Nutrição, exercício e comportamento

Opinião|Percentual de gordura corporal: para que serve essa medida? Qual o jeito mais correto de conferi-la?


Você já deve ter ouvido falar desse idolatrado número – e talvez até tenha alguma meta baseada nele; porém, ele não serve exatamente para aquilo que a maioria das pessoas imagina

Por Desire Coelho

O percentual de gordura se refere à proporção de massa gorda que temos no corpo – e aqui começam os problemas. Primeiro, existe apenas um método padrão-ouro para medir esse tecido: a dissecação de cadáver. Sim, isso mesmo. O método mais preciso para medir a gordura corporal envolve separar e pesar cada depósito de gordura do corpo. Para aqueles que prezam o rigor científico em suas vidas, boa sorte na próxima avaliação corporal!

Usado na ciência em modelos animais e para desenvolver as principais fórmulas de composição corporal utilizadas hoje, esse é o método mais confiável e complicado que temos. Por isso, até mesmo o termo “avaliação corporal” é impreciso. O correto seria dizer que vamos estimar a composição corporal, pois é isso que as fórmulas e os diferentes métodos realmente fazem.

Principais métodos utilizados

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Há diversos métodos que podem ser utilizados para estimar o percentual de gordura, mas, quando falamos da prática clínica, os principais são: DXA, bioimpedância e dobras cutâneas.

  • DXA (densitometria por absorção de raios-X de dupla energia)

Dentro da prática clínica, esse método também poder ser considerado como padrão-ouro. Conhecido por avaliar principalmente a densidade mineral óssea, ele é o melhor método para avaliar a composição corporal. Geralmente está presente apenas em laboratórios de exames por imagem e é amplamente utilizado em pesquisas científicas.

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  • Bioimpedância

Cada vez mais popular, é um dos métodos mais complicados. Ela funciona por meio da passagem de uma corrente elétrica que é conduzida pela água corporal. Existem diferentes tipos de dispositivos: bipolares (pés ou mãos) ou tetrapolares (pés e mãos). Inserem-se os dados da pessoa e, ao ligar o aparelho, é calculado o tempo que a corrente demora para atravessar o corpo. A partir daí, levando em conta os tecidos corporais presentes no percurso da corrente e quanto de água cada tecido possui, em média, o aparelho possui uma fórmula para estimar as quantidades de massa gorda e de massa magra são encontradas no caminho.

Deu para perceber onde pode ocorrer erro? Se o nível de água no corpo variar muito – por causa de fatores como estado de hidratação e retenção, oscilação hormonal (como a TPM) e uso de medicamentos –, o resultado ficará comprometido. O ideal é, como recomenda o fabricante, que a pessoa esteja nas mesmas condições em cada medição, o que nem sempre é possível na vida real. Existem academias que deixam essa balança livre para o aluno medir quando quiser. Isso não faz o menor sentido!

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Se você possui uma balança dessas em casa, tente estar sempre nas mesmas condições e, no caso das mulheres, atenção especial à fase do ciclo menstrual. Lembre-se de que o corpo não é estático, por isso é normal que os valores, assim como nosso peso, flutuem.

  • Dobras (ou pregas) cutâneas

Esse método mede a espessura da gordura subcutânea, localizada embaixo da pele. Usando um aparelho chamado adipômetro, o avaliador mede a espessura da pele e da gordura em diferentes locais padronizados no corpo, como braços, barriga, costas e pernas. As medidas coletadas são inseridas em fórmulas específicas (existem mais de 200 diferentes para o avaliador escolher) e, assim, estima-se o percentual de gordura do paciente. Nesse método, o principal fator de interferência é a habilidade técnica do avaliador.

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Avaliação das dobras cutâneas é uma das formas de estimar o percentual de gordura no corpo. Mas habilidade do avaliador é essencial para chegar ao número mais próximo da realidade. Foto: Kaspars Grinvalds/Adobe Stock

Quais os valores de referência para homens e mulheres?

