Dez dicas para quem quer começar a meditar


Controle da ansiedade e melhora do sono são alguns dos benefícios da prática, que tem diversas técnicas – não necessariamente ligadas à religiosidade

Por Katia Arima
A instrutora de mindfulness Patrícia Berton: 'Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos' Foto: Taba Benedicto/Estadão

Controle de ansiedade, melhora do sono, aumento da concentração e da imunidade. É longa a lista de benefícios – cientificamente comprovados – atribuídos à meditação, prática com raízes em sociedades orientais que promove o bem-estar físico e mental a partir do foco em si mesmo e no presente.

Há diversos tipos de meditação, cada um deles com suas técnicas, mas nem todas são religiosas. A meditação praticada pelos adeptos dos programas de mindfulness (atenção plena), por exemplo, tem base no budismo, mas é disseminada de forma laica. Veja a seguir algumas dicas de Patrícia Berton, instrutora pelo Mindfulness Trainings International (MTi), para quem nunca praticou meditação e quer experimentar:

continua após a publicidade

Improvise um lugar e comece a praticar

Você não precisa idealizar um espaço silencioso, para meditar ao som dos pássaros, se você mora em um centro urbano agitado. Improvise o local da prática de acordo com a sua realidade. Se estiver em casa, por exemplo, entre em um cômodo e peça para ninguém interrompê-lo por alguns minutos. No local de trabalho, busque uma sala vazia e avise seus colegas que você vai usar por alguns minutos.

Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

continua após a publicidade

Para começar, feche os olhos e observe a si mesmo

Não há um botão para desligar os pensamentos e sentimentos. Portanto, quando eles surgirem, reconheça-os e deixe-os ir embora.

“Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você. Com a prática, desenvolvemos a habilidade de não nos envolver com as coisas que aparecem em nossa mente”, explica a instrutora.

continua após a publicidade

Observe sua respiração

Na meditação da atenção plena, o praticante apenas observa a sua respiração, sem tentar corrigir ou julgar.

A postura deve ser confortável

continua após a publicidade

Não há postura certa ou errada, mas é preciso estar desperto e atento para meditar.

Para começar a prática de meditação, uma das possibilidades é sentar-se com a coluna ereta – mas sem tensão – sobre uma almofada, de preferência firme, ou numa cadeira de assento mais duro. Na cadeira, você pode se sentar mais na ponta, de forma a encostar os pés no chão. Se quiser, coloque uma pequena almofada ou uma toalha enrolada entre o quadril e o encosto. 

“Cada pessoa encontra uma postura que é agradável para si”, diz a instrutora. Ao ganhar experiência, o praticante de meditação da atenção plena poderá praticar não só sentado, mas de pé e até caminhando. O conforto também vale para a roupa: prefira um tipo de vestimenta que não incomode ou aperte durante a prática. 

continua após a publicidade

Comece com pouco tempo

Pouco tempo de meditação já é válido: não precisa ser ambicioso com o tempo de prática. “Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos”, afirma a instrutora Patrícia Berton. Vá aumentando esse tempo gradualmente, e respeitando os seus limites. “Ninguém corre uma maratona de um dia para o outro”, compara.

O melhor horário é o seu

continua após a publicidade

A meditação pode ser encaixada em qualquer horário do dia, segundo a instrutora Patrícia. “Não existe horário que funcione e outro que não funcione. Pratique no horário que caiba na sua vida.”

A prática leva à concentração

Um dia você estará mais concentrado na meditação e no outro não, isso é esperado. Tenha paciência consigo mesmo e apenas busque praticar com frequência. Quanto mais você praticar, mais terá concentração.

Experimente diferentes práticas com aplicativos

As práticas guiadas com ajuda de aplicativos ou vídeos podem ajudar os iniciantes em meditação. É uma forma de experimentar diversos tipos de meditação e testar práticas com diferentes tempos de duração.

Busque um instrutor ou grupo

Ao avançar na prática, procure um professor, programa ou grupo de prática de meditação, para conseguir tirar dúvidas e conseguir evoluir.

Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Mantenha a rotina

Para colher os benefícios da meditação, é preciso manter a prática frequente. “Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento”, diz Patrícia Berton.

A instrutora de mindfulness Patrícia Berton: 'Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos' Foto: Taba Benedicto/Estadão

Controle de ansiedade, melhora do sono, aumento da concentração e da imunidade. É longa a lista de benefícios – cientificamente comprovados – atribuídos à meditação, prática com raízes em sociedades orientais que promove o bem-estar físico e mental a partir do foco em si mesmo e no presente.

Há diversos tipos de meditação, cada um deles com suas técnicas, mas nem todas são religiosas. A meditação praticada pelos adeptos dos programas de mindfulness (atenção plena), por exemplo, tem base no budismo, mas é disseminada de forma laica. Veja a seguir algumas dicas de Patrícia Berton, instrutora pelo Mindfulness Trainings International (MTi), para quem nunca praticou meditação e quer experimentar:

Improvise um lugar e comece a praticar

Você não precisa idealizar um espaço silencioso, para meditar ao som dos pássaros, se você mora em um centro urbano agitado. Improvise o local da prática de acordo com a sua realidade. Se estiver em casa, por exemplo, entre em um cômodo e peça para ninguém interrompê-lo por alguns minutos. No local de trabalho, busque uma sala vazia e avise seus colegas que você vai usar por alguns minutos.

Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Para começar, feche os olhos e observe a si mesmo

Não há um botão para desligar os pensamentos e sentimentos. Portanto, quando eles surgirem, reconheça-os e deixe-os ir embora.

“Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você. Com a prática, desenvolvemos a habilidade de não nos envolver com as coisas que aparecem em nossa mente”, explica a instrutora.

Observe sua respiração

Na meditação da atenção plena, o praticante apenas observa a sua respiração, sem tentar corrigir ou julgar.

A postura deve ser confortável

Não há postura certa ou errada, mas é preciso estar desperto e atento para meditar.

Para começar a prática de meditação, uma das possibilidades é sentar-se com a coluna ereta – mas sem tensão – sobre uma almofada, de preferência firme, ou numa cadeira de assento mais duro. Na cadeira, você pode se sentar mais na ponta, de forma a encostar os pés no chão. Se quiser, coloque uma pequena almofada ou uma toalha enrolada entre o quadril e o encosto. 

“Cada pessoa encontra uma postura que é agradável para si”, diz a instrutora. Ao ganhar experiência, o praticante de meditação da atenção plena poderá praticar não só sentado, mas de pé e até caminhando. O conforto também vale para a roupa: prefira um tipo de vestimenta que não incomode ou aperte durante a prática. 

Comece com pouco tempo

Pouco tempo de meditação já é válido: não precisa ser ambicioso com o tempo de prática. “Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos”, afirma a instrutora Patrícia Berton. Vá aumentando esse tempo gradualmente, e respeitando os seus limites. “Ninguém corre uma maratona de um dia para o outro”, compara.

O melhor horário é o seu

A meditação pode ser encaixada em qualquer horário do dia, segundo a instrutora Patrícia. “Não existe horário que funcione e outro que não funcione. Pratique no horário que caiba na sua vida.”

A prática leva à concentração

Um dia você estará mais concentrado na meditação e no outro não, isso é esperado. Tenha paciência consigo mesmo e apenas busque praticar com frequência. Quanto mais você praticar, mais terá concentração.

Experimente diferentes práticas com aplicativos

As práticas guiadas com ajuda de aplicativos ou vídeos podem ajudar os iniciantes em meditação. É uma forma de experimentar diversos tipos de meditação e testar práticas com diferentes tempos de duração.

Busque um instrutor ou grupo

Ao avançar na prática, procure um professor, programa ou grupo de prática de meditação, para conseguir tirar dúvidas e conseguir evoluir.

Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Mantenha a rotina

Para colher os benefícios da meditação, é preciso manter a prática frequente. “Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento”, diz Patrícia Berton.

