entanto, se você treina de manhã e sente um cansaço excessivo, pode ser melhor mudar para o período noturno. Há relatos também de aumento de apetite após a prática, embora, segundo Marcelo, não exista um consenso científico que sustente essas percepções. De qualquer forma, um nutricionista pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar ajustado à demanda de alimentação posterior ao treino.

Um efeito natural do envelhecimento é a redução da aptidão aeróbica: a nossa capacidade de praticar exercícios com intensidade moderada e longa duração. Com a prática da natação, é possível diminuir essa deterioração, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares.

Nadar não é o único exercício que impacta a manutenção da aptidão aeróbica, mas oferece um estímulo adicional ao organismo. Quando o corpo está dentro da piscina, ele sofre uma pressão do meio aquático que é maior do que a sentida no meio terrestre.

”Entre as alterações na função respiratória, por causa da ação dessa pressão, observa-se um aumento do trabalho inspiratório”, aponta Marcelo Papoti, professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP). O efeito disso é uma melhora na capacidade respiratória. Conheça, a seguir, outros benefícios da natação para o corpo e a mente.

Baixo impacto

O médico Júlio Labote, de 56 anos, teve um diagnóstico de artrose em 2020. Para ele, a natação, associada à fisioterapia, foi a forma de se preparar para a cirurgia e a recuperação. “Para mim, que estou acima do peso, ajudou muito a não sobrecarregar nenhuma articulação e não me trouxe nenhum outro problema”, aponta.

O exercício no meio aquático é ideal para quem tem sobrepeso ou limitações articulares, já que os membros inferiores são pouco acionados. “O impacto durante a natação é substancialmente reduzido ou eliminado”, afirma Marcelo.

Melhora das capacidades motora e cognitiva

Segundo Marcelo Papoti, pesquisas realizadas com grupos de diversas faixas etárias, de bebês a idosos, apontam para um desempenho melhor das capacidades motoras e cognitivas de quem pratica natação. Atividades como sentar-se, levantar, caminhar, cozinhar e até abotoar botões são alguns exemplos práticos do desenvolvimento de habilidades motoras.

Em geral, atividades físicas têm um impacto na atenção e na memória, explica Marcelo. “Mas o que tem sido verificado é que a natação, não se sabe exatamente por que, tem um efeito potencializador nisso”, esclarece. Uma das explicações possíveis, diz ele, é a melhora do fluxo sanguíneo cerebral, favorecido pela pressão que a água exerce sobre o corpo.

Ganho muscular

Apesar de se tratar de uma atividade majoritariamente aeróbica, a natação também traz ganhos musculares. Diferentemente dos membros inferiores do corpo, que são estimulados ao caminhar e subir escadas, por exemplo, os superiores não são tão exigidos no dia a dia. Segundo o professor de natação Douglas Rodrigues, a prática tem o potencial de balancear essa diferença.

Ele explica que, embora não se compare à musculação, a natação também pode levar ao aumento de massa. Os efeitos podem ser vistos no dia a dia. “Com o tempo, percebi, por exemplo, que conseguia sair da piscina sozinho”, lembra Júlio Labote.

Com a prática da natação, é possível ampliar a aptidão aeróbica, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares Foto: David Mark/Pixabay.com

Musculação e natação, entretanto, não são concorrentes. Para Marcelo, as duas atividades podem ser praticadas simultaneamente, assim como outras modalidades. “Alguns estudos mostraram que a densidade mineral óssea de um nadador que não faz nenhuma atividade complementar não é melhor do que a de uma pessoa que não tem nenhuma atividade”, recorda.

Relaxamento

Em geral, a prática de atividades físicas promove a liberação de endorfina, hormônio que estimula sensações de prazer e bem-estar. No caso de modalidades aquáticas, a sensação de soltura muscular causada pela imersão traz alívio, já que permanecemos por muito tempo do dia em pé ou sentados.

Piscinas com água em temperatura mais elevada também contribuem para o relaxamento. Os vasos sanguíneos podem sofrer uma dilatação na água quente. Como consequência, o corpo experimenta uma redução da pressão arterial, o que traz a sensação de relaxamento.

Segundo Douglas, toda prática tem benefícios que não estão relacionados à própria atividade. Como os comportamentos de cada um são diferentes, a relação psicossocial que a pessoa estabelece com a prática também muda. Assim, benefícios psicológicos podem ser observados de maneiras diferentes.

Júlio explica que, no seu caso, existe um grande sentimento de bem-estar após a prática do exercício. “Eu nado à noite. É um horário bom, chego mais tranquilo, mais descansado.”

Sono e alimentação

A sensação de relaxamento também pode trazer benefícios em relação ao sono. No entanto, se você treina de manhã e sente um cansaço excessivo, pode ser melhor mudar para o período noturno. Há relatos também de aumento de apetite após a prática, embora, segundo Marcelo, não exista um consenso científico que sustente essas percepções. De qualquer forma, um nutricionista pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar ajustado à demanda de alimentação posterior ao treino.