Quem é da área já escutou alguns valores de referência, sendo o mais popular que homens deveriam ter de 15 a 20% de gordura e, mulheres, de 20 a 25%. No entanto, esses números não possuem qualquer respaldo científico ou relação direta com saúde. São valores genéricos, baseados em estudos com atletas e, apesar de serem bastante disseminados, não servem como referencial de saúde para a população em geral.

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Na prática clínica, percentual de gordura pode ser uma boa ferramenta para comparar o processo de mudança da mesma pessoa, mas não para avaliar a sua saúde. Para esse fim, a principal medida que temos de referência é a circunferência abdominal. Cabe destacar que o famoso IMC, o índice de massa corporal, também é extremamente limitado na prática clínica. Ele é útil apenas em estudos populacionais com centenas, milhares, milhões de participantes.

Novos parâmetros?

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Um estudo recente propõe um percentual de gordura de referência para substituir o famigerado IMC. Para chegar a esse número, os pesquisadores correlacionaram os dados de saúde com o resultado de percentual de gordura do DXA de quase 17 mil adultos e chegaram aos seguintes percentuais de referência, tanto para mulheres quanto homens:

  • Homens: sobrepeso acima de 25%, e obesidade acima de 30% de gordura
  • Mulheres: sobrepeso acima de 36%, e obesidade acima de 42% de gordura

Um dado interessante do estudo é a grande variabilidade de diferentes percentuais de gordura para um mesmo IMC. Por exemplo: dentro do IMC de 30,0 kg/m2, em que a pessoa seria classificada como obesa, era possível encontrar participantes com percentual de gordura variando de 18% a 52% – ou seja, de bem magros a bem gordos –, o que reforça a fragilidade do IMC.

Para ser considerada confiável, essa nova proposta de percentuais de referência ainda precisa ser confirmada por outros estudos e, paralelamente, a ciência segue buscando alternativas que se mostrem melhores que as atuais.

Com o que se preocupar

Magreza não é sinônimo de saúde: sabemos que pessoas visualmente magras podem ter a saúde comprometida se elas acumulam gordura na região intra-abdominal ou visceral. A ciência é clara em mostrar que o problema é o excesso de gordura corporal e que, tão importante quanto a quantidade, é a localização dessa gordura.

Logo, embora o percentual de gordura seja uma avaliação popular, é crucial entender suas limitações para usá-la corretamente.

As pessoas se esquecem de um dado fundamental: o tecido adiposo é um órgão importantíssimo. Ele se comunica com outros órgãos do corpo, incluindo o cérebro, e regula nosso gasto de energia, nossa alimentação e, consequentemente, nossa composição corporal. Quando falamos de emagrecimento, isso significa consumir parte desse órgão.

Cada organismo responde de um determinado modo e saber como o seu corpo funciona é fundamental para a saúde em longo prazo. Como você acha que seu corpo lida com isso?

O percentual de gordura se refere à proporção de massa gorda que temos no corpo – e aqui começam os problemas. Primeiro, existe apenas um método padrão-ouro para medir esse tecido: a dissecação de cadáver. Sim, isso mesmo. O método mais preciso para medir a gordura corporal envolve separar e pesar cada depósito de gordura do corpo. Para aqueles que prezam o rigor científico em suas vidas, boa sorte na próxima avaliação corporal!

Usado na ciência em modelos animais e para desenvolver as principais fórmulas de composição corporal utilizadas hoje, esse é o método mais confiável e complicado que temos. Por isso, até mesmo o termo “avaliação corporal” é impreciso. O correto seria dizer que vamos estimar a composição corporal, pois é isso que as fórmulas e os diferentes métodos realmente fazem.

Principais métodos utilizados

Há diversos métodos que podem ser utilizados para estimar o percentual de gordura, mas, quando falamos da prática clínica, os principais são: DXA, bioimpedância e dobras cutâneas.

