Dor na mandíbula ou ATM: entenda a diferença, os principais sintomas e tratamentos


Sensibilidade na Articulação Temporomandibular pode ter diversas causas e se classifica como DTM, Distúrbio Temporomandibular

Por Ana Lourenço

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre dores na mandíbula. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

A articulação Temporomandibular, conhecida como ATM, liga o maxilar ao crânio e é responsável pelos movimentos mandibulares que fazemos ao bocejar, falar e comer, por exemplo. Qualquer problema relacionado ao músculo, ao disco ou osso que a compõem é chamado de DTM, Distúrbio Temporomandibular. No entanto, por ser em um local de bastante movimento e ligações, a dor da mandíbula pode ser confundida com dor de ouvido, cabeça ou dificuldade para abrir e fechar a boca. A dor pode ser súbita ou começar suavemente e se tornar cada vez mais intensa.

Outras consequências, além das dores, são inchaços no local, maxilar travado e possíveis estalos da mandíbula. “Os estalos indicam que existe um desarranjo interno e mecânico dentro da sua ATM. Ou seja, algumas estruturas podem estar deslocadas e a sua resolução precisa ser avaliada baseados nos fatores clínicos e radiológicos como ressonância magnética e tomografia, quando pertinentes”, conta a cirurgiã bucomaxilofacial, Raiza Ramos.

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“Eles não são saudáveis, em hipótese alguma. Apesar de indicarem desarranjos internos, não necessariamente indicam cirurgias, porém podem evoluir para travamentos de abertura de boca, luxações mandibulares e deve-se procurar um cirurgião bucomaxilofacial para uma avaliação.”

O que causa dor na ATM?

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O surgimento dessa dor e/ou estalos podem ser diversos. Uma das mais comuns é o bruxismo, ou seja, o hábito de ranger ou apertar os dentes durante o dia. Enquanto algumas pessoas fazem isso, de maneira intencional devido ao estresse, tensão ou ansiedade, outras rangem os dentes durante o sono e não têm consciência disso. Além da dor muscular, o bruxismo pode fazer com que o paciente tenha desgaste excessivo dos dentes e sensibilidade nos dentes.

Traumas na região e problemas na arcada dentária também podem gerar DTMs, como foi o caso da influenciadora Virginia Fonseca. Ela recentemente foi diagnosticada com o problema graças a uma resina malfeita, que alterou o padrão de fechamento de sua boca.

Finalmente, a má higiene bucal também pode ser fonte do problema, uma vez que doenças periodontais, cárie ou abscessos (infecção da polpa ou nervo do dente), podem irradiar dor para esse local. Exames dentários regulares e tratamento imediato de quaisquer cárie é a melhor maneira de se evitar esse problema.

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Manter a saúde bucal em dia pode minimizar o problema Foto: Unsplash/Jonathan Borba

O que fazer para aliviar a dor na ATM?

“Para aliviar a dor é possível fazer compressas quentes na região caso seja muscular ou compressas frias, caso seja articular. Para diferenciar é preciso verificar onde é a dor. Quando doer a lateral do rosto, próximo a bochecha, é muscular. A dor articular é próxima ao ouvido, em cima da articulação”, ensina Raiza.

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Além disso, também pode-se utilizar anti-inflamatórios e relaxantes musculares para as dores mais intensas. Porém é preciso ter cuidado com a automedicação. “Tomar anti-inflamatórios por mais de 3 dias pode ser perigoso para o rim, por exemplo”, diz.

O que piora a ATM?

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De acordo com ela, o hábito de mascar chicletes, alimentos duros ou abertura bucal por longos períodos (como tratamentos odontológicos em sessões demoradas) podem intensificar a dor.

*Inspirado na pergunta da leitora Rafaela Jordão, do Rio de Janeiro

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre dores na mandíbula. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

A articulação Temporomandibular, conhecida como ATM, liga o maxilar ao crânio e é responsável pelos movimentos mandibulares que fazemos ao bocejar, falar e comer, por exemplo. Qualquer problema relacionado ao músculo, ao disco ou osso que a compõem é chamado de DTM, Distúrbio Temporomandibular. No entanto, por ser em um local de bastante movimento e ligações, a dor da mandíbula pode ser confundida com dor de ouvido, cabeça ou dificuldade para abrir e fechar a boca. A dor pode ser súbita ou começar suavemente e se tornar cada vez mais intensa.

Outras consequências, além das dores, são inchaços no local, maxilar travado e possíveis estalos da mandíbula. “Os estalos indicam que existe um desarranjo interno e mecânico dentro da sua ATM. Ou seja, algumas estruturas podem estar deslocadas e a sua resolução precisa ser avaliada baseados nos fatores clínicos e radiológicos como ressonância magnética e tomografia, quando pertinentes”, conta a cirurgiã bucomaxilofacial, Raiza Ramos.

