Depressão pós-parto: EUA aprovam pela primeira vez pílula para tratamento; entenda os sintomas


Desenvolvida especificamente para tratar da condição clínica, a medicação mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas

Por Redação

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto, condição que acredita-se que afete anualmente cerca de meio milhão de mulheres no país.

A droga antidepressiva, chamada zuranolona, “é o primeiro medicamento oral indicado para tratar a depressão pós-parto (DPP)”, informou o FDA. “Até agora, o tratamento para a DPP estava disponível apenas como injeção intravenosa aplicada por profissional de saúde em alguns centros.”

Asima Ahmad, diretora médica do Centro de Saúde Carrot Fertility, em Menlo Park, na Califórnia, disse que “cerca de uma a cada oito mulheres apresenta sintomas de DPP. Entre as que relatam sintomas, 75% não recebem tratamento.”

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Desenvolvida especificamente para tratar a doença, a pílula mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas. Os testes mostraram efeitos colaterais menos severos do que os de outros antidepressivos usados atualmente.

A chefe de psiquiatria do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Tiffany Farchione, explicou que a depressão pós-parto “é uma condição de risco de vida séria e potencial, em que a mulher experimenta tristeza, culpa, sentimentos de falta de valor e, em casos graves, pensamentos de causar danos a si mesma ou ao bebê”.

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto. Foto: Andrew Kelly/Reuters
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Desenvolvida pela Sage Therapeutics, a pílula será comercializada com o nome Zurzuvae e seu preço ainda não foi anunciado.

O que é a depressão pós-parto?

Conforme o Ministério da Saúde, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.

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“A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Até então, achava-se que apenas as mulheres eram atingidas pela depressão pós-parto. No entanto, os avanços nos estudos têm comprovado que homens também podem desenvolver o problema”, afirma o ministério.

O tratamento imediato pode ajudar a pessoa a entender os seus sintomas e desfrutar do convívio com o bebê.

Quais são as causas?

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Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Segundo o Ministério da Saúde, ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais.

No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.

Veja ainda outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

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  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais;
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.

“No caso dos homens, a depressão pós-parto pode surgir por causa da preocupação com sua própria capacidade de educar um recém-nascido. A ansiedade em prover uma boa vida para a criança, o aumento das responsabilidades e o suporte que se deve dar ao parceiro(a) estão entre as causas do problema”, explica o Ministério da Saúde.

Falta de interesse pelo bebê pode ser um sintoma da depressão pós-parto. Foto: Pixabay
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Entenda os sintomas

Conforme a pasta, os sintomas típicos da depressão pós-parto são melancolia intensa/desmedida, desmotivação profunda diante da vida, ausência de forças para lidar com a rotina e muita tristeza, acompanhada de desespero constante.

Além disso, a pessoa que apresenta os sinais abaixo também pode estar com depressão pós-parto:

  • Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades/coisas/pessoas que antes gostava;
  • Pensamento na morte ou suicídio;
  • Vontade súbita de prejudicar ou fazer mal ao bebê;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual;
  • Dormir muito ou não dormir o suficiente;
  • Insônia;
  • Inquietação e indisposição constante;
  • Cansaço extremo;
  • Sentimento de indignação ou culpa;
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  • Ansiedade e excesso de preocupação;

Psicose pós-parto

É a condição grave mais suscetível de afetar as mulheres que têm distúrbio bipolar ou histórico de psicose pós-parto.

Os sintomas, que começam geralmente durante as primeiras três semanas após o parto, incluem:

  • Desconexão com o bebê e pessoas ao redor;
  • Sono perturbado, mesmo quando o bebê está dormindo;
  • Pensamento confuso e desorganizado;
  • Vontade extrema de prejudicar/fazer mal ao bebê, a si mesma ou a qualquer pessoa;
  • Mudanças drásticas de humor e comportamento;
  • Alucinações, que podem ser visuais, auditivas ou olfativas;
  • Pensamentos delirantes e irreais.

