Diabéticos devem ter em breve um novo aliado


Por Agencia Estado

Nos próximos dias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai receber o pedido de aprovação de um produto inédito para diabete no País. Parecido com um marca-passo, ele avisa em tempo real quando o nível de insulina foge dos limites determinados pelo médico, além de medir e liberar o hormônio responsável por levar glicose até as células no sangue. "Trata-se da melhor forma já encontrada pela ciência de imitar o pâncreas", diz o endocrinologista Antônio Carlos Lerário, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Núcleo de Diabete do Instituto do Coração. O aparelho tem a capacidade de conferir 288 vezes por dia a quantidade de insulina no corpo - a cada cinco minutos. Quando está fora do padrão, emite um alarme sonoro ou vibratório e o paciente, então, injeta a insulina. A engenhoca - Sistema Paradigma Real Time, da Medtronic, - é formada por três partes. Uma delas é uma bombinha com monitor no formato de um pager que fica fora do corpo, presa no cinto ou amarrada na cintura. Além de avisar quando o nível de insulina está alterado, o monitor armazena dados sobre a produção do hormônio em função da ingestão de açúcar (curva glicêmica), que podem ser descarregados em qualquer computador doméstico pelo próprio paciente. A bomba com o monitor é ligada por um tubinho de silicone à segunda parte do aparelho, um cateter subcutâneo. Por meio dele é que a insulina é descarregada no organismo. Vigilância Sem Falha O terceiro componente é um sensor na forma de eletrodo, também subcutâneo, que manda sinais por radiofreqüência para a bomba de insulina, avisando quando o nível do hormônio está acima ou abaixo do normal. Esse sensor é embebido numa substância que reage eletricamente com a glicose do corpo. A reação elétrica é transmitida para a bomba, que apita ou vibra quando a quantidade de insulina está anormal. "A bomba com sensor é uma ótima notícia para quem tem dificuldade de identificar quedas de glicose, como crianças, ou precisa de quantidades muito precisas de insulina - durante a gravidez, por exemplo", avalia Antônio Chacra, chefe da Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo. A bomba infunde frações mínimas e constantes de 0,05 unidade de insulina. A dose mínima da injeção normal é de 1 unidade, com margem de erro alta. "O grande problema do diabético é que com o tempo ele fica insensível aos primeiros sintomas da doença, correndo o risco de só perceber que precisa de insulina quando está em estado grave", alerta Lerário, da USP. Insulina Inalável A nova bomba foi aprovada em abril pelo FDA, órgão americano que regula medicamentos no país e, no ano passado, recebeu o aval na Europa e Canadá. O preço médio é de US$ 7 mil. Fora a bomba e a forma injetável, a insulina pode ser aplicada por inalação. A primeira e única inalável aprovada mundialmente é a Exubera, da Pfizer. No Brasil, o sinal verde da Anvisa foi dado em junho. A previsão do fabricante é que chegue ao mercado brasileiro até o início do ano que vem. A insulina da Pfizer é na forma de pó. A substância é absorvida pelos pulmões e segue para a corrente sanguínea. Pelo menos dois laboratórios estão em fase final de pesquisa para também lançar a insulina inalável, a Novo Nordisk e a Eli Lilly. Qualquer forma de aplicação é indicada tanto para a diabete tipo 1,quanto a do tipo 2. A tipo 1 é a forma genética e mais agressiva da doença, quando as células do sistema imunológico destroem as células no pâncreas que fabricam insulina. A diabete tipo 2 evolui aos poucos e é mais comum - cerca de 90% dos casos. Com o tempo, o nível de glicose no sangue vai aumentando e as células que fabricam insulina no pâncreas vão se tornando ineficientes.

