Doação de órgãos: São Paulo registra alta acima de 10% em doadores neste ano; entenda a importância


De acordo com o governo paulista, foram 696 doadores em comparação com 631 no ano anterior; recusas de autorização da doação por parte das famílias tiveram leve queda

Por Renata Okumura

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior, com alta acentuada em agosto em razão das campanhas de conscientização. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em dados da Central de Transplantes, na sexta-feira, 1º, as recusas de autorização da doação por parte das famílias caíram de 41% para 38,6%.

Os dados referentes ao período de janeiro a 30 de agosto mostram que foram registrados 696 doadores em comparação com 631 no mesmo período de 2022, segundo a pasta.

A campanha de conscientização acabou impulsionada por casos de grande repercussão na mídia, como a situação vivida por Faustão, que passou por uma cirurgia de transplante de coração no dia 27 de agosto deste ano. Para ter ideia, foram contabilizados 28 novos doadores na semana entre 20 e 26 de agosto, um aumento de 86% em relação aos 15 doadores registrados na mesma semana de 2022.

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Conforme a secretaria, também houve crescimento em relação aos procedimentos realizados. O número de transplantes de coração feitos até julho deste ano, por exemplo, foi maior do que o visto no mesmo período dos cinco anos anteriores. Em 2018, aconteceram 64 procedimentos, seguidos por 74 em 2019, 67 em 2020 e 73 em 2021 e 2022. Em 2023, foram 75 transplantes do tipo nos sete primeiros meses do ano.

“No total, foram realizados 5.077 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins e córneas no Estado de São Paulo, o que representa um aumento de 10,5% em relação a 2022, quando foram feitos 4.592 procedimentos. É praticamente a mesma proporção de crescimento observada no número de doadores”, afirma a secretaria.

Quem pode doar órgãos

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A doação de órgãos deve ser consentida, mas não é mais preciso incluir a informação no RG ou na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Se quiser ser doador, basta comunicar a família sobre esse desejo.

No caso de pessoas falecidas, a autorização para doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco.

Por isso, a principal recomendação do Ministério da Saúde para quem quer se tornar um doador é conversar com os parentes mais próximos, deixando explícito seu desejo de doar.

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Os órgãos doados são encaminhados para pacientes que precisam de um transplante e estão aguardando em uma lista de espera. A lista é única, organizada por Estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior. Foto: Freepik

Quando a doação pode ser feita entre pessoas vivas

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A doação entre vivos só ocorre se não houver nenhum problema de saúde para a pessoa que está doando, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado.

Conforme diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), pessoas com diagnóstico de covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadoras.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo lembra que doar órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas. “Além disso, reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão”, acrescenta a secretaria.

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Entenda como é definida a ordem na fila para receber órgãos

A realização de um transplante de órgão no Brasil leva em consideração diversos critérios, entre eles a gravidade do quadro clínico e a compatibilidade entre doador e receptor. A realização da cirurgia de transplante de coração do apresentador de TV Fausto Silva, de 73 anos, conhecido popularmente como Faustão, realizada em 27 de agosto deste ano, alguns dias após ser internado e entrar na lista de espera para realizar o procedimento, gerou repercussão entre os brasileiros e questionamentos sobre a espera na lista.

A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada. Ela funciona com base em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

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Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica. A ordem cronológica do cadastro só funciona como critério de desempate quando os critérios técnicos são semelhantes.

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior, com alta acentuada em agosto em razão das campanhas de conscientização. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em dados da Central de Transplantes, na sexta-feira, 1º, as recusas de autorização da doação por parte das famílias caíram de 41% para 38,6%.

Os dados referentes ao período de janeiro a 30 de agosto mostram que foram registrados 696 doadores em comparação com 631 no mesmo período de 2022, segundo a pasta.

A campanha de conscientização acabou impulsionada por casos de grande repercussão na mídia, como a situação vivida por Faustão, que passou por uma cirurgia de transplante de coração no dia 27 de agosto deste ano. Para ter ideia, foram contabilizados 28 novos doadores na semana entre 20 e 26 de agosto, um aumento de 86% em relação aos 15 doadores registrados na mesma semana de 2022.

Conforme a secretaria, também houve crescimento em relação aos procedimentos realizados. O número de transplantes de coração feitos até julho deste ano, por exemplo, foi maior do que o visto no mesmo período dos cinco anos anteriores. Em 2018, aconteceram 64 procedimentos, seguidos por 74 em 2019, 67 em 2020 e 73 em 2021 e 2022. Em 2023, foram 75 transplantes do tipo nos sete primeiros meses do ano.

“No total, foram realizados 5.077 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins e córneas no Estado de São Paulo, o que representa um aumento de 10,5% em relação a 2022, quando foram feitos 4.592 procedimentos. É praticamente a mesma proporção de crescimento observada no número de doadores”, afirma a secretaria.