  • DXA (densitometria por absorção de raios-X de dupla energia)

Dentro da prática clínica, esse método também poder ser considerado como padrão-ouro. Conhecido por avaliar principalmente a densidade mineral óssea, ele é o melhor método para avaliar a composição corporal. Geralmente está presente apenas em laboratórios de exames por imagem e é amplamente utilizado em pesquisas científicas.

  • Bioimpedância

Cada vez mais popular, é um dos métodos mais complicados. Ela funciona por meio da passagem de uma corrente elétrica que é conduzida pela água corporal. Existem diferentes tipos de dispositivos: bipolares (pés ou mãos) ou tetrapolares (pés e mãos). Inserem-se os dados da pessoa e, ao ligar o aparelho, é calculado o tempo que a corrente demora para atravessar o corpo. A partir daí, levando em conta os tecidos corporais presentes no percurso da corrente e quanto de água cada tecido possui, em média, o aparelho possui uma fórmula para estimar as quantidades de massa gorda e de massa magra são encontradas no caminho.

Deu para perceber onde pode ocorrer erro? Se o nível de água no corpo variar muito – por causa de fatores como estado de hidratação e retenção, oscilação hormonal (como a TPM) e uso de medicamentos –, o resultado ficará comprometido. O ideal é, como recomenda o fabricante, que a pessoa esteja nas mesmas condições em cada medição, o que nem sempre é possível na vida real. Existem academias que deixam essa balança livre para o aluno medir quando quiser. Isso não faz o menor sentido!

Se você possui uma balança dessas em casa, tente estar sempre nas mesmas condições e, no caso das mulheres, atenção especial à fase do ciclo menstrual. Lembre-se de que o corpo não é estático, por isso é normal que os valores, assim como nosso peso, flutuem.

  • Dobras (ou pregas) cutâneas

Esse método mede a espessura da gordura subcutânea, localizada embaixo da pele. Usando um aparelho chamado adipômetro, o avaliador mede a espessura da pele e da gordura em diferentes locais padronizados no corpo, como braços, barriga, costas e pernas. As medidas coletadas são inseridas em fórmulas específicas (existem mais de 200 diferentes para o avaliador escolher) e, assim, estima-se o percentual de gordura do paciente. Nesse método, o principal fator de interferência é a habilidade técnica do avaliador.

Avaliação das dobras cutâneas é uma das formas de estimar o percentual de gordura no corpo. Mas habilidade do avaliador é essencial para chegar ao número mais próximo da realidade. Foto: Kaspars Grinvalds/Adobe Stock

Quais os valores de referência para homens e mulheres?

Quem é da área já escutou alguns valores de referência, sendo o mais popular que homens deveriam ter de 15 a 20% de gordura e, mulheres, de 20 a 25%. No entanto, esses números não possuem qualquer respaldo científico ou relação direta com saúde. São valores genéricos, baseados em estudos com atletas e, apesar de serem bastante disseminados, não servem como referencial de saúde para a população em geral.

Na prática clínica, percentual de gordura pode ser uma boa ferramenta para comparar o processo de mudança da mesma pessoa, mas não para avaliar a sua saúde. Para esse fim, a principal medida que temos de referência é a circunferência abdominal. Cabe destacar que o famoso IMC, o índice de massa corporal, também é extremamente limitado na prática clínica. Ele é útil apenas em estudos populacionais com centenas, milhares, milhões de participantes.

Novos parâmetros?

Um estudo recente propõe um percentual de gordura de referência para substituir o famigerado IMC. Para chegar a esse número, os pesquisadores correlacionaram os dados de saúde com o resultado de percentual de gordura do DXA de quase 17 mil adultos e chegaram aos seguintes percentuais de referência, tanto para mulheres quanto homens:

  • Homens: sobrepeso acima de 25%, e obesidade acima de 30% de gordura
  • Mulheres: sobrepeso acima de 36%, e obesidade acima de 42% de gordura

Um dado interessante do estudo é a grande variabilidade de diferentes percentuais de gordura para um mesmo IMC. Por exemplo: dentro do IMC de 30,0 kg/m2, em que a pessoa seria classificada como obesa, era possível encontrar participantes com percentual de gordura variando de 18% a 52% – ou seja, de bem magros a bem gordos –, o que reforça a fragilidade do IMC.

