Covid branda pode não imunizar contra reinfecção, sugere estudo brasileiro


Trabalho coordenado por pesquisador da Fiocruz indica que quem teve caso leve da doença pode pegá-la de novo; segundo caso pode ser mais grave do que o primeiro

Por Roberta Jansen

RIO - Um estudo de cientistas brasileiros revela que casos brandos de covid-19 não necessariamente levam à geração de anticorpos capazes de proteger contra novas infecções. Os casos de reinfecção são frequentes e se mostram mais agressivos do que a infecção original. Isso significa que uma população já exposta ao Sars-CoV2 pode sustentar a continuidade de uma pandemia mesmo que seja da mesma variante viral.

O trabalho já aceito para publicação na “Emerging Infectious Disease”, revista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, da Fiocruz. Envolve também cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

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Funcionária de hospital em Belém Foto: Tarso Sarraf/AFP

Os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, quando a pandemia começou, até o fim do ano passado. Quatro delas tiveram covid duas vezes. Por meio de sequenciamento genético, foi possível identificar as duas infecções, mesmo quando foram pela mesma variante.

Nos quatro casos, a primeira infecção se deu com sintomas brandos. Na segunda, no entanto, os sintomas foram mais frequentes e mais graves mesmo quando não levaram à hospitalização.

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“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção”, explicou Thiago Moreno. “Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda será preciso mais uma infecção para ter um grau de imunidade.”

O infectologista da Fiocruz Fernando Bozza também participou do trabalho. “O estudo documenta claramente que muitas pessoas que tiveram covid não estão protegidas nem mesmo para as cepas não variantes e menos ainda para as novas variantes”, afirmou Bozza.

RIO - Um estudo de cientistas brasileiros revela que casos brandos de covid-19 não necessariamente levam à geração de anticorpos capazes de proteger contra novas infecções. Os casos de reinfecção são frequentes e se mostram mais agressivos do que a infecção original. Isso significa que uma população já exposta ao Sars-CoV2 pode sustentar a continuidade de uma pandemia mesmo que seja da mesma variante viral.

O trabalho já aceito para publicação na “Emerging Infectious Disease”, revista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, da Fiocruz. Envolve também cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

Funcionária de hospital em Belém Foto: Tarso Sarraf/AFP

Os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, quando a pandemia começou, até o fim do ano passado. Quatro delas tiveram covid duas vezes. Por meio de sequenciamento genético, foi possível identificar as duas infecções, mesmo quando foram pela mesma variante.

Nos quatro casos, a primeira infecção se deu com sintomas brandos. Na segunda, no entanto, os sintomas foram mais frequentes e mais graves mesmo quando não levaram à hospitalização.

“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção”, explicou Thiago Moreno. “Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda será preciso mais uma infecção para ter um grau de imunidade.”

O infectologista da Fiocruz Fernando Bozza também participou do trabalho. “O estudo documenta claramente que muitas pessoas que tiveram covid não estão protegidas nem mesmo para as cepas não variantes e menos ainda para as novas variantes”, afirmou Bozza.

RIO - Um estudo de cientistas brasileiros revela que casos brandos de covid-19 não necessariamente levam à geração de anticorpos capazes de proteger contra novas infecções. Os casos de reinfecção são frequentes e se mostram mais agressivos do que a infecção original. Isso significa que uma população já exposta ao Sars-CoV2 pode sustentar a continuidade de uma pandemia mesmo que seja da mesma variante viral.

O trabalho já aceito para publicação na “Emerging Infectious Disease”, revista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, da Fiocruz. Envolve também cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

Funcionária de hospital em Belém Foto: Tarso Sarraf/AFP

Os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, quando a pandemia começou, até o fim do ano passado. Quatro delas tiveram covid duas vezes. Por meio de sequenciamento genético, foi possível identificar as duas infecções, mesmo quando foram pela mesma variante.

Nos quatro casos, a primeira infecção se deu com sintomas brandos. Na segunda, no entanto, os sintomas foram mais frequentes e mais graves mesmo quando não levaram à hospitalização.

“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção”, explicou Thiago Moreno. “Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda será preciso mais uma infecção para ter um grau de imunidade.”

O infectologista da Fiocruz Fernando Bozza também participou do trabalho. “O estudo documenta claramente que muitas pessoas que tiveram covid não estão protegidas nem mesmo para as cepas não variantes e menos ainda para as novas variantes”, afirmou Bozza.

RIO - Um estudo de cientistas brasileiros revela que casos brandos de covid-19 não necessariamente levam à geração de anticorpos capazes de proteger contra novas infecções. Os casos de reinfecção são frequentes e se mostram mais agressivos do que a infecção original. Isso significa que uma população já exposta ao Sars-CoV2 pode sustentar a continuidade de uma pandemia mesmo que seja da mesma variante viral.

O trabalho já aceito para publicação na “Emerging Infectious Disease”, revista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, da Fiocruz. Envolve também cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

Funcionária de hospital em Belém Foto: Tarso Sarraf/AFP

Os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, quando a pandemia começou, até o fim do ano passado. Quatro delas tiveram covid duas vezes. Por meio de sequenciamento genético, foi possível identificar as duas infecções, mesmo quando foram pela mesma variante.

Nos quatro casos, a primeira infecção se deu com sintomas brandos. Na segunda, no entanto, os sintomas foram mais frequentes e mais graves mesmo quando não levaram à hospitalização.

“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção”, explicou Thiago Moreno. “Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda será preciso mais uma infecção para ter um grau de imunidade.”

O infectologista da Fiocruz Fernando Bozza também participou do trabalho. “O estudo documenta claramente que muitas pessoas que tiveram covid não estão protegidas nem mesmo para as cepas não variantes e menos ainda para as novas variantes”, afirmou Bozza.

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