Descobertas mostram como o genoma de bactérias e micróbios evolui


Processo é feito principalmente pela aquisição de cromossomos de outros indivíduos

Por Redação

SÃO PAULO - Cientistas do Instituto Pasteur, na França, e da Universidade de Maryland, nos EUA, revelam como bactérias e micróbios do reino Archaea evoluíram seu repertório de genes para enfrentar novos desafios, principalmente por meio da aquisição de cromossomos de outros indivíduos. O estudo, publicado na revista de acesso livre PLoS Genetics na última quinta-feira, 27, esclarece o papel da duplicação de genes, uma importante fonte de inovações em bactérias e organismos pluricelulares. Os micróbios vivem e prosperam em condições extremamente diversas e difíceis, desde água fervente ou gelada até o sistema imunológico humano. Essa notável adaptabilidade é resultado de sua capacidade de modificar rapidamente o repertório de funções de proteínas, ao ganhar, perder ou alterar genes. Esses organismos são conhecidos por mudar genes para expandir seu repertório de famílias de proteínas sob duas formas: por meio de processos de duplicação seguidos de especialização funcional lenta - da mesma forma como fazem grandes organismos pluricelulares, como os humanos - e por meio da aquisição de diferentes genes diretamente de outros micróbios. O último método, conhecido como transferência horizontal de genes (HGT), é notoriamente visível na disseminação de resistência de bactérias a antibióticos, transformando-as em "superbactérias", como a Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA, na sigla em inglês), um grave problema de saúde pública. Os pesquisadores examinaram um grande banco de dados de genomas microbianos, incluindo alguns dos patógenos humanos mais virulentos, para descobrir se a duplicação ou a HGT foi o método mais comum de expansão. Eles mostram que o crescimento da família de genes pode seguir as duas vias citadas, mas, ao contrário de grandes organismos pluricelulares, os micróbios preferem a transferência horizontal. Assim, a diversificação rápida das funções resulta do recrutamento de adaptações pré-existentes em outros desses seres unicelulares. O trabalho termina a observação de que, uma vez que esses organismos criaram a maior parte das formas bioquímicas de vida - da respiração à fotossíntese -, é preciso reconhecer o papel preponderante da HGT na diversificação de todas as famílias de proteínas.

SÃO PAULO - Cientistas do Instituto Pasteur, na França, e da Universidade de Maryland, nos EUA, revelam como bactérias e micróbios do reino Archaea evoluíram seu repertório de genes para enfrentar novos desafios, principalmente por meio da aquisição de cromossomos de outros indivíduos. O estudo, publicado na revista de acesso livre PLoS Genetics na última quinta-feira, 27, esclarece o papel da duplicação de genes, uma importante fonte de inovações em bactérias e organismos pluricelulares. Os micróbios vivem e prosperam em condições extremamente diversas e difíceis, desde água fervente ou gelada até o sistema imunológico humano. Essa notável adaptabilidade é resultado de sua capacidade de modificar rapidamente o repertório de funções de proteínas, ao ganhar, perder ou alterar genes. Esses organismos são conhecidos por mudar genes para expandir seu repertório de famílias de proteínas sob duas formas: por meio de processos de duplicação seguidos de especialização funcional lenta - da mesma forma como fazem grandes organismos pluricelulares, como os humanos - e por meio da aquisição de diferentes genes diretamente de outros micróbios. O último método, conhecido como transferência horizontal de genes (HGT), é notoriamente visível na disseminação de resistência de bactérias a antibióticos, transformando-as em "superbactérias", como a Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA, na sigla em inglês), um grave problema de saúde pública. Os pesquisadores examinaram um grande banco de dados de genomas microbianos, incluindo alguns dos patógenos humanos mais virulentos, para descobrir se a duplicação ou a HGT foi o método mais comum de expansão. Eles mostram que o crescimento da família de genes pode seguir as duas vias citadas, mas, ao contrário de grandes organismos pluricelulares, os micróbios preferem a transferência horizontal. Assim, a diversificação rápida das funções resulta do recrutamento de adaptações pré-existentes em outros desses seres unicelulares. O trabalho termina a observação de que, uma vez que esses organismos criaram a maior parte das formas bioquímicas de vida - da respiração à fotossíntese -, é preciso reconhecer o papel preponderante da HGT na diversificação de todas as famílias de proteínas.

SÃO PAULO - Cientistas do Instituto Pasteur, na França, e da Universidade de Maryland, nos EUA, revelam como bactérias e micróbios do reino Archaea evoluíram seu repertório de genes para enfrentar novos desafios, principalmente por meio da aquisição de cromossomos de outros indivíduos. O estudo, publicado na revista de acesso livre PLoS Genetics na última quinta-feira, 27, esclarece o papel da duplicação de genes, uma importante fonte de inovações em bactérias e organismos pluricelulares. Os micróbios vivem e prosperam em condições extremamente diversas e difíceis, desde água fervente ou gelada até o sistema imunológico humano. Essa notável adaptabilidade é resultado de sua capacidade de modificar rapidamente o repertório de funções de proteínas, ao ganhar, perder ou alterar genes. Esses organismos são conhecidos por mudar genes para expandir seu repertório de famílias de proteínas sob duas formas: por meio de processos de duplicação seguidos de especialização funcional lenta - da mesma forma como fazem grandes organismos pluricelulares, como os humanos - e por meio da aquisição de diferentes genes diretamente de outros micróbios. O último método, conhecido como transferência horizontal de genes (HGT), é notoriamente visível na disseminação de resistência de bactérias a antibióticos, transformando-as em "superbactérias", como a Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA, na sigla em inglês), um grave problema de saúde pública. Os pesquisadores examinaram um grande banco de dados de genomas microbianos, incluindo alguns dos patógenos humanos mais virulentos, para descobrir se a duplicação ou a HGT foi o método mais comum de expansão. Eles mostram que o crescimento da família de genes pode seguir as duas vias citadas, mas, ao contrário de grandes organismos pluricelulares, os micróbios preferem a transferência horizontal. Assim, a diversificação rápida das funções resulta do recrutamento de adaptações pré-existentes em outros desses seres unicelulares. O trabalho termina a observação de que, uma vez que esses organismos criaram a maior parte das formas bioquímicas de vida - da respiração à fotossíntese -, é preciso reconhecer o papel preponderante da HGT na diversificação de todas as famílias de proteínas.

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