Diagnóstico

Considerado um subtipo de depressão maior, a depressão pós-parto tem diagnóstico basicamente clínico, feito com observação de sintomas específicos. “Para ser considerada depressão pós-parto, os sintomas devem surgir até quatro semanas após o nascimento da criança”, afirma o Ministério da Saúde.

Durante avaliação clínica individual, conforme cada caso, o médico psiquiatra pode diagnosticar a depressão pós-parto, a depressão ou outro tipo de transtorno mental que tenha sintomas semelhantes.

Tratamento

Atualmente, o tratamento da depressão pós-parto é feito individualmente, conforme cada caso, com medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia. “O aconselhamento e apoio da família, parceiro(a) e amigos é fundamental, pois ajuda a tratar e a prevenir depressão, depressão pós-parto e depressão durante a gravidez”, afirma o Ministério da Saúde. Para o tratamento ser eficaz, é recomendado que ambos os pais participem de todo o processo.

Confira a seguir algumas dicas preventivas:

  • Peça ajuda de outras pessoas para que você consiga dormir bem, manter uma alimentação saudável, fazer exercício físico e receber apoio na medida do possível;
  • Arranje tempo de qualidade para si mesma(o);
  • Mantenha pensamentos positivos;
  • Evite o isolamento;
  • Fique longe de cafeína, álcool e outras drogas ou medicamentos, a menos que recomendado pelo seu médico;
  • Se você está preocupada com a depressão pós-parto, faça seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto. / COM INFORMAÇÕES DA AFP

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto, condição que acredita-se que afete anualmente cerca de meio milhão de mulheres no país.

A droga antidepressiva, chamada zuranolona, “é o primeiro medicamento oral indicado para tratar a depressão pós-parto (DPP)”, informou o FDA. “Até agora, o tratamento para a DPP estava disponível apenas como injeção intravenosa aplicada por profissional de saúde em alguns centros.”

Asima Ahmad, diretora médica do Centro de Saúde Carrot Fertility, em Menlo Park, na Califórnia, disse que “cerca de uma a cada oito mulheres apresenta sintomas de DPP. Entre as que relatam sintomas, 75% não recebem tratamento.”

Desenvolvida especificamente para tratar a doença, a pílula mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas. Os testes mostraram efeitos colaterais menos severos do que os de outros antidepressivos usados atualmente.

A chefe de psiquiatria do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Tiffany Farchione, explicou que a depressão pós-parto “é uma condição de risco de vida séria e potencial, em que a mulher experimenta tristeza, culpa, sentimentos de falta de valor e, em casos graves, pensamentos de causar danos a si mesma ou ao bebê”.

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto. Foto: Andrew Kelly/Reuters

Desenvolvida pela Sage Therapeutics, a pílula será comercializada com o nome Zurzuvae e seu preço ainda não foi anunciado.

O que é a depressão pós-parto?

Conforme o Ministério da Saúde, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.

“A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Até então, achava-se que apenas as mulheres eram atingidas pela depressão pós-parto. No entanto, os avanços nos estudos têm comprovado que homens também podem desenvolver o problema”, afirma o ministério.

O tratamento imediato pode ajudar a pessoa a entender os seus sintomas e desfrutar do convívio com o bebê.

Quais são as causas?

Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Segundo o Ministério da Saúde, ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais.

No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.

Veja ainda outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais;
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.

“No caso dos homens, a depressão pós-parto pode surgir por causa da preocupação com sua própria capacidade de educar um recém-nascido. A ansiedade em prover uma boa vida para a criança, o aumento das responsabilidades e o suporte que se deve dar ao parceiro(a) estão entre as causas do problema”, explica o Ministério da Saúde.

Falta de interesse pelo bebê pode ser um sintoma da depressão pós-parto. Foto: Pixabay

Entenda os sintomas

Conforme a pasta, os sintomas típicos da depressão pós-parto são melancolia intensa/desmedida, desmotivação profunda diante da vida, ausência de forças para lidar com a rotina e muita tristeza, acompanhada de desespero constante.