Um efeito natural do envelhecimento é a redução da aptidão aeróbica: a nossa capacidade de praticar exercícios com intensidade moderada e longa duração. Com a prática da natação, é possível diminuir essa deterioração, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares.

Nadar não é o único exercício que impacta a manutenção da aptidão aeróbica, mas oferece um estímulo adicional ao organismo. Quando o corpo está dentro da piscina, ele sofre uma pressão do meio aquático que é maior do que a sentida no meio terrestre.

”Entre as alterações na função respiratória, por causa da ação dessa pressão, observa-se um aumento do trabalho inspiratório”, aponta Marcelo Papoti, professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP). O efeito disso é uma melhora na capacidade respiratória. Conheça, a seguir, outros benefícios da natação para o corpo e a mente.

Baixo impacto

O médico Júlio Labote, de 56 anos, teve um diagnóstico de artrose em 2020. Para ele, a natação, associada à fisioterapia, foi a forma de se preparar para a cirurgia e a recuperação. “Para mim, que estou acima do peso, ajudou muito a não sobrecarregar nenhuma articulação e não me trouxe nenhum outro problema”, aponta.

O exercício no meio aquático é ideal para quem tem sobrepeso ou limitações articulares, já que os membros inferiores são pouco acionados. “O impacto durante a natação é substancialmente reduzido ou eliminado”, afirma Marcelo.

Melhora das capacidades motora e cognitiva

Segundo Marcelo Papoti, pesquisas realizadas com grupos de diversas faixas etárias, de bebês a idosos, apontam para um desempenho melhor das capacidades motoras e cognitivas de quem pratica natação. Atividades como sentar-se, levantar, caminhar, cozinhar e até abotoar botões são alguns exemplos práticos do desenvolvimento de habilidades motoras.

Em geral, atividades físicas têm um impacto na atenção e na memória, explica Marcelo. “Mas o que tem sido verificado é que a natação, não se sabe exatamente por que, tem um efeito potencializador nisso”, esclarece. Uma das explicações possíveis, diz ele, é a melhora do fluxo sanguíneo cerebral, favorecido pela pressão que a água exerce sobre o corpo.

Ganho muscular

Apesar de se tratar de uma atividade majoritariamente aeróbica, a natação também traz ganhos musculares. Diferentemente dos membros inferiores do corpo, que são estimulados ao caminhar e subir escadas, por exemplo, os superiores não são tão exigidos no dia a dia. Segundo o professor de natação Douglas Rodrigues, a prática tem o potencial de balancear essa diferença.

Ele explica que, embora não se compare à musculação, a natação também pode levar ao aumento de massa. Os efeitos podem ser vistos no dia a dia. “Com o tempo, percebi, por exemplo, que conseguia sair da piscina sozinho”, lembra Júlio Labote.

Com a prática da natação, é possível ampliar a aptidão aeróbica, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares Foto: David Mark/Pixabay.com

Musculação e natação, entretanto, não são concorrentes. Para Marcelo, as duas atividades podem ser praticadas simultaneamente, assim como outras modalidades. “Alguns estudos mostraram que a densidade mineral óssea de um nadador que não faz nenhuma atividade complementar não é melhor do que a de uma pessoa que não tem nenhuma atividade”, recorda.

Relaxamento

Em geral, a prática de atividades físicas promove a liberação de endorfina, hormônio que estimula sensações de prazer e bem-estar. No caso de modalidades aquáticas, a sensação de soltura muscular causada pela imersão traz alívio, já que permanecemos por muito tempo do dia em pé ou sentados.

Piscinas com água em temperatura mais elevada também contribuem para o relaxamento. Os vasos sanguíneos podem sofrer uma dilatação na água quente. Como consequência, o corpo experimenta uma redução da pressão arterial, o que traz a sensação de relaxamento.

Segundo Douglas, toda prática tem benefícios que não estão relacionados à própria atividade. Como os comportamentos de cada um são diferentes, a relação psicossocial que a pessoa estabelece com a prática também muda. Assim, benefícios psicológicos podem ser observados de maneiras diferentes.

Júlio explica que, no seu caso, existe um grande sentimento de bem-estar após a prática do exercício. “Eu nado à noite. É um horário bom, chego mais tranquilo, mais descansado.”

Sono e alimentação

A sensação de relaxamento também pode trazer benefícios em relação ao sono. No entanto, se você treina de manhã e sente um cansaço excessivo, pode ser melhor mudar para o período noturno. Há relatos também de aumento de apetite após a prática, embora, segundo Marcelo, não exista um consenso científico que sustente essas percepções. De qualquer forma, um nutricionista pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar ajustado à demanda de alimentação posterior ao treino.