“Eles não são saudáveis, em hipótese alguma. Apesar de indicarem desarranjos internos, não necessariamente indicam cirurgias, porém podem evoluir para travamentos de abertura de boca, luxações mandibulares e deve-se procurar um cirurgião bucomaxilofacial para uma avaliação.”

O que causa dor na ATM?

O surgimento dessa dor e/ou estalos podem ser diversos. Uma das mais comuns é o bruxismo, ou seja, o hábito de ranger ou apertar os dentes durante o dia. Enquanto algumas pessoas fazem isso, de maneira intencional devido ao estresse, tensão ou ansiedade, outras rangem os dentes durante o sono e não têm consciência disso. Além da dor muscular, o bruxismo pode fazer com que o paciente tenha desgaste excessivo dos dentes e sensibilidade nos dentes.

Traumas na região e problemas na arcada dentária também podem gerar DTMs, como foi o caso da influenciadora Virginia Fonseca. Ela recentemente foi diagnosticada com o problema graças a uma resina malfeita, que alterou o padrão de fechamento de sua boca.

Finalmente, a má higiene bucal também pode ser fonte do problema, uma vez que doenças periodontais, cárie ou abscessos (infecção da polpa ou nervo do dente), podem irradiar dor para esse local. Exames dentários regulares e tratamento imediato de quaisquer cárie é a melhor maneira de se evitar esse problema.

Manter a saúde bucal em dia pode minimizar o problema Foto: Unsplash/Jonathan Borba

O que fazer para aliviar a dor na ATM?

“Para aliviar a dor é possível fazer compressas quentes na região caso seja muscular ou compressas frias, caso seja articular. Para diferenciar é preciso verificar onde é a dor. Quando doer a lateral do rosto, próximo a bochecha, é muscular. A dor articular é próxima ao ouvido, em cima da articulação”, ensina Raiza.

Além disso, também pode-se utilizar anti-inflamatórios e relaxantes musculares para as dores mais intensas. Porém é preciso ter cuidado com a automedicação. “Tomar anti-inflamatórios por mais de 3 dias pode ser perigoso para o rim, por exemplo”, diz.

O que piora a ATM?

De acordo com ela, o hábito de mascar chicletes, alimentos duros ou abertura bucal por longos períodos (como tratamentos odontológicos em sessões demoradas) podem intensificar a dor.

*Inspirado na pergunta da leitora Rafaela Jordão, do Rio de Janeiro

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre dores na mandíbula. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

A articulação Temporomandibular, conhecida como ATM, liga o maxilar ao crânio e é responsável pelos movimentos mandibulares que fazemos ao bocejar, falar e comer, por exemplo. Qualquer problema relacionado ao músculo, ao disco ou osso que a compõem é chamado de DTM, Distúrbio Temporomandibular. No entanto, por ser em um local de bastante movimento e ligações, a dor da mandíbula pode ser confundida com dor de ouvido, cabeça ou dificuldade para abrir e fechar a boca. A dor pode ser súbita ou começar suavemente e se tornar cada vez mais intensa.

Outras consequências, além das dores, são inchaços no local, maxilar travado e possíveis estalos da mandíbula. “Os estalos indicam que existe um desarranjo interno e mecânico dentro da sua ATM. Ou seja, algumas estruturas podem estar deslocadas e a sua resolução precisa ser avaliada baseados nos fatores clínicos e radiológicos como ressonância magnética e tomografia, quando pertinentes”, conta a cirurgiã bucomaxilofacial, Raiza Ramos.

“Eles não são saudáveis, em hipótese alguma. Apesar de indicarem desarranjos internos, não necessariamente indicam cirurgias, porém podem evoluir para travamentos de abertura de boca, luxações mandibulares e deve-se procurar um cirurgião bucomaxilofacial para uma avaliação.”

O que causa dor na ATM?

O surgimento dessa dor e/ou estalos podem ser diversos. Uma das mais comuns é o bruxismo, ou seja, o hábito de ranger ou apertar os dentes durante o dia. Enquanto algumas pessoas fazem isso, de maneira intencional devido ao estresse, tensão ou ansiedade, outras rangem os dentes durante o sono e não têm consciência disso. Além da dor muscular, o bruxismo pode fazer com que o paciente tenha desgaste excessivo dos dentes e sensibilidade nos dentes.

Traumas na região e problemas na arcada dentária também podem gerar DTMs, como foi o caso da influenciadora Virginia Fonseca. Ela recentemente foi diagnosticada com o problema graças a uma resina malfeita, que alterou o padrão de fechamento de sua boca.

Finalmente, a má higiene bucal também pode ser fonte do problema, uma vez que doenças periodontais, cárie ou abscessos (infecção da polpa ou nervo do dente), podem irradiar dor para esse local. Exames dentários regulares e tratamento imediato de quaisquer cárie é a melhor maneira de se evitar esse problema.

