Diretores da Anvisa recebem novas ameaças e pedem proteção policial após aval à vacinação infantil


Em nota, agência pede que PF, PGR e governo federal apurem e responsabilizem autores de novas intimidações contra funcionários

Por João Ker

Três dias após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que divulgaria os nomes dos responsáveis pela aprovação da vacinação infantil contra a covid, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam um aumento nas ameaças físicas contra os funcionários do órgão. Em nota emitida neste domingo, 19, eles pedem que a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal e os Ministérios da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional apurem e responsabilizem "com urgência" os autores das intimidações, além de garantir proteção policial aos servidores e seus familiares.

"Os diretores e os servidores da Anvisa que participaram do aludido Comunicado Público do dia 17 último (dando aval à vacinação infantil) foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais na 'internet' de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica", afirma o texto, citando como agravante as falas de Bolsonaro. "Esses fatos aumentaram a preocupação e o receio dos diretores e servidores quanto à sua integridade física e de suas famílias e geraram evidente apreensão de que atos de violência possam ocorrer a qualquer momento."

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, depõe na CPI da Covid-19, no dia 11 de maio de 2021; entidade reagiu a declaração de Bolsonaro que disse ter pedido "extraoficialmente" os nomes dos responsáveis pela decisão que autorizou vacina para crianças de 5 a 11 anos Foto: Gabriela Biló/Estadão - 11/05/2021
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O documento é assinado pelo presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e pelos diretores Meiruze Sousa Freitas, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos. Nele, ainda são citadas as ameaças de morte recebidas pelos funcionários da agência em outubro, para que a vacinação contra a covid em crianças não fosse autorizada pelo órgão.

"Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", afirma a nota. "Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas."

Na última sexta-feira, a Anvisa reagiu às ameaças de Bolsonaro, afirmando em nota que "seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas" e que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".

Três dias após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que divulgaria os nomes dos responsáveis pela aprovação da vacinação infantil contra a covid, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam um aumento nas ameaças físicas contra os funcionários do órgão. Em nota emitida neste domingo, 19, eles pedem que a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal e os Ministérios da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional apurem e responsabilizem "com urgência" os autores das intimidações, além de garantir proteção policial aos servidores e seus familiares.

"Os diretores e os servidores da Anvisa que participaram do aludido Comunicado Público do dia 17 último (dando aval à vacinação infantil) foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais na 'internet' de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica", afirma o texto, citando como agravante as falas de Bolsonaro. "Esses fatos aumentaram a preocupação e o receio dos diretores e servidores quanto à sua integridade física e de suas famílias e geraram evidente apreensão de que atos de violência possam ocorrer a qualquer momento."

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, depõe na CPI da Covid-19, no dia 11 de maio de 2021; entidade reagiu a declaração de Bolsonaro que disse ter pedido "extraoficialmente" os nomes dos responsáveis pela decisão que autorizou vacina para crianças de 5 a 11 anos Foto: Gabriela Biló/Estadão - 11/05/2021

O documento é assinado pelo presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e pelos diretores Meiruze Sousa Freitas, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos. Nele, ainda são citadas as ameaças de morte recebidas pelos funcionários da agência em outubro, para que a vacinação contra a covid em crianças não fosse autorizada pelo órgão.

"Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", afirma a nota. "Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas."

Na última sexta-feira, a Anvisa reagiu às ameaças de Bolsonaro, afirmando em nota que "seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas" e que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".

Três dias após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que divulgaria os nomes dos responsáveis pela aprovação da vacinação infantil contra a covid, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam um aumento nas ameaças físicas contra os funcionários do órgão. Em nota emitida neste domingo, 19, eles pedem que a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal e os Ministérios da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional apurem e responsabilizem "com urgência" os autores das intimidações, além de garantir proteção policial aos servidores e seus familiares.

"Os diretores e os servidores da Anvisa que participaram do aludido Comunicado Público do dia 17 último (dando aval à vacinação infantil) foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais na 'internet' de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica", afirma o texto, citando como agravante as falas de Bolsonaro. "Esses fatos aumentaram a preocupação e o receio dos diretores e servidores quanto à sua integridade física e de suas famílias e geraram evidente apreensão de que atos de violência possam ocorrer a qualquer momento."