Para ser considerada confiável, essa nova proposta de percentuais de referência ainda precisa ser confirmada por outros estudos e, paralelamente, a ciência segue buscando alternativas que se mostrem melhores que as atuais.

Com o que se preocupar

Magreza não é sinônimo de saúde: sabemos que pessoas visualmente magras podem ter a saúde comprometida se elas acumulam gordura na região intra-abdominal ou visceral. A ciência é clara em mostrar que o problema é o excesso de gordura corporal e que, tão importante quanto a quantidade, é a localização dessa gordura.

Logo, embora o percentual de gordura seja uma avaliação popular, é crucial entender suas limitações para usá-la corretamente.

As pessoas se esquecem de um dado fundamental: o tecido adiposo é um órgão importantíssimo. Ele se comunica com outros órgãos do corpo, incluindo o cérebro, e regula nosso gasto de energia, nossa alimentação e, consequentemente, nossa composição corporal. Quando falamos de emagrecimento, isso significa consumir parte desse órgão.

Cada organismo responde de um determinado modo e saber como o seu corpo funciona é fundamental para a saúde em longo prazo. Como você acha que seu corpo lida com isso?

O percentual de gordura se refere à proporção de massa gorda que temos no corpo – e aqui começam os problemas. Primeiro, existe apenas um método padrão-ouro para medir esse tecido: a dissecação de cadáver. Sim, isso mesmo. O método mais preciso para medir a gordura corporal envolve separar e pesar cada depósito de gordura do corpo. Para aqueles que prezam o rigor científico em suas vidas, boa sorte na próxima avaliação corporal!

Usado na ciência em modelos animais e para desenvolver as principais fórmulas de composição corporal utilizadas hoje, esse é o método mais confiável e complicado que temos. Por isso, até mesmo o termo “avaliação corporal” é impreciso. O correto seria dizer que vamos estimar a composição corporal, pois é isso que as fórmulas e os diferentes métodos realmente fazem.

Principais métodos utilizados

Há diversos métodos que podem ser utilizados para estimar o percentual de gordura, mas, quando falamos da prática clínica, os principais são: DXA, bioimpedância e dobras cutâneas.

  • DXA (densitometria por absorção de raios-X de dupla energia)

Dentro da prática clínica, esse método também poder ser considerado como padrão-ouro. Conhecido por avaliar principalmente a densidade mineral óssea, ele é o melhor método para avaliar a composição corporal. Geralmente está presente apenas em laboratórios de exames por imagem e é amplamente utilizado em pesquisas científicas.

  • Bioimpedância

Cada vez mais popular, é um dos métodos mais complicados. Ela funciona por meio da passagem de uma corrente elétrica que é conduzida pela água corporal. Existem diferentes tipos de dispositivos: bipolares (pés ou mãos) ou tetrapolares (pés e mãos). Inserem-se os dados da pessoa e, ao ligar o aparelho, é calculado o tempo que a corrente demora para atravessar o corpo. A partir daí, levando em conta os tecidos corporais presentes no percurso da corrente e quanto de água cada tecido possui, em média, o aparelho possui uma fórmula para estimar as quantidades de massa gorda e de massa magra são encontradas no caminho.

Deu para perceber onde pode ocorrer erro? Se o nível de água no corpo variar muito – por causa de fatores como estado de hidratação e retenção, oscilação hormonal (como a TPM) e uso de medicamentos –, o resultado ficará comprometido. O ideal é, como recomenda o fabricante, que a pessoa esteja nas mesmas condições em cada medição, o que nem sempre é possível na vida real. Existem academias que deixam essa balança livre para o aluno medir quando quiser. Isso não faz o menor sentido!

Se você possui uma balança dessas em casa, tente estar sempre nas mesmas condições e, no caso das mulheres, atenção especial à fase do ciclo menstrual. Lembre-se de que o corpo não é estático, por isso é normal que os valores, assim como nosso peso, flutuem.

