Psiquiatria e sociedade

Opinião|Em 2023 pretendo reclamar menos. Não será fácil


Aprendi que não é porque não consigo completar um objetivo que não vale insistir tentando

Às vezes dou azar nas minhas decisões para o ano novo. Na virada de 2019 para 2020 eu havia simplesmente decidido não brigar ao longo do ano. Imagine como foi fácil mantê-la depois que começou a pandemia. Nem um pouco, claro. Mas aprendi que não é porque não consigo completar um objetivo totalmente que não vale a pena insistir tentando.

Tendo estabelecido essa meta, criei estratégias para atingi-la, fiquei atento às circunstâncias propensas a brigas, fugi de todas que pude. Com isso brigo menos desde então. Não é perfeito, mas é muito.

Para 2023 minha decisão é reclamar menos. Que ingênuo, você pode pensar. Com governos começando no País todo, mundo seguindo instável, guerra na Europa, inflação no mundo, quem seria bobo o bastante para querer reclamar menos? Provavelmente precisaremos reclamar mais, podem pensar os mais pragmáticos.

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Não necessariamente. Porque minha decisão não é me tornar passivo, pusilanimemente aceitando qualquer agrura ou injustiça que se me apresentar. Já na semana passada recebi um pedido de comida errado em casa – e imediatamente fiz uma reclamação. Não é desse tipo de atitude que quero me livrar.

Meu objetivo é deixar as lamúrias, as murmurações e a implicância de lado. Esses comportamentos são formas de lidar com situações que nos desagradam, mas são muito ineficazes para transformar a realidade da qual não gostamos e ainda amplificam as emoções negativas.

Lamúrias são aquelas falas ou pensamentos lamentando ininterruptamente. Não mudam nada, a não ser nosso humor. E para pior. Reclamamos assim do clima, do trânsito, da cotação do dólar. Adianta alguma coisa? Não. Então não quero reclamar. Já as murmurações envolvem outras pessoas: alugamos ouvidos alheios para ouvir nossas queixas – da cunhada, do chefe, do síndico.

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Nós nos enganamos achando que estamos fazendo alguma coisa para buscar uma solução, mas não procuramos conversar com quem realmente é o foco do problema. Pode ser que não seja possível discutir francamente a relação com o chefe, mas murmurar entre os colegas certamente não resolverá nada. Nesse caso talvez coubesse outro tipo de reclamação – ao RH, por exemplo.

Por fim, a implicância dispensa apresentações. Reclamar para alguém – ou de forma recorrente – dos seus aspectos que nos desagradam, como se pudéssemos vencer pelo cansaço. Não podemos vencer assim, sobrando apenas o cansaço. Para todos.

Não, não será fácil cumprir essa decisão: há tantas coisas à minha volta que me desagradam; e é tão mais fácil reclamar. Mas vamos em frente, porque afinal de contas, se fosse fácil eu não precisaria prometer.

Às vezes dou azar nas minhas decisões para o ano novo. Na virada de 2019 para 2020 eu havia simplesmente decidido não brigar ao longo do ano. Imagine como foi fácil mantê-la depois que começou a pandemia. Nem um pouco, claro. Mas aprendi que não é porque não consigo completar um objetivo totalmente que não vale a pena insistir tentando.

Tendo estabelecido essa meta, criei estratégias para atingi-la, fiquei atento às circunstâncias propensas a brigas, fugi de todas que pude. Com isso brigo menos desde então. Não é perfeito, mas é muito.

Para 2023 minha decisão é reclamar menos. Que ingênuo, você pode pensar. Com governos começando no País todo, mundo seguindo instável, guerra na Europa, inflação no mundo, quem seria bobo o bastante para querer reclamar menos? Provavelmente precisaremos reclamar mais, podem pensar os mais pragmáticos.

Não necessariamente. Porque minha decisão não é me tornar passivo, pusilanimemente aceitando qualquer agrura ou injustiça que se me apresentar. Já na semana passada recebi um pedido de comida errado em casa – e imediatamente fiz uma reclamação. Não é desse tipo de atitude que quero me livrar.

Meu objetivo é deixar as lamúrias, as murmurações e a implicância de lado. Esses comportamentos são formas de lidar com situações que nos desagradam, mas são muito ineficazes para transformar a realidade da qual não gostamos e ainda amplificam as emoções negativas.

Lamúrias são aquelas falas ou pensamentos lamentando ininterruptamente. Não mudam nada, a não ser nosso humor. E para pior. Reclamamos assim do clima, do trânsito, da cotação do dólar. Adianta alguma coisa? Não. Então não quero reclamar. Já as murmurações envolvem outras pessoas: alugamos ouvidos alheios para ouvir nossas queixas – da cunhada, do chefe, do síndico.

