Dia Mundial sem Tabaco: ‘Fui até o Deserto do Atacama para parar de fumar’


No fim do mundo, encontrei a paz que precisava para largar de vez meu (pior) amigo

Por Ana Carolina Sacoman

Faz 2.086 dias que parei de fumar. Faz 2.086 dias que desembarquei no Deserto do Atacama, no Chile, com essa missão. Mais do que ver o Vale da Lua ou os gêiseres del Tatio, meu plano era ficar longe de todos os gatilhos que me levavam ao cigarro. No desconhecido, no fim do mundo, na terra árida do Atacama eu poderia, enfim, encontrar a paz que precisava para largar de vez meu (pior) amigo.

Foram dias complicados e noites insones, mas a dificuldade para comprar, a altitude e a paisagem desértica me fizeram abraçar essa jornada, que se tornou uma viagem de autoconhecimento. Sem saber, segui algumas recomendações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Viajei sem cigarros, escolhi a data de chegada ao deserto e me cerquei de distrações para levar meu plano adiante.

Fiz caminhadas no sol do deserto e passeios no frio da madrugada. A ideia era me manter em movimento o máximo de tempo possível. Nada de parar para pensar na vida. Corpo e mente ocupados foram minhas armas contra o cigarro. Conheci montanhas e montanhas de areia, passei horas em carros 4X4 percorrendo o Atacama de fio a pavio. Não dormi, me arrependi, me orgulhei, me irritei. Até que deu o “clique” que eu precisava. A tosse, um dos sintomas da abstinência, passou a incomodar menos. O sono ensaiou voltar ao normal e a raiva do mundo foi se transformando em paz interior. Sim, paz sem cheiro de fumaça.

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A volta para casa era um temor, mas foi um processo mais tranquilo do que eu imaginava. Eu tinha passado no meu próprio teste. Me senti forte e cheia de esperança, feliz. Meu cabelo ganhou brilho, minhas unhas ficaram mais fortes, meu fôlego voltou. Não preciso mais deixar amigos na mesa do bar, enquanto “fumo rapidinho lá fora”. Minha casa não tem mais cheiro de balada dos anos 80. Tanta coisa melhora! Mas isso todo fumante sabe: a vida é melhor sem cigarro, só é difícil chegar até lá.

Faz 2.086 dias que tomei a melhor decisão da minha vida. Tive de ir até o deserto para isso e passar pela minha própria provação. Foi fácil? Longe disso. Valeu a pena? Muito, sempre. Ah, e você pode se perguntar: sinto vontade? Senti durante algum tempo. Hoje não mais. O cigarro não faz mais parte de mim.

O que me ajudou:

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  1. Ficar longe dos gatilhos: estresse (parei de fumar nas férias), café, balada;
  2. Aplicativo para contar os dias sem cigarro. Checava a cada minuto se a minha saúde já estava melhor (risos);
  3. Dinheiro. Já parou pra pensar quanto você gasta com cigarro? Eu parei, e fiquei chocada. Com o dinheiro que deixei de gastar comprei coisas muito legais para mim;
  4. Não contar para ninguém. Pode parecer estranho, mas fazer essa louca jornada sozinha foi importante. Não havia ninguém para me cobrar;
  5. Ver o quanto uma casa livre de fumaça foi importante para a saúde dos meus dois cachorros. Fumantes passivos, eles espirravam constantemente. Isso acabou;
  6. Não me cobrar para que tudo seja resolvido “de primeira”. Se não desse certo, sei que teria outras chances para parar.

Faz 2.086 dias que parei de fumar. Faz 2.086 dias que desembarquei no Deserto do Atacama, no Chile, com essa missão. Mais do que ver o Vale da Lua ou os gêiseres del Tatio, meu plano era ficar longe de todos os gatilhos que me levavam ao cigarro. No desconhecido, no fim do mundo, na terra árida do Atacama eu poderia, enfim, encontrar a paz que precisava para largar de vez meu (pior) amigo.

Foram dias complicados e noites insones, mas a dificuldade para comprar, a altitude e a paisagem desértica me fizeram abraçar essa jornada, que se tornou uma viagem de autoconhecimento. Sem saber, segui algumas recomendações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Viajei sem cigarros, escolhi a data de chegada ao deserto e me cerquei de distrações para levar meu plano adiante.

