Covid-19: Universidades voltam a recomendar uso de máscaras após alta de infecções


Instituições do Rio, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul já orientam sobre necessidade da proteção; Unesp discute novamente o protocolo nesta quinta

Por José Maria Tomazela

Com a nova onda de casos de covid-19, parte das universidades volta a recomendar o uso de máscara em ambientes fechados, incluindo salas de aula. A medida foi adotada em instituições do Rio, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Universidades públicas paulistas dizem monitorar a situação. No Brasil, a taxa de positividade dos testes do coronavírus cresceu nas últimas semanas, após o aparecimento de novas subvariantes da Ômicron.

No Rio, o Centro de Triagem Diagnóstica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publicou nota técnica sobre a alta de infecções, recomendando o retorno do uso de máscaras em ambientes fechados ou em aglomerações. Não se recomendou, no entanto, a suspensão automática das atividades presenciais, mas situações específicas serão objeto de avaliação.

Estudantes utilizando máscaras na Unicamp durante a prova de vestibular da universidade. Foto: Alex Silva/Estadão
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A reitoria determinou que a comunidade universitária siga as recomendações emitidas pelo CTD, como afastar funcionários e alunos sintomáticos. Já os assintomáticos que tiveram contato com alguém com covid devem programar a testagem, com afastamento mínimo de sete dias em caso positivo. “A Reitoria da UFRJ reitera a importância das doses de reforço da vacinação contra a covid-19 e da manutenção das medidas farmacológicas preventivas: distanciamento interpessoal, uso de máscara e higienização frequente das mãos”, disse.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) orientou a comunidade acadêmica a usar máscaras em locais fechados ou onde o distanciamento mínimo de um metro não possa ser praticado. Os eventos e atividades com presença de público continuam liberados.

Já a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) pediu à comunidade acadêmica que volte a usar máscaras em ambientes fechados ou com aglomeração, como salas de aulas e auditórios. Pessoas com sintomas gripais devem usar máscaras em todos os ambientes.

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Nesta terça-feira, 9, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou nota recomendando o uso de máscara em ambientes internos e externos dos campi da universidade, que tem 19 mil alunos de graduação e pós-graduação. “De caráter facultativo, a recomendação tem o intuito de proteger a comunidade universitária de possíveis transmissões do coronavírus”, afirma o comunicado.

O câmpus Recife do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou comunicado, nas redes sociais, em que pede à comunidade acadêmica que volte a portar as máscaras. A instituição tem unidades em 16 cidades do Estado. O documento lembra que vários municípios, sobretudo na região metropolitana da capital, registram aumento nos casos.

Já a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) manteve a recomendação do uso de máscara em todos os espaços, “principalmente nos ambientes com pouca ventilação, salas de aulas com muitos alunos e para integrantes de grupo de risco”. Conforme a universidade, a cobrança de comprovante vacinal continua valendo, principalmente agora, com o ressurgimento de casos de covid-19.

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Instituições de SP avaliam cenário

Em São Paulo, o Comitê Unesp Covid-19 se reúne nesta quinta-feira, 10, para avaliar o atual cenário epidemiológico da covid-19, informou a reitora da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O uso de máscaras nos ambientes universitários deixou de ser obrigatório em 19 de setembro, mas a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid continua valendo para toda a comunidade.

Apesar da liberação, as diretorias das 34 unidades universitárias têm autonomia para fazer a gestão das questões de saúde. “Como diretriz geral, as máscaras seguem como obrigatórias nos serviços de saúde e em locais que lidam diretamente com pacientes ou amostras biológicas destes”, informou.

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A Universidade de São Paulo (USP) informou que a comissão que assessora a reitoria está fazendo o acompanhamento e monitoramento da covid-19. Até esta quarta-feira, 9, não havia mudança nos protocolos que, desde 23 de agosto, tornaram não obrigatório o uso de máscara nos ambientes fechados da universidade, ficando restrito ao transporte coletivo e aos serviços de saúde dos campi.