Nos próximos dias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai receber o pedido de aprovação de um produto inédito para diabete no País. Parecido com um marca-passo, ele avisa em tempo real quando o nível de insulina foge dos limites determinados pelo médico, além de medir e liberar o hormônio responsável por levar glicose até as células no sangue. "Trata-se da melhor forma já encontrada pela ciência de imitar o pâncreas", diz o endocrinologista Antônio Carlos Lerário, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Núcleo de Diabete do Instituto do Coração. O aparelho tem a capacidade de conferir 288 vezes por dia a quantidade de insulina no corpo - a cada cinco minutos. Quando está fora do padrão, emite um alarme sonoro ou vibratório e o paciente, então, injeta a insulina. A engenhoca - Sistema Paradigma Real Time, da Medtronic, - é formada por três partes. Uma delas é uma bombinha com monitor no formato de um pager que fica fora do corpo, presa no cinto ou amarrada na cintura. Além de avisar quando o nível de insulina está alterado, o monitor armazena dados sobre a produção do hormônio em função da ingestão de açúcar (curva glicêmica), que podem ser descarregados em qualquer computador doméstico pelo próprio paciente. A bomba com o monitor é ligada por um tubinho de silicone à segunda parte do aparelho, um cateter subcutâneo. Por meio dele é que a insulina é descarregada no organismo. Vigilância Sem Falha O terceiro componente é um sensor na forma de eletrodo, também subcutâneo, que manda sinais por radiofreqüência para a bomba de insulina, avisando quando o nível do hormônio está acima ou abaixo do normal. Esse sensor é embebido numa substância que reage eletricamente com a glicose do corpo. A reação elétrica é transmitida para a bomba, que apita ou vibra quando a quantidade de insulina está anormal. "A bomba com sensor é uma ótima notícia para quem tem dificuldade de identificar quedas de glicose, como crianças, ou precisa de quantidades muito precisas de insulina - durante a gravidez, por exemplo", avalia Antônio Chacra, chefe da Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo. A bomba infunde frações mínimas e constantes de 0,05 unidade de insulina. A dose mínima da injeção normal é de 1 unidade, com margem de erro alta. "O grande problema do diabético é que com o tempo ele fica insensível aos primeiros sintomas da doença, correndo o risco de só perceber que precisa de insulina quando está em estado grave", alerta Lerário, da USP. Insulina Inalável A nova bomba foi aprovada em abril pelo FDA, órgão americano que regula medicamentos no país e, no ano passado, recebeu o aval na Europa e Canadá. O preço médio é de US$ 7 mil. Fora a bomba e a forma injetável, a insulina pode ser aplicada por inalação. A primeira e única inalável aprovada mundialmente é a Exubera, da Pfizer. No Brasil, o sinal verde da Anvisa foi dado em junho. A previsão do fabricante é que chegue ao mercado brasileiro até o início do ano que vem. A insulina da Pfizer é na forma de pó. A substância é absorvida pelos pulmões e segue para a corrente sanguínea. Pelo menos dois laboratórios estão em fase final de pesquisa para também lançar a insulina inalável, a Novo Nordisk e a Eli Lilly. Qualquer forma de aplicação é indicada tanto para a diabete tipo 1,quanto a do tipo 2. A tipo 1 é a forma genética e mais agressiva da doença, quando as células do sistema imunológico destroem as células no pâncreas que fabricam insulina. A diabete tipo 2 evolui aos poucos e é mais comum - cerca de 90% dos casos. Com o tempo, o nível de glicose no sangue vai aumentando e as células que fabricam insulina no pâncreas vão se tornando ineficientes.

Nos próximos dias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai receber o pedido de aprovação de um produto inédito para diabete no País. Parecido com um marca-passo, ele avisa em tempo real quando o nível de insulina foge dos limites determinados pelo médico, além de medir e liberar o hormônio responsável por levar glicose até as células no sangue. "Trata-se da melhor forma já encontrada pela ciência de imitar o pâncreas", diz o endocrinologista Antônio Carlos Lerário, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Núcleo de Diabete do Instituto do Coração. O aparelho tem a capacidade de conferir 288 vezes por dia a quantidade de insulina no corpo - a cada cinco minutos. Quando está fora do padrão, emite um alarme sonoro ou vibratório e o paciente, então, injeta a insulina. A engenhoca - Sistema Paradigma Real Time, da Medtronic, - é formada por três partes. Uma delas é uma bombinha com monitor no formato de um pager que fica fora do corpo, presa no cinto ou amarrada na cintura. Além de avisar quando o nível de insulina está alterado, o monitor armazena dados sobre a produção do hormônio em função da ingestão de açúcar (curva glicêmica), que podem ser descarregados em qualquer computador doméstico pelo próprio paciente. A bomba com o monitor é ligada por um tubinho de silicone à segunda parte do aparelho, um cateter subcutâneo. Por meio dele é que a insulina é descarregada no organismo. Vigilância Sem Falha O terceiro componente é um sensor na forma de eletrodo, também subcutâneo, que manda sinais por radiofreqüência para a bomba de insulina, avisando quando o nível do hormônio está acima ou abaixo do normal. Esse sensor é embebido numa substância que reage eletricamente com a glicose do corpo. A reação elétrica é transmitida para a bomba, que apita ou vibra quando a quantidade de insulina está anormal. "A bomba com sensor é uma ótima notícia para quem tem dificuldade de identificar quedas de glicose, como crianças, ou precisa de quantidades muito precisas de insulina - durante a gravidez, por exemplo", avalia Antônio Chacra, chefe da Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo. A bomba infunde frações mínimas e constantes de 0,05 unidade de insulina. A dose mínima da injeção normal é de 1 unidade, com margem de erro alta. "O grande problema do diabético é que com o tempo ele fica insensível aos primeiros sintomas da doença, correndo o risco de só perceber que precisa de insulina quando está em estado grave", alerta Lerário, da USP. Insulina Inalável A nova bomba foi aprovada em abril pelo FDA, órgão americano que regula medicamentos no país e, no ano passado, recebeu o aval na Europa e Canadá. O preço médio é de US$ 7 mil. Fora a bomba e a forma injetável, a insulina pode ser aplicada por inalação. A primeira e única inalável aprovada mundialmente é a Exubera, da Pfizer. No Brasil, o sinal verde da Anvisa foi dado em junho. A previsão do fabricante é que chegue ao mercado brasileiro até o início do ano que vem. A insulina da Pfizer é na forma de pó. A substância é absorvida pelos pulmões e segue para a corrente sanguínea. Pelo menos dois laboratórios estão em fase final de pesquisa para também lançar a insulina inalável, a Novo Nordisk e a Eli Lilly. Qualquer forma de aplicação é indicada tanto para a diabete tipo 1,quanto a do tipo 2. A tipo 1 é a forma genética e mais agressiva da doença, quando as células do sistema imunológico destroem as células no pâncreas que fabricam insulina. A diabete tipo 2 evolui aos poucos e é mais comum - cerca de 90% dos casos. Com o tempo, o nível de glicose no sangue vai aumentando e as células que fabricam insulina no pâncreas vão se tornando ineficientes.

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