Nós nos enganamos achando que estamos fazendo alguma coisa para buscar uma solução, mas não procuramos conversar com quem realmente é o foco do problema. Pode ser que não seja possível discutir francamente a relação com o chefe, mas murmurar entre os colegas certamente não resolverá nada. Nesse caso talvez coubesse outro tipo de reclamação – ao RH, por exemplo.

Por fim, a implicância dispensa apresentações. Reclamar para alguém – ou de forma recorrente – dos seus aspectos que nos desagradam, como se pudéssemos vencer pelo cansaço. Não podemos vencer assim, sobrando apenas o cansaço. Para todos.

Não, não será fácil cumprir essa decisão: há tantas coisas à minha volta que me desagradam; e é tão mais fácil reclamar. Mas vamos em frente, porque afinal de contas, se fosse fácil eu não precisaria prometer.

Às vezes dou azar nas minhas decisões para o ano novo. Na virada de 2019 para 2020 eu havia simplesmente decidido não brigar ao longo do ano. Imagine como foi fácil mantê-la depois que começou a pandemia. Nem um pouco, claro. Mas aprendi que não é porque não consigo completar um objetivo totalmente que não vale a pena insistir tentando.

Tendo estabelecido essa meta, criei estratégias para atingi-la, fiquei atento às circunstâncias propensas a brigas, fugi de todas que pude. Com isso brigo menos desde então. Não é perfeito, mas é muito.

Para 2023 minha decisão é reclamar menos. Que ingênuo, você pode pensar. Com governos começando no País todo, mundo seguindo instável, guerra na Europa, inflação no mundo, quem seria bobo o bastante para querer reclamar menos? Provavelmente precisaremos reclamar mais, podem pensar os mais pragmáticos.

Não necessariamente. Porque minha decisão não é me tornar passivo, pusilanimemente aceitando qualquer agrura ou injustiça que se me apresentar. Já na semana passada recebi um pedido de comida errado em casa – e imediatamente fiz uma reclamação. Não é desse tipo de atitude que quero me livrar.

Meu objetivo é deixar as lamúrias, as murmurações e a implicância de lado. Esses comportamentos são formas de lidar com situações que nos desagradam, mas são muito ineficazes para transformar a realidade da qual não gostamos e ainda amplificam as emoções negativas.

Lamúrias são aquelas falas ou pensamentos lamentando ininterruptamente. Não mudam nada, a não ser nosso humor. E para pior. Reclamamos assim do clima, do trânsito, da cotação do dólar. Adianta alguma coisa? Não. Então não quero reclamar. Já as murmurações envolvem outras pessoas: alugamos ouvidos alheios para ouvir nossas queixas – da cunhada, do chefe, do síndico.

Nós nos enganamos achando que estamos fazendo alguma coisa para buscar uma solução, mas não procuramos conversar com quem realmente é o foco do problema. Pode ser que não seja possível discutir francamente a relação com o chefe, mas murmurar entre os colegas certamente não resolverá nada. Nesse caso talvez coubesse outro tipo de reclamação – ao RH, por exemplo.

Por fim, a implicância dispensa apresentações. Reclamar para alguém – ou de forma recorrente – dos seus aspectos que nos desagradam, como se pudéssemos vencer pelo cansaço. Não podemos vencer assim, sobrando apenas o cansaço. Para todos.

Não, não será fácil cumprir essa decisão: há tantas coisas à minha volta que me desagradam; e é tão mais fácil reclamar. Mas vamos em frente, porque afinal de contas, se fosse fácil eu não precisaria prometer.

Às vezes dou azar nas minhas decisões para o ano novo. Na virada de 2019 para 2020 eu havia simplesmente decidido não brigar ao longo do ano. Imagine como foi fácil mantê-la depois que começou a pandemia. Nem um pouco, claro. Mas aprendi que não é porque não consigo completar um objetivo totalmente que não vale a pena insistir tentando.

Tendo estabelecido essa meta, criei estratégias para atingi-la, fiquei atento às circunstâncias propensas a brigas, fugi de todas que pude. Com isso brigo menos desde então. Não é perfeito, mas é muito.

Para 2023 minha decisão é reclamar menos. Que ingênuo, você pode pensar. Com governos começando no País todo, mundo seguindo instável, guerra na Europa, inflação no mundo, quem seria bobo o bastante para querer reclamar menos? Provavelmente precisaremos reclamar mais, podem pensar os mais pragmáticos.