A Universidade de Campinas (Unicamp) informou que está atenta e monitora a nova onda. “Se houver justificativa suficiente, devido às mudanças no cenário epidemiológico, medidas serão anunciadas oportunamente”, disse. A universidade reforçou a recomendação para que servidores docentes e não docentes, alunos, funcionários e demais membros da comunidade universitária vacinem-se com as doses de reforço e mantenham as testagens.

O Sindicato das Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) informou que até esta quarta-feira, 9, as escolas não haviam reportado aumento de casos entre estudantes, funcionários e professores. “Dentro das normas sanitárias estabelecidas pelo governo do Estado e pelo Ministério da Saúde, cada escola adota um rigor maior ou menor conforme a sua realidade”, disse o presidente Benjamin Ribeiro da Silva. O uso de máscara, segundo ele, é facultativo no interior das salas de aula.

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Nas escolas municipais de São Paulo, segundo a Prefeitura, o uso do protetor facial é “fortemente recomendado”, embora não seja obrigatório. No Estado de São Paulo, o uso da máscara não é obrigatório nas salas de aula desde março.

Proteção é exigida em hospitais

Na rede hospitalar pública e privada, os principais hospitais mantêm o uso de máscara obrigatório em suas dependências. Os hospitais vinculados à Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme), por exemplo, já exigem a máscara, assim como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.

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Na capital, os principais hospitais privados acompanham o cenário mantendo as medidas já adotadas. “O hospital manteve as medidas de segurança que seguem em vigor, como uso de máscaras em todos os ambientes”, informou a assessoria do Sírio-Libanês.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a utilização de máscaras de proteção contra a covid-19 permanece obrigatória em serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais. “A pasta segue monitorando diariamente o cenário epidemiológico da capital, notificações de casos, internações e óbitos”, informou.

Em outros setores ainda não houve mudança. Desde9 de setembro, o uso de máscara deixou de ser obrigatório no transporte coletivo – ônibus, metrô e trens – no Estado. Empresas e sindicatos de operadoras do transporte dizem aguardar eventuais medidas do governo em relação a novos protocolos. A Secretaria Estadual de Saúde informou que, até a tarde desta quinta, não havia alteração nas orientações.

As empresas que administram aeroportos também aguardam sinalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre eventual retomada no uso de máscaras nos terminais e no interior dos aviões, suspenso desde agosto último. A reportagem entrou em contato com a Anvisa, mas ainda não obteve retorno.

As regras para museus, galerias, auditórios e eventos culturais também não foram alteradas. Conforme a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, não há exigência de máscara, já que as normas estaduais liberaram o uso, mas as pessoas podem usar o protetor facial se desejarem.

Com a nova onda de casos de covid-19, parte das universidades volta a recomendar o uso de máscara em ambientes fechados, incluindo salas de aula. A medida foi adotada em instituições do Rio, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Universidades públicas paulistas dizem monitorar a situação. No Brasil, a taxa de positividade dos testes do coronavírus cresceu nas últimas semanas, após o aparecimento de novas subvariantes da Ômicron.

No Rio, o Centro de Triagem Diagnóstica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publicou nota técnica sobre a alta de infecções, recomendando o retorno do uso de máscaras em ambientes fechados ou em aglomerações. Não se recomendou, no entanto, a suspensão automática das atividades presenciais, mas situações específicas serão objeto de avaliação.

Estudantes utilizando máscaras na Unicamp durante a prova de vestibular da universidade. Foto: Alex Silva/Estadão

A reitoria determinou que a comunidade universitária siga as recomendações emitidas pelo CTD, como afastar funcionários e alunos sintomáticos. Já os assintomáticos que tiveram contato com alguém com covid devem programar a testagem, com afastamento mínimo de sete dias em caso positivo. “A Reitoria da UFRJ reitera a importância das doses de reforço da vacinação contra a covid-19 e da manutenção das medidas farmacológicas preventivas: distanciamento interpessoal, uso de máscara e higienização frequente das mãos”, disse.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) orientou a comunidade acadêmica a usar máscaras em locais fechados ou onde o distanciamento mínimo de um metro não possa ser praticado. Os eventos e atividades com presença de público continuam liberados.

