COM 92% OFF
RIO - A grande maioria das grávidas mortas por
em todo o mundo é brasileira. De acordo com estudo publicado na
International Journal of Gynecology
and Obstetrics
, das 160 mortes registradas entre o início da
e 18 de junho nada menos que
124
ocorreram no Brasil. O segundo colocado neste macabro ranking são os
, com 16 óbitos.
“São 188 territórios afetados pelo coronavírus em todo o mundo e o Brasil tem mais mortes maternas do que a soma de todos esses países”, resumiu a obstetra Melania Amorim, professora da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, e uma das autoras do estudo. Para a pesquisadora, falhas graves no atendimento das gestantes brasileiras explicam o número tão elevado.
Os dados alarmantes foram noticiados inicialmente no
blog sobre maternidade da jornalista Rita Lisauskas
na última terça-feira. O estudo, publicado no último dia 10, é assinado também por especialistas da Unesp, UFSCAR, IMIP e UFSC. Chamado de “A tragédia da Covid-19 no Brasil”, o trabalho foi feito com base em dados divulgados pelo
.
Das
978
grávidas ou mulheres no pós-parto diagnosticadas com
entre os dias 26 de fevereiro e 18 de junho no País,
124
morreram – um número 3,4 vezes superior ao total de mortes maternas relacionadas ao novo coronavírus em todo o mundo no mesmo período.
Os números indicam também que a
taxa de letalidade
da doença entre as grávidas
no Brasil é de 12,7%
, ou seja, a mais alta do mundo. Para se ter ideia, nos Estados Unidos, no mesmo período,
8 mil
gestantes foram diagnosticadas com o novo coronavírus. Deste total,
16
morreram, uma grande diferença.
“Quando os primeiros casos surgiram no Brasil, começamos a pensar se nossa população seria diferente, mais suscetível”, explicou Melania. “O que constatamos foi que houve algumas mortes com fatores de risco associados, como problemas cardiovasculares e obesidade, mas houve mortes entre grávidas completamente saudáveis.”
Para o presidente da
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
, Agnaldo Lopes, o número de mortes de grávidas no Brasil por
é muito significativo. “Há várias lacunas de conhecimento ainda sobre a covid-19 e uma delas é a relação entre a doença e a gravidez”, disse.
RIO - A grande maioria das grávidas mortas por
em todo o mundo é brasileira. De acordo com estudo publicado na
International Journal of Gynecology
and Obstetrics
, das 160 mortes registradas entre o início da
e 18 de junho nada menos que
124
ocorreram no Brasil. O segundo colocado neste macabro ranking são os
, com 16 óbitos.
“São 188 territórios afetados pelo coronavírus em todo o mundo e o Brasil tem mais mortes maternas do que a soma de todos esses países”, resumiu a obstetra Melania Amorim, professora da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, e uma das autoras do estudo. Para a pesquisadora, falhas graves no atendimento das gestantes brasileiras explicam o número tão elevado.
Os dados alarmantes foram noticiados inicialmente no
blog sobre maternidade da jornalista Rita Lisauskas
na última terça-feira. O estudo, publicado no último dia 10, é assinado também por especialistas da Unesp, UFSCAR, IMIP e UFSC. Chamado de “A tragédia da Covid-19 no Brasil”, o trabalho foi feito com base em dados divulgados pelo
.
Das
978
grávidas ou mulheres no pós-parto diagnosticadas com
entre os dias 26 de fevereiro e 18 de junho no País,
124
morreram – um número 3,4 vezes superior ao total de mortes maternas relacionadas ao novo coronavírus em todo o mundo no mesmo período.
Os números indicam também que a
taxa de letalidade
da doença entre as grávidas
no Brasil é de 12,7%
, ou seja, a mais alta do mundo. Para se ter ideia, nos Estados Unidos, no mesmo período,
8 mil
gestantes foram diagnosticadas com o novo coronavírus. Deste total,
16
morreram, uma grande diferença.
“Quando os primeiros casos surgiram no Brasil, começamos a pensar se nossa população seria diferente, mais suscetível”, explicou Melania. “O que constatamos foi que houve algumas mortes com fatores de risco associados, como problemas cardiovasculares e obesidade, mas houve mortes entre grávidas completamente saudáveis.”