Além disso, a pessoa que apresenta os sinais abaixo também pode estar com depressão pós-parto:

  • Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades/coisas/pessoas que antes gostava;
  • Pensamento na morte ou suicídio;
  • Vontade súbita de prejudicar ou fazer mal ao bebê;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual;
  • Dormir muito ou não dormir o suficiente;
  • Insônia;
  • Inquietação e indisposição constante;
  • Cansaço extremo;
  • Sentimento de indignação ou culpa;
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  • Ansiedade e excesso de preocupação;

Psicose pós-parto

É a condição grave mais suscetível de afetar as mulheres que têm distúrbio bipolar ou histórico de psicose pós-parto.

Os sintomas, que começam geralmente durante as primeiras três semanas após o parto, incluem:

  • Desconexão com o bebê e pessoas ao redor;
  • Sono perturbado, mesmo quando o bebê está dormindo;
  • Pensamento confuso e desorganizado;
  • Vontade extrema de prejudicar/fazer mal ao bebê, a si mesma ou a qualquer pessoa;
  • Mudanças drásticas de humor e comportamento;
  • Alucinações, que podem ser visuais, auditivas ou olfativas;
  • Pensamentos delirantes e irreais.

Diagnóstico

Considerado um subtipo de depressão maior, a depressão pós-parto tem diagnóstico basicamente clínico, feito com observação de sintomas específicos. “Para ser considerada depressão pós-parto, os sintomas devem surgir até quatro semanas após o nascimento da criança”, afirma o Ministério da Saúde.

Durante avaliação clínica individual, conforme cada caso, o médico psiquiatra pode diagnosticar a depressão pós-parto, a depressão ou outro tipo de transtorno mental que tenha sintomas semelhantes.

Tratamento

Atualmente, o tratamento da depressão pós-parto é feito individualmente, conforme cada caso, com medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia. “O aconselhamento e apoio da família, parceiro(a) e amigos é fundamental, pois ajuda a tratar e a prevenir depressão, depressão pós-parto e depressão durante a gravidez”, afirma o Ministério da Saúde. Para o tratamento ser eficaz, é recomendado que ambos os pais participem de todo o processo.

Confira a seguir algumas dicas preventivas:

  • Peça ajuda de outras pessoas para que você consiga dormir bem, manter uma alimentação saudável, fazer exercício físico e receber apoio na medida do possível;
  • Arranje tempo de qualidade para si mesma(o);
  • Mantenha pensamentos positivos;
  • Evite o isolamento;
  • Fique longe de cafeína, álcool e outras drogas ou medicamentos, a menos que recomendado pelo seu médico;
  • Se você está preocupada com a depressão pós-parto, faça seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto. / COM INFORMAÇÕES DA AFP

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto, condição que acredita-se que afete anualmente cerca de meio milhão de mulheres no país.

A droga antidepressiva, chamada zuranolona, “é o primeiro medicamento oral indicado para tratar a depressão pós-parto (DPP)”, informou o FDA. “Até agora, o tratamento para a DPP estava disponível apenas como injeção intravenosa aplicada por profissional de saúde em alguns centros.”

Asima Ahmad, diretora médica do Centro de Saúde Carrot Fertility, em Menlo Park, na Califórnia, disse que “cerca de uma a cada oito mulheres apresenta sintomas de DPP. Entre as que relatam sintomas, 75% não recebem tratamento.”

Desenvolvida especificamente para tratar a doença, a pílula mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas. Os testes mostraram efeitos colaterais menos severos do que os de outros antidepressivos usados atualmente.

A chefe de psiquiatria do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Tiffany Farchione, explicou que a depressão pós-parto “é uma condição de risco de vida séria e potencial, em que a mulher experimenta tristeza, culpa, sentimentos de falta de valor e, em casos graves, pensamentos de causar danos a si mesma ou ao bebê”.