Fiz caminhadas no sol do deserto e passeios no frio da madrugada. A ideia era me manter em movimento o máximo de tempo possível. Nada de parar para pensar na vida. Corpo e mente ocupados foram minhas armas contra o cigarro. Conheci montanhas e montanhas de areia, passei horas em carros 4X4 percorrendo o Atacama de fio a pavio. Não dormi, me arrependi, me orgulhei, me irritei. Até que deu o “clique” que eu precisava. A tosse, um dos sintomas da abstinência, passou a incomodar menos. O sono ensaiou voltar ao normal e a raiva do mundo foi se transformando em paz interior. Sim, paz sem cheiro de fumaça.

A volta para casa era um temor, mas foi um processo mais tranquilo do que eu imaginava. Eu tinha passado no meu próprio teste. Me senti forte e cheia de esperança, feliz. Meu cabelo ganhou brilho, minhas unhas ficaram mais fortes, meu fôlego voltou. Não preciso mais deixar amigos na mesa do bar, enquanto “fumo rapidinho lá fora”. Minha casa não tem mais cheiro de balada dos anos 80. Tanta coisa melhora! Mas isso todo fumante sabe: a vida é melhor sem cigarro, só é difícil chegar até lá.

Faz 2.086 dias que tomei a melhor decisão da minha vida. Tive de ir até o deserto para isso e passar pela minha própria provação. Foi fácil? Longe disso. Valeu a pena? Muito, sempre. Ah, e você pode se perguntar: sinto vontade? Senti durante algum tempo. Hoje não mais. O cigarro não faz mais parte de mim.

O que me ajudou:

  1. Ficar longe dos gatilhos: estresse (parei de fumar nas férias), café, balada;
  2. Aplicativo para contar os dias sem cigarro. Checava a cada minuto se a minha saúde já estava melhor (risos);
  3. Dinheiro. Já parou pra pensar quanto você gasta com cigarro? Eu parei, e fiquei chocada. Com o dinheiro que deixei de gastar comprei coisas muito legais para mim;
  4. Não contar para ninguém. Pode parecer estranho, mas fazer essa louca jornada sozinha foi importante. Não havia ninguém para me cobrar;
  5. Ver o quanto uma casa livre de fumaça foi importante para a saúde dos meus dois cachorros. Fumantes passivos, eles espirravam constantemente. Isso acabou;
  6. Não me cobrar para que tudo seja resolvido “de primeira”. Se não desse certo, sei que teria outras chances para parar.

Faz 2.086 dias que parei de fumar. Faz 2.086 dias que desembarquei no Deserto do Atacama, no Chile, com essa missão. Mais do que ver o Vale da Lua ou os gêiseres del Tatio, meu plano era ficar longe de todos os gatilhos que me levavam ao cigarro. No desconhecido, no fim do mundo, na terra árida do Atacama eu poderia, enfim, encontrar a paz que precisava para largar de vez meu (pior) amigo.

Foram dias complicados e noites insones, mas a dificuldade para comprar, a altitude e a paisagem desértica me fizeram abraçar essa jornada, que se tornou uma viagem de autoconhecimento. Sem saber, segui algumas recomendações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Viajei sem cigarros, escolhi a data de chegada ao deserto e me cerquei de distrações para levar meu plano adiante.

Fiz caminhadas no sol do deserto e passeios no frio da madrugada. A ideia era me manter em movimento o máximo de tempo possível. Nada de parar para pensar na vida. Corpo e mente ocupados foram minhas armas contra o cigarro. Conheci montanhas e montanhas de areia, passei horas em carros 4X4 percorrendo o Atacama de fio a pavio. Não dormi, me arrependi, me orgulhei, me irritei. Até que deu o “clique” que eu precisava. A tosse, um dos sintomas da abstinência, passou a incomodar menos. O sono ensaiou voltar ao normal e a raiva do mundo foi se transformando em paz interior. Sim, paz sem cheiro de fumaça.

