Em reunião do G20, Teich diz que fake news são problema e elogia OMS


Novo ministro da saúde declarou que Brasil irá trabalhar em conjunto com outros países para combater avanço do novo coronavírus; também defendeu iniciativas para estimular comunicação adequada durante pandemia

Por Célia Froufe

LONDRES - Em um dos primeiros compromissos como ministro da saúdeNelson Teich representou o governo brasileiro em reunião virtual dos ministros da Saúde do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) neste domingo, 19, para debater a pandemia do novo coronavírus. Ele defendeu o trabalho realizado pelo governo brasileiro, afirmou que as fake news são um problema neste momento e elogiou a atuação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a entidade global pediu cautela aos países no relaxamento da quarentena

Nelson Teich com o presidente Jair Bolsonaro Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Ele se mostrou preocupado com a circulação do volume de informações erradas, segundo trechos do discurso enviados pelo Ministério da Saúde ao Broadcast, e defendeu iniciativas para estimular a comunicação adequada e combater as chamadas fake news. "Isso é um problema", avaliou no encontro.

Teich salientou a importância de ações de combate à doença em níveis estadual e municipal e de distribuição de materiais hospitalares, testes e inaladores, acrescentando que medidas nesse sentido contaram com o equivalente a US$ 2 bilhões do governo federal.

Além disso, afirmou que o Brasil será um aliado das instituições internacionais para encontrar uma saída para a pandemia de coronavírus. Ele pediu para que os demais participantes levassem em conta que esta era sua primeira participação internacional como ministro - ele tomou posse na sexta-feira. “Quero aproveitar para reforçar o compromisso do Brasil em trabalhar em conjunto e encontrar soluções para a saúde global."

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No início do discurso, o ministro parabenizou a realização da reunião do G20 da Saúde, dizendo que se trata de um “momento único” neste período de grandes desafios que a pandemia trouxe em termos sociais e econômicos para a população. Ele também parabenizou a presidência do G20 pelo trabalho duro de manter os encontros de forma virtual.

Teich participou da reunião a partir de seu gabinete em Brasília, que, como todos os demais, conta com um quadro do presidente Jair Bolsonaro. Também atrás do ministro está uma bandeira branca escrita SUS (Sistema Único de Saúde) em azul ao lado de outra bandeira em que predominam as cores verde e amarelo. Mais nove pessoas - a maioria de máscaras de proteção - acompanham o ministro.

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Durante sua fala, Teich também enalteceu o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) e avaliou que os sistemas de saúde “nunca mais serão os mesmos” depois da pandemia.

A princípio, estava prevista a participação do agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro há três dias. Os dois divergiram por semanas sobre a estratégia para combate ao coronavírus.

No mês passado, em reunião extraordinária, os líderes do G20 determinaram que os países compartilhassem as melhores práticas nacionais para desenvolver um pacote de ações urgentes combate à pandemia de forma conjunta.

LONDRES - Em um dos primeiros compromissos como ministro da saúdeNelson Teich representou o governo brasileiro em reunião virtual dos ministros da Saúde do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) neste domingo, 19, para debater a pandemia do novo coronavírus. Ele defendeu o trabalho realizado pelo governo brasileiro, afirmou que as fake news são um problema neste momento e elogiou a atuação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a entidade global pediu cautela aos países no relaxamento da quarentena

Nelson Teich com o presidente Jair Bolsonaro Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ele se mostrou preocupado com a circulação do volume de informações erradas, segundo trechos do discurso enviados pelo Ministério da Saúde ao Broadcast, e defendeu iniciativas para estimular a comunicação adequada e combater as chamadas fake news. "Isso é um problema", avaliou no encontro.

Teich salientou a importância de ações de combate à doença em níveis estadual e municipal e de distribuição de materiais hospitalares, testes e inaladores, acrescentando que medidas nesse sentido contaram com o equivalente a US$ 2 bilhões do governo federal.