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto. Foto: Andrew Kelly/Reuters

Desenvolvida pela Sage Therapeutics, a pílula será comercializada com o nome Zurzuvae e seu preço ainda não foi anunciado.

O que é a depressão pós-parto?

Conforme o Ministério da Saúde, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.

“A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Até então, achava-se que apenas as mulheres eram atingidas pela depressão pós-parto. No entanto, os avanços nos estudos têm comprovado que homens também podem desenvolver o problema”, afirma o ministério.

O tratamento imediato pode ajudar a pessoa a entender os seus sintomas e desfrutar do convívio com o bebê.

Quais são as causas?

Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Segundo o Ministério da Saúde, ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais.

No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.

Veja ainda outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais;
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.

“No caso dos homens, a depressão pós-parto pode surgir por causa da preocupação com sua própria capacidade de educar um recém-nascido. A ansiedade em prover uma boa vida para a criança, o aumento das responsabilidades e o suporte que se deve dar ao parceiro(a) estão entre as causas do problema”, explica o Ministério da Saúde.

Falta de interesse pelo bebê pode ser um sintoma da depressão pós-parto. Foto: Pixabay

Entenda os sintomas

Conforme a pasta, os sintomas típicos da depressão pós-parto são melancolia intensa/desmedida, desmotivação profunda diante da vida, ausência de forças para lidar com a rotina e muita tristeza, acompanhada de desespero constante.

Além disso, a pessoa que apresenta os sinais abaixo também pode estar com depressão pós-parto:

  • Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades/coisas/pessoas que antes gostava;
  • Pensamento na morte ou suicídio;
  • Vontade súbita de prejudicar ou fazer mal ao bebê;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual;
  • Dormir muito ou não dormir o suficiente;
  • Insônia;
  • Inquietação e indisposição constante;
  • Cansaço extremo;
  • Sentimento de indignação ou culpa;
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  • Ansiedade e excesso de preocupação;

Psicose pós-parto

É a condição grave mais suscetível de afetar as mulheres que têm distúrbio bipolar ou histórico de psicose pós-parto.

Os sintomas, que começam geralmente durante as primeiras três semanas após o parto, incluem:

  • Desconexão com o bebê e pessoas ao redor;
  • Sono perturbado, mesmo quando o bebê está dormindo;
  • Pensamento confuso e desorganizado;
  • Vontade extrema de prejudicar/fazer mal ao bebê, a si mesma ou a qualquer pessoa;
  • Mudanças drásticas de humor e comportamento;
  • Alucinações, que podem ser visuais, auditivas ou olfativas;
  • Pensamentos delirantes e irreais.

Diagnóstico

Considerado um subtipo de depressão maior, a depressão pós-parto tem diagnóstico basicamente clínico, feito com observação de sintomas específicos. “Para ser considerada depressão pós-parto, os sintomas devem surgir até quatro semanas após o nascimento da criança”, afirma o Ministério da Saúde.

Durante avaliação clínica individual, conforme cada caso, o médico psiquiatra pode diagnosticar a depressão pós-parto, a depressão ou outro tipo de transtorno mental que tenha sintomas semelhantes.

Tratamento

Atualmente, o tratamento da depressão pós-parto é feito individualmente, conforme cada caso, com medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia. “O aconselhamento e apoio da família, parceiro(a) e amigos é fundamental, pois ajuda a tratar e a prevenir depressão, depressão pós-parto e depressão durante a gravidez”, afirma o Ministério da Saúde. Para o tratamento ser eficaz, é recomendado que ambos os pais participem de todo o processo.