Manter a saúde bucal em dia pode minimizar o problema Foto: Unsplash/Jonathan Borba

O que fazer para aliviar a dor na ATM?

“Para aliviar a dor é possível fazer compressas quentes na região caso seja muscular ou compressas frias, caso seja articular. Para diferenciar é preciso verificar onde é a dor. Quando doer a lateral do rosto, próximo a bochecha, é muscular. A dor articular é próxima ao ouvido, em cima da articulação”, ensina Raiza.

Além disso, também pode-se utilizar anti-inflamatórios e relaxantes musculares para as dores mais intensas. Porém é preciso ter cuidado com a automedicação. “Tomar anti-inflamatórios por mais de 3 dias pode ser perigoso para o rim, por exemplo”, diz.

O que piora a ATM?

De acordo com ela, o hábito de mascar chicletes, alimentos duros ou abertura bucal por longos períodos (como tratamentos odontológicos em sessões demoradas) podem intensificar a dor.

*Inspirado na pergunta da leitora Rafaela Jordão, do Rio de Janeiro

No Pergunte ao Especialista desta semana falamos sobre dores na mandíbula. Se você também tiver alguma dúvida sobre saúde, psicologia, bem-estar, exercício físico ou nutrição, escreva para ana.lourenco@estadao.com ou envie uma DM para o nosso Instagram.

A articulação Temporomandibular, conhecida como ATM, liga o maxilar ao crânio e é responsável pelos movimentos mandibulares que fazemos ao bocejar, falar e comer, por exemplo. Qualquer problema relacionado ao músculo, ao disco ou osso que a compõem é chamado de DTM, Distúrbio Temporomandibular. No entanto, por ser em um local de bastante movimento e ligações, a dor da mandíbula pode ser confundida com dor de ouvido, cabeça ou dificuldade para abrir e fechar a boca. A dor pode ser súbita ou começar suavemente e se tornar cada vez mais intensa.

Outras consequências, além das dores, são inchaços no local, maxilar travado e possíveis estalos da mandíbula. “Os estalos indicam que existe um desarranjo interno e mecânico dentro da sua ATM. Ou seja, algumas estruturas podem estar deslocadas e a sua resolução precisa ser avaliada baseados nos fatores clínicos e radiológicos como ressonância magnética e tomografia, quando pertinentes”, conta a cirurgiã bucomaxilofacial, Raiza Ramos.

“Eles não são saudáveis, em hipótese alguma. Apesar de indicarem desarranjos internos, não necessariamente indicam cirurgias, porém podem evoluir para travamentos de abertura de boca, luxações mandibulares e deve-se procurar um cirurgião bucomaxilofacial para uma avaliação.”

O que causa dor na ATM?

O surgimento dessa dor e/ou estalos podem ser diversos. Uma das mais comuns é o bruxismo, ou seja, o hábito de ranger ou apertar os dentes durante o dia. Enquanto algumas pessoas fazem isso, de maneira intencional devido ao estresse, tensão ou ansiedade, outras rangem os dentes durante o sono e não têm consciência disso. Além da dor muscular, o bruxismo pode fazer com que o paciente tenha desgaste excessivo dos dentes e sensibilidade nos dentes.

Traumas na região e problemas na arcada dentária também podem gerar DTMs, como foi o caso da influenciadora Virginia Fonseca. Ela recentemente foi diagnosticada com o problema graças a uma resina malfeita, que alterou o padrão de fechamento de sua boca.

Finalmente, a má higiene bucal também pode ser fonte do problema, uma vez que doenças periodontais, cárie ou abscessos (infecção da polpa ou nervo do dente), podem irradiar dor para esse local. Exames dentários regulares e tratamento imediato de quaisquer cárie é a melhor maneira de se evitar esse problema.

Manter a saúde bucal em dia pode minimizar o problema Foto: Unsplash/Jonathan Borba

O que fazer para aliviar a dor na ATM?

“Para aliviar a dor é possível fazer compressas quentes na região caso seja muscular ou compressas frias, caso seja articular. Para diferenciar é preciso verificar onde é a dor. Quando doer a lateral do rosto, próximo a bochecha, é muscular. A dor articular é próxima ao ouvido, em cima da articulação”, ensina Raiza.

Além disso, também pode-se utilizar anti-inflamatórios e relaxantes musculares para as dores mais intensas. Porém é preciso ter cuidado com a automedicação. “Tomar anti-inflamatórios por mais de 3 dias pode ser perigoso para o rim, por exemplo”, diz.

O que piora a ATM?

De acordo com ela, o hábito de mascar chicletes, alimentos duros ou abertura bucal por longos períodos (como tratamentos odontológicos em sessões demoradas) podem intensificar a dor.

*Inspirado na pergunta da leitora Rafaela Jordão, do Rio de Janeiro

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