Além disso, afirmou que o Brasil será um aliado das instituições internacionais para encontrar uma saída para a pandemia de coronavírus. Ele pediu para que os demais participantes levassem em conta que esta era sua primeira participação internacional como ministro - ele tomou posse na sexta-feira. “Quero aproveitar para reforçar o compromisso do Brasil em trabalhar em conjunto e encontrar soluções para a saúde global."

No início do discurso, o ministro parabenizou a realização da reunião do G20 da Saúde, dizendo que se trata de um “momento único” neste período de grandes desafios que a pandemia trouxe em termos sociais e econômicos para a população. Ele também parabenizou a presidência do G20 pelo trabalho duro de manter os encontros de forma virtual.

Teich participou da reunião a partir de seu gabinete em Brasília, que, como todos os demais, conta com um quadro do presidente Jair Bolsonaro. Também atrás do ministro está uma bandeira branca escrita SUS (Sistema Único de Saúde) em azul ao lado de outra bandeira em que predominam as cores verde e amarelo. Mais nove pessoas - a maioria de máscaras de proteção - acompanham o ministro.

Durante sua fala, Teich também enalteceu o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) e avaliou que os sistemas de saúde “nunca mais serão os mesmos” depois da pandemia.

A princípio, estava prevista a participação do agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro há três dias. Os dois divergiram por semanas sobre a estratégia para combate ao coronavírus.

No mês passado, em reunião extraordinária, os líderes do G20 determinaram que os países compartilhassem as melhores práticas nacionais para desenvolver um pacote de ações urgentes combate à pandemia de forma conjunta.

LONDRES - Em um dos primeiros compromissos como ministro da saúdeNelson Teich representou o governo brasileiro em reunião virtual dos ministros da Saúde do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) neste domingo, 19, para debater a pandemia do novo coronavírus. Ele defendeu o trabalho realizado pelo governo brasileiro, afirmou que as fake news são um problema neste momento e elogiou a atuação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a entidade global pediu cautela aos países no relaxamento da quarentena

Nelson Teich com o presidente Jair Bolsonaro Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ele se mostrou preocupado com a circulação do volume de informações erradas, segundo trechos do discurso enviados pelo Ministério da Saúde ao Broadcast, e defendeu iniciativas para estimular a comunicação adequada e combater as chamadas fake news. "Isso é um problema", avaliou no encontro.

Teich salientou a importância de ações de combate à doença em níveis estadual e municipal e de distribuição de materiais hospitalares, testes e inaladores, acrescentando que medidas nesse sentido contaram com o equivalente a US$ 2 bilhões do governo federal.

Além disso, afirmou que o Brasil será um aliado das instituições internacionais para encontrar uma saída para a pandemia de coronavírus. Ele pediu para que os demais participantes levassem em conta que esta era sua primeira participação internacional como ministro - ele tomou posse na sexta-feira. “Quero aproveitar para reforçar o compromisso do Brasil em trabalhar em conjunto e encontrar soluções para a saúde global."

No início do discurso, o ministro parabenizou a realização da reunião do G20 da Saúde, dizendo que se trata de um “momento único” neste período de grandes desafios que a pandemia trouxe em termos sociais e econômicos para a população. Ele também parabenizou a presidência do G20 pelo trabalho duro de manter os encontros de forma virtual.

Teich participou da reunião a partir de seu gabinete em Brasília, que, como todos os demais, conta com um quadro do presidente Jair Bolsonaro. Também atrás do ministro está uma bandeira branca escrita SUS (Sistema Único de Saúde) em azul ao lado de outra bandeira em que predominam as cores verde e amarelo. Mais nove pessoas - a maioria de máscaras de proteção - acompanham o ministro.

Durante sua fala, Teich também enalteceu o papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) e avaliou que os sistemas de saúde “nunca mais serão os mesmos” depois da pandemia.

A princípio, estava prevista a participação do agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro há três dias. Os dois divergiram por semanas sobre a estratégia para combate ao coronavírus.

No mês passado, em reunião extraordinária, os líderes do G20 determinaram que os países compartilhassem as melhores práticas nacionais para desenvolver um pacote de ações urgentes combate à pandemia de forma conjunta.

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