Um efeito natural do envelhecimento é a redução da aptidão aeróbica: a nossa capacidade de praticar exercícios com intensidade moderada e longa duração. Com a prática da natação, é possível diminuir essa deterioração, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares.

Nadar não é o único exercício que impacta a manutenção da aptidão aeróbica, mas oferece um estímulo adicional ao organismo. Quando o corpo está dentro da piscina, ele sofre uma pressão do meio aquático que é maior do que a sentida no meio terrestre.

”Entre as alterações na função respiratória, por causa da ação dessa pressão, observa-se um aumento do trabalho inspiratório”, aponta Marcelo Papoti, professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP). O efeito disso é uma melhora na capacidade respiratória. Conheça, a seguir, outros benefícios da natação para o corpo e a mente.

Baixo impacto

O médico Júlio Labote, de 56 anos, teve um diagnóstico de artrose em 2020. Para ele, a natação, associada à fisioterapia, foi a forma de se preparar para a cirurgia e a recuperação. “Para mim, que estou acima do peso, ajudou muito a não sobrecarregar nenhuma articulação e não me trouxe nenhum outro problema”, aponta.

O exercício no meio aquático é ideal para quem tem sobrepeso ou limitações articulares, já que os membros inferiores são pouco acionados. “O impacto durante a natação é substancialmente reduzido ou eliminado”, afirma Marcelo.

Melhora das capacidades motora e cognitiva

Segundo Marcelo Papoti, pesquisas realizadas com grupos de diversas faixas etárias, de bebês a idosos, apontam para um desempenho melhor das capacidades motoras e cognitivas de quem pratica natação. Atividades como sentar-se, levantar, caminhar, cozinhar e até abotoar botões são alguns exemplos práticos do desenvolvimento de habilidades motoras.

Em geral, atividades físicas têm um impacto na atenção e na memória, explica Marcelo. “Mas o que tem sido verificado é que a natação, não se sabe exatamente por que, tem um efeito potencializador nisso”, esclarece. Uma das explicações possíveis, diz ele, é a melhora do fluxo sanguíneo cerebral, favorecido pela pressão que a água exerce sobre o corpo.

Ganho muscular

Apesar de se tratar de uma atividade majoritariamente aeróbica, a natação também traz ganhos musculares. Diferentemente dos membros inferiores do corpo, que são estimulados ao caminhar e subir escadas, por exemplo, os superiores não são tão exigidos no dia a dia. Segundo o professor de natação Douglas Rodrigues, a prática tem o potencial de balancear essa diferença.

Ele explica que, embora não se compare à musculação, a natação também pode levar ao aumento de massa. Os efeitos podem ser vistos no dia a dia. “Com o tempo, percebi, por exemplo, que conseguia sair da piscina sozinho”, lembra Júlio Labote.

Com a prática da natação, é possível ampliar a aptidão aeróbica, aumentando o bem-estar e reduzindo riscos de doenças cardiovasculares Foto: David Mark/Pixabay.com

Musculação e natação, entretanto, não são concorrentes. Para Marcelo, as duas atividades podem ser praticadas simultaneamente, assim como outras modalidades. “Alguns estudos mostraram que a densidade mineral óssea de um nadador que não faz nenhuma atividade complementar não é melhor do que a de uma pessoa que não tem nenhuma atividade”, recorda.

Relaxamento

Em geral, a prática de atividades físicas promove a liberação de endorfina, hormônio que estimula sensações de prazer e bem-estar. No caso de modalidades aquáticas, a sensação de soltura muscular causada pela imersão traz alívio, já que permanecemos por muito tempo do dia em pé ou sentados.

Piscinas com água em temperatura mais elevada também contribuem para o relaxamento. Os vasos sanguíneos podem sofrer uma dilatação na água quente. Como consequência, o corpo experimenta uma redução da pressão arterial, o que traz a sensação de relaxamento.

Segundo Douglas, toda prática tem benefícios que não estão relacionados à própria atividade. Como os comportamentos de cada um são diferentes, a relação psicossocial que a pessoa estabelece com a prática também muda. Assim, benefícios psicológicos podem ser observados de maneiras diferentes.

Júlio explica que, no seu caso, existe um grande sentimento de bem-estar após a prática do exercício. “Eu nado à noite. É um horário bom, chego mais tranquilo, mais descansado.”

Sono e alimentação

A sensação de relaxamento também pode trazer benefícios em relação ao sono. No entanto, se você treina de manhã e sente um cansaço excessivo, pode ser melhor mudar para o período noturno. Há relatos também de aumento de apetite após a prática, embora, segundo Marcelo, não exista um consenso científico que sustente essas percepções. De qualquer forma, um nutricionista pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar ajustado à demanda de alimentação posterior ao treino.

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