Já a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) pediu à comunidade acadêmica que volte a usar máscaras em ambientes fechados ou com aglomeração, como salas de aulas e auditórios. Pessoas com sintomas gripais devem usar máscaras em todos os ambientes.

Nesta terça-feira, 9, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou nota recomendando o uso de máscara em ambientes internos e externos dos campi da universidade, que tem 19 mil alunos de graduação e pós-graduação. “De caráter facultativo, a recomendação tem o intuito de proteger a comunidade universitária de possíveis transmissões do coronavírus”, afirma o comunicado.

O câmpus Recife do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou comunicado, nas redes sociais, em que pede à comunidade acadêmica que volte a portar as máscaras. A instituição tem unidades em 16 cidades do Estado. O documento lembra que vários municípios, sobretudo na região metropolitana da capital, registram aumento nos casos.

Já a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) manteve a recomendação do uso de máscara em todos os espaços, “principalmente nos ambientes com pouca ventilação, salas de aulas com muitos alunos e para integrantes de grupo de risco”. Conforme a universidade, a cobrança de comprovante vacinal continua valendo, principalmente agora, com o ressurgimento de casos de covid-19.

Instituições de SP avaliam cenário

Em São Paulo, o Comitê Unesp Covid-19 se reúne nesta quinta-feira, 10, para avaliar o atual cenário epidemiológico da covid-19, informou a reitora da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O uso de máscaras nos ambientes universitários deixou de ser obrigatório em 19 de setembro, mas a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid continua valendo para toda a comunidade.

Apesar da liberação, as diretorias das 34 unidades universitárias têm autonomia para fazer a gestão das questões de saúde. “Como diretriz geral, as máscaras seguem como obrigatórias nos serviços de saúde e em locais que lidam diretamente com pacientes ou amostras biológicas destes”, informou.

A Universidade de São Paulo (USP) informou que a comissão que assessora a reitoria está fazendo o acompanhamento e monitoramento da covid-19. Até esta quarta-feira, 9, não havia mudança nos protocolos que, desde 23 de agosto, tornaram não obrigatório o uso de máscara nos ambientes fechados da universidade, ficando restrito ao transporte coletivo e aos serviços de saúde dos campi.

A Universidade de Campinas (Unicamp) informou que está atenta e monitora a nova onda. “Se houver justificativa suficiente, devido às mudanças no cenário epidemiológico, medidas serão anunciadas oportunamente”, disse. A universidade reforçou a recomendação para que servidores docentes e não docentes, alunos, funcionários e demais membros da comunidade universitária vacinem-se com as doses de reforço e mantenham as testagens.

O Sindicato das Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) informou que até esta quarta-feira, 9, as escolas não haviam reportado aumento de casos entre estudantes, funcionários e professores. “Dentro das normas sanitárias estabelecidas pelo governo do Estado e pelo Ministério da Saúde, cada escola adota um rigor maior ou menor conforme a sua realidade”, disse o presidente Benjamin Ribeiro da Silva. O uso de máscara, segundo ele, é facultativo no interior das salas de aula.

Nas escolas municipais de São Paulo, segundo a Prefeitura, o uso do protetor facial é “fortemente recomendado”, embora não seja obrigatório. No Estado de São Paulo, o uso da máscara não é obrigatório nas salas de aula desde março.

Proteção é exigida em hospitais

Na rede hospitalar pública e privada, os principais hospitais mantêm o uso de máscara obrigatório em suas dependências. Os hospitais vinculados à Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme), por exemplo, já exigem a máscara, assim como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.