Confira a seguir algumas dicas preventivas:

  • Peça ajuda de outras pessoas para que você consiga dormir bem, manter uma alimentação saudável, fazer exercício físico e receber apoio na medida do possível;
  • Arranje tempo de qualidade para si mesma(o);
  • Mantenha pensamentos positivos;
  • Evite o isolamento;
  • Fique longe de cafeína, álcool e outras drogas ou medicamentos, a menos que recomendado pelo seu médico;
  • Se você está preocupada com a depressão pós-parto, faça seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto. / COM INFORMAÇÕES DA AFP

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto, condição que acredita-se que afete anualmente cerca de meio milhão de mulheres no país.

A droga antidepressiva, chamada zuranolona, “é o primeiro medicamento oral indicado para tratar a depressão pós-parto (DPP)”, informou o FDA. “Até agora, o tratamento para a DPP estava disponível apenas como injeção intravenosa aplicada por profissional de saúde em alguns centros.”

Asima Ahmad, diretora médica do Centro de Saúde Carrot Fertility, em Menlo Park, na Califórnia, disse que “cerca de uma a cada oito mulheres apresenta sintomas de DPP. Entre as que relatam sintomas, 75% não recebem tratamento.”

Desenvolvida especificamente para tratar a doença, a pílula mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas. Os testes mostraram efeitos colaterais menos severos do que os de outros antidepressivos usados atualmente.

A chefe de psiquiatria do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Tiffany Farchione, explicou que a depressão pós-parto “é uma condição de risco de vida séria e potencial, em que a mulher experimenta tristeza, culpa, sentimentos de falta de valor e, em casos graves, pensamentos de causar danos a si mesma ou ao bebê”.

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto. Foto: Andrew Kelly/Reuters

Desenvolvida pela Sage Therapeutics, a pílula será comercializada com o nome Zurzuvae e seu preço ainda não foi anunciado.

O que é a depressão pós-parto?

Conforme o Ministério da Saúde, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.

“A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Até então, achava-se que apenas as mulheres eram atingidas pela depressão pós-parto. No entanto, os avanços nos estudos têm comprovado que homens também podem desenvolver o problema”, afirma o ministério.

O tratamento imediato pode ajudar a pessoa a entender os seus sintomas e desfrutar do convívio com o bebê.

Quais são as causas?

Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Segundo o Ministério da Saúde, ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais.

No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.

Veja ainda outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais;
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.

“No caso dos homens, a depressão pós-parto pode surgir por causa da preocupação com sua própria capacidade de educar um recém-nascido. A ansiedade em prover uma boa vida para a criança, o aumento das responsabilidades e o suporte que se deve dar ao parceiro(a) estão entre as causas do problema”, explica o Ministério da Saúde.

Falta de interesse pelo bebê pode ser um sintoma da depressão pós-parto. Foto: Pixabay

Entenda os sintomas

Conforme a pasta, os sintomas típicos da depressão pós-parto são melancolia intensa/desmedida, desmotivação profunda diante da vida, ausência de forças para lidar com a rotina e muita tristeza, acompanhada de desespero constante.

Além disso, a pessoa que apresenta os sinais abaixo também pode estar com depressão pós-parto:

  • Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades/coisas/pessoas que antes gostava;
  • Pensamento na morte ou suicídio;
  • Vontade súbita de prejudicar ou fazer mal ao bebê;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual;
  • Dormir muito ou não dormir o suficiente;
  • Insônia;
  • Inquietação e indisposição constante;
  • Cansaço extremo;
  • Sentimento de indignação ou culpa;
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  • Ansiedade e excesso de preocupação;

Psicose pós-parto

É a condição grave mais suscetível de afetar as mulheres que têm distúrbio bipolar ou histórico de psicose pós-parto.

Os sintomas, que começam geralmente durante as primeiras três semanas após o parto, incluem:

  • Desconexão com o bebê e pessoas ao redor;
  • Sono perturbado, mesmo quando o bebê está dormindo;
  • Pensamento confuso e desorganizado;
  • Vontade extrema de prejudicar/fazer mal ao bebê, a si mesma ou a qualquer pessoa;
  • Mudanças drásticas de humor e comportamento;
  • Alucinações, que podem ser visuais, auditivas ou olfativas;
  • Pensamentos delirantes e irreais.