Para o presidente da
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
, Agnaldo Lopes, o número de mortes de grávidas no Brasil por
é muito significativo. “Há várias lacunas de conhecimento ainda sobre a covid-19 e uma delas é a relação entre a doença e a gravidez”, disse.
RIO - A grande maioria das grávidas mortas por
em todo o mundo é brasileira. De acordo com estudo publicado na
International Journal of Gynecology
and Obstetrics
, das 160 mortes registradas entre o início da
e 18 de junho nada menos que
124
ocorreram no Brasil. O segundo colocado neste macabro ranking são os
, com 16 óbitos.
“São 188 territórios afetados pelo coronavírus em todo o mundo e o Brasil tem mais mortes maternas do que a soma de todos esses países”, resumiu a obstetra Melania Amorim, professora da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, e uma das autoras do estudo. Para a pesquisadora, falhas graves no atendimento das gestantes brasileiras explicam o número tão elevado.
Os dados alarmantes foram noticiados inicialmente no
blog sobre maternidade da jornalista Rita Lisauskas
na última terça-feira. O estudo, publicado no último dia 10, é assinado também por especialistas da Unesp, UFSCAR, IMIP e UFSC. Chamado de “A tragédia da Covid-19 no Brasil”, o trabalho foi feito com base em dados divulgados pelo
.
Das
978
grávidas ou mulheres no pós-parto diagnosticadas com
entre os dias 26 de fevereiro e 18 de junho no País,
124
morreram – um número 3,4 vezes superior ao total de mortes maternas relacionadas ao novo coronavírus em todo o mundo no mesmo período.
Os números indicam também que a
taxa de letalidade
da doença entre as grávidas
no Brasil é de 12,7%
, ou seja, a mais alta do mundo. Para se ter ideia, nos Estados Unidos, no mesmo período,
8 mil
gestantes foram diagnosticadas com o novo coronavírus. Deste total,
16
morreram, uma grande diferença.
“Quando os primeiros casos surgiram no Brasil, começamos a pensar se nossa população seria diferente, mais suscetível”, explicou Melania. “O que constatamos foi que houve algumas mortes com fatores de risco associados, como problemas cardiovasculares e obesidade, mas houve mortes entre grávidas completamente saudáveis.”
Para o presidente da
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
, Agnaldo Lopes, o número de mortes de grávidas no Brasil por
é muito significativo. “Há várias lacunas de conhecimento ainda sobre a covid-19 e uma delas é a relação entre a doença e a gravidez”, disse.
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em todo o mundo é brasileira. De acordo com estudo publicado na
International Journal of Gynecology
and Obstetrics
, das 160 mortes registradas entre o início da
e 18 de junho nada menos que
124
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, com 16 óbitos.
“São 188 territórios afetados pelo coronavírus em todo o mundo e o Brasil tem mais mortes maternas do que a soma de todos esses países”, resumiu a obstetra Melania Amorim, professora da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, e uma das autoras do estudo. Para a pesquisadora, falhas graves no atendimento das gestantes brasileiras explicam o número tão elevado.
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na última terça-feira. O estudo, publicado no último dia 10, é assinado também por especialistas da Unesp, UFSCAR, IMIP e UFSC. Chamado de “A tragédia da Covid-19 no Brasil”, o trabalho foi feito com base em dados divulgados pelo
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entre os dias 26 de fevereiro e 18 de junho no País,
124
morreram – um número 3,4 vezes superior ao total de mortes maternas relacionadas ao novo coronavírus em todo o mundo no mesmo período.
Os números indicam também que a
taxa de letalidade
da doença entre as grávidas
no Brasil é de 12,7%
, ou seja, a mais alta do mundo. Para se ter ideia, nos Estados Unidos, no mesmo período,
8 mil
gestantes foram diagnosticadas com o novo coronavírus. Deste total,
16
morreram, uma grande diferença.
“Quando os primeiros casos surgiram no Brasil, começamos a pensar se nossa população seria diferente, mais suscetível”, explicou Melania. “O que constatamos foi que houve algumas mortes com fatores de risco associados, como problemas cardiovasculares e obesidade, mas houve mortes entre grávidas completamente saudáveis.”
Para o presidente da
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
, Agnaldo Lopes, o número de mortes de grávidas no Brasil por
é muito significativo. “Há várias lacunas de conhecimento ainda sobre a covid-19 e uma delas é a relação entre a doença e a gravidez”, disse.