  • Dobras (ou pregas) cutâneas

Esse método mede a espessura da gordura subcutânea, localizada embaixo da pele. Usando um aparelho chamado adipômetro, o avaliador mede a espessura da pele e da gordura em diferentes locais padronizados no corpo, como braços, barriga, costas e pernas. As medidas coletadas são inseridas em fórmulas específicas (existem mais de 200 diferentes para o avaliador escolher) e, assim, estima-se o percentual de gordura do paciente. Nesse método, o principal fator de interferência é a habilidade técnica do avaliador.

Avaliação das dobras cutâneas é uma das formas de estimar o percentual de gordura no corpo. Mas habilidade do avaliador é essencial para chegar ao número mais próximo da realidade. Foto: Kaspars Grinvalds/Adobe Stock

Quais os valores de referência para homens e mulheres?

Quem é da área já escutou alguns valores de referência, sendo o mais popular que homens deveriam ter de 15 a 20% de gordura e, mulheres, de 20 a 25%. No entanto, esses números não possuem qualquer respaldo científico ou relação direta com saúde. São valores genéricos, baseados em estudos com atletas e, apesar de serem bastante disseminados, não servem como referencial de saúde para a população em geral.

Na prática clínica, percentual de gordura pode ser uma boa ferramenta para comparar o processo de mudança da mesma pessoa, mas não para avaliar a sua saúde. Para esse fim, a principal medida que temos de referência é a circunferência abdominal. Cabe destacar que o famoso IMC, o índice de massa corporal, também é extremamente limitado na prática clínica. Ele é útil apenas em estudos populacionais com centenas, milhares, milhões de participantes.

Novos parâmetros?

Um estudo recente propõe um percentual de gordura de referência para substituir o famigerado IMC. Para chegar a esse número, os pesquisadores correlacionaram os dados de saúde com o resultado de percentual de gordura do DXA de quase 17 mil adultos e chegaram aos seguintes percentuais de referência, tanto para mulheres quanto homens:

  • Homens: sobrepeso acima de 25%, e obesidade acima de 30% de gordura
  • Mulheres: sobrepeso acima de 36%, e obesidade acima de 42% de gordura

Um dado interessante do estudo é a grande variabilidade de diferentes percentuais de gordura para um mesmo IMC. Por exemplo: dentro do IMC de 30,0 kg/m2, em que a pessoa seria classificada como obesa, era possível encontrar participantes com percentual de gordura variando de 18% a 52% – ou seja, de bem magros a bem gordos –, o que reforça a fragilidade do IMC.

Para ser considerada confiável, essa nova proposta de percentuais de referência ainda precisa ser confirmada por outros estudos e, paralelamente, a ciência segue buscando alternativas que se mostrem melhores que as atuais.

Com o que se preocupar

Magreza não é sinônimo de saúde: sabemos que pessoas visualmente magras podem ter a saúde comprometida se elas acumulam gordura na região intra-abdominal ou visceral. A ciência é clara em mostrar que o problema é o excesso de gordura corporal e que, tão importante quanto a quantidade, é a localização dessa gordura.

Logo, embora o percentual de gordura seja uma avaliação popular, é crucial entender suas limitações para usá-la corretamente.

As pessoas se esquecem de um dado fundamental: o tecido adiposo é um órgão importantíssimo. Ele se comunica com outros órgãos do corpo, incluindo o cérebro, e regula nosso gasto de energia, nossa alimentação e, consequentemente, nossa composição corporal. Quando falamos de emagrecimento, isso significa consumir parte desse órgão.

Cada organismo responde de um determinado modo e saber como o seu corpo funciona é fundamental para a saúde em longo prazo. Como você acha que seu corpo lida com isso?

Opinião por Desire Coelho

Nutricionista e bacharel em esporte, doutora e mestre em Ciências pela USP, especialista em transtornos alimentares e em análise do comportamento. É autora do livro “Por que não consigo emagrecer?” e coautora do livro “A Dieta Ideal”

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