Diagnóstico

Considerado um subtipo de depressão maior, a depressão pós-parto tem diagnóstico basicamente clínico, feito com observação de sintomas específicos. “Para ser considerada depressão pós-parto, os sintomas devem surgir até quatro semanas após o nascimento da criança”, afirma o Ministério da Saúde.

Durante avaliação clínica individual, conforme cada caso, o médico psiquiatra pode diagnosticar a depressão pós-parto, a depressão ou outro tipo de transtorno mental que tenha sintomas semelhantes.

Tratamento

Atualmente, o tratamento da depressão pós-parto é feito individualmente, conforme cada caso, com medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia. “O aconselhamento e apoio da família, parceiro(a) e amigos é fundamental, pois ajuda a tratar e a prevenir depressão, depressão pós-parto e depressão durante a gravidez”, afirma o Ministério da Saúde. Para o tratamento ser eficaz, é recomendado que ambos os pais participem de todo o processo.

Confira a seguir algumas dicas preventivas:

  • Peça ajuda de outras pessoas para que você consiga dormir bem, manter uma alimentação saudável, fazer exercício físico e receber apoio na medida do possível;
  • Arranje tempo de qualidade para si mesma(o);
  • Mantenha pensamentos positivos;
  • Evite o isolamento;
  • Fique longe de cafeína, álcool e outras drogas ou medicamentos, a menos que recomendado pelo seu médico;
  • Se você está preocupada com a depressão pós-parto, faça seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto. / COM INFORMAÇÕES DA AFP

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto, condição que acredita-se que afete anualmente cerca de meio milhão de mulheres no país.

A droga antidepressiva, chamada zuranolona, “é o primeiro medicamento oral indicado para tratar a depressão pós-parto (DPP)”, informou o FDA. “Até agora, o tratamento para a DPP estava disponível apenas como injeção intravenosa aplicada por profissional de saúde em alguns centros.”

Asima Ahmad, diretora médica do Centro de Saúde Carrot Fertility, em Menlo Park, na Califórnia, disse que “cerca de uma a cada oito mulheres apresenta sintomas de DPP. Entre as que relatam sintomas, 75% não recebem tratamento.”

Desenvolvida especificamente para tratar a doença, a pílula mostrou que age mais rapidamente do que outros antidepressivos e deve ser tomada por duas semanas. Os testes mostraram efeitos colaterais menos severos do que os de outros antidepressivos usados atualmente.

A chefe de psiquiatria do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA, Tiffany Farchione, explicou que a depressão pós-parto “é uma condição de risco de vida séria e potencial, em que a mulher experimenta tristeza, culpa, sentimentos de falta de valor e, em casos graves, pensamentos de causar danos a si mesma ou ao bebê”.

O FDA, órgão dos Estados Unidos que administra alimentos e medicamentos, aprovou na sexta-feira, 4, pela primeira vez, uma pílula para o tratamento da depressão pós-parto. Foto: Andrew Kelly/Reuters

Desenvolvida pela Sage Therapeutics, a pílula será comercializada com o nome Zurzuvae e seu preço ainda não foi anunciado.

O que é a depressão pós-parto?

Conforme o Ministério da Saúde, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Raramente, a situação pode se complicar e evoluir para uma forma mais agressiva e extrema da depressão pós-parto, conhecida como psicose pós-parto.

“A depressão pós-parto traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. Até então, achava-se que apenas as mulheres eram atingidas pela depressão pós-parto. No entanto, os avanços nos estudos têm comprovado que homens também podem desenvolver o problema”, afirma o ministério.

O tratamento imediato pode ajudar a pessoa a entender os seus sintomas e desfrutar do convívio com o bebê.

Quais são as causas?

Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Segundo o Ministério da Saúde, ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos mentais.