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, depõe na CPI da Covid-19, no dia 11 de maio de 2021; entidade reagiu a declaração de Bolsonaro que disse ter pedido "extraoficialmente" os nomes dos responsáveis pela decisão que autorizou vacina para crianças de 5 a 11 anos Foto: Gabriela Biló/Estadão - 11/05/2021

O documento é assinado pelo presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e pelos diretores Meiruze Sousa Freitas, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos. Nele, ainda são citadas as ameaças de morte recebidas pelos funcionários da agência em outubro, para que a vacinação contra a covid em crianças não fosse autorizada pelo órgão.

"Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", afirma a nota. "Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas."

Na última sexta-feira, a Anvisa reagiu às ameaças de Bolsonaro, afirmando em nota que "seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas" e que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".

Três dias após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que divulgaria os nomes dos responsáveis pela aprovação da vacinação infantil contra a covid, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam um aumento nas ameaças físicas contra os funcionários do órgão. Em nota emitida neste domingo, 19, eles pedem que a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal e os Ministérios da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional apurem e responsabilizem "com urgência" os autores das intimidações, além de garantir proteção policial aos servidores e seus familiares.

"Os diretores e os servidores da Anvisa que participaram do aludido Comunicado Público do dia 17 último (dando aval à vacinação infantil) foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais na 'internet' de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica", afirma o texto, citando como agravante as falas de Bolsonaro. "Esses fatos aumentaram a preocupação e o receio dos diretores e servidores quanto à sua integridade física e de suas famílias e geraram evidente apreensão de que atos de violência possam ocorrer a qualquer momento."

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, depõe na CPI da Covid-19, no dia 11 de maio de 2021; entidade reagiu a declaração de Bolsonaro que disse ter pedido "extraoficialmente" os nomes dos responsáveis pela decisão que autorizou vacina para crianças de 5 a 11 anos Foto: Gabriela Biló/Estadão - 11/05/2021

O documento é assinado pelo presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e pelos diretores Meiruze Sousa Freitas, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos. Nele, ainda são citadas as ameaças de morte recebidas pelos funcionários da agência em outubro, para que a vacinação contra a covid em crianças não fosse autorizada pelo órgão.

"Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", afirma a nota. "Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas."

Na última sexta-feira, a Anvisa reagiu às ameaças de Bolsonaro, afirmando em nota que "seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas" e que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".

Três dias após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que divulgaria os nomes dos responsáveis pela aprovação da vacinação infantil contra a covid, diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam um aumento nas ameaças físicas contra os funcionários do órgão. Em nota emitida neste domingo, 19, eles pedem que a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal e os Ministérios da Justiça e do Gabinete de Segurança Institucional apurem e responsabilizem "com urgência" os autores das intimidações, além de garantir proteção policial aos servidores e seus familiares.

"Os diretores e os servidores da Anvisa que participaram do aludido Comunicado Público do dia 17 último (dando aval à vacinação infantil) foram surpreendidos com publicações nas mídias sociais na 'internet' de ameaças, intimidações e ofensas por conta da referida decisão técnica", afirma o texto, citando como agravante as falas de Bolsonaro. "Esses fatos aumentaram a preocupação e o receio dos diretores e servidores quanto à sua integridade física e de suas famílias e geraram evidente apreensão de que atos de violência possam ocorrer a qualquer momento."

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, depõe na CPI da Covid-19, no dia 11 de maio de 2021; entidade reagiu a declaração de Bolsonaro que disse ter pedido "extraoficialmente" os nomes dos responsáveis pela decisão que autorizou vacina para crianças de 5 a 11 anos Foto: Gabriela Biló/Estadão - 11/05/2021

O documento é assinado pelo presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, e pelos diretores Meiruze Sousa Freitas, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos. Nele, ainda são citadas as ameaças de morte recebidas pelos funcionários da agência em outubro, para que a vacinação contra a covid em crianças não fosse autorizada pelo órgão.

"Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", afirma a nota. "Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas."

Na última sexta-feira, a Anvisa reagiu às ameaças de Bolsonaro, afirmando em nota que "seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas" e que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".

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