A instrutora de mindfulness Patrícia Berton: 'Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos' Foto: Taba Benedicto/Estadão

Controle de ansiedade, melhora do sono, aumento da concentração e da imunidade. É longa a lista de benefícios – cientificamente comprovados – atribuídos à meditação, prática com raízes em sociedades orientais que promove o bem-estar físico e mental a partir do foco em si mesmo e no presente.

Há diversos tipos de meditação, cada um deles com suas técnicas, mas nem todas são religiosas. A meditação praticada pelos adeptos dos programas de mindfulness (atenção plena), por exemplo, tem base no budismo, mas é disseminada de forma laica. Veja a seguir algumas dicas de Patrícia Berton, instrutora pelo Mindfulness Trainings International (MTi), para quem nunca praticou meditação e quer experimentar:

Improvise um lugar e comece a praticar

Você não precisa idealizar um espaço silencioso, para meditar ao som dos pássaros, se você mora em um centro urbano agitado. Improvise o local da prática de acordo com a sua realidade. Se estiver em casa, por exemplo, entre em um cômodo e peça para ninguém interrompê-lo por alguns minutos. No local de trabalho, busque uma sala vazia e avise seus colegas que você vai usar por alguns minutos.

Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Para começar, feche os olhos e observe a si mesmo

Não há um botão para desligar os pensamentos e sentimentos. Portanto, quando eles surgirem, reconheça-os e deixe-os ir embora.

“Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você. Com a prática, desenvolvemos a habilidade de não nos envolver com as coisas que aparecem em nossa mente”, explica a instrutora.

Observe sua respiração

Na meditação da atenção plena, o praticante apenas observa a sua respiração, sem tentar corrigir ou julgar.

A postura deve ser confortável

Não há postura certa ou errada, mas é preciso estar desperto e atento para meditar.

Para começar a prática de meditação, uma das possibilidades é sentar-se com a coluna ereta – mas sem tensão – sobre uma almofada, de preferência firme, ou numa cadeira de assento mais duro. Na cadeira, você pode se sentar mais na ponta, de forma a encostar os pés no chão. Se quiser, coloque uma pequena almofada ou uma toalha enrolada entre o quadril e o encosto. 

“Cada pessoa encontra uma postura que é agradável para si”, diz a instrutora. Ao ganhar experiência, o praticante de meditação da atenção plena poderá praticar não só sentado, mas de pé e até caminhando. O conforto também vale para a roupa: prefira um tipo de vestimenta que não incomode ou aperte durante a prática. 

Comece com pouco tempo

Pouco tempo de meditação já é válido: não precisa ser ambicioso com o tempo de prática. “Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos”, afirma a instrutora Patrícia Berton. Vá aumentando esse tempo gradualmente, e respeitando os seus limites. “Ninguém corre uma maratona de um dia para o outro”, compara.

O melhor horário é o seu

A meditação pode ser encaixada em qualquer horário do dia, segundo a instrutora Patrícia. “Não existe horário que funcione e outro que não funcione. Pratique no horário que caiba na sua vida.”

A prática leva à concentração

Um dia você estará mais concentrado na meditação e no outro não, isso é esperado. Tenha paciência consigo mesmo e apenas busque praticar com frequência. Quanto mais você praticar, mais terá concentração.

Experimente diferentes práticas com aplicativos

As práticas guiadas com ajuda de aplicativos ou vídeos podem ajudar os iniciantes em meditação. É uma forma de experimentar diversos tipos de meditação e testar práticas com diferentes tempos de duração.

Busque um instrutor ou grupo

Ao avançar na prática, procure um professor, programa ou grupo de prática de meditação, para conseguir tirar dúvidas e conseguir evoluir.

Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Mantenha a rotina

Para colher os benefícios da meditação, é preciso manter a prática frequente. “Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento”, diz Patrícia Berton.