No entanto, a principal causa da depressão pós-parto é o enorme desequilíbrio de hormônios em decorrência do término da gravidez.

Veja ainda outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto:

  • Privação de sono;
  • Isolamento;
  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Falta de apoio do parceiro;
  • Falta de apoio da família;
  • Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais;
  • Vício em crack, álcool ou outras drogas.

“No caso dos homens, a depressão pós-parto pode surgir por causa da preocupação com sua própria capacidade de educar um recém-nascido. A ansiedade em prover uma boa vida para a criança, o aumento das responsabilidades e o suporte que se deve dar ao parceiro(a) estão entre as causas do problema”, explica o Ministério da Saúde.

Falta de interesse pelo bebê pode ser um sintoma da depressão pós-parto. Foto: Pixabay

Entenda os sintomas

Conforme a pasta, os sintomas típicos da depressão pós-parto são melancolia intensa/desmedida, desmotivação profunda diante da vida, ausência de forças para lidar com a rotina e muita tristeza, acompanhada de desespero constante.

Além disso, a pessoa que apresenta os sinais abaixo também pode estar com depressão pós-parto:

  • Perda de interesse ou prazer em atividades diárias;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades/coisas/pessoas que antes gostava;
  • Pensamento na morte ou suicídio;
  • Vontade súbita de prejudicar ou fazer mal ao bebê;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual;
  • Dormir muito ou não dormir o suficiente;
  • Insônia;
  • Inquietação e indisposição constante;
  • Cansaço extremo;
  • Sentimento de indignação ou culpa;
  • Dificuldade de concentração e tomada de decisões;
  • Ansiedade e excesso de preocupação;

Psicose pós-parto

É a condição grave mais suscetível de afetar as mulheres que têm distúrbio bipolar ou histórico de psicose pós-parto.

Os sintomas, que começam geralmente durante as primeiras três semanas após o parto, incluem:

  • Desconexão com o bebê e pessoas ao redor;
  • Sono perturbado, mesmo quando o bebê está dormindo;
  • Pensamento confuso e desorganizado;
  • Vontade extrema de prejudicar/fazer mal ao bebê, a si mesma ou a qualquer pessoa;
  • Mudanças drásticas de humor e comportamento;
  • Alucinações, que podem ser visuais, auditivas ou olfativas;
  • Pensamentos delirantes e irreais.

Diagnóstico

Considerado um subtipo de depressão maior, a depressão pós-parto tem diagnóstico basicamente clínico, feito com observação de sintomas específicos. “Para ser considerada depressão pós-parto, os sintomas devem surgir até quatro semanas após o nascimento da criança”, afirma o Ministério da Saúde.

Durante avaliação clínica individual, conforme cada caso, o médico psiquiatra pode diagnosticar a depressão pós-parto, a depressão ou outro tipo de transtorno mental que tenha sintomas semelhantes.

Tratamento

Atualmente, o tratamento da depressão pós-parto é feito individualmente, conforme cada caso, com medicamentos antidepressivos combinados com psicoterapia. “O aconselhamento e apoio da família, parceiro(a) e amigos é fundamental, pois ajuda a tratar e a prevenir depressão, depressão pós-parto e depressão durante a gravidez”, afirma o Ministério da Saúde. Para o tratamento ser eficaz, é recomendado que ambos os pais participem de todo o processo.

Confira a seguir algumas dicas preventivas:

  • Peça ajuda de outras pessoas para que você consiga dormir bem, manter uma alimentação saudável, fazer exercício físico e receber apoio na medida do possível;
  • Arranje tempo de qualidade para si mesma(o);
  • Mantenha pensamentos positivos;
  • Evite o isolamento;
  • Fique longe de cafeína, álcool e outras drogas ou medicamentos, a menos que recomendado pelo seu médico;
  • Se você está preocupada com a depressão pós-parto, faça seu primeiro check-up pós-natal o mais breve possível após o parto. / COM INFORMAÇÕES DA AFP

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