Na capital, os principais hospitais privados acompanham o cenário mantendo as medidas já adotadas. “O hospital manteve as medidas de segurança que seguem em vigor, como uso de máscaras em todos os ambientes”, informou a assessoria do Sírio-Libanês.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a utilização de máscaras de proteção contra a covid-19 permanece obrigatória em serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais. “A pasta segue monitorando diariamente o cenário epidemiológico da capital, notificações de casos, internações e óbitos”, informou.

Em outros setores ainda não houve mudança. Desde9 de setembro, o uso de máscara deixou de ser obrigatório no transporte coletivo – ônibus, metrô e trens – no Estado. Empresas e sindicatos de operadoras do transporte dizem aguardar eventuais medidas do governo em relação a novos protocolos. A Secretaria Estadual de Saúde informou que, até a tarde desta quinta, não havia alteração nas orientações.

As empresas que administram aeroportos também aguardam sinalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre eventual retomada no uso de máscaras nos terminais e no interior dos aviões, suspenso desde agosto último. A reportagem entrou em contato com a Anvisa, mas ainda não obteve retorno.

As regras para museus, galerias, auditórios e eventos culturais também não foram alteradas. Conforme a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, não há exigência de máscara, já que as normas estaduais liberaram o uso, mas as pessoas podem usar o protetor facial se desejarem.

Com a nova onda de casos de covid-19, parte das universidades volta a recomendar o uso de máscara em ambientes fechados, incluindo salas de aula. A medida foi adotada em instituições do Rio, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Universidades públicas paulistas dizem monitorar a situação. No Brasil, a taxa de positividade dos testes do coronavírus cresceu nas últimas semanas, após o aparecimento de novas subvariantes da Ômicron.

No Rio, o Centro de Triagem Diagnóstica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publicou nota técnica sobre a alta de infecções, recomendando o retorno do uso de máscaras em ambientes fechados ou em aglomerações. Não se recomendou, no entanto, a suspensão automática das atividades presenciais, mas situações específicas serão objeto de avaliação.

Estudantes utilizando máscaras na Unicamp durante a prova de vestibular da universidade. Foto: Alex Silva/Estadão

A reitoria determinou que a comunidade universitária siga as recomendações emitidas pelo CTD, como afastar funcionários e alunos sintomáticos. Já os assintomáticos que tiveram contato com alguém com covid devem programar a testagem, com afastamento mínimo de sete dias em caso positivo. “A Reitoria da UFRJ reitera a importância das doses de reforço da vacinação contra a covid-19 e da manutenção das medidas farmacológicas preventivas: distanciamento interpessoal, uso de máscara e higienização frequente das mãos”, disse.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) orientou a comunidade acadêmica a usar máscaras em locais fechados ou onde o distanciamento mínimo de um metro não possa ser praticado. Os eventos e atividades com presença de público continuam liberados.

Já a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) pediu à comunidade acadêmica que volte a usar máscaras em ambientes fechados ou com aglomeração, como salas de aulas e auditórios. Pessoas com sintomas gripais devem usar máscaras em todos os ambientes.

Nesta terça-feira, 9, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou nota recomendando o uso de máscara em ambientes internos e externos dos campi da universidade, que tem 19 mil alunos de graduação e pós-graduação. “De caráter facultativo, a recomendação tem o intuito de proteger a comunidade universitária de possíveis transmissões do coronavírus”, afirma o comunicado.

O câmpus Recife do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou comunicado, nas redes sociais, em que pede à comunidade acadêmica que volte a portar as máscaras. A instituição tem unidades em 16 cidades do Estado. O documento lembra que vários municípios, sobretudo na região metropolitana da capital, registram aumento nos casos.