A instrutora de mindfulness Patrícia Berton: 'Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos' Foto: Taba Benedicto/Estadão

Controle de ansiedade, melhora do sono, aumento da concentração e da imunidade. É longa a lista de benefícios – cientificamente comprovados – atribuídos à meditação, prática com raízes em sociedades orientais que promove o bem-estar físico e mental a partir do foco em si mesmo e no presente.

Há diversos tipos de meditação, cada um deles com suas técnicas, mas nem todas são religiosas. A meditação praticada pelos adeptos dos programas de mindfulness (atenção plena), por exemplo, tem base no budismo, mas é disseminada de forma laica. Veja a seguir algumas dicas de Patrícia Berton, instrutora pelo Mindfulness Trainings International (MTi), para quem nunca praticou meditação e quer experimentar:

Improvise um lugar e comece a praticar

Você não precisa idealizar um espaço silencioso, para meditar ao som dos pássaros, se você mora em um centro urbano agitado. Improvise o local da prática de acordo com a sua realidade. Se estiver em casa, por exemplo, entre em um cômodo e peça para ninguém interrompê-lo por alguns minutos. No local de trabalho, busque uma sala vazia e avise seus colegas que você vai usar por alguns minutos.

Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Para começar, feche os olhos e observe a si mesmo

Não há um botão para desligar os pensamentos e sentimentos. Portanto, quando eles surgirem, reconheça-os e deixe-os ir embora.

“Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você. Com a prática, desenvolvemos a habilidade de não nos envolver com as coisas que aparecem em nossa mente”, explica a instrutora.

Observe sua respiração

Na meditação da atenção plena, o praticante apenas observa a sua respiração, sem tentar corrigir ou julgar.

A postura deve ser confortável

Não há postura certa ou errada, mas é preciso estar desperto e atento para meditar.

Para começar a prática de meditação, uma das possibilidades é sentar-se com a coluna ereta – mas sem tensão – sobre uma almofada, de preferência firme, ou numa cadeira de assento mais duro. Na cadeira, você pode se sentar mais na ponta, de forma a encostar os pés no chão. Se quiser, coloque uma pequena almofada ou uma toalha enrolada entre o quadril e o encosto. 

“Cada pessoa encontra uma postura que é agradável para si”, diz a instrutora. Ao ganhar experiência, o praticante de meditação da atenção plena poderá praticar não só sentado, mas de pé e até caminhando. O conforto também vale para a roupa: prefira um tipo de vestimenta que não incomode ou aperte durante a prática. 

Comece com pouco tempo

Pouco tempo de meditação já é válido: não precisa ser ambicioso com o tempo de prática. “Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos”, afirma a instrutora Patrícia Berton. Vá aumentando esse tempo gradualmente, e respeitando os seus limites. “Ninguém corre uma maratona de um dia para o outro”, compara.

O melhor horário é o seu

A meditação pode ser encaixada em qualquer horário do dia, segundo a instrutora Patrícia. “Não existe horário que funcione e outro que não funcione. Pratique no horário que caiba na sua vida.”

A prática leva à concentração

Um dia você estará mais concentrado na meditação e no outro não, isso é esperado. Tenha paciência consigo mesmo e apenas busque praticar com frequência. Quanto mais você praticar, mais terá concentração.

Experimente diferentes práticas com aplicativos

As práticas guiadas com ajuda de aplicativos ou vídeos podem ajudar os iniciantes em meditação. É uma forma de experimentar diversos tipos de meditação e testar práticas com diferentes tempos de duração.

Busque um instrutor ou grupo

Ao avançar na prática, procure um professor, programa ou grupo de prática de meditação, para conseguir tirar dúvidas e conseguir evoluir.

Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Mantenha a rotina

Para colher os benefícios da meditação, é preciso manter a prática frequente. “Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento”, diz Patrícia Berton.

A instrutora de mindfulness Patrícia Berton: 'Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos' Foto: Taba Benedicto/Estadão

Controle de ansiedade, melhora do sono, aumento da concentração e da imunidade. É longa a lista de benefícios – cientificamente comprovados – atribuídos à meditação, prática com raízes em sociedades orientais que promove o bem-estar físico e mental a partir do foco em si mesmo e no presente.