Não necessariamente. Porque minha decisão não é me tornar passivo, pusilanimemente aceitando qualquer agrura ou injustiça que se me apresentar. Já na semana passada recebi um pedido de comida errado em casa – e imediatamente fiz uma reclamação. Não é desse tipo de atitude que quero me livrar.

Meu objetivo é deixar as lamúrias, as murmurações e a implicância de lado. Esses comportamentos são formas de lidar com situações que nos desagradam, mas são muito ineficazes para transformar a realidade da qual não gostamos e ainda amplificam as emoções negativas.

Lamúrias são aquelas falas ou pensamentos lamentando ininterruptamente. Não mudam nada, a não ser nosso humor. E para pior. Reclamamos assim do clima, do trânsito, da cotação do dólar. Adianta alguma coisa? Não. Então não quero reclamar. Já as murmurações envolvem outras pessoas: alugamos ouvidos alheios para ouvir nossas queixas – da cunhada, do chefe, do síndico.

Nós nos enganamos achando que estamos fazendo alguma coisa para buscar uma solução, mas não procuramos conversar com quem realmente é o foco do problema. Pode ser que não seja possível discutir francamente a relação com o chefe, mas murmurar entre os colegas certamente não resolverá nada. Nesse caso talvez coubesse outro tipo de reclamação – ao RH, por exemplo.

Por fim, a implicância dispensa apresentações. Reclamar para alguém – ou de forma recorrente – dos seus aspectos que nos desagradam, como se pudéssemos vencer pelo cansaço. Não podemos vencer assim, sobrando apenas o cansaço. Para todos.

Não, não será fácil cumprir essa decisão: há tantas coisas à minha volta que me desagradam; e é tão mais fácil reclamar. Mas vamos em frente, porque afinal de contas, se fosse fácil eu não precisaria prometer.

Às vezes dou azar nas minhas decisões para o ano novo. Na virada de 2019 para 2020 eu havia simplesmente decidido não brigar ao longo do ano. Imagine como foi fácil mantê-la depois que começou a pandemia. Nem um pouco, claro. Mas aprendi que não é porque não consigo completar um objetivo totalmente que não vale a pena insistir tentando.

Tendo estabelecido essa meta, criei estratégias para atingi-la, fiquei atento às circunstâncias propensas a brigas, fugi de todas que pude. Com isso brigo menos desde então. Não é perfeito, mas é muito.

Para 2023 minha decisão é reclamar menos. Que ingênuo, você pode pensar. Com governos começando no País todo, mundo seguindo instável, guerra na Europa, inflação no mundo, quem seria bobo o bastante para querer reclamar menos? Provavelmente precisaremos reclamar mais, podem pensar os mais pragmáticos.

Não necessariamente. Porque minha decisão não é me tornar passivo, pusilanimemente aceitando qualquer agrura ou injustiça que se me apresentar. Já na semana passada recebi um pedido de comida errado em casa – e imediatamente fiz uma reclamação. Não é desse tipo de atitude que quero me livrar.

Meu objetivo é deixar as lamúrias, as murmurações e a implicância de lado. Esses comportamentos são formas de lidar com situações que nos desagradam, mas são muito ineficazes para transformar a realidade da qual não gostamos e ainda amplificam as emoções negativas.

Lamúrias são aquelas falas ou pensamentos lamentando ininterruptamente. Não mudam nada, a não ser nosso humor. E para pior. Reclamamos assim do clima, do trânsito, da cotação do dólar. Adianta alguma coisa? Não. Então não quero reclamar. Já as murmurações envolvem outras pessoas: alugamos ouvidos alheios para ouvir nossas queixas – da cunhada, do chefe, do síndico.

Nós nos enganamos achando que estamos fazendo alguma coisa para buscar uma solução, mas não procuramos conversar com quem realmente é o foco do problema. Pode ser que não seja possível discutir francamente a relação com o chefe, mas murmurar entre os colegas certamente não resolverá nada. Nesse caso talvez coubesse outro tipo de reclamação – ao RH, por exemplo.

Por fim, a implicância dispensa apresentações. Reclamar para alguém – ou de forma recorrente – dos seus aspectos que nos desagradam, como se pudéssemos vencer pelo cansaço. Não podemos vencer assim, sobrando apenas o cansaço. Para todos.

Não, não será fácil cumprir essa decisão: há tantas coisas à minha volta que me desagradam; e é tão mais fácil reclamar. Mas vamos em frente, porque afinal de contas, se fosse fácil eu não precisaria prometer.

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