Já a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) manteve a recomendação do uso de máscara em todos os espaços, “principalmente nos ambientes com pouca ventilação, salas de aulas com muitos alunos e para integrantes de grupo de risco”. Conforme a universidade, a cobrança de comprovante vacinal continua valendo, principalmente agora, com o ressurgimento de casos de covid-19.

Instituições de SP avaliam cenário

Em São Paulo, o Comitê Unesp Covid-19 se reúne nesta quinta-feira, 10, para avaliar o atual cenário epidemiológico da covid-19, informou a reitora da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O uso de máscaras nos ambientes universitários deixou de ser obrigatório em 19 de setembro, mas a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid continua valendo para toda a comunidade.

Apesar da liberação, as diretorias das 34 unidades universitárias têm autonomia para fazer a gestão das questões de saúde. “Como diretriz geral, as máscaras seguem como obrigatórias nos serviços de saúde e em locais que lidam diretamente com pacientes ou amostras biológicas destes”, informou.

A Universidade de São Paulo (USP) informou que a comissão que assessora a reitoria está fazendo o acompanhamento e monitoramento da covid-19. Até esta quarta-feira, 9, não havia mudança nos protocolos que, desde 23 de agosto, tornaram não obrigatório o uso de máscara nos ambientes fechados da universidade, ficando restrito ao transporte coletivo e aos serviços de saúde dos campi.

A Universidade de Campinas (Unicamp) informou que está atenta e monitora a nova onda. “Se houver justificativa suficiente, devido às mudanças no cenário epidemiológico, medidas serão anunciadas oportunamente”, disse. A universidade reforçou a recomendação para que servidores docentes e não docentes, alunos, funcionários e demais membros da comunidade universitária vacinem-se com as doses de reforço e mantenham as testagens.

O Sindicato das Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) informou que até esta quarta-feira, 9, as escolas não haviam reportado aumento de casos entre estudantes, funcionários e professores. “Dentro das normas sanitárias estabelecidas pelo governo do Estado e pelo Ministério da Saúde, cada escola adota um rigor maior ou menor conforme a sua realidade”, disse o presidente Benjamin Ribeiro da Silva. O uso de máscara, segundo ele, é facultativo no interior das salas de aula.

Nas escolas municipais de São Paulo, segundo a Prefeitura, o uso do protetor facial é “fortemente recomendado”, embora não seja obrigatório. No Estado de São Paulo, o uso da máscara não é obrigatório nas salas de aula desde março.

Proteção é exigida em hospitais

Na rede hospitalar pública e privada, os principais hospitais mantêm o uso de máscara obrigatório em suas dependências. Os hospitais vinculados à Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme), por exemplo, já exigem a máscara, assim como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu.

Na capital, os principais hospitais privados acompanham o cenário mantendo as medidas já adotadas. “O hospital manteve as medidas de segurança que seguem em vigor, como uso de máscaras em todos os ambientes”, informou a assessoria do Sírio-Libanês.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a utilização de máscaras de proteção contra a covid-19 permanece obrigatória em serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais. “A pasta segue monitorando diariamente o cenário epidemiológico da capital, notificações de casos, internações e óbitos”, informou.

Em outros setores ainda não houve mudança. Desde9 de setembro, o uso de máscara deixou de ser obrigatório no transporte coletivo – ônibus, metrô e trens – no Estado. Empresas e sindicatos de operadoras do transporte dizem aguardar eventuais medidas do governo em relação a novos protocolos. A Secretaria Estadual de Saúde informou que, até a tarde desta quinta, não havia alteração nas orientações.

As empresas que administram aeroportos também aguardam sinalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre eventual retomada no uso de máscaras nos terminais e no interior dos aviões, suspenso desde agosto último. A reportagem entrou em contato com a Anvisa, mas ainda não obteve retorno.

As regras para museus, galerias, auditórios e eventos culturais também não foram alteradas. Conforme a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, não há exigência de máscara, já que as normas estaduais liberaram o uso, mas as pessoas podem usar o protetor facial se desejarem.

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