A volta para casa era um temor, mas foi um processo mais tranquilo do que eu imaginava. Eu tinha passado no meu próprio teste. Me senti forte e cheia de esperança, feliz. Meu cabelo ganhou brilho, minhas unhas ficaram mais fortes, meu fôlego voltou. Não preciso mais deixar amigos na mesa do bar, enquanto “fumo rapidinho lá fora”. Minha casa não tem mais cheiro de balada dos anos 80. Tanta coisa melhora! Mas isso todo fumante sabe: a vida é melhor sem cigarro, só é difícil chegar até lá.

Faz 2.086 dias que tomei a melhor decisão da minha vida. Tive de ir até o deserto para isso e passar pela minha própria provação. Foi fácil? Longe disso. Valeu a pena? Muito, sempre. Ah, e você pode se perguntar: sinto vontade? Senti durante algum tempo. Hoje não mais. O cigarro não faz mais parte de mim.

O que me ajudou:

  1. Ficar longe dos gatilhos: estresse (parei de fumar nas férias), café, balada;
  2. Aplicativo para contar os dias sem cigarro. Checava a cada minuto se a minha saúde já estava melhor (risos);
  3. Dinheiro. Já parou pra pensar quanto você gasta com cigarro? Eu parei, e fiquei chocada. Com o dinheiro que deixei de gastar comprei coisas muito legais para mim;
  4. Não contar para ninguém. Pode parecer estranho, mas fazer essa louca jornada sozinha foi importante. Não havia ninguém para me cobrar;
  5. Ver o quanto uma casa livre de fumaça foi importante para a saúde dos meus dois cachorros. Fumantes passivos, eles espirravam constantemente. Isso acabou;
  6. Não me cobrar para que tudo seja resolvido “de primeira”. Se não desse certo, sei que teria outras chances para parar.

Faz 2.086 dias que parei de fumar. Faz 2.086 dias que desembarquei no Deserto do Atacama, no Chile, com essa missão. Mais do que ver o Vale da Lua ou os gêiseres del Tatio, meu plano era ficar longe de todos os gatilhos que me levavam ao cigarro. No desconhecido, no fim do mundo, na terra árida do Atacama eu poderia, enfim, encontrar a paz que precisava para largar de vez meu (pior) amigo.

Foram dias complicados e noites insones, mas a dificuldade para comprar, a altitude e a paisagem desértica me fizeram abraçar essa jornada, que se tornou uma viagem de autoconhecimento. Sem saber, segui algumas recomendações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Viajei sem cigarros, escolhi a data de chegada ao deserto e me cerquei de distrações para levar meu plano adiante.

Fiz caminhadas no sol do deserto e passeios no frio da madrugada. A ideia era me manter em movimento o máximo de tempo possível. Nada de parar para pensar na vida. Corpo e mente ocupados foram minhas armas contra o cigarro. Conheci montanhas e montanhas de areia, passei horas em carros 4X4 percorrendo o Atacama de fio a pavio. Não dormi, me arrependi, me orgulhei, me irritei. Até que deu o “clique” que eu precisava. A tosse, um dos sintomas da abstinência, passou a incomodar menos. O sono ensaiou voltar ao normal e a raiva do mundo foi se transformando em paz interior. Sim, paz sem cheiro de fumaça.

A volta para casa era um temor, mas foi um processo mais tranquilo do que eu imaginava. Eu tinha passado no meu próprio teste. Me senti forte e cheia de esperança, feliz. Meu cabelo ganhou brilho, minhas unhas ficaram mais fortes, meu fôlego voltou. Não preciso mais deixar amigos na mesa do bar, enquanto “fumo rapidinho lá fora”. Minha casa não tem mais cheiro de balada dos anos 80. Tanta coisa melhora! Mas isso todo fumante sabe: a vida é melhor sem cigarro, só é difícil chegar até lá.

Faz 2.086 dias que tomei a melhor decisão da minha vida. Tive de ir até o deserto para isso e passar pela minha própria provação. Foi fácil? Longe disso. Valeu a pena? Muito, sempre. Ah, e você pode se perguntar: sinto vontade? Senti durante algum tempo. Hoje não mais. O cigarro não faz mais parte de mim.