Quem pode doar órgãos

A doação de órgãos deve ser consentida, mas não é mais preciso incluir a informação no RG ou na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Se quiser ser doador, basta comunicar a família sobre esse desejo.

No caso de pessoas falecidas, a autorização para doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco.

Por isso, a principal recomendação do Ministério da Saúde para quem quer se tornar um doador é conversar com os parentes mais próximos, deixando explícito seu desejo de doar.

Os órgãos doados são encaminhados para pacientes que precisam de um transplante e estão aguardando em uma lista de espera. A lista é única, organizada por Estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior. Foto: Freepik

Quando a doação pode ser feita entre pessoas vivas

A doação entre vivos só ocorre se não houver nenhum problema de saúde para a pessoa que está doando, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado.

Conforme diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), pessoas com diagnóstico de covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadoras.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo lembra que doar órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas. “Além disso, reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão”, acrescenta a secretaria.

Entenda como é definida a ordem na fila para receber órgãos

A realização de um transplante de órgão no Brasil leva em consideração diversos critérios, entre eles a gravidade do quadro clínico e a compatibilidade entre doador e receptor. A realização da cirurgia de transplante de coração do apresentador de TV Fausto Silva, de 73 anos, conhecido popularmente como Faustão, realizada em 27 de agosto deste ano, alguns dias após ser internado e entrar na lista de espera para realizar o procedimento, gerou repercussão entre os brasileiros e questionamentos sobre a espera na lista.

A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada. Ela funciona com base em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica. A ordem cronológica do cadastro só funciona como critério de desempate quando os critérios técnicos são semelhantes.

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior, com alta acentuada em agosto em razão das campanhas de conscientização. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde, com base em dados da Central de Transplantes, na sexta-feira, 1º, as recusas de autorização da doação por parte das famílias caíram de 41% para 38,6%.

Os dados referentes ao período de janeiro a 30 de agosto mostram que foram registrados 696 doadores em comparação com 631 no mesmo período de 2022, segundo a pasta.

A campanha de conscientização acabou impulsionada por casos de grande repercussão na mídia, como a situação vivida por Faustão, que passou por uma cirurgia de transplante de coração no dia 27 de agosto deste ano. Para ter ideia, foram contabilizados 28 novos doadores na semana entre 20 e 26 de agosto, um aumento de 86% em relação aos 15 doadores registrados na mesma semana de 2022.

Conforme a secretaria, também houve crescimento em relação aos procedimentos realizados. O número de transplantes de coração feitos até julho deste ano, por exemplo, foi maior do que o visto no mesmo período dos cinco anos anteriores. Em 2018, aconteceram 64 procedimentos, seguidos por 74 em 2019, 67 em 2020 e 73 em 2021 e 2022. Em 2023, foram 75 transplantes do tipo nos sete primeiros meses do ano.

“No total, foram realizados 5.077 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins e córneas no Estado de São Paulo, o que representa um aumento de 10,5% em relação a 2022, quando foram feitos 4.592 procedimentos. É praticamente a mesma proporção de crescimento observada no número de doadores”, afirma a secretaria.

Quem pode doar órgãos

A doação de órgãos deve ser consentida, mas não é mais preciso incluir a informação no RG ou na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Se quiser ser doador, basta comunicar a família sobre esse desejo.

No caso de pessoas falecidas, a autorização para doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco.

Por isso, a principal recomendação do Ministério da Saúde para quem quer se tornar um doador é conversar com os parentes mais próximos, deixando explícito seu desejo de doar.

Os órgãos doados são encaminhados para pacientes que precisam de um transplante e estão aguardando em uma lista de espera. A lista é única, organizada por Estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

O número de doadores de órgãos em São Paulo registrou crescimento acima de 10% neste ano, em comparação com o ano anterior. Foto: Freepik

Quando a doação pode ser feita entre pessoas vivas

A doação entre vivos só ocorre se não houver nenhum problema de saúde para a pessoa que está doando, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado.

Conforme diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), pessoas com diagnóstico de covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadoras.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo lembra que doar órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas. “Além disso, reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão”, acrescenta a secretaria.

Entenda como é definida a ordem na fila para receber órgãos

A realização de um transplante de órgão no Brasil leva em consideração diversos critérios, entre eles a gravidade do quadro clínico e a compatibilidade entre doador e receptor. A realização da cirurgia de transplante de coração do apresentador de TV Fausto Silva, de 73 anos, conhecido popularmente como Faustão, realizada em 27 de agosto deste ano, alguns dias após ser internado e entrar na lista de espera para realizar o procedimento, gerou repercussão entre os brasileiros e questionamentos sobre a espera na lista.

A lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada. Ela funciona com base em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica. A ordem cronológica do cadastro só funciona como critério de desempate quando os critérios técnicos são semelhantes.

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