Há diversos tipos de meditação, cada um deles com suas técnicas, mas nem todas são religiosas. A meditação praticada pelos adeptos dos programas de mindfulness (atenção plena), por exemplo, tem base no budismo, mas é disseminada de forma laica. Veja a seguir algumas dicas de Patrícia Berton, instrutora pelo Mindfulness Trainings International (MTi), para quem nunca praticou meditação e quer experimentar:

Improvise um lugar e comece a praticar

Você não precisa idealizar um espaço silencioso, para meditar ao som dos pássaros, se você mora em um centro urbano agitado. Improvise o local da prática de acordo com a sua realidade. Se estiver em casa, por exemplo, entre em um cômodo e peça para ninguém interrompê-lo por alguns minutos. No local de trabalho, busque uma sala vazia e avise seus colegas que você vai usar por alguns minutos.

Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Para começar, feche os olhos e observe a si mesmo

Não há um botão para desligar os pensamentos e sentimentos. Portanto, quando eles surgirem, reconheça-os e deixe-os ir embora.

“Com o tempo, você aprende a não reagir a pensamentos e sentimentos. Você lida com as emoções sem que elas dominem você. Com a prática, desenvolvemos a habilidade de não nos envolver com as coisas que aparecem em nossa mente”, explica a instrutora.

Observe sua respiração

Na meditação da atenção plena, o praticante apenas observa a sua respiração, sem tentar corrigir ou julgar.

A postura deve ser confortável

Não há postura certa ou errada, mas é preciso estar desperto e atento para meditar.

Para começar a prática de meditação, uma das possibilidades é sentar-se com a coluna ereta – mas sem tensão – sobre uma almofada, de preferência firme, ou numa cadeira de assento mais duro. Na cadeira, você pode se sentar mais na ponta, de forma a encostar os pés no chão. Se quiser, coloque uma pequena almofada ou uma toalha enrolada entre o quadril e o encosto. 

“Cada pessoa encontra uma postura que é agradável para si”, diz a instrutora. Ao ganhar experiência, o praticante de meditação da atenção plena poderá praticar não só sentado, mas de pé e até caminhando. O conforto também vale para a roupa: prefira um tipo de vestimenta que não incomode ou aperte durante a prática. 

Comece com pouco tempo

Pouco tempo de meditação já é válido: não precisa ser ambicioso com o tempo de prática. “Os benefícios já começam a aparecer com a prática diária de 10 minutos”, afirma a instrutora Patrícia Berton. Vá aumentando esse tempo gradualmente, e respeitando os seus limites. “Ninguém corre uma maratona de um dia para o outro”, compara.

O melhor horário é o seu

A meditação pode ser encaixada em qualquer horário do dia, segundo a instrutora Patrícia. “Não existe horário que funcione e outro que não funcione. Pratique no horário que caiba na sua vida.”

A prática leva à concentração

Um dia você estará mais concentrado na meditação e no outro não, isso é esperado. Tenha paciência consigo mesmo e apenas busque praticar com frequência. Quanto mais você praticar, mais terá concentração.

Experimente diferentes práticas com aplicativos

As práticas guiadas com ajuda de aplicativos ou vídeos podem ajudar os iniciantes em meditação. É uma forma de experimentar diversos tipos de meditação e testar práticas com diferentes tempos de duração.

Busque um instrutor ou grupo

Ao avançar na prática, procure um professor, programa ou grupo de prática de meditação, para conseguir tirar dúvidas e conseguir evoluir.

Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento

Patrícia Berton, instrutora de mindfulness

Mantenha a rotina

Para colher os benefícios da meditação, é preciso manter a prática frequente. “Assim como quem quer ficar bom no esporte ou na música se dedica, é preciso praticar a meditação para buscar resultados. Exige comprometimento”, diz Patrícia Berton.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.