O que me ajudou:

  1. Ficar longe dos gatilhos: estresse (parei de fumar nas férias), café, balada;
  2. Aplicativo para contar os dias sem cigarro. Checava a cada minuto se a minha saúde já estava melhor (risos);
  3. Dinheiro. Já parou pra pensar quanto você gasta com cigarro? Eu parei, e fiquei chocada. Com o dinheiro que deixei de gastar comprei coisas muito legais para mim;
  4. Não contar para ninguém. Pode parecer estranho, mas fazer essa louca jornada sozinha foi importante. Não havia ninguém para me cobrar;
  5. Ver o quanto uma casa livre de fumaça foi importante para a saúde dos meus dois cachorros. Fumantes passivos, eles espirravam constantemente. Isso acabou;
  6. Não me cobrar para que tudo seja resolvido “de primeira”. Se não desse certo, sei que teria outras chances para parar.

Faz 2.086 dias que parei de fumar. Faz 2.086 dias que desembarquei no Deserto do Atacama, no Chile, com essa missão. Mais do que ver o Vale da Lua ou os gêiseres del Tatio, meu plano era ficar longe de todos os gatilhos que me levavam ao cigarro. No desconhecido, no fim do mundo, na terra árida do Atacama eu poderia, enfim, encontrar a paz que precisava para largar de vez meu (pior) amigo.

Foram dias complicados e noites insones, mas a dificuldade para comprar, a altitude e a paisagem desértica me fizeram abraçar essa jornada, que se tornou uma viagem de autoconhecimento. Sem saber, segui algumas recomendações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Viajei sem cigarros, escolhi a data de chegada ao deserto e me cerquei de distrações para levar meu plano adiante.

Fiz caminhadas no sol do deserto e passeios no frio da madrugada. A ideia era me manter em movimento o máximo de tempo possível. Nada de parar para pensar na vida. Corpo e mente ocupados foram minhas armas contra o cigarro. Conheci montanhas e montanhas de areia, passei horas em carros 4X4 percorrendo o Atacama de fio a pavio. Não dormi, me arrependi, me orgulhei, me irritei. Até que deu o “clique” que eu precisava. A tosse, um dos sintomas da abstinência, passou a incomodar menos. O sono ensaiou voltar ao normal e a raiva do mundo foi se transformando em paz interior. Sim, paz sem cheiro de fumaça.

A volta para casa era um temor, mas foi um processo mais tranquilo do que eu imaginava. Eu tinha passado no meu próprio teste. Me senti forte e cheia de esperança, feliz. Meu cabelo ganhou brilho, minhas unhas ficaram mais fortes, meu fôlego voltou. Não preciso mais deixar amigos na mesa do bar, enquanto “fumo rapidinho lá fora”. Minha casa não tem mais cheiro de balada dos anos 80. Tanta coisa melhora! Mas isso todo fumante sabe: a vida é melhor sem cigarro, só é difícil chegar até lá.

Faz 2.086 dias que tomei a melhor decisão da minha vida. Tive de ir até o deserto para isso e passar pela minha própria provação. Foi fácil? Longe disso. Valeu a pena? Muito, sempre. Ah, e você pode se perguntar: sinto vontade? Senti durante algum tempo. Hoje não mais. O cigarro não faz mais parte de mim.

O que me ajudou:

  1. Ficar longe dos gatilhos: estresse (parei de fumar nas férias), café, balada;
  2. Aplicativo para contar os dias sem cigarro. Checava a cada minuto se a minha saúde já estava melhor (risos);
  3. Dinheiro. Já parou pra pensar quanto você gasta com cigarro? Eu parei, e fiquei chocada. Com o dinheiro que deixei de gastar comprei coisas muito legais para mim;
  4. Não contar para ninguém. Pode parecer estranho, mas fazer essa louca jornada sozinha foi importante. Não havia ninguém para me cobrar;
  5. Ver o quanto uma casa livre de fumaça foi importante para a saúde dos meus dois cachorros. Fumantes passivos, eles espirravam constantemente. Isso acabou;
  6. Não me cobrar para que tudo seja resolvido “de primeira”. Se não desse certo, sei que teria outras chances para parar.

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